Edimburgo - parte III

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O segundo dia em Edimburgo começou cedo e corridinho - queríamos ter colocado os pés na rua mais cedo, mas estávamos tão cansados do dia anterior que não conseguimos sair antes das 9h. Mesmo assim, fizemos o check out, tomamos café num lugar ali perto (aliás, um deal ótimo de 5 libras com um lanchão, bebida e um pedaço de shortcake) e seguimos pra estação Waverley pra deixar as malas no lockers enquanto faríamos os passeios pela cidade.

Só que o locker de Edimburgo tá achando que é a última coca-cola do deserto. Cara, era um negócio tipo 9 libras por item. Aí não dá, sem condições! R. colocou a minha mochila (que tava bem vazia até, beijos) dentro da dele e levou ela na costas durante o dia.

Começamos direto no Castelo de Edimburgo.



O Castelo de Edimburgo é a atração mais visitada da Escócia, com aproximadamente um milhão de visitantes ao ano. Nós não imaginávamos que o lugar bombava tanto e marcamos bobeira, esperando meia hora na filha pra comprar o ingresso. Dica: compre antes pela internet! E prepare o bolso pra maior facada da sua viagem pela Escócia: 16 libras (na cotação de hoje, 60 reais) pelo direito de conhecer essa fortaleza por dentro.

Vale ressaltar que o castelo fica no topo de um rochedo que há muitos e muitos anos atrás foi um vulcão. Bem legal! Há muitos prédios e museus dentro do complexo e dá pra passar um dia inteiro fácil ali. Nós só vimos o mais interessante pra nós (o local onde podemos ver as jóias da coroa escocesa, o edifício mais antigo do país - a Capela de Santa Margarida - e o Grand Hall). Acabou que demos sorte de presenciar um evento bem legal: como era aniversário da rainha, ao meio-dia dispararam tiros de canhões como parte das celebrações. Tem toda uma formalidade, grito de guerra, e os soldados, obviamente, usam os trajes típicos escoceses:


Banda tocando antes da cerimônia


Posso ser beeeem sincera? O Castelo é legal, mas não senti que o dinheiro investido valeu assim tanto a pena. É uma atração que tem ser vista e visitada, não tem jeito, mas não é assim, SENSACIONAL. 

O prédio que abriga a exposição e a sala onde as jóias da coroa estão é o mais cheio. Mal dava pra ler as coisas, de tanta gente, afff! E como mencionei no post de ontem, não deu pra tirar fotos das jóias originais porque é proibido, mas obviamente que turistas sem-noção arriscam e levam bronca dos seguranças. WHAT THE HELL IS WRONG WITH PEOPLE?

Após o Castelo, paramos no Brodie Tavern, lugar recomendado pela guia do dia anterior, pra comermos um prato tipicamente escocês, o haggis. Mas a parte das comidas eu deixo mais pra frente, porque vai além do haggis...

Tínhamos agora poucas horas e resolvemos deixar os museus da lista de lado e seguimos a pé pro Calton Hill. Trata-se de uma das sete colinas da cidade e abriga vários monumentos como o National Monument e o Nelson Monument, entre outras coisas.

Tava um dia maravilhoso, um sol quente... a subida deu até calor. Já fui tirando a blusa e chegando esbaforida no topo da colina quando nos deparamos com isso:

National Monument


Este é o monumento nacional. É um memorial para os soldados mortos nas guerras napoleônicas e é inspirado no Partenon na Grécia. Só que como acabou o dinheiro durante a construção, o monumento ficou inacabado! Já rolaram outras propostas ao longo dos anos pra continuarem a construção, mas nunca foi pra frente.

Em frente a este monumento fica o Dugald Stewart Monument, dedicado ao filósofo escocês que dá nome ao monumento. Assim como o National Monument, este também é inspirado em arquitetura grega:



Ainda podíamos correr e ver mais um museu na cidade antes de pegar o ônibus pro aeroporto, mas estávamos tão cansados que resolvemos deitar na grama e aproveitar o sol. E olha, não nos arrependemos nem um segundo dessa decisão! Foi maravilhoso!










ps.: Ainda tem mais!
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