Tóquio: hospedagem e a região de Ginza

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Nossa chegada em Tóquio foi bem tranquila: o vôo não atrasou, e quando pousamos no aeroporto de Haneda, estávamos super ansiosos e nem muito cansados. Logo vimos que a fila da imigração para não-japoneses estava enorme, e apesar de organizada, ficamos quase uma hora nesse processo. No entanto, como eu tinha o visto de turismo (o R. não precisava) e documentação certinha, fomos liberados.


Nossa ideia era ter pegado um tal de "limousine bus" que vai para pontos específicos da cidade por um preço bem em conta. Teria um ônibus desse parando em Ginza, bairro onde nos hospedaríamos, e pesquisamos onde tínhamos que ir pra pegá-lo, etc. Só não contávamos com o fato dos ônibus pararem num certo horário da noite. E como demorou na imigração, já eram mais de 11pm e não tinha nenhum ônibus mesmo. Até tinha a opção do metrô, mas não funcionaria pra nós.


Então tivemos que pegar um táxi, que pra uma distância de uns 20 minutos saiu em torno de 60 euros! Carinho, mas extremamente confortável, e ficamos já impressionados com a tela atrás do banco do passageiro passando um monte de propaganda! O motorista não falava muito inglês, mas mostrei o nome do hotel no meu celular e ele entendeu a localização. Aliás, aqui vai minha primeira dica do Japão: pegue o nome dos lugares em japonês e mostre pro motorista, porque passamos diferentes perrengues por não termos isso. Às vezes o nome em alfabeto romano não significa nada pra pessoa!



Uma rápida passagem por Dubai, nos Emirados Árabes

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Dubai pra mim sempre foi sinônimo de luxo, riqueza e muitos imigrantes aproveitando o dinheiro que a cidade tem pra oferecer. Nunca foi um destino que sonhei em conhecer, mas eu não sou de recusar destino nenhum! Então quando surgiu o planejamento pra irmos conhecer o Japão e a Coreia, achei uma oportunidade perfeita pra passar por Dubai, já que muitas conexões são feitas lá.


A princípio até cheguei a pensar em reservar o passeio pelas dunas do deserto ou até mesmo fazer o bate-e-volta pra Abu Dhabi, mas a verdade é que teríamos 3 dias inteiros na cidade, sendo o primeiro deles um dia possivelmente perdido devido ao jet lag. No fim, resolvemos apenas visitar o mínimo do mínimo pra começar as férias de uma maneira gentil - foi a melhor decisão no fim das contas!


Dubai é a cidade mais populosa dos Emirados Árabes, com 3 milhões e meio de pessoas, sendo apenas 15% dessas nascidas nos Emirados. É uma cidade que faz ótimo uso do dinheiro e lucro vindo do petróleo, e investem massivamente em turismo, além de atrair muitos estrangeiros com diversos tipos de ofertas de trabalho. Aqui na Irlanda, por exemplo, há muitos professores de inglês que vão dar aula em colégios internacionais por lá, já que há isenção de impostos. Assim, eles conseguem juntar uma boa grana antes de voltar pra cá.



Diário de Casamento #8 - Fornecedores na Irlanda e Brasil

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Eu sei... vai fazer dois anos que casei no civil, logo mais já completo dois anos de festa na Irlanda no Brasil também. Mas eu tinha prometido que faria um post com todas as referências, links e indicações, e achei justo voltar aqui pra contar. Não só pra deixar registrado, mas também porque eu gostava de ver esse tipo de post quando estava na minha busca - então acaba sendo minha contribuição ao mundo casamenteiro nessa internet!


Nós noivamos em 2019, e em coisa de 6 meses tínhamos muito planejado, porque a ideia era casar em Julho de 2020. Pandemia, aquela coisa, no fim tudo mudou, muita coisa remarcada, alguns fornecedores mudaram... mas o resumo é que ficamos felizes com nossas escolhas!


Vou dividir o post em três partes, e aí vou contando os detalhes sobre cada evento separadamente.

casamento irlanda

Viagem ao Japão e Coreia: o planejamento

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A primeira vez que comentei ter vontade de conhecer o Japão foi num post de 2016. Acho que muita gente no ocidente tem essa vontade e curiosidade, afinal de contas, o Japão além de ser potencia econômica mundial é um lugar muito rico em história e cultura, e muita coisa do lado de lá do planeta tem esse fascínio sobre nós.


Eu sou de São Paulo, cidade que tem uma comunidade japonesa enorme, então já tinha tido um mínimo de contato com alguns elementos culturais e gastronômicos do Japão por causa do bairro da Liberdade! Além disso, depois que trabalhei como professora de inglês na Irlanda, tive muito contato com alunos japoneses, e me interessei ainda mais nesse país.


O R. também tinha um certo interesse, mas como o Japão é longe e seria uma viagem cara, fomos deixando pra lá. Uma das ideias era ter ido pra lá na nossa lua-de-mel, que acabou sendo na Islândia por conta de restrições durante a pandemia - não que eu esteja reclamando! No fim, fomos focando em outras coisas, e com nossas tentativas de engravidar e tristezas decorrentes disso, achei que o Japão ficaria pra lá no futuro.




Uma re-visita mais do que especial: Istambul, nos vemos de novo!

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Ao longo dos últimos 10 anos, eu viajei muito. Pra quase 50 países pra ser exata. Nem nos meus sonhos mais sonhadores eu poderia imaginar que teria essa oportunidade e privilégio, então aproveito sim, o máximo que posso.


E além de conhecer lugares novos, tive também a chance de revisitar muitos países aqui na Europa, já que com as curtas distâncias e passagens baratas, fica muito fácil fazer bate-e-volta, viagem de fim de semana ou feriado prolongado, etc.


Então nisso eu já fui muitas vezes pra Londres, Paris, Amsterdã, mais de uma pra Bruxelas, Lisboa, Roma... e agora, no último feriado do St. Patrick's Day, repeti uma imagem muito significativa e icônica: Istambul, na Turquia!



Cidadania irlandesa

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(EDIT/2024: timeline do meu processo ao final do post)

É meio inacreditável pra mim estar escrevendo um post sobre o meu processo de naturalização/candidatura à cidadania irlandesa. Quando pensei em fazer um intercâmbio lá pelos idos de 2011/2012, eu realmente não poderia imaginar que um dia estaria aqui, de fato vivendo num outro país, imigrando meio sem querer.


A cidadania irlandesa pode ser adquirida de algumas maneiras: se você é filho ou neto de irlandês, por exemplo, ou se foi residente no país com visto de residência (tempo de estudante não conta!) por 5 anos ou é casado com cidadão irlandês há 3 anos - e tem que estar morando aqui também. No meu caso, eu poderia dar entrada por ter o visto de residente há mais de 5 anos, e vou contar um pouco de como foi o meu processo. Lembrando que eu fiz tudo no começo de 2023, mais precisamente em abril - o processo muda de tempos em tempos, e se você achou esse post pela internet afora no futuro, por favor verifique se os critérios mudaram ou não.


Só pra dar um resumo básico pra quem caiu aqui de pára-quedas, eu vim pra Irlanda em março de 2013 com o visto de estudante pra estudar inglês, o que no meu caso foi mais uma desculpa pra poder ter a experiência de morar fora mesmo. Mas de cara, eu amei! Logo nos primeiros dias eu já sabia que ficaria aqui mais do que somente um ano daquele primeiro visto. E assim foi: renovei o visto de estudante mais duas vezes (na época era possível ficar aqui num total de 3 anos como estudante de inglês). Depois disso, eu continuei como estudante, mas de mestrado, e após o fim do curso obtive o visto do Graduate Scheme que é o visto 1G. Esse visto já conta para residência.




Exames, investigação e (um pouco de) resolução

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Faz mais de um mês que estou pra escrever esse post, mas voltar nesse assunto nunca é uma coisa simples pra mim - acho que pra ninguém que passou por uma perda gestacional! A gente acaba revivendo muita coisa, tendo uns flashbacks, e lembrando do vazio, da tristeza, e também da dor emocional e física pela qual passamos.



Ter tido dois abortos espontâneos ao longo de 2022 já não tinha sido fácil, mas a experiência que tive em dezembro, nossa terceira perda, foi a mais traumatizante. Eu não fazia ideia, mas os protocolos aqui na Irlanda pra uma perda no segundo semestre levam em consideração a saúde física da mãe em primeiro lugar. Isso significa que eles tentam estimular sempre um "parto" normal, com poucas intervenções, pra que não haja efeitos colaterais ou sequelas pra mulher.


Além disso, é oferecido todo um acompanhamento psicológico que eu de forma alguma esperava. Enquanto estávamos no hospital, eu tava no meio de um furacão sem entender absolutamente nada, mas depois fui processando tudo e entendendo que esse acompanhamento de psicóloga especializada em luto, parteiras, enfermeiras obstétricas, etc, foi muito importante pra começar nossa jornada de aceitação desse luto.



Retorno à Roma

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Esse negócio de viagem repeteco, ainda mais anos depois de ter estado lá pela primeira vez, me faz refletir sobre tantas coisas. Já falei aqui no blog, mas acaba sendo uma oportunidade de pensar no quanto a sua própria vida mudou, como as coisas se transformam com o passar dos anos.


Fui pra Roma pela primeira vez em dezembro de 2013, minha primeira vez na Itália, aliás. Eu ainda não tinha muita experiência em viajar, então corri muito de um lugar pro outro, mas amei ter feito o tour pelo Coliseu, conhecer o Fórum Romano, e simplesmente respirar a história incrível daquele lugar. Roma é uma cidade icônica, e mesmo outras cidades históricas na Itália não chegam aos pés da grandeza que é esse lugar!


Bom, apesar de tudo isso, eu nunca tive muito interesse em voltar pra lá. É fato que não conheço muito da Itália, mas sabe quando você vai deixando pra lá? Corta pra 2020: tinha uma viagem com amigas programada pra uma mini despedida de solteira, que obviamente foi cancelada por causa da pandemia. Desde então, eu minhas amigas C. e A. queríamos nos reencontrar, mas por morarmos em países diferentes, nem sempre fica fácil organizar.



Aniversariando na Suíça

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Ano passado eu completei 35 anos de idade, e queria muito marcar a data. Não é surpresa pra ninguém que eu amo aniversário, festa, bolo, brigadeiro e receber mensagens de parabéns. E tinha um motivo a mais pra comemorar: eu estava grávida! Era um aniversário feliz, e pra coroar tudo, convenci o R. a irmos passar um fim de semana na Suíça.


Na verdade, a ideia da Suíça veio com a Juliane, que assim como eu também ama viajar e nasceu 1/12/87, igualzinha a mim! Ela fez esse rolê suíço no aniversário dela em 2021, e fiquei inspirada a fazer o mesmo em 2022. Ela nos ajudou com várias dicas sobre a região, e também peguei dicas com a Gabi e foi ótimo. Tão bom ir pra um lugar já meio que sabendo o que você vai ver e fazer, sem precisar pensar muito.


Pegamos um vôo pra Zurique, e chegando lá, vários trens e baldeações até Lauterbrunnen, onde nos hospedamos. Foi fácil trocar de trens pelo caminho, mas precisei dar print em tudo do google maps (pois já informavam horários e a plataforma correta), pois meu pacote de dados funciona na Europa, mas a Suíça não está inclusa também não tive acesso à internet lá.



Quebéc City, uma cidadezinha europeia em plena América do Norte

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Quebéc City foi nossa última parada no Canadá. Embora já estivéssemos cansados da viagem, eu tava animada pra conhecer essa cidade porque os amigos que já tinham ido me disseram que eu ia amar a carinha medieval dela. E de fato: se Montréal já parecia uma cidade francesa, Quebéc City é ainda mais!


Chegamos no fim de uma tarde, nos instalamos no hotel e dirigimos uns 15 minutos até o centrinho pra jantar. Encontramos um restaurante maravilhoso chamado Le Lapin Sautée e por sorte conseguimos mesa, mesmo sem reserva. A comida estava deliciosa, uma das melhores refeições que comemos no Canadá!


No dia seguinte, voltamos pra esse centrinho, estacionamos num estacionamento bem grande na avenida principal e nos enveredamos sem rumo pelas ruas de paralelepípedo. O clima estava delicioso e aproveitamos pra pegar o funicular até a parte alta da cidade pra ter a vista de cima também.



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