Lua-de-mel na Islândia - como, quando e porquê

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Tanto eu como o R. já havíamos pensando em ir pra Islândia (veja aqui e aqui). Já tínhamos também cogitado a possibilidade de ir com um amigo pra dividir os altos gastos com aluguel de carro e coisas assim. Chegamos a pesquisar pra viajarmos em outubro de 2019, mas foi passando, pandemia chegou, e essa vontade ficou esquecida.


Quando a gente casou em julho, pensamos se não seria o momento de tentar uma lua-de-mel no segundo semestre mesmo. As restrições tinham baixado muito, tomaríamos nossa segunda dose nas semanas seguintes, e as coisas pareciam estar indo pra um bom lugar em relação à pandemia, sabe? Havia um medo de que em poucos meses tudo mudaria e não poderíamos viajar mais, a hora era aquela.


No entanto, pra onde ir? Originalmente queríamos passar lua-de-mel na Coreia e Japão, mas a situação do corona não tava estável o suficiente pra irmos pra outro continente. Resumo da ópera: decidimos ficar na Europa mesmo. E pensando em Europa, que já exploramos bastante, a Islândia meio que veio instantaneamente. Um lugar isolado, maioria dos passeios a céu aberto, só nós dois num carro... perfeito!




Na época minha amiga Carol também tava de viagem marcada pra lá, então ajudou muito saber como estava o cenário. Aliás, muito provavelmente o processo de quando fomos já esteja diferente agora e futuramente pra quem parar de pára-quedas nesse post. Dito isso, vou comentar aqui o que precisamos em setembro de 2021: estarmos vacinados e apresentar um teste negativo antes de embarcar. Fora isso, preenchemos um formulário antes de chegar na Islândia e basicamente foi isso!


A situação por lá tava bem controlada, então quase nenhum lugar exigia o uso de máscara - se bem que como falei, a maioria dos passeios é a céu aberto, então de qualquer forma não era preciso mesmo. Além disso, setembro é considerado um mês mais tranquilo pra ir pra lá pois é pós alta temporada do verão e pré inverno e escuridão. Achei um mês bem bacana de se viajar, não tivemos dias frios de precisar de mil camadas e por sorte também não pegamos muita chuva.


Tiramos uma semana de folga mais uns quebrados e embarcamos numa quinta, dia 09 de setembro, pra voltar domingo dia 19, totalizando 10 dias - porém o dia de chegada e de partida mal contam, então digamos que tivemos 8 dias inteiros em terras islandesas. O vôo felizmente é direto daqui de Dublin, e gastamos em torno de 200 euros ida e volta cada um pela Icelandair.


Eu achei BEM difícil planejar uma viagem pra lá porque foi uma viagem bem diferente de tudo que eu já tinha feito: dirigir o tempo todo, ficar em van, acampar... fora que não é uma viagem de você ter que reservar ingressos pra atrações ou se preocupar com transporte público. Não tô dizendo que foi melhor ou pior, mas foi desafiador mesmo. Vimos alguns vídeos no youtube, lemos alguns artigos sobre viajar pela Islândia no tempo em que estaríamos lá, peguei dicas com minha amiga... no fim, acho que conseguimos aproveitar muito bem mas saímos com aquele gostinho bom de quero-mais!








De uma coisa estávamos certos: precisaríamos alugar um carro porque essa é simplesmente a melhor opção de locomoção por lá. Dá pra ir sem? Dá. Mas ter a liberdade de ir e vir, de parar onde quiser, realmente não tem comparação. Alugamos um motohome pela Campervan Iceland que saiu por mais ou menos 200 euros por dia, mas quero fazer um post só sobre isso!


Poderíamos ter ficado numa região só do país e explorado mais, maaaaas eu sou do time que pensa: já que tô aqui, vâmo aproveitar tudo porque não sei se um dia voltarei. Eu, Bárbara, prefiro ter uma palhinha de que conhecer o lugar de cabo a rabo. Sendo assim, ficamos com o carro por 8 dias e demos a volta no país todo nesse período. É o ideal? Certamente NÃO! Sabendo o que sabemos agora, eu diria que 10 a 12 dias são mais interessantes pra conhecer a ilha toda - acrescendo os dias de chegada e saída MAIS uns dois na capital. No fim a gente só ficou um dia inteiro em Reykjavik e eu gostaria de ter ficado mais.









Pra planejar, fomos caçando os lugares de interesse de maneira totalmente aleatória e fui salvando tudo num mapa do Google pra gente ter noção de onde ficavam esses lugares. Depois, agrupamos as atrações por regiões pra ter uma ideia de quanto tempo dirigindo seria necessário, quantos dias em cada região, mas nada muito rígido, tinha uma certa flexibilidade pra possíveis imprevistos. 




Tínhamos somente um passeio reservado com antecedência, que era andar de snowmobile na geleira de Vatnajökull - de resto, íamos deixar pra reservar quando estivéssemos lá caso fosse necessário.


E assim, meio no imprevisto/susto, aproveitando o momento onde era possível viajar com uma certa segurança numa afrouxada da pandemia, que visitei meu país de número 42!

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