No último post eu falei que tinha feito dois walking tours em Porto. De fato, após o término do primeiro deles, fui almoçar com um pessoal que conheci e também um australiano que se juntou ao grupo. Por recomendação do guia, fomos no restaurante chamado Santiago pra comer o prato típico do Porto, a francesinha.
O guia já tinha dito que era um lanchão e disse que era melhor dividirmos, pra garantir. De fato, ele tinha razão:
Depois do almoço, corri com uma das meninas que conheci no primeiro tour, a C., pra irmos pro segundo tour que já tava começando.
Esse guia era bem amigável e simpático, mas ainda assim, meio fraquinho.
Um dos pontos iniciais é a livraria Lello e toda aquela história da J.K.Rowling que já contei aqui. O que achei mais interessante é que J.K. não só se inspirou na livraria pra compor o universo de Harry Potter; utilizando o ditador português Salazar como "inspiração", a autora deu nome ao fundador da casa Sonserina: Salazar Slytherin. Não é a toa essa é a casa que abrigou personagens como Malfoy e o icônico Voldemort.
Mais algumas interessantes pelo tour da tarde:
- estátua em frente ao prédio da Justiça: ninguém sabe o real motivo dos três homens da estátua estarem rindo, mas dizem que eles riem da justiça portuguesa, que não funciona (palavras do guia);
- estátua de Castelo Branco, autor de "Amor de perdição" (você teve que ler na escola?): a estátua mostra o autor beijando uma moça e ela fica diante de uma antiga prisão (que hoje é prédio cultural). Eles foram presos por adultério e foi de dentro da prisão que Castelo Branco escreveu esse romance sobre um amor proibido;
- Miradouro pra ver a ponte D. Luís, construída pra ligar Porto à Vila Nova de Gaia
- Histórias e curiosidades sobre a família real e sua vinda ao Brasil: perguntei ao guia se eles estudam bastante a família real nas aulas de história na escola e ele disse que sim, já que Portugal foi império e teve muitas colônias (inclusive até muito pouco tempo atrás). O estudo de Brasil se restringe ao descobrimento e a vinda da família pra lá. Além disso, ele comentou que Dom Pedro I era muito querido por Portugal e que os portugueses pediram pra que ele voltasse pra lá quando tava no Brasil!
O tour ainda tinha mais uma parte, mas eu tava com medo de chegar em cima da hora no aeroporto e saí mais cedo com a C. Paramos numa padaria pra comer um pastel de nata (por menos de 1 euro, obrigada) e de lá fui pro hostel pegar minha mochila pra ir embora. O trajeto envolve uma baldeação no metrô, mas ó, que belezinha de metrô! Você desce na estação praticamente dentro do aeroporto. E que aeroporto, hein? Lindo, grande, tranquilo, adorei!
Só tenho boas memórias dessa viagem a Portugal e espero poder voltar e conhecer mais lugares lá. Inesquecível!
ps.: um agradecimento ao Felipe e à Amanda, que moraram/moram em Portugal e me ajudaram muito com várias dicas excelentes - valeu, gente!