Meu primeiro aniversário longe de casa

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Eu sou louca por aniversário. E num momento totalmente egocêntrico, não nego: ainda mais o meu. Gosto mesmo. Faço contagem regressiva, faço festa, faço coisas diferentes e invento moda. Inclusive falei do meu aniversário do ano passado aqui.

Deste modo, eu já imaginava que ia ser difícil passar meu aniversário longe dos amigos, da família, de casa. Desanimei, não queria fazer nada. Fazer coisas outdoors não dá porque "tá frio"; em pub eu não queria porque não curto muito... em casa? Mas minha casa é tão minúscula! Até que um dia desses, conversando com a Jamile sobre isso, ela acabou oferecendo a casa dela pra eu fazer minha festa. Fofa, né?

Não sou a pessoa mais popular aqui em Dublin, ou seja, tenho poucos, mas MUITO POUCOS amigos. Não sei o motivo, mas nunca me incomodou. Fiz a minha seleta listinha de convidados, comprei uns salgadinhos, batata frita e finger food e marquei a data.



A verdade é que eu já sabia quem realmente esperar pra "festa". A gente sempre fica um pouco chateado de ver aquele monte de comida sobrando porque as pessoas não foram, mas tudo bem - pelo menos tenho comida pra toda a minha vida em Dublin! hahahaha

Foi gostoso - vimos vídeos no youtube numa TV gigante que tem na casa da Jamile, comemos, rimos e tiramos fotos - quer dizer, quem tirou as fotos incríveis foi o Pablo, namorado da Jami. Quem acompanha o blog dela sabe da qualidade das fotos que ele tira!

Figurinhas carimbadas, cêis já sabem quem são, né?! :)

R. foi o mais fofo do universo, me deu presentes lindos e fez o bolo! Eu sabia que ele faria o bolo mas não sabia o sabor, seria surpresa - até que quando cortei o bolo e vi que era banoffee, ri muito! Minha sobremesa preferida aqui! R., can I ever thank you enough?



Fiquei naquele mixed feelings - por um lado, chateada por estar aqui longe da família e de ter uma comemoração tão pequena perto do que costumo fazer. Por outro, feliz e agradecida por ter amigos lindos que viajam horas de trem só pra me ver no aniversário, que oferecem a casa e me dão presente, que se perdem no caminho e se atrasam, mas chegam. Fora isso, minha prima Lu e minha amiga Lê tramaram uns vídeos de homenagem e foram me enviando ao longo do dia - só vi mesmo no final do dia, mas nem preciso dizer que chorei rios ao ver minha tia, tio, amigos, primos, vó, tia-vó, pai, mãe e irmão me falando coisas bonitas de aniversário. Recebi mensagem no facebook, no celular, emails... me senti muito querida. Obrigada, gente!



Fazendo uma pequena reflexão, não tenho nada do que reclamar do meu ano 25: passei por vários lugares do Brasil, viajei pra Argentina, conheci Istambul, vim pra Dublin, fui para dezenas de lugares incríveis nesse país, fiz amigos especiais e encontrei o R., claro. Que ano! Tem como o ano 26 ser ainda melhor?!

Como diz minha amiga, a regra é só melhorar.


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