Compras de skincare na Coreia e vista de Seoul

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Antes de embarcar nessa viagem pro Japão e Coreia, eu já sabia que com certeza ia querer separar umas horas pra fazer compras. Viajar pra comprar definitivamente é uma coisa que eu não tenho o hábito de fazer, mas eu sou consumidora ávida de produtos de cuidado com a pele asiáticos, e algumas marcas de maquiagem também. Consumo essas coisas há anos e tenho o hábito de comprar online, então ver tudo in loco seria uma oportunidade única!


Em Tóquio fui em algumas lojas como Don Quijote, Tokyu Hands e Shiseido, mas comprei menos por lá porque sabia que a maioria da grana que eu tinha separado pra isso iria pra Coreia! Então, resolvi fazer um post contando um pouco sobre a experiência de compras em Seoul. Bóra?


Começamos o dia na área de Myeondong, que é onde você basicamente vai encontrar todas as lojas possíveis e imagináveis. O R. foi comigo, mas ficou lendo numa cafeteria enquanto eu fazia minhas compras em paz, hahaha, foi ótimo! Aproveitei também que turistas tem tax-free na Coreia, ou seja, não pagam o imposto de consumo. Não é muita coisa não, mas melhor que nada, certo? Só apresentar o passaporte na hora de pagar - as próprias atendentes já pedem mesmo. Além disso, em quase todas as lojas você ganha amostra grátis, máscaras de presente, etc. Amo!


Uma visita à (quase) Coreia do Norte

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Domingão e já estávamos na rua antes das 8 da manhã. O motivo? Fazer um tour até a DMZ - área desmilitarizada entre as Coreias. Não era um passeio que queríamos fazer, tanto que não nos organizamos antes de viajar. Mas quando estávamos no Japão, conversando por mensagem com meu amigo T. (que mora na Coreia), pensamos que na verdade poderia ser uma oportunidade única na vida. Pesquisamos no google, encontramos uma empresa (dentre várias) que oferecia o passeio e ainda tinha disponibilidade e marcamos.


Na verdade, existem passeios diferentes pra essa região, e um deles inclui de fato visitar a DMZ. O nosso na verdade foi próximo, parou em alguns lugares, mas não é o melhor tour, o mais completo. Pra dizer a verdade, ficamos frustrados com esse passeio porque foi tudo muito corrido, não deu pra absorver, entender, aproveitar. Me arrependo? Não. Mas pra quem tem interesse no assunto, eu sugiro buscar o tour completo que dure o dia todo, de uma empresa com boas recomendações, etc.


Enfim. Esperamos a guia na saída do metrô como explicado nas instruções, e às 10am o ônibus saía de Seoul. Ao longo do caminho a guia recolhe nossos passaportes pois precisa entregá-los perto da fronteira (tudo para checagem, mas eles logo devolvem) e passa mais ou menos toda a uma hora de viagem resumindo a história da Coreia, como elas chegaram nessa divisão, a guerra, conflitos, etc. Sinceramente? Tudo muito confuso e não dava pra ouvi-la direito no ônibus.



Chegada em Seoul e diferenças entre Coreia e Japão

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Desembarcamos na capital da Coreia do Sul na sexta dia 2 de junho de 2023, num voo da Jeju air que saiu de Osaka, Japão. Nosso voo pousou no aeroporto de Gimpo - ao contrário do que pensávamos. Explico: tínhamos lido sobre qual ônibus pegaríamos do aeroporto até o hotel, tudo certo. Não tínhamos reservado nada em especifico pois pensamos que daria pra comprar na hora mesmo, e ainda bem...


No aeroporto de Osaka, nos demos conta de não estávamos indo pra Incheon, e sim, Gimpo! Confundimos totalmente! Por sorte, deu pra pesquisar antes e vimos que tinha um ônibus parando perto do nosso hotel em Insadong. Pegamos o avião.


Ao chegar em Gimpo, tudo tranquilo na imigração: só precisamos mostrar nossos k-eta e logo vieram nossas malas também. Comemos um lanchinho por ali mesmo e confirmamos no balcão de informações que poderíamos pagar o ônibus com dinheiro mesmo, beleza. Porém assim que o ônibus veio, percebemos que não, não dava pra pagar com dinheiro - somente moedas ou o cartão próprio de transporte público! Bateu um leve desespero porque o ônibus saiu do aeroporto, o motorista não falava inglês, e a gente mostrando Apple pay, cartão de débito, notas, tudo... no fim, colocamos as poucas moedas que tínhamos na caixinha e morremos de vergonha!


Um dia em Osaka e despedida do Japão

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Acordamos cedo pra chegar na estação de Quioto um pouco antes do trem sair pra Osaka. A ideia era passar numa dessas lojas de conveniência pra comprar o café da manhã, e apesar de termos nos perdido um pouco pra encontrar um elevador no lado certo da estação, deu tudo certo! Poucos minutos antes do trem chegar, lá estávamos nós na plataforma!


O trem de Quioto para Osaka leva em torno de 25 minutos, e descemos na estação principal da segunda maior cidade do Japão, com quase 20 milhõs de habitantes em sua área metropolitana - tá bom pra você?



A estação em Osaka era absolutamente gigante, e levamos meia hora pra sair da parte de trens e chegar na parte de metrôs. Era um dia de semana, tinha muita gente indo trabalhar pela manhã, mas deu tudo certo! Acabou que nos hospedamos muito pertinho da estação, e sinceramente, não lembro se na época fizemos isso propositadamente, mas no fim, em pouquíssimos minutos saímos de Shinsaibashi e demos de cara com o hotel! Obrigada R. e Barbs do passado! 



Um pouco mais de Quioto e bate-volta pra Nara

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No nosso segundo dia em Quioto, na verdade visitamos uma outra cidadezinha chamada Nara. Porém, no caminho pra lá, a poucos minutos de Quioto mesmo, o trem pára em um dos tempos que a gente queria conhecer, que é o famoso templo do toriis laranja, Fushimi Inari.


Aliás, um torii é um portão tradicional japonês encontrado na entrada ou dentro de um santuário xintoísta, onde simbolicamente marca a transição do mundano para o sagrado. Dizem que é possível andar mais de 2 horas por entre esses corredores de toriis, mas é óbvio que a gente não andou tudo isso porque fica muito repetitivo, mais do mesmo, sabe?



Havia muitos turistas e japoneses visitando esse templo. Aliás, tudo que vimos em Quioto tinha muitos turistas, não que isso seja uma reclamação, porque nós também éramos! Mas em comparação com Tóquio, isso foi um pequeno choque. No fim, a gente caminhou por mais ou menos por uma hora, tiramos fotos, mas não nos aprofundamos na história do templo em si. Eu encaro esse tipo de lugar como uma visita à uma igreja: aprecio a arquitetura, respeito a fé das pessoas, mas fica só por isso.



Quioto e seus templos: o primeiro dia

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Pegamos o trem-bala em Tóquio e em poucas horas chegamos na antiga capital Kyoto. Havíamos escolhido uma acomodação pertinho da estação, mas caía uma super chuva que tornava impossível fazer a caminhada de 10 minutos com duas malas grandes, duas malas de mão e guarda-chuvas.


Sendo assim, aguardamos na enorme fila de táxi que se formava do lado de fora da estação, e em torno de 15 minutos chegou nosso táxi cujas portas abriam automaticamente. O taxista era um senhorzinho que falava pouco inglês, mas se esforçou pra conversar com a gente e disse que estava estudando inglês, um querido!


Chegamos no hotel e descansamos um pouco enquanto esperávamos a chuva dar uma trégua - o que não aconteceu. Como já era fim de tarde, a gente desfez as malas e esperou dar o horário da janta pra procurar algo legal pra comer. Encontramos ali perto um restaurante especializado em tempurá, e que bom que chegamos cedo, porque em pouco tempo ele lotou! 




Último de Tóquio: Harajuku, templo e trem-bala

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No nosso quinto e último dia no Japão, nós decidimos tirar a manhã para ficar um pouco mais tranquilos e explorar um pouco mais de Ginza, que é onde nós nos hospedamos. A gente já tinha andado bastante por lá, mas mesmo assim, queríamos aproveitar. Aos domingos, algumas ruas do bairro são fechadas para o trânsito, então tinha muitos pedestres na rua, barraquinhas, mesinhas, estava um clima muito gostoso. 


Nesse dia, a gente aproveitou também para conhecer a loja da Shiseido, que é uma loja que eu já tinha visto algumas vezes ao longo desses dias no Japão mas ainda não tinha tido a oportunidade de entrar - foi uma experiência muito legal! A loja principal da Shiseido é absolutamente maravilhosa, perfeita como tudo que os japoneses fazem, tudo disposto de uma maneira arrumada, as vendedoras super solícitas. E lá eu acabei comprando um produto da marca e também um corretivo da Clé de Peau, que eu nem fazia ideia que fazia parte do grupo Shiseido. 



Tóquio: perrengue, comidinhas e uma amiga japonesa

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O nosso quarto dia em Tóquio começou caótico. Explico: o nosso hotel tinha uma lavanderia onde era possível lavar as suas roupas praticamente de graça, onde você colocava as moedas na máquina e através de um link era possível ver a quantas estava o processo. Ou seja, era ótimo pra ver quando a roupa estava pronta para você transferir a mesma da máquina de lavar para a máquina de secar.


Apesar de termos ido dormir às 3 da manhã na noite anterior, o R. acordou às 6 para colocar a roupa na máquina. A gente fez isso porque durante o dia estaríamos fora do hotel e não teria como tirar as roupas da máquina, e não queríamos ficar "ocupando" ela, sabe? Ele voltou, nós dormimos mais um pouco e umas 8 horas da manhã, ele transferiu a roupa para a máquina de secar. Umas 9 horas nós saímos do hotel e fomos caminhando até a Tokyo Station, que era uma estação de metrô perto do hotel onde nós poderíamos trocar o nosso voucher pelos nossos JR passes, que são o bilhete do trem-bala que nós já tínhamos comprado antes, mas que precisávamos trocar e ativar estando no Japão.


Nós deixamos para fazer isso nesse dia porque não queríamos ativar o passe antes de precisar dele, justamente para não perder os dias válidos. Só que não imaginávamos o tamanho dessa estação e após andar muito, muito, muito e perguntar e pedir informações, finalmente encontramos o guichê da JR Pass e conseguimos trocar os bilhetes. O problema é que eu tinha combinado de me de encontrar a minha ex-aluna e amiga A. às 10:30 na frente do meu hotel. Nessa de andar, procurar e não sei o quê, não teríamos muito tempo pra voltar. Resolvemos pegar um táxi, já que seria coisa de no máximo 10 minutos até o hotel. A gente chegaria no hotel, tiraria a roupa da máquina de secar e terminaria de se arrumar para encontrar a minha amiga. 



Tóquio: vista da cidade, aula de culinária e karaokê

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Começamos o nosso terceiro dia em Tóquio voltando para a região de Shinjuku da noite anterior. A gente percebeu que não teve muito a oportunidade de explorar essa região e por isso a gente decidiu começar o dia seguinte justamente por lá. Nós pegamos o metrô e andamos até o Tokyo Metropolitan Building, que é um prédio do governo onde você pode subir até um determinado andar que contém um deck de observação da cidade. Foi muito legal!


O lugar é muito agradável, não estava lotado e o melhor: de graça! É aí, além da vista maravilhosa dos prédios e também de ver como Tóquio é super arborizada lá de cima, a gente ainda teve a sorte de ver um pouquinho do Monte Fuji que estava há muitos e muitos e muitos quilômetros de distância. Deu pra ver a pontinha dele, então foi super emocionante. A lojinha do "museu" também era incrível com vários itens kawaii, então não resisti e saí de lá com alguns postais, caderninhos e brincos com um leque de origami.

Tóquio: Shibuya, Asakusa e Shinjuku

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Começamos nosso segundo dia em Tóquio super empolgados, embora tenhamos tido uma péssima noite de sono. O jet lag veio atrasado, na nossa segunda noite! Nós dormimos um total de umas 3 horas, então, obviamente, nós acordamos muuuito cansados, porém animados para continuar explorando mais de Tóquio!


A primeira coisa foi que, ao sair do hotel, nós andamos até uma das estações mais próximas de onde estava o hotel em Ginza e compramos o ticket para o metrô. Existem várias empresas de metrô em Tóquio e infelizmente nós compramos o ticket errado, hahaha. Mas tudo bem, a gente conseguiu se encontrar e comprar o bilhete certo e fomos direto para a região de Shibuya. Eu não fiz uma mega pesquisa sobre isso antes de ir não, e sinceramente, acho que uma lida rápida já basta pra você se inteirar do assunto.


Shibuya é uma região conhecida por ter o cruzamento mais cheio do mundo, onde passam mais pessoas no mundo! De acordo com a Wikipédia, são 3000 pessoas atravessando o cruzamento a cada luz verde, a cada 2 minutos. É muita gente! Nós chegamos e eu fiquei maravilhada com aquela região, porque tem muitos prédios altos, telões.... Gente andando, um buzz muito legal e embora não estivesse tão cheio quanto eu imaginava, obviamente nós atravessamos o cruzamento várias vezes para tirar foto, para fazer vídeos, ou simplesmente só para observar e absorver toda aquela atmosfera.



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