Fazendo o Celi 3 - prova de nível B2 em italiano

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[EDIT março 2021: escrevi esse post em julho de 2019 e em outubro de 2019 recebi o resultado: passei! mais detalhes da minha nota no fim do post]

Desde o ano passado eu já tinha decidido que queria fazer um exame oficial de italiano. Tendo estudado por tantos anos - tanto no Brasil como na Irlanda, eu senti que precisava de um norte, um objetivo. Não tenho necessidade de estudar italiano, o faço puramente porque gosto da língua. Então eu acabava ficando meio solta demais, sabe?

Achava que fazer um exame me daria um prazo, algo para o qual eu poderia realmente me dedicar. E obviamente, que independente do resultado, eu continuaria estudando, melhorando... e foi o que fiz.

Existem dois exames que provam seu nível de italiano: o CILS ou o CELI. Se não me engano, optei pelo CELI pois era possível fazê-lo em Dublin mesmo, porém apenas uma vez ao ano. Mesmo tendo menos de 6 meses para o exame que seria dia 24 de junho, eu resolvi arriscar. Me inscrevi também num curso preparatório onde estudo italiano há quase um ano e embarquei nessa jornada!

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Vai ter casamento sim!

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Seis anos juntos. Muitas viagens, momentos, lembranças, romance, aniversários, Natais, piadas, risos, lágrimas, casa e vida depois... estamos noivos!

Apesar do blog estar meio hibernando esse ano, eu não poderia deixar de vir registrar esse momento mais do que especial em nossas vidas. Estamos muito, muito felizes, e animadíssimos com a prospectiva de pensar e planejar o nosso próprio casamento!

Claro que morando juntos há mais de quatro anos e tendo comprado uma casa juntos, sabíamos que mais cedo ou mais tarde, oficializaríamos nossa união. Não porque sempre foi o nosso sonho - o meu pelo menos, pelo contrário! - mas porque é um rito de passagem importante, torna os laços ainda mais estreitos, facilita burocracias, etc.

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Férias no Brasil - 5ª edição

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Em abril desse ano fomos ao Brasil para passar férias. No total, foram quase 3 semanas por lá, divididas entre São Paulo, Belo Horizonte, Maragogi e interior de Pernambuco. Eu sei, toda vez que invento essas modas me arrependo amargamente, porque a gente fica cansado demais, mas I regret nothing!

Fomos pra São Paulo saindo de Nova York (fizemos a conexão por lá e ficamos quatro dias) e chegamos numa quinta de manhã. Graças aos aplicativos de carona, agora é bem fácil chamar um carro e estar na porta de casa em mais ou menos uma hora. Inclusive porque dessa vez não pegamos fila nenhuma na imigração e nossas malas vieram logo.

Foi muito bom estar em casa dessa vez. Por algum motivo que ainda não sei bem qual, eu relaxei demais. No sentido de que não fiquei com medo de ser assaltada, raiva do trânsito... eu simplesmente deixei levar, e aceitei que estava de férias, que não há motivo pra temer e se estressar, e deu tudo muito certo. Andei de uber, 99, metrô, carro, ônibus, e não tive nenhum problema.

Eu tava com uma agenda super apertada, então todo dia, literalmente todo dia eu encontrei alguém diferente, e às vezes mais de uma pessoa no mesmo dia. Foi uma loucura, mas me senti tão amada e querida, e foi tão bom rever amigos, conversar, rir, e desvirtualizar. Porque apesar de manter contato próximo com muita gente pela internet e whatsapp, ao vivo é muito melhor!



Maio... já está no final

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Antes de mais nada: eu sempre espero o fim do mês pra reouvir essa música do Kid Abelha que tanto amo. Ahhhhhhh!

Maio já está quase no fim, e eu disse que o blog não tinha morrido - e não morreu! Tenho muita coisa pra contar aqui, viagens e coisas que fiz pra relatar, quero falar mais dessa experiência de mobiliar a casa... mas tenho estado com zero energia pra escrever. Antes eu arrumava qualquer 10 minutinhos pra escrever, agora eu fico me arrastando.

Acredito que faça parte - eu agora tenho um commute muito mais demorado, então querendo ou não, apesar de não estar trabalhando muitas horas, fico cansada e sinto como se tivesse trabalhado o dia todinho! Andar 30km de bike, ainda que elétrica, né fácil não.

As próximas semanas serão super intensas por aqui, temos um monte de coisa programada e o trabalho deve ficar mais cansativo pra mim. O R. também tá mudando de projeto no trabalho, o que significa trabalhar mais e até mais tarde, e essas coisas acabam afetando um ao outro, né?



Esse blog não morreu

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Desde que criei esse humilde blog em outubro de 2012, jamais tinha ficado tanto tempo sem postar nada. Sempre consegui me programar bem, e quando vim pra Irlanda, tinha tanta coisa nova acontecendo que eu postava cinco vezes por semana, tinha que me controlar!

A vida foi ficando mais normal, com mais estudo, trabalho, vida social e viagens pra equilibrar, e apesar das coisas da vida adulta, sempre consegui manter o Barbaridades atualizado, na medida do possível. Escrever aqui é um alento, um momento de paz pro meu coração, e nunca vou deixar de escrever.

No entanto, preciso dizer que desde o ano virou, estivemos tão ocupados com a casa nova e com nossa viagem ao Brasil que eu mal consegui postar nada, e percebi que passei o mês inteiro de abril sem nem uma linha escrita.

Ainda tem muitos assuntos que quero comentar aqui, mas também tenho muitos assuntos pendentes e coisas acontecendo: mobiliar a casa, renovar minha habilitação de aprendiz e tentar a prova de direção de novo, meu exame de italiano, alguns shows que vão rolar em uns meses, visitas da família do R., etc, etc, etc... os próximos meses estão totalmente cheios, e não duvido que não consiga postar aqui o tanto quanto gostaria - se é que conseguirei.


Ano Novo em Estocolmo

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Em fevereiro de 2016 eu fiz um post onde comentava que ainda queria muito conhecer a capital da Suécia... na época eu não imaginava que ia acabar ficando "permanentemente" (nada é permanente nessa vida!) na Irlanda e que por isso, teria outras chances de conhecer outros países do continente.

Mas antes mesmo de começar, um disclaimer: você verá muito as palavras "caro", "caríssimo", "nada barato" e outras variantes nesse post. Ô cidade cara essa Estocolmo!

Mas enfim, tentamos planejar viagem pra lá algumas vezes, mas as passagens sempre eram muito caras, então fomos deixando. Passou 2016, 2017, e quando foi 2018, vimos a chance de finalmente pisar na Suécia. A verdade é que eu não queria passar o ano novo na Irlanda, porque honestamente, é muito chato. Não porque estou longe da família e amigos no Brasil - pelo contrário: adoro passar Natal aqui, por exemplo, mas ano novo não dá, é realmente muito chato. Então tentei convencer o R. de que precisávamos ir pra algum lugar no fim do ano... e quando foi lá pra junho, julho, vimos as passagens pra Suécia e calculamos que ia rolar.

Claro que uma viagem pra Suécia não é só cara pelo preço dos voos, mas por tudo. Trata-se de um país com custo de vida altíssimo e pra turismo também. Então achar um hotel em conta seria uma tarefa difícil, não fosse pelo fato de que 1) achamos um hotel super legalzinho por um preço aceitável e 2) tínhamos noites de graça pelo Hotels.com, já que sempre fazemos reservas com eles.

Dito isso, compramos nossas passagens pela Norwegian e passamos quatro dias super tranquilos em Estocolmo!


6 anos de Irlanda

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Todo dia 20 de março eu comemoro seis anos vivendo nessa ilha localizada no Atlântico. E esse ano, eu quase deixei passar batido!

Estava olhando coisas a fazer no calendário quando me dei conta: ei, ontem foi dia 20! Há seis anos, eu chegava na Irlanda sob uma chuva fina e temperaturas muito mais baixas do que eu esperava.

Há seis anos, saía de São Paulo com aquela vontade imensa de abraçar o mundo, de viajar, de ter a experiência de ter feito um intercâmbio no currículo.

Em março de 2013, achava que ficaria na Irlanda por 12 meses, que estudaria, trabalharia com algo qualquer, viajaria para alguns países e voltaria pra casa.

Casa. Hoje eu chamo a Irlanda de casa.

São Paulo sempre será casa. É onde nasci, me criei, estudei, fiz amigos. Vai ser sempre a minha primeira referência de casa.

Mas Dublin, a Irlanda, é como a casa que eu escolhi. Ainda que eu não soubesse que a escolheria pra valer.




Novidades diretamente de março

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Depois que janeiro acabou, parece que o ano engatou de vez. Já estamos em março, marrrrçooo! E eu achando que tava super blogueira em fevereiro e no fim postei super pouco, mas não foi por falta de vontade. Tenho vários assuntos e algumas viagens ainda pra falar sobre - inclusive uma delas que ainda faz parte dos relatos da Ásia que pasme, aconteceu há exatamente um ano.

Mas, como eu disse recentemente por aqui, esse começo de ano trouxe muitas mudanças pra minha vida e ainda estou em fase de adaptação: casa nova, trajeto novo, horário novo de trabalho... tenho uma lista infinita de coisas pra fazer e resolver, mas aos poucos tudo se ajeita, espero! Pior que agora já estamos na contagem regressiva pra abril, que é quando voltaremos à terras brasilis... correria total!

Trabalho


Estou num horário novo agora, desde o início do ano. Trabalho pelas manhãs e algumas tardes periodicamente, então tem semana que faço 26, 28 horas, e outras, 22. Parece pouco, mas se for colocar na ponta do lápis as horas que passo preparando, corrigindo... aí dão bem mais de 30 horas por semana mesmo, full-time job normal. Tenho acordado bem cedo e ainda não tô conseguindo ir dormir cedo também, então tô quebrada!




Show do Travis em Dublin

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Quando eu estava trabalhando como coordenadora no verão ano passado, sempre deixava o rádio ligado ao lado. No meu dia-a-dia estou sempre ouvindo música, e trabalhando sozinha num escritório por horas, não tinha como ficar sem o rádio do lado. Eu assino Spotify, mas às vezes sinto falta de uma coisa mais aleatória, e o rádio funciona perfeitamente nessas situações.

Aí um dia, em meados de junho de 2018, eu escutei que a banda Travis ia fazer uma turnê de aniversário do álbum The Man Who, lançado em 1999. Pra quem não conhece por nome especificamente, basta dizer que esse é o álbum de onde saíram hits como "Why does it always rain on me", "Driftwood", "Writing to reach you", etc. Confesso que não sou super fã da banda, mas achei que ir pra um show comemorativo seria legal - afinal de contas, já que aqui na Irlanda tenho a oportunidade de ir em shows que não teria a chance no Brasil, por que não ir?

Comprei os ingressos e o R. ficou bem feliz, nós dois gostamos da banda e até cheguei a gravar um CD com músicas do Travis pra ele ir ouvindo no carro uns anos atrás.



Verona entre amigos

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A Itália é um país super interessante geograficamente e culturalmente falando, e eu tenho muita vontade de sair explorando mais do país em formato de bota - principalmente pra praticar o meu italiano, que tá indo bem, obrigada!

Mas a verdade é que apesar de querer voltar à outras cidades italianas, ainda não bateu aquela vontade de separar uns dias de férias pra isso, porque tem tantos países novos que ainda quero conhecer... sei que não é uma competição muito menos corrida contra o tempo, mas a vida é curta, e se eu tenho a chance de ir pra um país novo, eu vou!

No entanto, a oportunidade de conhecer Verona foi totalmente irrecusável por motivos de: amiga linda morando lá! A Amanda, que morava na Alemanha (e encontrei em Munique) se mudou recentemente pra Itália pra ficar de vez. Além disso, ela ganhou bebê ano retrasado e nós não tínhamos conseguido visitá-las até então. A última vez que nos vimos foi em junho de 2017, na Bélgica, quando ela tava grávida da pequena O.



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