Budapeste #4 - Onde comer?

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Uma das coisas que mais gostamos de fazer quando viajamos é certamente experimentar comida local. Eu sou suspeita porque adoro uma desculpa pra comer mesmo, mas a verdade é que provar sabores e pratos diferentes do qual estamos acostumados é em si uma viagem, sabe? Seja por um ingrediente desconhecido, um jeito distinto de cozinharem algo que você já conhece, o fato é que esse é, pra mim, o tipo de conhecimento e vivência que valem mais do que muita coisa material - algo que nunca ninguém vai tirar de você.

Pra alguns pode parecer bobagem, afinal de contas, "é só comida", mas essas experiências ficam muito marcadas na minha memória pra sempre. Um sorvete em Roma, uma torta de maçã na Alemanha, um bacalhau em Lisboa, um curry indiano em Londres... e não só de viagem, mas também na vida: o "bolo do bolo" da minha vó, o grão-de-bico da minha tia, o pudim de leite da minha mãe...

Nessa última viagem à Budapeste sabíamos que queríamos provar coisas locais e por isso pesquisamos alguns restaurante e cafés antes de aterrizarmos lá. Não temos o hábito de fazer isso, mas nesse caso, foi muito bom saber de alguns lugares antes de ir e mesmo assim, também descobrimos outros que não estavam no roteiro.

onde comer em budapeste

Budapeste #3 - Atrações de Peste

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Quando pesquisávamos o que fazer em Budapeste, não vimos muuuuita coisa não. Sabe aquelas cidades que quando você dá uma olhadinha no Trip Advidor cai pra trás com tanta coisa pra se fazer e visitar? Pois é, não sentimos essa pressão na capital da Hungria. No entanto, pode ser também que estejamos num momento mais sussa quando vamos pros lugares. Antes eu tinha muita pressa e vontade de conhecer tudo de uma vez porque tinha um tempo limite do intercâmbio acabar, mas agora que o intercâmbio virou vida, não preciso ir com tanta sede ao pote, tenho tempo...

Basicamente, fizemos duas coisas no lado Peste da cidade (sem ser gastronomia, que vem no próximo post): visitamos um museu e exploramos bastante a região da Andrássy Út. Vamos começar pelo museu? Vamos!


O Hungarian National Museum fica num prédio maravilhoso e é super fácil chegar lá - nós fomos a pé porque era perto do hotel, mas dá pegar o metrô, tram ou ônibus também. A entrada custa 1600 florins, que na cotação de quando escrevo esse post é um pouco mais de 5 euros (17 reais). É permitido tirar fotos, mas é necessário pagar mais 500 florins para tal.

Budapeste #2 - Buda e a vista de Peste

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O nosso primeiro dia em Budapeste foi super relaxante: ficamos nas termas a tarde toda, comemos num restaurante maravilhoso (vem num post em breve!) e tivemos um dia extremamente agradável. Por isso tínhamos altas expectativas pro segundo dia, mas ao mesmo tempo, não tínhamos pressa em fazer nada.

Acordamos e fomos tomar café num lugar muitoooo legal (que também vem num post em breve - já percebeu que vai rolar post de comidinhas por aqui, né?) e depois disso seguimos pro Hungarian National Museum. Passamos umas duas horinhas por lá e como fazia mais frio do que havíamos imaginado, voltamos pro hotel (já que era bem pertinho), pegamos mais um casaco e seguimos em direção à Buda. Eu queria ter a vista do Parlamento Húngaro tanto de dia como de noite, por isso essa decisão estratégica.

budapeste vista

Pegamos um ônibus que atravessou a Ponte dos Cadeados e nos deixou do lado Buda da cidade. Lá já vimos o guichê para comprar ingresso para o funicular que sobe até o Bastião dos Pescadores e resolvemos subir assim mesmo. Dá pra ir a pé e o trajeto tem vistas incríveis, mas ahhhh, eu tava meio preguiçosa nessa viagem e não queria gastar minha energia subindo! hahaha

Budapeste #1 - As termas

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Há muito tempo a gente tava com vontade de conhecer Budapeste. Aliás, eu tenho até um post de 2014 onde falo sobre isso! Caramba, como o tempo passa rápido...

Todo mundo que eu conheço que já foi pra Budapeste voltou falando maravilhas então eu sabia que gostar a gente ia gostar, mas não imaginava que íamos gostar taaanto assim! A verdade é que a gente tava tão ocupado por aqui com outras coisas e burocracias que não tivemos muito tempo de nos prepararmos pra essa viagem. Tipo, tínhamos um roteirinho, lugares que queríamos conhecer, mas não era uma lista enorme, nada exagerado, sabe?


Então nós saímos de Dublin num sábado de manhã, felizmente num vôo de horário mais humano (9h30, ao invés das costumeiras 6h30 ou 7h...) e chegamos de volta na segunda à noite. Foram então uns dois dias e meio na capital da Hungria, mas o suficiente pra gente ficar totalmente apaixonado pela cidade!

Budapeste tem esse nome pois é a junção de duas cidades - Buda e Peste, mas isso você provavelmente já ouviu falar, né? São mais de 1 milhão e meio de habitantes e eu não sabia, mas Budapeste está em 25º na lista de maiores destinos de turistas no mundo e é a 6ª cidade mais visitada da Europa!

Aliáááás, antes da viagem eu TIVE que ler "Budapeste" de Chico Buarque. Eu já tinha lido umas frases por aí, especialmente as que se referem ao idioma húngaro e à Budapeste em si e amei a leitura, os personagens, a forma como ele descreve um pouco da cultura e idioma da Hungria... salvei vários trechos no kindle pra reler depois!

São as águas de março fechando o ver... inverno

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Março acabou. O mês em que completo anos na Irlanda, o mês do St. Patrick's Day e o mês em que a estação começou a mudar: a escuridão deu lugar à claridade (agora ainda tem luz do dia até após às 19h e aumenta cada dia mais), as temperaturas subiram (no fim de semana chegou a fazer 15 graus!) e as flores começam a desabrochar.


Fora essas mudanças fora do meu controle, as coisas continuam iguais: ainda trabalhando em duas escolas e ainda naquela correria de um lugar pro outro, o que tem me cansado bastante. Tô ficando cansada não só fisicamente, mas também psicologicamente, já que não tenho conseguido me dedicar direito em lugar nenhum e sei lá, não ando com a cabeça nem lá nem cá. No entanto, já tomei uma decisão em relação à isso e as coisas devem mudar logo, mas eu volto pra contar aqui no blog.

As aulas de italiano estão indo bem, já passamos da metade do curso e sinto que estou melhorando bem, apesar de achar que meu speaking não tá fluindo tanto quanto eu gostaria. A verdade é que o inglês acaba me atrapalhando demaisss e tem sido difícil focar no italiano, ainda mais estudar em casa. Faço as lições de casa e continuo ouvindo músicas como sempre, mas não tô me dedicando muito não. E não, eu não preciso botar pressão nem me cobrar tanto, mas a gente sempre tem certas expectativas, né?

EPIC Ireland, um dos melhores museus da Irlanda

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Desde o ano passado, quando vi anúncios e outdoors pela cidade sobre o novo museu da cidade que falava sobre a Irish diaspora - ou seja, irlandeses que foram embora do país pra viverem em outras partes do mundo - fiquei interessadíssima. A verdade é que eu adoro história de maneira geral, mas ainda mais a história do país em que vivo agora!


O museu foi inaugurado em maio de 2016 e custou mais de 15 milhões de euros. Ele foi pensado pelo mesmo time que desenvolveu o museu do Titanic em Belfast e foi fundado por Neville Isdell, um irlandes ex-executivo da Coca-cola que emigrou pra Zambia quando ainda era adolescente.

Epic Ireland é um museu que fala sobre o porquês dos irlandeses emigrarem, de sua luta por sobrevivência, seus sucessos e fracassos pelo mundo. Atualmente, 1 em cada 6 pessoas nascidas aqui foram buscar outras oportunidades fora do país - não dá pra negar que a cultura, literatura e música mundiais, entre outras coisas, foram extremamente influenciadas pela Irlanda!

5 coisas que prefiro fazer no Brasil

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Não é segredo pra ninguém eu eu adoro morar na Irlanda, mas não porque eu não goste do Brasil - pelo contrário, eu amo o meu país. Agora, a minha cidade, o lugar onde nasci e me criei, aí a história muda um pouco. São Paulo é uma cidade muito complicada, difícil de lidar, e infelizmente acho que a gente não se entende mais.

No entanto, apesar deu curtir muito Dublin e o que a Irlanda tem pra oferecer de modo geral, tem certas coisas, que, desculpe aê, mas só dá pra fazer no Brasil. Quer dizer - até dá pra fazer aqui, mas na terrinha é muito melhor. Nas férias de 2016, passamos três semanas por lá e deu pra matar a saudade de muita coisa que se faz muito melhor por aqueles lados, quer ver só?


#1 Comer pizza


Cara, a pizza aqui é muito ruim. Claaaaro, se você vai num restaurante bacana, italiano e tal, você vai achar pizza de qualidade. Tem um restaurante chamado Wallace's Taverna, pertinho do shopping Jervis, por exemplo, que tem uma pizza excelente! Masss, pizza pra pedir em casa, tipo delivery, puta merda, é um horror. Seca, dura, poucas opções de sabores, uó. Não tem nem comparação com as pizzas da minha querida São Paulo com suas mil e uma opções de sabores e muito catupiry, claro!

Quatro anos de Irlanda!

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No dia de 20 de março que fiz quatro anos de Irlanda e honestamente, parece que o aniversário de três anos foi ontem. Esse último ano foi tão corrido, tão cheio e tantas coisas aconteceram que eu não acreditei quando vi a data no calendário. Quatro anos!

Comentei nos últimos posts por aqui que ando ocupada, trabalhando em duas escolas, meio sem tempo de fazer nada - o blog tem andado meio abandonado, mas jamais esquecido. Portanto, um breve resumo do que aconteceu nesses meus últimos 360 e poucos dias:

  • Passei a minha Páscoa na Irlanda com direito à caça aos ovos de chocolate e até umas reflexões sobre a data que renderam esse post aqui.
  • Visitei alguns lugares novos na Irlanda como parques, cavernas, monumentos, lagos, cidades... nunca canso de explorar esse país lindo! (e tá tudo documentado por aqui, é só procurar no arquivo do blog)
  • Tive a confirmação da bolsa de mestrado pela universidade e concluí o curso com excelentes notas. Escrevi minha dissertação e foi tudo bem mais tranquilo do que eu havia imaginado!
  • Fui pra três festas de casamento em três países diferentes: interior da Irlanda, Portugal e Brasil.

Wishlist #1

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Eu venho pensando em fazer esse tipo de post há um tempo. Não é nada original e todo mundo já fez/faz, sabe? Não sou nenhuma compradora compulsiva, nenhuma Becky Bloom da vida, mas também não sou de ferro. Adoro uma comprinha, mas tenho tentado fazer compras mais conscientes - ou seja, comprar produtos melhores, que vão durar mais, que trarão qualidade pra minha vida.


Eu já sei que não adianta, não dá pra querer comprar a roupa mais barata, o sapato mais barato, a bolsa mais barata, porque eles não vão durar. Com a idade, tenho aprendido o que dá pra ser barato na vida e o que não dá. E tenho sempre uma listinha de coisas que ando querendo adquirir, seja porque realmente preciso, seja porque alguém me recomendou, ou simplesmente porque vi e gostei. Sim, a moda é passageira, estão sempre nos incentivando a comprar certas coisas, mas se você de fato gosta daquilo, por que não?

Essa minha primeira lista engloba itens de cuidados com cabelo, pele, maquiagem e vestuário. Simbora?

Blarney: o retorno

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Num dos meus primeiros feriados vivendo na Irlanda, em junho de 2013, fiz uma road trip com uns amigos pela Irlanda passando por várias cidades - entre elas, Cork e Blarney. Na época fui a única a querer entrar no castelo, então não passei muito tempo por lá que já que os amigos estavam esperando e só tirei algumas fotos, subi, tirei a minha foto beijando a pedra da eloquência e fui embora.

No final de 2016 minha família veio passar o Natal aqui e como o R. queria ver sua família em Cork, passamos um tempinho por lá e aproveitamos pra levá-los pra Blarney. R. mesmo cresceu por ali e nunca tinha visitado o castelo e como o clima estava muito bom (frio, mas não muito, super calmo, sem ventos típicos de dezembro), achamos que renderia um passeio bacana. E rendeu.

A entrada está um pouco mais cara do que quando fui, mas os jardins e a área do local é tão grande e dá pra fazer tanta coisa, que pensando por esse lado, nem é tão caro assim. Há, além do castelo de Blarney, um jardim com plantas venenosas, além de um lago, outras construções lindas, espaço pra caminhar, cachoeiras, etc, etc.

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