Hanói, a capital da loucura

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Hanói é uma cidade totalmente maluca. Caótica, suja, bagunçada, barulhenta. As ruas são estreitas, você tem que andar na rua, as calçadas estão tomadas de motos... é um negócio que nunca tínhamos visto antes. Mas justamente por ser tão único e diferente, ficamos maravilhados com aquele estilo de vida e sedentos por explorar mais, saber mais.

O clima por lá estava bem mais ameno do que em outras cidades pelo sudeste asiático, então até rolou um friozinho e chuva. Estávamos bem localizados e chegar nos museus e lugares que queríamos visitar não era difícil - fora que sempre podíamos pegar o táxi pelo aplicativo caso quiséssemos. Acho que essa vantagem de não ter que negociar tuk-tuk na rua foi o que fez nossa experiência ser muito mais sossegada, porque eu já tinha lido muitos relatos de gente que sofreu altos golpes e se estressou com isso por lá.

Tudo começou na verdade com a gente procurando uma agência pra fechar o passeio pra Halong Bay - já tínhamos lido que não valia fazer pela internet, que pessoalmente conseguia-se preços melhores e fomos pra uma agência indicada por uma amiga e deu super certo, mas falarei melhor disso no post sobre Halong Bay.


Primeiras impressões: Vietnã

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O Vietnã foi um dos lugares que mais me impressionou no mundo. Eu nunca, nunca vi nada parecido - e mesmo tendo conhecido outros países no sudeste asiático, saímos de lá impressionados, admirados, surpresos, felizes.

Mas vamos começar do começo: a princípio, queríamos ficar mais tempo por lá. Olhando no mapa não parece, mas o Vietnã é muito grande e pra ir de um ponto ao outro demanda tempo. Nossa ideia inicial era ir de Hanói, a capital, pra Hue, na costa, e de lá descer até Ho Chin Minh (antiga Saigon). Mas esse percurso levaria dias se feito de trem e nós não tínhamos tanto tempo disponível assim. Então sacrificamos conhecer o país por terra, cortamos Hue do roteiro e ficou assim:

Voamos de Luang Prabang, no Laos até a capital Hanói
3 dias em Hanói
Voo doméstico de Hanói pra Ho Chi Minh
Ônibus de Ho Chi Minh pro Camboja

Ter um guia da Lonely Planet (me patrocinem!) foi fundamental pra ter essas ideias porque ele sugere como ir de país X a país Y de carro, trem, ônibus, dá opções, então conseguimos chegar nesse itinerário de modo tranquilo.

Dirigindo na Irlanda #3

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A última vez que falei sobre dirigir aqui faz quase um ano. Um ano! Como o tempo consegue passar tão rápido sem a gente perceber? O fato é que eu enrolei muito nesse lance de aprender a dirigir. Não no panorama geral da vida, mas desde que tomei a decisão de tirar minha habilitação na Irlanda (em 2016), eu ainda nem prova prática fiz. Demorei pra marcar a prova teórica, depois demorei mais ainda pra começar as aulas práticas... Mas evoluí muito e queria contar a quantas anda essa história pra deixar registrado.

Comecei as aulas práticas em setembro de 2017. O meu instrutor era muito bonzinho e paciente, e apesar de ser bastante ocupado, consegui fazer as 12 aulas obrigatórias em uns 3 meses.

Nesse meio tempo eu praticava um pouco com o R., mas a verdade é que como dezembro foi um mês muito corrido por causa do meu aniversário de 30, ida ao brasil e tal, quase não peguei no volante. Quando voltamos em janeiro ainda dirigi um pouquinho pelo bairro pra praticar mais, mas como ficamos 6 semanas viajando pela Ásia, me afastei do carro novamente.

Fonte

Bate-e-volta saindo de Bangkok: Ayutthaya

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Como já comentei por aqui, nós ficamos vários dias em Bangkok pra recarregar as energias. Não queríamos ficar visitando mil coisas não, mas ao mesmo tempo, depois de uns dois dias sem fazer nada, ficamos entediados. Tipo, a gente já tinha na reserva algumas ideias de lugares que poderíamos conhecer ali pertinho da capital pra caso quiséssemos, e foi assim que Ayutthaya surgiu em nossas vidas.

Na verdade, a primeira vez que ouvi falar de Ayutthya foi dando uma aula pra adolescentes no ano passado. A aula era uma dessas já pré-prontas pela escola e falava sobre lugares importantes no mundo e os alunos tinham que ver as fotos e tentar adivinhar o nome do lugar e quando foi construído. Aí tinha pirâmide do Egito, Acrópoles, Pompei, Machu Picchu e Ayutthaya.

Quando estávamos fazendo uma lista do que poderíamos potencialmente visitar enquanto estivéssemos na capital tailandesa, logo pendemos para Ayutthaya porque parecia ser um lugar super histórico e interessante. Não é muito longe, porém é um pequeno rolezinho pra chegar e quando você soma o trânsito daquela cidade, acabou que nós ficamos mais tempo pra ir e vir do que efetivamente explorando Ayutthaya.


Bangkok: yay or nay?

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Banguecoque, ou Bangkok, é a capital da Tailândia com pouco mais de 8 milhões de pessoas. É uma cidade bem com cara de cidade mesmo: me assustei com a similaridade da capital tailandesa com a minha cidade natal, São Paulo.

A verdade é que Bangkok é uma dessas cidades, na minha opinião, que não tem muitos atrativos pros turistas: diante de tanto lugar histórico e praias paradisíacas na Tailândia, a cidade deixa um pouco a desejar. Nós acabamos ficando bastante tempo por lá porque queríamos justamente recarregar as energias, descansar um pouco - estaríamos vindo do Myanmar (com três cidades visitadas em uma semana) e sabíamos que ficar uns dias paradinhos seria bom pro andamento da viagem.

Tínhamos uma lista de alguns lugares pra visitar em Bangkok, e honestamente em um ou dois dias você consegue ''ver'' a cidade numa boa. Eu sempre fico meio assim com esse negócio de X dias em X cidade porque não é bem assim. ''Ah, mas você só ficou 3 dias em Paris?'' sim, só fiquei três dias porque foi o que deu e tudo bem. Então você pode tanto ficar 3 dias, 3 semanas ou 3 meses num lugar, mas o tempo que vê ficará depende muito do tempo que vê tem disponível, ué. Massss se eu estivesse dando a dica pra algum amigx indo pra Tailândia, eu diria: fique na capital uns dois diazinhos e siga viagem.


O melhor da Tailândia é...

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... a massagem tailandesa, claro!

Mas antes, um contexto mais explicadinho ainda sobre Phuket:

De modo geral, Phuket foi super tranquila. A gente tomava café no hotel, ia pra piscina, almoçava em algum restaurante a no máximo 10 minutos a pé do hotel, voltávamos, descansávamos... não teve do que reclamar.

No ficamos num hotel simples, porém bem gostoso e confortável. O quarto era enorrrrme, o que foi um alivio depois dos quartinhos minúsculos que ficamos na Malásia e Singapura. A piscina era muito boa e tava sempre vazia, e o café-da-manhã servido numas mesinhas à beira da piscina.


Phuket e as praias da Tailândia

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Estou determinada a terminar de falar sobre nossa viagem pra Ásia. E não tenho o feito com mais rapidez por pura falta de tempo, mesmo. Com esse trabalho de coordenação de verão eu tenho menos horas fora do trabalho disponíveis e quando chego em casa, estou sempre muito cansada. Mas ainda quero deixar registrada nossa passagem pelo Camboja, Malásia, Singapura, Hong Kong... e Tailândia, que começa agora!

Não tinha como fazer uma viagem pelo sudeste asiático sem passar pela Tailândia. E ponto. O país é meio que a base de quem quer explorar a região e na verdade já foi e é tão visitado que passear pela Tailândia não vai ser difícil nem vai requerer planos mirabolantes – quer dizer, depende! A gente depois de muito pensar decidiu que não iriamos para as famosas ilhas Phi Phi. E um dos motivos pelos quais não nos animamos é porque o deslocamento até essas ilhas requer sim um pouquinho de um plano mirabolante.

Não sou a maior fã de barcos, então a ideia de pegar ônibus/van até um lugar X, barco até o lugar Y, mais outro barco... pra chegar numa praia lotada e não poder curtir a praia tranquilamente? Tô fora. Pelo R. acho que teríamos ido pra lá, mas ele também não se convenceu de que seria uma boa, então logo no começo do planejamento descartamos essa possibilidade e focamos em ficar num lugar onde pudéssemos descansar, curtir e aproveitar a Tailândia sem o vuco-vuco de milhares de turistas.


Passeios no Laos: cachoeiras e cavernas

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Dois passeios que todo mundo que visita Luang Prabang faz são a ida de barco até as cavernas Pak Ou e a cachoeira Kuan Si. Nós resolvemos organizar tudo na recepção do hotel mesmo porque era mais cômodo do que sair procurando agências pela cidade... e acho que no fim das contas, os preços são todos os mesmos.

Não me lembro de preço de nada e não anotei, mas vai por mim, não é nada muito caro no Laos não.

Nós fomos no passeio das cavernas no nosso segundo dia em Luang Prabang. Compramos uns croissants maravilhosos num café meio hipster/francês e comemos do lado de fora do hotel enquanto esperávamos o motorista chegar. Numa caminhonete meio capenga ele pegou outras pessoas pelo caminho e nos deixou perto do rio, numa espécie de parada de ônibus. Lá haviam outros turistas também esperando. Como ele não falava inglês, ficamos meio sem entender, mas basicamente ficamos lá aguardando a empresa que faria o passeio de barco propriamente dito nos buscar.

Luang Prabang: templos, bombas e hispterização

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Quando incluímos Laos no nosso roteiro, eu realmente não sabia o que esperar desse país, como comentei nesse post aqui. Aliás, fiquei bem chocada ao desembarcar no aeroporto em Luang Prabang, porque ele era muito menor do que qualquer outro aeroporto que até então tínhamos visto na Ásia. Além disso, o transfer do aeroporto até o hotel foi tão rápido, e aí já começamos a sentir no quão pequena era a cidade.

Luang Prabang significa Imagem do Buda Real e é uma cidade com aproximadamente 55 mil habitantes. Dezenas de seus vilarejos estão listados como patrimônio da UNESCO devido à sua arquitetura bem-preservada e seu acervo cultural e religioso. 

É uma cidade pequena, tranquila e muito, muito pacífica. Foi maravilhoso sair daquele vuvo-vuvo de Bangkok e chegar nesse fim de mundo - no bom sentido! Ouvíamos os pássaros, as pessoas não gritavam te oferecendo coisas, ninguém buzinava quando em suas motos. Foi um baque chegar lá nesse contexto!


O que anda acontecendo?

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Queridos e queridas leitorxs desse blog... (e nisso incluo minha mãe, minhas amigas e ocasionalmente o R.), tudo bem por aí?

Faz tempo que eu não sento aqui pra contar nada novo porque a verdade é os posts dos últimos meses foram escritos logo que cheguei da Ásia na metade de abril (holy fuck, abril!). Então apesar deu ter falado de um ou outro show que aconteceu após esse período, não conto nada de novo há muito tempo por aqui.

E sem cobranças, claro, porque o blog pra mim é um hobby, e eu escrevo aqui porque gosto. Um dia já tive visões e vontades de que o Barbaridades fosse conhecido, lido, divulgado, mas acho que os 30 anos me trouxeram uma outra visão acerca da Bárbara que eu coloco na internet. Então sim, o blog não morrerá porque eu amo ter esse registro da minha vida (e gosto muito da interação que rola, quando rola), mas não sigo divulgando posts a não ser ocasionalmente na página do blog e no meu instagram.

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