Croácia #2 - Split

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Nossa viagem de Plitviče pra Split foi um pouco longa e chegamos na cidade bem tarde, mas o caminho valeu demais. Acabamos dirigindo pelo "interior" do país e passamos por várias, dezenas de cidades e vilarejos croatas. O que mais nos intrigou é que muitos desses vilarejos pareciam totalmente abandonados. Quer dizer, alguns nem tanto, porque víamos algumas roupas secando nos varais, carros estacionados, mas nenhuma alma viva pra contar história. Chegamos a passar mais de hora sem ver absolutamente ninguém pelo caminho!

Fui ler um pouco a respeito e muito disso tem a ver com invasões durante a 2ª Guerra Mundial e também as Guerras na Iugoslávia nos anos 90 - mas falarei mais disso num outro post. O fato é que sim, muitas cidadezinhas e vilas estão meio desertas ou abandonadas. Sei que vai parecer totalmente creepy, mas R. e eu ficamos tão curiosos e fascinados que ficamos com vontade de descer em uma delas pra ver melhor, mas como estava ficando tarde, continuamos na estrada com destino a Split.

Achar o nosso hotel foi super fácil e ficamos surpresos com o quão perto do centro histórico estávamos. Tipo, como compramos as passagens e reservamos os hotéis em Janeiro, nem lembrávamos direito onde ficaríamos e a surpresa foi ótima. Porque é assim: se você tá indo pra Split, o burburinho, as atrações, tá tudo ali no centrinho histórico, então ficar hospedado ali é vantagem demais.

Croácia #1 - Os lagos e cachoeiras de Plitviče

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A primeira vez que vi uma foto desse lugar (em croata, Plitvička Jezera) foi quando uma amiga que morava na Irlanda (quando eu ainda estava no Brasil, se não me engano) foi pra lá e postou fotos maravilhosas no instagram dela. Eu nunca tinha ouvido falar de tal lugar e fiquei maravilhada com o tamanho das cachoeiras e aquele azul/verde absolutamente maravilhoso da água.

Já que não tínhamos planos de voltar pra Croácia tão cedo, sabíamos que essa maravilha da natureza não podia passar batido e tratamos de incluir um passeio à esse lugar no nosso roteiro. Do aeroporto de Zadar levamos cerca de 2 horas até chegar lá - é que apesar do Google Maps garantir que o percurso leva menos de 1h e meia, o R. tava se acostumando com o carro, dirigir do outro lado da estrada, etc, etc. Fora que paramos no caminho pra tomar café, então chegamos no parque lá pro meio-dia.

Ao chegar, você pode parar o carro no estacionamento e comprar os ingressos, que custaram 110 kunas (em torno de 14 euros) cada. Você pode obviamente ficar lá o dia todo até fechar (19h00), além de poder também comprar a opção do ticket pra dois dias, que acaba saindo um pouco mais barato. Aí você me pergunta: e vale a pena ficar nesse parque por dois dias? Olha, depende. Se você curte muito natureza e se tem mais tempo, acho que vale a pena sim. Nós só ficamos uma tarde e conseguimos ver os lagos principais, mas não tivemos muuuito tempo de contemplar tudo não.

Viagem pela Croácia & Bósnia e Herzegovina: os meus primeiros Balcãs

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Conhecer esses dois países nos Balcãs (região sudeste da Europa que engloba totalmente a Albânia, Bósnia e Herzegovina, Bulgária, Macedônia, Montenegro e Kosovo AND parcialmente a Croácia, Grécia, Itália, Romênia, Sérvia, Eslovênia e Turquia) não era uma super prioridade na minha lista de viagens, mas eu devia uns dias de sol pro R. É que nos últimos dois anos fizemos viagens de inverno pra lugares de inverno em pleno inverno (Noruega em 2015 e Finlândia em 2016) e ele me fez prometer que iríamos pra lugares quentes em 2017. Como você já deve saber, eu amo frio, mas o R., como bom irlandês, ama calor! Então assim que entrou 2017 e começamos a planejar nossas viagens pro ano, eu sabia que teríamos que passar calor em algum lugar nos meses de verão.

E de fato, compramos passagens pra um destino maravilhoso em agosto, mas como ainda era janeiro, ia demorar demaissss. Resolvemos então fazer uma mini-viagem aproveitando o feriado de maio e pegando dois dias de folga pra emendar e assim a Croácia surgiu em nossas vidas.

Eu já sabia de algumas possíveis atrações pra conhecer por lá, mas logo vimos que não seria conhecer tudo assim pois os lugares eram muito longe uns dos outros. A opção de alugar um carro entrou em jogo, principalmente depois que checamos os preços e vimos que dava pra fazer um roteiro legal por um preço que cabia no bolso.

O Castelo de Athlone

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No feriado de páscoa resolvemos conhecer mais alguns condados que faltavam pra eu visitar e a escolha para Westmeath tinha sido um parque lindo chamado Belvedere House Gardens & Park. No entanto, o clima não estava nada bom, chovia bastante e achamos que ir pra parque pra tomar chuva na cabeça não era a melhor das ideias... por isso, entrou em ação o plano B e seguimos pra Athlone.

athlone castle

Athlone é a maior cidade do condado de Westmeath e fica no coração da Irlanda. Por conta de sua localização estratégica, é lá que fica um dos centros de seleção e redirecionamento de todas as encomendas e cartas na Irlanda! A cidade tem uma população de aproximadamente 20 mil habitantes.

O castelo de Athlone fica à beira do rio Shannon e foi construído para o Rei João pelo Bispo John de Gray de Norwich no século 12. Assim como a grande maioria dos castelos na Irlanda, ele foi pensado mais como um forte do que um castelo luxuoso, afinal de contas, havia muitas guerras, brigas por terras e invasões, então as pessoas tinham que se proteger como podiam!

Ardagh, uma vilazinha fofa e surpreendentemente minúscula

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Dando sequência ao meu plano de conhecer todos os condados da Irlanda, decidimos passar pela vila de Ardagh no condado de Longford. Pra dizer a verdade, esse condado não pareceu oferecer nada de muito interessante pra se fazer ou visitar, mas como eu não recuso essas cidadezinhas fofas pela Irlanda, fomos pra lá num feriado desses.


De acordo com o site Longford Tourism, a vila de Ardagh é a mais histórica e fotogênica do condado todo e que contém diversas construções importantes. A vila na verdade se desenvolveu a partir de um mosteiro fundado no século 5 pelo próprio Saint Patrick. A importância da região caiu um pouco com a chegada dos normandos, mas quando a família dos Fetherstons chegou ali, logo construíram uma casa para si e fizeram da cidade seu novo lar no início dos anos 1700.

Killykeen Forest Park no condado de Cavan

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Há um tempo atrás eu fiz um post contando que faltavam apenas quatro condados na Irlanda pra eu conhecer, sendo um deles Cavan. Pra ser sincera, nessa reta final, não encontramos muuuitas coisas interessantes pra se fazer nos condados que faltavam não, mas especificamente em Cavan, tinha uma coisa que eu queria muito ver: o castelo de Cloughoughter que fica numa ilha no meio do lago Oughter.

É possível chegar até o castelo pegando um barco, mas não quisemos fazer esse passeio e a ideia era tentar ter uma vista bacana do castelo do outro lado do lago, como em várias fotos que você encontra google afora.

Uma das nossas fontes indicava que era possível ver o castelo do Killykeen Forest Park e é pra lá que fomos. Saímos de Dublin num sábado após o horário de almoço em 1h e meia chegávamos na entrada do parque. É possível estacionar de graça e logo na entrada há uma placa explicando as trilhas e o que é possível fazer pelo parque.

Killykeen Forest Park

Links legais #11

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Socorro! O último Links Legais deu as caras aqui em dezembro do ano passado e eu nem percebi! Esse começo de 2017 foi corrido, tive que ir atrás de uns documentos, regularizar visto, comecei um trabalho novo, então o blog ficou meio de lado - pelo menos em relação à antes. Mas enfim, vim salvando links desde o começo do ano e os partilho agora com vocês! Alguns desses links já podem ser notícia velha, mas o que importa é a intenção.



Línguas


Teoria linguística do filme "A chegada" - Vi esse filme no finalzinho do ano passado e fiquei boba com a maneira como conduziram a história desse ataque alienígena sob a ótica linguística, uma coisa pouco comum em Hollywood.

13 palavras que vêm do árabe - Eu já sabia que as palavras que começam com "al" geralmente são de origem árabe (álcool, algebra), mas "candy" e "magazine" foram novidade pra mim!


Budapeste #5 - O meu top 5 do porquê essa cidade é incrível

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Acho que já deu pra perceber pelos posts sobre Budapeste que curtimos demais a cidade, né? Não sei se foi porque não tínhamos grande expectativas ou porque não fizemos grandes planejamentos, mas o fato é que voltamos da capital húngara já querendo voltar pra lá!

Resolvi fazer um post reunindo as coisas que mais gostei na cidade pra caso tenha ficado alguma dúvida. Aliás, o que eu recomendaria é conhecer Budapeste numa mesma viagem à Viena na Áustria e Bratislava na Eslováquia, já que elas ficam pertinho umas das outras e conhecer todas numa tocada só deve sair mais barato.



Budapeste #4 - Onde comer?

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Uma das coisas que mais gostamos de fazer quando viajamos é certamente experimentar comida local. Eu sou suspeita porque adoro uma desculpa pra comer mesmo, mas a verdade é que provar sabores e pratos diferentes do qual estamos acostumados é em si uma viagem, sabe? Seja por um ingrediente desconhecido, um jeito distinto de cozinharem algo que você já conhece, o fato é que esse é, pra mim, o tipo de conhecimento e vivência que valem mais do que muita coisa material - algo que nunca ninguém vai tirar de você.

Pra alguns pode parecer bobagem, afinal de contas, "é só comida", mas essas experiências ficam muito marcadas na minha memória pra sempre. Um sorvete em Roma, uma torta de maçã na Alemanha, um bacalhau em Lisboa, um curry indiano em Londres... e não só de viagem, mas também na vida: o "bolo do bolo" da minha vó, o grão-de-bico da minha tia, o pudim de leite da minha mãe...

Nessa última viagem à Budapeste sabíamos que queríamos provar coisas locais e por isso pesquisamos alguns restaurante e cafés antes de aterrizarmos lá. Não temos o hábito de fazer isso, mas nesse caso, foi muito bom saber de alguns lugares antes de ir e mesmo assim, também descobrimos outros que não estavam no roteiro.

onde comer em budapeste

Budapeste #3 - Atrações de Peste

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Quando pesquisávamos o que fazer em Budapeste, não vimos muuuuita coisa não. Sabe aquelas cidades que quando você dá uma olhadinha no Trip Advidor cai pra trás com tanta coisa pra se fazer e visitar? Pois é, não sentimos essa pressão na capital da Hungria. No entanto, pode ser também que estejamos num momento mais sussa quando vamos pros lugares. Antes eu tinha muita pressa e vontade de conhecer tudo de uma vez porque tinha um tempo limite do intercâmbio acabar, mas agora que o intercâmbio virou vida, não preciso ir com tanta sede ao pote, tenho tempo...

Basicamente, fizemos duas coisas no lado Peste da cidade (sem ser gastronomia, que vem no próximo post): visitamos um museu e exploramos bastante a região da Andrássy Út. Vamos começar pelo museu? Vamos!


O Hungarian National Museum fica num prédio maravilhoso e é super fácil chegar lá - nós fomos a pé porque era perto do hotel, mas dá pegar o metrô, tram ou ônibus também. A entrada custa 1600 florins, que na cotação de quando escrevo esse post é um pouco mais de 5 euros (17 reais). É permitido tirar fotos, mas é necessário pagar mais 500 florins para tal.

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