Um dia em Cardiff - parte I

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Nas nossas férias de Agosto tivemos a oportunidade de encaixar uma rápida visita à capital do País de Gales - graças à proximidade do local com a cidade onde estávamos antes, Bristol, na Inglaterra. Compramos a passagem de ônibus pela internet (10 libras ida e volta) e em mais ou menos 1h chegamos em Cardiff - numa segunda-feira extremamente cinza e chuvosa!

A gente achava que ia ser deixado na estação de ônibus, mas poucos dias antes de estarmos lá a National Express (cia de ônibus) mudou algumas rotas e acabou mudando a parada final de Cardiff - fomos deixados no Bute Park. Só que não sabíamos onde estávamos e não tínhamos nenhum mapa - o jeito foi perguntar pra um funcionário por ali e ele nos deu direções pra chegar no castelo, que é muito pertinho. 

Aliás, a verdade é que Cardiff é uma cidade super compacta - uma área urbana de menos de 7 mil km² e 321 mil habitantes. Além disso, adivinha qual a capital mais nova da Europa e uma das cidades mais verdes do Reino Unido (com mais de 300 jardins e parques)?! Pois é.


O País de Gales estava na minha lista de destinos porque poxa, eu queria conhecer todos os países do Reino Unido e só faltava esse. Além disso, tem muita coisa interessante por lá (algumas eu acabei encontrando nesse site aqui):

Mestrado?

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Eu comecei as minhas aulas na UCD semana passada e estou um pouco assustada pois acho que não estava realmente preparada para o que estava por vir.

É que assim: eu queria muito fazer mestrado aqui, mas como o mestrado é caríssimo pra aluno estrangeiro, parti pro gradute diploma, que, como expliquei nesse post aqui, é o mesmo nível do mestrado no framework irlandês.

Quando fiz minha inscrição na UCD, havia tanto o mestrado em English Teaching como o Graduate Diploma. E eu achava que apesar das similaridades de assunto, o cronograma e conteúdo do curso seriam um pouco diferentes. Mas não.

Eu estou na turma de mestrado mesmo. As disciplinas, assignments, apresentações, exames, tudo será absolutamente igual, farei junto com a galera do mestrado. A única diferença é que após o semestre II o meu compromisso com a universidade chega ao fim. O pessoal do mestrado fica pro semestre III por mais alguns meses pra entregar a tese final, a dissertação.

Então foi uma surpresa ver a professora (e diretora do curso) falando do MA (masters) aqui e ali.... gente! Onde é que fui me meter? Risos.

Resenha: brunch no Bibi's Café

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Há alguns meses eu tava doida pra comer uma coisa gostosa no domingo. Às vezes eu e R. fazemos um Irish breakfast, mas queríamos algo novo e diferente. Parti pro google pra pesquisar bons lugares e dei de cara com uma lista linda, mas que tinha uns lugares meio carinhos. Além disso, resolvemos ir em algum que fosse mais perto de casa e mais fácil de estacionar.

O Bibi's é um café super charmosinho e escondido no meio de uma região super residencial (mas bem próxima da Camdem Street). Eles tem o menu bem versátil, que muda com frequência - o que eu particularmente acho muito bacana porque dá pra ir várias vezes sem enjoar, né?

Chegamos quase às duas da tarde e tinha uma espera de 20 minutos - demos uma volta no quarteirão e quando menos percebemos, nos ligaram pra avisar que a mesa já estava disponível. Os funcionários foram todos muito simpáticos e apesar do lugar estar cheio, o atendimento foi relativamente rápido.

Pedimos um chocolate quente (feito com chocolate derretido - yum yum), que custava o mesmo preço de outros chocolates em outros cafés (3 euros), mas achei a xícara pequena.


Curso superior na Irlanda - por onde começar?

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Na teoria não é muito difícil se matricular num curso superior (pós-graduação e mestrado) aqui na Irlanda. O processo comigo foi relativamente rápido e eu vou explicar aqui o que rolou em cada fase do processo.



FASE I: A INSCRIÇÃO

A primeira coisa é fazer a inscrição no site. No meu caso, a UCD oferece todo o processo de application online e além de dados pessoais e acadêmicos, você deve também fazer o upload de toda a sua documentação - certificados, diplomas, históricos - tanto originais como as traduções. Como tanto a minha faculdade como pós-graduação são reconhecidas na Irlanda (eu já tinha me informado  pelo site do QQI, que é responsável pelo reconhecimento de diplomas estrangeiros por aqui), não precisei de nada além disso. Tem que também falar sobre sua experiência profissional detalhadamente.

No caso do meu curso em específico, eles exigiam algumas outras coisas:

  • Algum tipo de qualificação prévia em English teaching
  • Um mínimo de 2 anos de experiência em sala de aula (na Irlanda ou no exterior)
  • Um diploma de bacharel ou licenciatura
  • Uma nota mínima de 7 no IELTS

Blog Day (atrasado, mas tá valendo)

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Eu sabia que vários blogs estavam fazendo um post por dia no mês de agosto mas tinha esquecido completamente que dia 31 foi o Blog Day!

Eu tive blog na adolescência por algum tempo e retomei a ideia em 2012, um pouco antes de vir pra Irlanda. Em outubro serão 3 anos do Barbaridades no ar, com quase 600 posts publicados e muitas histórias pra contar.

Acompanho vários blogs "pequenos" e "grandes" e percebo essa tendência de vários blogs só serem blogs com um intuito financeiro por trás. Não somos burros, a gente percebe quando o blog é feito com carinho e amor e quando ele é uma desculpa pra ser famoso na internet ou coisa parecida.

Pra mim, ter um blog é ter uma oportunidade de compartilhar minhas experiências, de registrar minhas aventuras e pensamentos, mas principalmente, poder conhecer gente. Através do blog (e não só desse, o Barbaridades, mas também do blog que tive na adolescência) conheci (virtual e pessoalmente) muita gente legal (e fiz amigos pra vida toda!), aprendi sobre diversos assuntos, pude participar da vida de outros. Eu adoro ter um blog e espero nunca parar.

O Rotaroots (aquele grupo de blogueiros super bacana!) realizou um tributo ao Blog Day e sugeriram uma postagem coletiva pra marcar a data! Como eu não participei ano passado, deixo aqui a minha contribuição (um pouco adaptada do original, mas beleza):

  • 3 blogs que não saem do meu feed

Andanças por Bristol, Inglaterra - parte II

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(continuação do post anterior)

-  Street Art

Bristol é famosa por ter muita street art - não coincidentemente o artista Banksy é de lá! Eu dei bobeira e não tirei nenhuma foto de artes dele, mas tudo bem. Andamos por algumas ruas com vários exemplos de arte, tanto em muros como em prédios. Nas lojas de souvenirs havia diversos livros e fotos desse tipo de arte por Bristol. Como não sou muito fã, não dei muita bola, mas acredito que seja um prato cheio pra quem curte street art.


Andanças por Bristol, Inglaterra - parte I

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Eu ainda tinha uma semana de férias pra tirar esse ano e junto com o R. conseguimos bolar um plano que unisse nossos dias disponíveis + passeios baratos + visitar amigos: o resultado foi Bristol, onde um dos amigos do R. mora e cidade que abriga um festival de balões todo ano, em agosto.

Eu já sabia desse festival desde a época que estava vindo pra Irlanda, quando pesquisei sobre o passeio de balão na Turquia (pra quem não sabe, vim de São Paulo e parei em Istambul por 4 dias antes de seguir pra Dublin). Como não daria pra fazer o passeio na Capadócia, pensei que morando na Irlanda seria mais fácil andar de balão em Bristol, já que é um vôo que dura tipo 40 minutos de Dublin e costuma ser baratinho.

No entanto, passeios de balão não são nada baratos (estamos falando de mais de 200 euros por pessoa, ok?). Sendo assim, tanto R. como eu nos contentaríamos em pelo menos ver os balões de perto, sua "decolagem" e tudo mais. Juntou o fato de que poderíamos nos hospedar na casa do N. e pronto: fomos pra Bristol por dois dias.

Bristol é uma cidade de pouco mais de 400 mil habitantes e é a 6ª cidade mais populosa da Inglaterra. Não há muitas atrações turísticas por ali e no fim das contas nós pegamos leve: visitamos o que deu, andamos tranquilos pelas ruas (e gente, cidade com mais ladeira que essa só Lisboa mesmo, o negócio foi foda!), comemos e batemos muito papo. Foi um tipo de viagem mais tranquila, sem prazos, sem correria. Sendo assim, vou só listar as atividades que fizemos pela cidade de maneira mais geral (e também, claaaaaro, falar das comidas que provamos por lá - tivemos muita sorte com os restaurantes!):

Um novo capítulo na minha vida irlandesa

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Em abril de 2015, menos de um mês após ter renovado o meu visto de estudante aqui na Irlanda, minha escola fechou.

Não foi só exclusividade dela, claro - desde o ano passado foram mais de uma dezena de escolas fechadas por diversos motivos: má administração, má fé dos donos, intervenção da imigração, etc, etc.

A verdade é que eu sempre soube que a MEC não era a melhor escola do pedaço - inclusive fiz diversos posts que falam sobre a qualidade duvidosa das aulas. Mas percebi, principalmente no final de 2014 e começo de 2015, um esforço da equipe em melhorar diversos aspectos - mudaram a escola pra um prédio melhor que pudesse abrigar mais alunos e que oferecia uma infra muito melhor; alguns professores até pareciam ou fingiam muito bem que preparavam aula e assim por diante. Renovei com eles por uma questão de praticidade: a minha frequência estava em 70 e poucos % e se eu mudasse de escola, seria difícil conseguir renovar com menos da frequência recomendada, que é de 85%.

Paguei os mil euros do curso e renovei meu visto sem nenhum problema e nenhum tipo de pergunta.

Quando voltei das férias no Brasil comecei a acompanhar notícias de que os professores estavam protestando por falta de pagamento e os boatos de que a escola fecharia espalhavam rapidamente pelos fóruns e sites de intercâmbio na Irlanda. E não muito tempo depois o que eu já desconfiava aconteceu: a escola fechou as portas, deixando dezenas de professores e funcionários sem pagamento e centenas de alunos sem aula - além de terem perdido seu dinheiro também.

Cinemateca #8 - filmes latino-americanos

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Cinemateca edição número 8 na área e ganhamos uma participante! A Aline, do Nuviando.

O tema desse mês era filmes latino-americanos e sem querer eu acabei vendo um filme que se encaixava.



É que um dia desses, não sei porquê, lembrei que queria muito ver o tal do "Relatos Selvagens". Na época do lançamento todo mundo na minha timeline do facebook viu o filme e falou maravilhas dele. Eu fiquei a ver navios aqui na Irlanda, já que não há uma demanda aqui por filmes argentinos, né? O jeito foi esperar pra poder baixar na internet. Eu sei que é ilegal, mas se eu pudesse ter pago pra ver esse filme, eu juro que teria pago!

Desculpas à parte, baixei o filme e vi com o R. e só depois lembrei que o tema desse mês era filmes latino-americanos, então meu subconsciente ajudou bastante! :)

Resenha: musical "Once" no Olympia Theater

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Quando meu irmão chegou em casa super animado contando de um filme irlandês que ele viu num cinema da Paulista, eu jamais imaginaria que um dia seria fã do filme, muito menos que estaria morando na cidade onde ele foi idealizado e gravado anos depois.

A verdade é que eu adoro musicais, e Once é um daqueles musicais de encher o coração, de mexer com a gente de verdade - seja pela sua simplicidade, pelo talento dos músicos, pelas letras melancólicas.

Já vi o filme dezenas de vezes (e já falei dele aqui no blog!) e quase surtei quando vi em diversos outdoors pela cidade que o musical estaria por aqui no verão.

R. não é muito fã de musicais, mas gostou do filme Once e por isso não hesitou em ir comigo. Queríamos ter comprado ingressos pra estréia que foi dia 4/julho mas quando fomos comprar, já não tinha mais. Tudo bem, porque conseguimos bons lugares pro domingo dia 5!


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