Eu já fiz um post há um bom tempo falando da minha experiência com a secagem de roupa aqui na Irlanda. É complicado, pois não dá pra secar roupa lá fora (a não ser que você esteja em casa pra monitorar caso chova) e dentro de casa ela leva diiiiias pra secar, quando seca, né?
No fim as peças mais pesadas ficavam com cheiro de molhado e você tinha que lavar tudo de novo e torcer (sem trocadilhos!) pra que elas secassem.
Meu sonho era morar numa casa que tivesse secadora e que eu pudesse usar a bendita sem restrições.
Depois de termos passado um sábado maravilhoso em Inistioge, no condado de Kilkenny e um começo de domingo muito bom também por lá, resolvemos, antes de voltar pra Dublin, riscar mais um condado da minha lista de lugares pra visitar na Irlanda: Carlow.
Pra ser honesta, eu não sabia muito o que dava pra fazer por lá, mas uma rápida olhada no Trip Advisor nos mostrou um tal de Altamont Gardens. E já que era meio que caminho, colocamos no GPS e fomos!
Sabe, eu acho engraçado pensar que antigamente, passear em jardins era atividade corriqueira e frequente. Tipo, não haviam muitas formas de entretenimento (permitidas em público! RISOS) e o jeito era bater-papo por aí, né? E se fosse num lugar bonito e agradável, melhor ainda.
Pra ser honesta, eu não sabia muito o que dava pra fazer por lá, mas uma rápida olhada no Trip Advisor nos mostrou um tal de Altamont Gardens. E já que era meio que caminho, colocamos no GPS e fomos!
Sabe, eu acho engraçado pensar que antigamente, passear em jardins era atividade corriqueira e frequente. Tipo, não haviam muitas formas de entretenimento (permitidas em público! RISOS) e o jeito era bater-papo por aí, né? E se fosse num lugar bonito e agradável, melhor ainda.
Há muuuito tempo eu fiz um post aqui no blog sobre os lugares que eu ainda queria conhecer na Irlanda. Bem, de lá pra cá eu consegui ver um bocado deles e Inistioge estava na lista.
Eu vi uma foto desse lugar no Pinterest e fiquei com muita vontade de ver a tal da ponte e os arredores, mas com a vida corrida que eu e o R. levamos, sempre on the go, Inistioge ficou guardada. Até que decidimos ir pra lá pra comemorar nosso segundo aniversário de namoro. A gente tava a fim de descansar mesmo, ver umas paisagens bonitas e coisa e tal.
Inistioge fica no condado de Kilkenny e é uma vila com 260 habitantes. Minúscula, né? Eu até me surpreendi porque já vi muita cidade pequena nessa Irlanda, mas uma vila desse tamanho, não.
Ao chegar lá estacionamos na praça principal (e única!) e fomos andar perto da ponte dos meus sonhos. E ela é linda mesmo!
Eu vi uma foto desse lugar no Pinterest e fiquei com muita vontade de ver a tal da ponte e os arredores, mas com a vida corrida que eu e o R. levamos, sempre on the go, Inistioge ficou guardada. Até que decidimos ir pra lá pra comemorar nosso segundo aniversário de namoro. A gente tava a fim de descansar mesmo, ver umas paisagens bonitas e coisa e tal.
Inistioge fica no condado de Kilkenny e é uma vila com 260 habitantes. Minúscula, né? Eu até me surpreendi porque já vi muita cidade pequena nessa Irlanda, mas uma vila desse tamanho, não.
Ao chegar lá estacionamos na praça principal (e única!) e fomos andar perto da ponte dos meus sonhos. E ela é linda mesmo!
Cinemateca #5 tá atrasado, mas tá aqui!
O tema desse mês era filme histórico e desde o começo eu já sabia o filme que assistiria: juntei o útil ao agradável e escolhi "Michael Collins". R. queria que eu o visse há um tempão!
O título já entrega - o filme de 1996 fala sobre a vida do líder irlandês Michael Collins, mas mais especificamente do Easter Rising de 1916 pra frente, até à sua morte.
O bom de ter visto um filme desse é que eu já sabia boa parte da história, então não tem spoiler nem nada pra se preocupar. É meio que sentar e ver na tela aquilo que você já sabe ou já ouviu falar, sabe? Eu, por exemplo, nunca tinha ouvido falar do nome Michael Collins até pisar na Irlanda. Ao chegar aqui eu aprendi muito sobre ele e sobre os movimentos de independência do país - seja em visitas à museus em Dublin e/ou tour por outros lugares, o fato é que o cara é importante e deve ser lembrado. Não à toa, pessoas levam levam flores ao seu túmulo até hoje!
"Michael Collins" já começa te jogando no meio do caldeirão, no Easter Rising de 1916, quando os ~rebeldes~ lutaram contra os ingleses, sem muito sucesso. Vários foram executados após o ocorrido (e as cenas do filme foram filmadas no mesmo lugar onde eles foram executados, na prisão de Kilmainham, caramba!) e os que ficaram, se uniram pra tentar bolar algum outro plano de independência.
Arquitetura em Dublin - esse é o tema do 6 on 6 de junho!
Eu quase não consegui fazer as fotos porque passei muitos fins de semana no último mês fora daqui - o jeito foi apelar pro celular e clicar alguns prédios assim, meio na pressa! :/
Well.... eu queria ter tirado fotos maravilhosas das casas georgianas na Fitzwilliam Square, fotos maravilhosas pela College Green, foto maravilhosa do prédio dos correios, entre outras coisas. Não ficaram maravilhosas, mas já dá pra ilustrar um pouquinho da arquitetura da cidade, né?
[1] Casas tradicionalmente irlandesas
Eu já tenho um post que fala bem desse estilo de casa, já que visitei o museu da cidade dedicada à elas. Basicamente, um estilo arquitetônico popular entre os 1700 e 1800 e que, em se tratando de casas, possui essas portas coloridas enquadradas num arco. Tem algumas regiões aqui da cidade onde você encontra mais casas desse estilo - que quase foram demolidas por representaram um estilo essencialmente britânico (e na época que a coisa fervia por aqui, quando os irlandeses buscavam sua independência, não era muito legal ter coisas inglesas por aqui, né?). Ainda bem que deixaram de lado essa ideia, já que hoje a Georgian Dublin atrai muita gente interessada por história e arquitetura, o contribui pro turismo da cidade, né?
Eu quase não consegui fazer as fotos porque passei muitos fins de semana no último mês fora daqui - o jeito foi apelar pro celular e clicar alguns prédios assim, meio na pressa! :/
Well.... eu queria ter tirado fotos maravilhosas das casas georgianas na Fitzwilliam Square, fotos maravilhosas pela College Green, foto maravilhosa do prédio dos correios, entre outras coisas. Não ficaram maravilhosas, mas já dá pra ilustrar um pouquinho da arquitetura da cidade, né?
[1] Casas tradicionalmente irlandesas
Eu já tenho um post que fala bem desse estilo de casa, já que visitei o museu da cidade dedicada à elas. Basicamente, um estilo arquitetônico popular entre os 1700 e 1800 e que, em se tratando de casas, possui essas portas coloridas enquadradas num arco. Tem algumas regiões aqui da cidade onde você encontra mais casas desse estilo - que quase foram demolidas por representaram um estilo essencialmente britânico (e na época que a coisa fervia por aqui, quando os irlandeses buscavam sua independência, não era muito legal ter coisas inglesas por aqui, né?). Ainda bem que deixaram de lado essa ideia, já que hoje a Georgian Dublin atrai muita gente interessada por história e arquitetura, o contribui pro turismo da cidade, né?
Há uns bons meses vi a Carol indicar um livro muito bacana no blog dela, uma série chamada Culture Smart. Basicamente se tratam de livros que falam sobre cultura, história, estilo de vida e etecéteras de determinado país - achei super interessante e comprei a edição sobre o Brasil pro R. e a versão pra kindle sobre a Irlanda pra mim.
Nem preciso dizer que devorei cada página. E o livro é absolutamente spot-on: tudo que eles falam sobre os irlandeses, como eles são e o que eles gostam está lá, retratado de maneira exata. O engraçado é que enquanto eu achei o livro super fiel, R. achou a versão sobre o Brasil a mesma coisa. Resolvi então ler a edição sobre o Brasil pra poder comparar.
Os dois livros trazem temas parecidos divididos em capítulos parecidos: história e geografia, valores e atitudes (relações familiares, orgulho nacional, relacionamentos, etc), religião e tradições, como fazer amigos, irlandeses/brasileiros em casa, lazer e outros dois tópicos mais voltados pra business, que são comunicação e como é o estilo de trabalho em cada país.
Nem preciso dizer que devorei cada página. E o livro é absolutamente spot-on: tudo que eles falam sobre os irlandeses, como eles são e o que eles gostam está lá, retratado de maneira exata. O engraçado é que enquanto eu achei o livro super fiel, R. achou a versão sobre o Brasil a mesma coisa. Resolvi então ler a edição sobre o Brasil pra poder comparar.
Os dois livros trazem temas parecidos divididos em capítulos parecidos: história e geografia, valores e atitudes (relações familiares, orgulho nacional, relacionamentos, etc), religião e tradições, como fazer amigos, irlandeses/brasileiros em casa, lazer e outros dois tópicos mais voltados pra business, que são comunicação e como é o estilo de trabalho em cada país.
Imagine um lugar colorido, informal, despretensioso e com trilha sonora dos anos 80. Não, não é o paraíso da Barbara não - é o Tropical Popical, salão de unhas e cabelo localizado no centro de Dublin!
Eu nunca fui freqüentadora de salões de beleza. Ia quando precisava cortar o cabelo e só. Das minhas unhas sempre cuidei e pra mim estava de bom tamanho.
Corta pra outubro de 2014: minha chefe pediu pra eu trabalhar algumas horas a mais por uma semana já que os meninos não teriam escola na semana do Halloween. Eu topei. Ela me pagou as horas a mais e ainda me deu um cartão de agradecimento com um voucher pra eu me esbaldar num nail and hair salon.
Como ele tinha validade de um ano, resolvi guardá-lo pra uma boa oportunidade - que chegou antes deu ir pro Brasil. Resolvi dar um trato no meu pé, que tá sempre esquecido dentro dos meus tênis e botas. Ora, nunca usei sandálias no Brasil, imagine se na Irlanda já deixei meus pés de fora! Mas já que eu tinha um casamento pra ir (e usaria sandálias), resolvi colocar o voucher em ação.
Gente, fiquei apaixonada pelo salão!
Eu nunca fui freqüentadora de salões de beleza. Ia quando precisava cortar o cabelo e só. Das minhas unhas sempre cuidei e pra mim estava de bom tamanho.
Corta pra outubro de 2014: minha chefe pediu pra eu trabalhar algumas horas a mais por uma semana já que os meninos não teriam escola na semana do Halloween. Eu topei. Ela me pagou as horas a mais e ainda me deu um cartão de agradecimento com um voucher pra eu me esbaldar num nail and hair salon.
Como ele tinha validade de um ano, resolvi guardá-lo pra uma boa oportunidade - que chegou antes deu ir pro Brasil. Resolvi dar um trato no meu pé, que tá sempre esquecido dentro dos meus tênis e botas. Ora, nunca usei sandálias no Brasil, imagine se na Irlanda já deixei meus pés de fora! Mas já que eu tinha um casamento pra ir (e usaria sandálias), resolvi colocar o voucher em ação.
Gente, fiquei apaixonada pelo salão!
Amsterdã é uma cidade extremamente popular pra quem vem pra Europa - quase todo mundo que vem fazer um mochilão acaba includindo a capital da Holanda na lista. E não é à toa: canais lindos protegidos pela UNESCO, vibe animadíssima, possibilidade de fumar um baseado de buenas e pagar por serviços sexuais sem medo de ser feliz, já que é tudo dentro da lei.
Eu pessoalmente não tava interessada no ~movimento~ de lá a não ser o histórico, cultural, arquitetônico e bicicletístico. E até que fiquei satisfeita com o que vi, embora, honestamente, não tenha ficado fascinada com os canais - é que por morar em Dublin, uma cidade cortada por um rio e que possui diversas pontes pelo centro e também pela mesma ter um canal por onde pedalo todos os dias, a coisa romântica das pontes e da água não foi uma novidade, sabe? Mesmo assim, não deixa de ser bonito.
Eu pessoalmente não tava interessada no ~movimento~ de lá a não ser o histórico, cultural, arquitetônico e bicicletístico. E até que fiquei satisfeita com o que vi, embora, honestamente, não tenha ficado fascinada com os canais - é que por morar em Dublin, uma cidade cortada por um rio e que possui diversas pontes pelo centro e também pela mesma ter um canal por onde pedalo todos os dias, a coisa romântica das pontes e da água não foi uma novidade, sabe? Mesmo assim, não deixa de ser bonito.
E aí que no meu domingo de chuva em Amsterdã na companhia do meu R., da minha amiga Carol e do R. dela, tivemos a oportunidade de fazer um walking tour incrível, almoçar uma comidinha tipicamente holandesa (um purê de batata misturado com cenoura, carne e gravy), andar de tram pela cidade pra achar o museu do Van Gogh e se divertir na área mais animada da cidade à noite, o Red Light.
Por sorte e precaução, eu e R. já havíamos comprado ingresso pro Museu do Van Gogh e foi a melhor coisa que fizemos. As filas em Amsterdã são absurdamente imensas e mesmo num dia de chuva não deu trégua. Conseguimos "pular" a fila pois tínhamos o e-ticket e foi relativamente ok pra entrar (enquanto a Carol e o R. foram pra outro museu, já que não tinham ingressos pro Van Gogh).
Ao entrar no museu já fiquei incomodada com a quantidade de gente lá dentro. Pra fazer um novo paralelo de Amsterdã e Paris (como fiz no outro post), sabe aquelas filas pra entrar no Museu do Louvre? Pois é, elas são tão gigantes quanto, mas o Louvre é tão grande que você não se sente claustrofóbico lá dentro (a não ser perto dos quadros famosos, tipo a Monalisa). O Museu do Van Gogh, no entanto, não é tão grande e mal dá pra ver as coisas de tanta gente na sua frente, ao seu lado, atrás de você. Eu fiquei chateada de não ter curtido tanto o museu, mas fazer o quê?
Por sorte e precaução, eu e R. já havíamos comprado ingresso pro Museu do Van Gogh e foi a melhor coisa que fizemos. As filas em Amsterdã são absurdamente imensas e mesmo num dia de chuva não deu trégua. Conseguimos "pular" a fila pois tínhamos o e-ticket e foi relativamente ok pra entrar (enquanto a Carol e o R. foram pra outro museu, já que não tinham ingressos pro Van Gogh).
Ao entrar no museu já fiquei incomodada com a quantidade de gente lá dentro. Pra fazer um novo paralelo de Amsterdã e Paris (como fiz no outro post), sabe aquelas filas pra entrar no Museu do Louvre? Pois é, elas são tão gigantes quanto, mas o Louvre é tão grande que você não se sente claustrofóbico lá dentro (a não ser perto dos quadros famosos, tipo a Monalisa). O Museu do Van Gogh, no entanto, não é tão grande e mal dá pra ver as coisas de tanta gente na sua frente, ao seu lado, atrás de você. Eu fiquei chateada de não ter curtido tanto o museu, mas fazer o quê?
Nós já sabíamos que choveria no dia em que havíamos programado pra ir pra Amsterdã e por isso (ao menos eu) estávamos psicologicamente preparados (e meeeu, choveu o dia inteiro!). Fomos de carro da cidade de onde a Carol e o R. moram e ele estacionou no estádio olímpico, já que lá há um esquema de park & ride que sai super baratinho: você deixa seu carro lá e pega um tram até a cidade. Amsterdã não é lugar feito pra carros (e o estacionamento nas ruas de lá é o mais caro do mundo: 7 euros por hora!).
Chegamos no local onde começaria o walking tour (de praxe, já que em toda cidade onde o tour existe, estamos lá!) e qual foi nossa surpresa ao ver que o guia era irlandês! :)
O tour meio que já começa na Amsterdã Medieval, ou, em termos populares, o tal do Red Light District. Ali, bem no meio desse local conhecido por atividades ~adultas~ há uma igreja, local onde navegadores e marinheiros paravam pra pedir perdão aos padres pelos seus pecados (cometidos justamente com as prostitutas da área) - vale lembrar que o perdão era concedido com o pagamento de uma certa quantia.
Chegamos no local onde começaria o walking tour (de praxe, já que em toda cidade onde o tour existe, estamos lá!) e qual foi nossa surpresa ao ver que o guia era irlandês! :)
O tour meio que já começa na Amsterdã Medieval, ou, em termos populares, o tal do Red Light District. Ali, bem no meio desse local conhecido por atividades ~adultas~ há uma igreja, local onde navegadores e marinheiros paravam pra pedir perdão aos padres pelos seus pecados (cometidos justamente com as prostitutas da área) - vale lembrar que o perdão era concedido com o pagamento de uma certa quantia.