O ponto turístico mais visitado da Irlanda

/

Sim, finalmente eu coloquei meus pés no lugar mais visitado de Dublin da Irlanda- a fábrica da Guinness!

Quem me conhece, sabe: eu não bebo nada alcoólico. Por conta disso,  nunca achei que seria interessante gastar 13 euros pra visitar a fábrica de uma bebida que eu não curto - e que aliás, muita gente não gosta. Mesmo assim, como boa curiosa e desbravadora de Irlanda, resolvi que tinha que conhecer o lugar. Até coloquei a fábrica como número 1 da minha lista "Lugares pra ainda conhecer na Irlanda". Sempre vejo muitos turistas pela região toda vez que passo por ali e pensei: "se tem tanta gente, não pode ser assim tão ruim".

E pra você ter uma ideia, eu, que não gosto de cerveja, fiquei quase 2 horas e meia lá dentro. Pois é! A fábrica da Guinness é surpreendentemente interessante e interativa.

Fiz a visita com o Arthur (não o inventor da cerveja, um amigo! hahahaha), que conheci aqui através do blog. Nós chegamos à tarde e pegamos uma pequena fila pra comprar o ingresso.



E o Rio de Janeiro continua liiiiindo

/

O último dia no Rio foi uma tentativa de ver mais alguns pontos principais na cidade - ainda faltaram vários, como o Jardim Botânico, o Parque Lage ou a Biblioteca Nacional, mas esses ficam pra uma próxima, porque nessa vida, eu ainda volto pra lá!

Tomamos café da manhã e paramos perto do Maracanã. Tava muito calor e eu tava ficando irritada, por isso não andamos muito por ali não. Vi a grande movimentação de turistas e como nem eu nem o R. somos muito fãs de futebol, não estávamos interessados em fazer uma visita por dentro - ficamos então só do lado de fora:

Meu amigo Will que gentilmente cedeu sua casa e seu tempo! :)

Arraial do Cabo

/

Desde que decidimos ir ao Brasil, eu queria muito levar o R. numa praia legal. Tá, tem praia na Irlanda (inclusive umas maravilhosas), mas não é a mesma coisa, né? Se tivéssemos tempo e dinheiro, em com certeza o levaria pro nordeste, mas como a situação não era essa, descartamos a possibilidade. 

Ao mesmo tempo já havíamos decididos que o Rio entraria no nosso roteiro. Só que eu não queria ira pra praia no Rio de Janeiro capital. Lá tem praias bonitas, claro, mas eu quera ir pra uma praia de tirar o fôlego. Foi quando comecei a pesquisar que o litoral carioca é abençoado nesse sentido. Seria longe ir pra qualquer lugar tipo Arraial do Cabo, Búzios e Angra saindo da capital, mas resolvemos ir mesmo assim. Pedi a opinião do meu amigo que nos hospedou lá, que disse que Arraial seria mais bacana do que Búzios ou Angra, que acabam sendo muito turismo-ostentação. 

Deixamos pra comprar a passagem de ônibus no Rio mesmo (ficamos com medo de comprar muito antes e a previsão do tempo não estar boa pra'quele dia, coisas assim). Foi uns 70 reais ida e volta e a viagem dura 3 horas. 

A cidade maravilhosa

/

Nos 3 dias em que estive no Rio, não conseguia parar de pensar em canções que remetiam a cidade - seja aquela da Fernanda Abreu ou outras famosas como "Garota de Ipanema", o fato é que o Rio de Janeiro é um lugar que eu sempre tive um certo medo em conhecer. A gente sabe que é bonito e que os turistas amam, mas a gente também sabe das favelas, da violência, das balas perdidas. 

Eu tenho um amigo que mora no Rio há alguns anos e sempre me chamou pra ir visitá-lo lá. Eu nunca quis ir por medo. Olha que bobeira, como se São Paulo fosse muito diferente (e é - o Rio pareceu menos caótico!). O fato é que eu não podia estar mais enganada: não me senti ameaçada na capital carioca em nenhum momento! Pra me contrariar ainda mais, as pessoas foram extremamente gentis - eu como paulistana sou programada pra achar que cariocas são folgados, mas que grande mentira essa! 

O Rio me impressionou e eu adoraria voltar. 


Dublin não é pequena

/

Pedalar por caminhos conhecidos é fácil, quero ver pedalar no desconhecido. Nessas horas, eu queria mesmo era um óculos tecnológico que me mostrasse o caminho tipo um gps na minha cara, porque não tá fácil parar de 5 em 5 minutos pra checar endereço.

Não, e não é só checar endereço não. É pedalar um tempão na rua errada e depois perceber que você tem que voltar, é ficar agoniada com o possível atraso pro compromisso. Mas pelo menos tô conhecendo altas regiões da cidade! Lembro quando cheguei em Dublin: era um tal de checar caminho de ônibus, já que fui pra vários cantos a procura de casa e passei por D4, D5, D3...

Na semana passada eu tinha que estar às 7h30pm em Rathfarnham pra uma entrevista. Nunca tinha ouvido falar no lugar mas aceitei porque preciso de emprego, né? Pesquisei no maps, que me deu um caminho meio difícil, mas eu fui.

O vermelho são as paradas, idas e vindas...

Não preciso mais de você

/

Há duas semanas minha chefe veio conversar comigo pois ela teria férias e queria acertar as datas. No auge da minha inocência, achei que seriam assim umas 2 semanas em julho que eu deixaria de trabalhar - o que seria ruim pela grana, mas tudo bem, paciência. Só que não. Minha chefe não teria 2 semanas mas sim 2 MESES de férias e não precisaria de mim nesse período.

OI? DOIS MESES? MAS QUE PORRA É ESSA?

Tipo, como assim? Mas por que você tá me avisando com 15 dias de antecedência? Por que não me disse antes?

Ela simplesmente sabia que teria o verão todo de folga e não me avisou pra que eu pudesse tomar medidas (guardar dinheiro, procurar outro emprego...). Fiquei chateada, muito chateada.



Mudando de operadora - o retorno

/

Quando cheguei na Irlanda comprei um chip da Vodafone, que é que me recomendaram. Que erro! A operadora é ótima, muito boa, mas não serve pra estudante pobre de poucos recursos financeiros como eu. Em poucos meses arrumei um jeito de fazer portabilidade pra uma mais barata, a Lyca. Fiz até post aqui no blog explicando como o processo acontecia.

Só que com o passar dos meses a Lyca deixou de ser vantajosa pra mim. É que antes, ao colocar 10 euros de crédito pelo site você ganhava mais 10 e recentemente essa promoção acabou. Colocou 10? Com sorte ganha uns 2 de bônus. Aí eu colocava 10 e queria comprar o plano de dados (também 10), e como manda mensagem e liga pras pessoas? Tinha sempre que colocar mais 5 aqui, 10 ali - no fim, gastava muito por mês.

Foi quando ainda antes de ir pro Brasil meu amigo Carlos me deu a dica de mudar pra Tesco Mobile. Fui dar uma olhada no site e o plano deles é assim: coloca 15 euros de crédito (de uma só vez) e ganha ligações ilimitadas pra Irlanda (fixo e celular), ligações e mensagens de graça pra outros Tesco Mobile, 250 mensagens de texto via web e ainda mantém os seus créditos de 15! Aí com essa grana você pode comprar plano de sms, plano de dados, enfim, escolhe o que é melhor pra você e ainda fica com uns troquinhos pra ligar a 1 centavo o minuto pro Brasil.

Opiniões de um irlandês sobre o Brasil - a última parte

/

Esse é o último post da série "Opiniões de um irlandês sobre o Brasil" e eu queria muito deixar registrado o quão feliz fiquei com a participação do R. aqui no blog. Muita gente veio elogiar por mensagens através do facebook e pelos comentários aqui e eu mostrei tudo pra ele, que ficou muito contente também. R., muito obrigada!!! :)

O assunto que deixei pro final é das barreiras linguísticas. Eu não queria deixar de dar o meu pitaco, pois é um assunto que muito me interessa e intriga. Vamos lá!

Language barrier

I don’t speak Portuguese.  While I do have some comprehension from my time with Bárbara, my vocabulary is extremely limited.  While I know the most important words “gatinha, lindinha, bonita” these aren’t much help when you need to ask the front desk of a hotel how to make a call from your room.  I was surprised that the staff at the hotel I had chosen had little to no English – that was the case with at least the night time staff.  I’ve been spoiled by travelling in Europe where staff are multilingual almost everywhere.

Opiniões de um irlandês sobre o Brasil - parte III

/

Este é o terceiro de quatro posts com as impressões do R. sobre o Brasil. Resolvi seguir uma lógica meio não-linear e deixei um último assunto para o final (a barreira linguística) - é um tópico que me interessa e que quero desenvolver melhor.

Bom, no primeiro post nós lemos a introdução e as opiniões do R. sobre a comida e o povo brasileiro. No segundo, sobre o transporte, segurança e paisagem e arquitetura. Neste terceiro, riqueza e pobreza, SP X Rio e outras observações gerais. Bóra!

Wealth and poverty

Like every country in the world, there is a gap between the rich and poor in Brazil.  I don’t think I can quantify the gap, but I can say that the amount of homeless people in São Paulo caught me by surprise.  I don’t know how much bigger of a problem homelessness is in Brazil compared with Ireland, but it certainly seemed a lot bigger.  However that could just be a consequence of the size of the city – it’s much bigger than Dublin and logically there will be many more homeless people.  Furthermore, the stories from Bárbara and her friends about the wealthy students they teach were hard to believe.  I think the middle class in Brazil is quite large, as it is in Ireland, but middle class in Brazil appears much more challenging than Ireland – in São Paulo at least.

Opiniões de um irlandês sobre o Brasil - parte II

/

Ontem eu postei a primeira parte das impressões do R. sobre o Brasil. Hoje eu publico a segunda, que fala sobre transporte, segurança e paisagens. Resolvi adicionar também umas observações minhas ao final. E lembrando, primeiro o texto original em inglês e lá em baixo minha tradução beeeem livre - hahaha.

Transportation

Buses in Brazil are nothing like buses in Ireland – they have more in common with rollercoasters – that is when they’re not stranded in traffic.  While Bárbara had warned me about very long journey times, I was not prepared for the action-packed adventure of boarding a crowded bus in São Paulo.

The buses are old, driven very aggressively and the roads are hilly and bumpy.  The result of this combination?  They have virtually no suspension!  I nearly fell so many times while trying to reach a safe place to stand after boarding, because the buses bounce around and the driver’s swerve so quickly.  One day there was a particularly aggressive driver who was shouting at other road users and driving so dangerously I was amazed that we didn’t crash.  I think he was just having a very bad day.

Web Analytics
Back to Top