Adotamos duas gatinhas!

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Adotamos duas gatinhas lindas recentemente e queria comentar sobre o processo - não só para a posteridade, mas também pra quem sabe ajudar alguém que esteja querendo adotar pets aqui na Irlanda também.

No entanto, preciso fazer um disclaimer importante: o nosso caso foi um pouco diferente do tradicional, mas vou falar sobre o que fizemos, o que tentamos, e listar alguns abrigos onde é possível adotar, especificamente, gatos aqui na Irlanda.

Barbarella e pets, R. e pets


Minha história com pets é simples: non ecsiste. Eu nunca tive bicho de estimação, e por causa disso, sempre rolou um certo medo de chegar perto, fazer carinho, etc. Meus tios em São Paulo sempre tiveram cachorros, e apesar de ter passado a minha infância inteira lá aos fins de semana e férias, eu nunca fui muito chegada. Não me leve a mal, eu nunca odiei bichos, mas simplesmente não sabia como agir perto deles.

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Diário do casamento #3

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Esse será um diário do casamento diferente, já que ele vai trazer uma pausa nessa série de posts aqui. Mas, como eu sempre digo, esse blog nada mais é do que uma espécie de máquina do tempo pra mim, e eu queria deixar registrado pra poder voltar no futuro e reler sobre essa fase na minha vida.

Estamos no começo de julho, e numa realidade paralela estaríamos na contagem regressiva pro nosso casamento civil no dia 10 e pra festa no dia 11. No entanto, por motivos de pandemia mundial, isso não vai estar acontecendo. Já choramos, já nos frustramos, já deixamos pra lá, mas a verdade é que não tem nada que poderíamos ter feito. Cancelamos, ou melhor, adiamos a festa e cerimônia do dia 11 há um tempo já, mas o casamento civil ainda estava pendente.

Não tinha um motivo especial pra termos escolhido o mês de julho - o único motivo foi bem prático: a minha família é composta de professores, e pra eles, férias só em julho ou janeiro. Logo, pra que eles pudessem vir sem problemas, o casamento teria que ser em um desses meses. 

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Update da vida: isolamento, trabalho, planos

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Oi!

E lá vamos nós pra mais uma atualização do que anda rolando na minha vida... afinal de contas, esse é de certa forma um diário, e eu amo saber que voltarei aqui no futuro pra reler o que tava acontecendo na minha vida durante uma pandemia mundial.

Estou dando aula online há um tempo já - na verdade, só fiquei desempregada por duas semanas, então tô bem contente. Não amo as aulas online, sinto falta da energia e possibilidades da sala de aula, mas diante do que é possível, tô contente com o trabalho que tenho desenvolvido. Muitos alunos estão em situações bem precárias, mas felizmente a escola onde trabalho tem dado um bom suporte, e eu pelo menos continuo preparando minhas aulas e tentado entregar algo bacana pra essas pessoas que pagaram muito caro pra estar estudando inglês aqui.

Tivemos uma reunião há um tempo atrás onde o dono da escola garantiu que tudo ficará bem, e que assim que as restrições forem amenizadas, aos poucos o pessoal do administrativo poderá voltar ao escritório. Com sorte, poderemos voltar à sala de aula em setembro, mas a verdade é que ninguém sabe como será aula com distanciamento social, e se a escola vai mesmo aguentar até lá. Veremos.

Sobre aprender irlandês (gaélico)

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Já faz um tempo que eu tava a fim de começar a aprender uma língua nova. Amo adquirir conhecimento, e pra mim é um prazer imenso aprender palavras novas, sons novos, estruturas novas. Acho que aprender uma língua é muito mais do que só aprender palavras na verdade, e me abre a cabeça de forma inigualável a qualquer outra coisa.

Tem gente que, pra manter a saúde mental, gosta de ler, de fazer exercício físico, de cozinhar. O meu negócio é aprender.

E aí que tendo estudado espanhol por uns 2 anos num passado longínquo e estar aprendendo italiano há uns 10, eu senti a vontade de começar algo novo, uma língua que me trouxesse desafios, que me tirasse da zona de conforto. Na verdade, necessidade de aprender uma língua nova ou uma língua assim, não tenho. Mas é isso, eu queria mesmo testar meus limites.

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Dirigindo na Irlanda #4

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A última vez que falei sobre dirigir na Irlanda foi agosto de 2018, e na ocasião, eu mencionei que fazia mais de um ano que eu não falava sobre o assunto. Well, well, well... parece que eu sou meio lerdinha em relação a isso, mas ok.

Na época eu estava fazendo aulas práticas e dirigindo aos fins de semana. Fiz também uns simulados, ou seja, paguei aulas com um professor pra me preparar melhor pra prova que aconteceu em novembro de 2018. Eu não passei na prova, mas fui muito melhor do que eu imaginava! É até engraçado pensar nisso, porque eu geralmente fico muito nervosa em situações de prova, apresentações importantes, muito mesmo. Fico tremendo, bochecha bem rosada, sangue quente nas veias. Mas por algum motivo inexplicável, eu fiquei muito tranquila na minha prova!

Você chega no centro de provas - na época, fiz em Finglas, e aguarda na sala de espera. Quando dá o horário que tava marcado pra você, te chamam. Você vai pra um escritório aberto com várias mesas, e a pessoa que vai te avaliar senta com você, confere seus documentos e faz umas perguntas teóricas, além de mostrar algumas placas que você tem explicar o que são. Aí você sai do local e vai em direção ao carro. Ele te pede pra abrir o capô, explicar onde fica o óleo, água, etc.

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Quarentenando

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E aí quarenteners?

Imagino que nessa altura do campeonato você esteja quietinho em casa, angustiado, entediado, ansioso e preocupado com o que está acontecendo no mundo? Pois é, eu também.

Desde o meu último post, muita coisa mudou, mas nada mudou.

Dei aulas online por duas semanas, mas como eu previa, a situação foi reavaliada pelo management da escola e os professores todos foram dispensados temporariamente. Com isso, dei entrada no processo de seguro-desemprego aqui na Irlanda e segui a vida - não fiquei nem muito triste pra ser sincera, porque tudo foi acontecendo tão rápido que não deu tempo de ficar triste. Eu já esperava que a indústria de English Language Teaching ia sofrer um baque, e é isso mesmo.

Então o que tenho feito com os meus dias? Muita coisa, mas também nada! Tem dia que simplesmente passo horas fazendo nada no twitter e instagram; tem dias que passo horas estudando ou tocando piano; tem dias que só penso em comida o dia inteiro. E segue ad infinitum.



Coronavírus na Irlanda

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Só uma situação de calamidade pública pra me fazer escrever nesse humilde blog!!! Eu sei, faz semanas que não dou as caras por aqui, mas agora desconfio que terei bastante tempo pra voltar a atualizar esse diário virtual.

Não se fala em outra coisa nos últimos dias: corona vírus é mesmo o assunto do momento. Já está no nosso radar há um tempo, mas explodiu mesmo quando os casos na Itália chamaram a atenção - pelo menos na bolha eurocêntrica em que vivemos.

O fato é que o número de infecções está crescendo a cada dia, e na Irlanda não é diferente: se há duas semanas tínhamos apenas um caso que fez uma escola no lado norte de Dublin fechar por precaução, hoje, dia em que escrevo esse post, temos quase 400 casos confirmados. Na quinta passada, dia 12 de março de 2020, o primeiro ministro decretou que todas as escolas deveriam fechar até pelo menos o fim de março, e isso girou o meu mundo de ponta-cabeça.

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Querido diário (um novo ano se inicia)

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Queridas e queridos leitoras e leitores do Barbaridades,

Feliz 2020! Como vocês estão? Passaram bem o Natal e Ano Novo?

Por aqui tudo bem. Desde a última vez que nos falamos, muitas coisas aconteceram.

Trabalhei até poucos dias antes do Natal mas estava contente porque tava todo mundo no clima de festas e cantamos músicas natalinas com o os alunos - amo! No fim de semana antes do Natal, minha mãe chegou do Brasil e meu irmão da Alemanha, onde ele está morando há quase um ano.

Os primeiros dias foram bacanas, eu e o R. queríamos fazer tudo pra garantir que minha família se divertiria e descansaria também. Cozinhamos, passeamos um pouco, e o Natal em si foi super legal. Acordamos de manhã, comemos um Irish breakfast, abrimos presentes, e eu e R. mandamos ver na cozinha pra preparar o jantar do dia 25.

No dia 28 fomos nós quatro pra Londres, e passamos o fim de ano por lá. Era a primeira vez tanto da minha mãe como do meu irmão lá, e foi bacana ver a cidade pelos olhos deles. Focamos em passear pela cidade mesmo ao invés de ficar indo em museus, e tivemos sorte com o clima que estava bem seco. Andamos muuuuito, uma média de 13 quilômetros por dia!



Viagens do ano: 2019

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Sei que não posso reclamar de não ter viajado tanto - reconheço que sou extremamente privilegiada de morar onde moro, de ter a vida que tenho, e de ter tantas oportunidades de cair nesse mundão lindo. Comparando com anos anteriores, de fato não fizemos tantas coisas, mas mesmo que esse post saia um pouco menor como de costume, tá valendo, né?

O ano começou com uma viagem de ano novo que fizemos pra Suécia no fim de dezembro/18. Ficamos quatro dias super sossegados por lá, passemos por Estocolmo, visitamos amigos no interior, e tivemos uma virada de ano tranquila. Precisávamos descansar, e foi delicioso passar um friozinho em mais um país escandinavo!

Desse comecinho de ano até abril, não fizemos nada de especial, e nem passear pela Irlanda passeamos! A verdade é que com as coisas da casa, não tivemos grana nem cabeça pra pensar em viajar. Mas como sempre dizemos entre nós, it's a good problem to have.



Retrospectiva 2019

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Mais um ano que termina, e dessa vez, não só o fim do ano como o fim da década! Estou chocada que entraremos em 2020, um ano que parecia tão longínquo quando era mais nova.. mas é assim, a vida vai passando, e a Barbarella continua viva pra contar história e registrar no blog.

Falando em blog... esse ano eu postei muito, muito menos por aqui. Só pra efeito de comparação: comecei o blog no fim de 2012 e foram 20 posts naquele ano; em 2013, 244 posts; em 2014, 220; em 2015, 143 posts. E vejam como só foi diminuindo: em 2016, 120 posts; em 2017, 90; em 2018, 72 posts e nesse ano, até o presente momento, apenas 25!!! É uma queda gradual, e eu entendo isso de uma maneira muito natural: a vida foi ficando cheia, a novidade de ter me mudado pra Irlanda já não era tão novidade assim, e fico aqui na dúvida se em 2020 consigo superar a marca dos 20 e poucos posts escritos ou não.

Mas de qualquer forma, eu amo escrever aqui, e ainda que poucas pessoas leiam o que tenho pra dizer, sou muito grata a todos que me acompanham aqui há tanto tempo e também há pouco. Sou grata principalmente pelas inúmeras amizades que fiz através do blog, e esse é um dos motivos principais pelos quais eu não largo desse meu espaço na internet.

Agora, chega de conversa e bóra falar de 2019?

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