Se você é novo por aqui, um breve resumo: de agosto/2013 à agosto/2014 eu trabalhei como babá em período integral para uma família irlandesa. Eu cuidava de duas meninas e saí do emprego pois minha chefe na época teria uns dois meses de férias e não precisaria de mim. Eles não queriam que eu saísse, mas ao mesmo tempo, eu não poderia ficar dois meses parada sem receber.
No fim das contas, foi bom pra todo mundo, porque logo comecei a trabalhar com uma outra família como babá meio período por quase dois anos. Foi uma família igualmente maravilhosa, que me tratou sempre com muito respeito e generosidade.
Enfim.
A verdade é que pra quem me conhece, sabe que nunca gostei muito de criança. Eu já tinha trabalhado com criança no Brasil já que era professora, mas confesso que essas não eram minhas turmas preferidas. Não é pra menos, é muito difícil lidar com muita criança ao mesmo tempo e a gente fica estressado mesmo.
No entanto, quando me vi procurando emprego pra me manter na Irlanda, e quando vi que os bicos não estavam resolvendo, parti pra minha última opção, que era trabalhar de babá. Eu não tinha experiência nem referências com nenhuma família, mas a minha ex-chefe, T., gostou de mim, gostou do meu inglês e me deu o emprego.
Bastaram poucas semanas pra eu me apaixonar pelas meninas. Primeiro porque elas eram muito fofas, segundo porque eu estava tendo uma experiência que nunca tinha vivido antes, de cuidar de crianças, de passar tanto tempo com elas. Foram altos e baixos, dias bons e ruins, choradeira e risadas, mas no fim das contas, um marco na minha vida, um ano inesquecível.
Eu já falei no blog várias vezes (aqui, aqui, aqui e aqui) que adoro a cantora Laura Pausini (e a língua italiana!). Não me considero uma suuuuuuper fã, mas curto muito a música dela e vê-la cantar ao vivo é sempre uma experiência maravilhosa. Inclusive o título desse post é inspirado nesse outro post aqui.
Tive a oportunidade de estar em quatro de suas turnês: a World Tour em 2009, a Inedito World Tour em 2012 (ambas em São Paulo), a The Greatest Hits World Tour em 2013 (em Roma) e no comecinho de junho desse ano, a Pausini Stadi Tour 2016.
Ver a Laura em qualquer lugar já é emocionante, mas vê-la num estádio com mais de 70 mil pessoas cantando todas as suas músicas é uma experiência que eu jamais esquecerei. (já vai ouvindo a playlist que criei com todas as músicas cantadas no show pra ir entrando no clima!)
Cheguei no estádio San Siro em Milão por volta das 7h30pm pensando que seria tranquilo pra entrar, já que meu ingresso era numerado... e bem, mais ou menos. Tinha muitas filas nos diversos portões do estádio e a fila do meu portão, número 8, estava particularmente enorme, dando voltas e voltas. Comprei umas frutas pra comer numa das várias barraquinhas ao redor do estádio e fui pra minha fila, mas depois de uma hora inteira, ela tinha andado bem pouco. No fim, liberaram outros portões pra galera do portão 8 e a fila diminuiu bem, permitindo que entrássemos faltando poucos minutos pras 9 da noite, hora que o show começaria.
De fato, foi o tempo deu perguntar onde era o meu setor, achar o assento e sentar e em menos de 5 minutos, o show começou, no horário em ponto!
Tive a oportunidade de estar em quatro de suas turnês: a World Tour em 2009, a Inedito World Tour em 2012 (ambas em São Paulo), a The Greatest Hits World Tour em 2013 (em Roma) e no comecinho de junho desse ano, a Pausini Stadi Tour 2016.
Ver a Laura em qualquer lugar já é emocionante, mas vê-la num estádio com mais de 70 mil pessoas cantando todas as suas músicas é uma experiência que eu jamais esquecerei. (já vai ouvindo a playlist que criei com todas as músicas cantadas no show pra ir entrando no clima!)
Cheguei no estádio San Siro em Milão por volta das 7h30pm pensando que seria tranquilo pra entrar, já que meu ingresso era numerado... e bem, mais ou menos. Tinha muitas filas nos diversos portões do estádio e a fila do meu portão, número 8, estava particularmente enorme, dando voltas e voltas. Comprei umas frutas pra comer numa das várias barraquinhas ao redor do estádio e fui pra minha fila, mas depois de uma hora inteira, ela tinha andado bem pouco. No fim, liberaram outros portões pra galera do portão 8 e a fila diminuiu bem, permitindo que entrássemos faltando poucos minutos pras 9 da noite, hora que o show começaria.
De fato, foi o tempo deu perguntar onde era o meu setor, achar o assento e sentar e em menos de 5 minutos, o show começou, no horário em ponto!
Acordei no domingo em Milão completamente estasiada, cansada e com fome. Tomei um banho e desci pro café-da-manhã, que tinha uns croissans rechados simplesmente maravilhosos, yum yum!
Antes de contar o que fiz na sequência, preciso contextualizar um negócio: desde que comecei o curso na UCD, fiquei sabendo através de uma das nossas professoras, que o ELT Ireland promove um chat no twitter duas vezes por mês sobre ensino de inglês. Você pode participar usando a hashtag e desse modo conheci várias pessoas e sempre tentei participar.
Num desses chats uma professora inglesa que trabalha em Milão me adicionou, mas nunca interagimos muuuito, só no nível profissional, quando tinha o chat mesmo. Aí eu postei uma foto de Milão no sábado quando tava lá e ela me mandou mensagem pelo twitter dizendo que gostaria de me conhecer e perguntou se poderíamos nos encontrar pra um café.
Como eu estava sozinha mesmo, achei que um café com alguém "conhecido" iria bem e topei. Combinamos de nos encontrarmos na Zara da estação central de Milão, mas como eu estava sem internet, mesmo tendo salvo o mapa do lugar, não consegui achá-la de jeito nenhum. Pedi informação, dei a volta na estação, até que consegui um wi-fi e a Sarah veio ao meu encontro, ufa!
Batemos um papo rapidinho, mas foi super legal. Eu já falei aqui no blog, mas esse mestrado na UCD foi maravilhoso não só pelo conhecimento, mas pelas portas que se abriram pra mim e pelas pessoas que estou tendo a oportunidade de conhecer através dessas aberturas, sabe? Tomei um suco de laranja maravilhoso e depois ela seguiu seu cmainho, pois tinha que encontrar o marido.
De lá, resolvi ir até o Museo Nazionale della Scienza e della Tecnologia Leonardo da Vinci. Eu tava com preguiça de ficar na rua porque estava muito abafado e um museu seria uma boa por causa do ar condicionado, né? hahaha
Antes de contar o que fiz na sequência, preciso contextualizar um negócio: desde que comecei o curso na UCD, fiquei sabendo através de uma das nossas professoras, que o ELT Ireland promove um chat no twitter duas vezes por mês sobre ensino de inglês. Você pode participar usando a hashtag e desse modo conheci várias pessoas e sempre tentei participar.
Num desses chats uma professora inglesa que trabalha em Milão me adicionou, mas nunca interagimos muuuito, só no nível profissional, quando tinha o chat mesmo. Aí eu postei uma foto de Milão no sábado quando tava lá e ela me mandou mensagem pelo twitter dizendo que gostaria de me conhecer e perguntou se poderíamos nos encontrar pra um café.
Como eu estava sozinha mesmo, achei que um café com alguém "conhecido" iria bem e topei. Combinamos de nos encontrarmos na Zara da estação central de Milão, mas como eu estava sem internet, mesmo tendo salvo o mapa do lugar, não consegui achá-la de jeito nenhum. Pedi informação, dei a volta na estação, até que consegui um wi-fi e a Sarah veio ao meu encontro, ufa!
Batemos um papo rapidinho, mas foi super legal. Eu já falei aqui no blog, mas esse mestrado na UCD foi maravilhoso não só pelo conhecimento, mas pelas portas que se abriram pra mim e pelas pessoas que estou tendo a oportunidade de conhecer através dessas aberturas, sabe? Tomei um suco de laranja maravilhoso e depois ela seguiu seu cmainho, pois tinha que encontrar o marido.
De lá, resolvi ir até o Museo Nazionale della Scienza e della Tecnologia Leonardo da Vinci. Eu tava com preguiça de ficar na rua porque estava muito abafado e um museu seria uma boa por causa do ar condicionado, né? hahaha
Milão é uma cidade italiana muito diferente de outra bastante conhecida pelo mundo: Roma. Apesar de muita gente torcer um pouco o nariz e dizer que Milão não é tão atraente como Roma. o fato é que elas são duas cidades distintas, com propostas e atrações diferentes. Mas por que é que fui parar lá? Ah sim.
Tudo começou em junho de 2015, quando Laura Pausini anunciou as datas da sua turnê nova. Nessa altura do campeonato, se você lê o Barbaridades há um tempo e/ou me conhece bem, já sabe que sou fã dela e procuro sempre ir nos shows. Ela abriria a turnê em Milão exatamente um ano de quando anunciou as datas - e logo fui correndo comprar um ingresso pra mim e um pro R., que dessa vez tinha decidido ir comigo.
Ingressos comprados, fast-forward pra 2016: não tínhamos nos dado conta que um dos melhores amigos do R. se casaria em Cork, exatamente no dia do show. O jeito foi tentar vender o ingresso (não consegui) e acabei perdendo a festa (mas tudo bem, porque no total tinha outros três casamentos pra ir no ano mesmo).
Quando minha mãe comprou passagens pra me visitar aqui na Irlanda em maio, montamos o esquema de um jeito que acomodasse todas essas coisas. Como o vôo dela partia pra São Paulo saindo de Lisboa, comprei as passagens pra Milão pro sábado de manhã e da minha mãe pra Lisboa também, assim iríamos juntas pro aeroporto e ela seguiria pra passar um fim-de-semana na terrinha enquanto eu ia curtir o show na Itália.
Eu já sabia que a previsão do tempo não estaria boa, por isso fui preparada pra não fazer muito turismo mesmo. Munida de um guarda-chuva na mochila, estava pronta pra enfrentar qualquer tipo de clima - e se isso significasse que deveria ficar no hotel enquanto chovia lá fora, tudo bem por mim.
Tudo começou em junho de 2015, quando Laura Pausini anunciou as datas da sua turnê nova. Nessa altura do campeonato, se você lê o Barbaridades há um tempo e/ou me conhece bem, já sabe que sou fã dela e procuro sempre ir nos shows. Ela abriria a turnê em Milão exatamente um ano de quando anunciou as datas - e logo fui correndo comprar um ingresso pra mim e um pro R., que dessa vez tinha decidido ir comigo.
Ingressos comprados, fast-forward pra 2016: não tínhamos nos dado conta que um dos melhores amigos do R. se casaria em Cork, exatamente no dia do show. O jeito foi tentar vender o ingresso (não consegui) e acabei perdendo a festa (mas tudo bem, porque no total tinha outros três casamentos pra ir no ano mesmo).
Quando minha mãe comprou passagens pra me visitar aqui na Irlanda em maio, montamos o esquema de um jeito que acomodasse todas essas coisas. Como o vôo dela partia pra São Paulo saindo de Lisboa, comprei as passagens pra Milão pro sábado de manhã e da minha mãe pra Lisboa também, assim iríamos juntas pro aeroporto e ela seguiria pra passar um fim-de-semana na terrinha enquanto eu ia curtir o show na Itália.
Eu já sabia que a previsão do tempo não estaria boa, por isso fui preparada pra não fazer muito turismo mesmo. Munida de um guarda-chuva na mochila, estava pronta pra enfrentar qualquer tipo de clima - e se isso significasse que deveria ficar no hotel enquanto chovia lá fora, tudo bem por mim.
Quando estive em Kerry pela primeira vez no ano passado, descobri meio sem querer que era possível visitar a fábrica da Skelligs Chocolate pela região. Nós anotamos as coordenadas do GPS pra tentar chegar lá, mas não conseguimos. Primeiro porque não achamos o lugar mesmo, segundo porque já passava das 17h e lembramos que la já deveria estar fechada.
Não conseguimos visitá-la na ocasião, mas ficou a vontade para uma próxima vez. E a próxima vez foi em maio desse ano, quando minha mãe veio me visitar aqui na Irlanda. Como queríamos levá-la pra Kerry de qualquer jeito, aproveitamos a viagem e nos organizamos pra conseguir chegar na fábrica.
Sabe aqueles lugares pequenos na medida certa, com um atendimento bacana e produtos maravilhosos? Essa é a fábrica da Skelligs Chocolate. Ao chegar lá já tinha um número de pessoas recém-chegadas e uma funcionária começou a fazer algumas demonstrações e nos servir vários tipos de chocolate para degustação. Olha, só posso dizer que... não sei dizer, apenas sentir. Que chocolates deliciosos!!!
Não conseguimos visitá-la na ocasião, mas ficou a vontade para uma próxima vez. E a próxima vez foi em maio desse ano, quando minha mãe veio me visitar aqui na Irlanda. Como queríamos levá-la pra Kerry de qualquer jeito, aproveitamos a viagem e nos organizamos pra conseguir chegar na fábrica.
Sabe aqueles lugares pequenos na medida certa, com um atendimento bacana e produtos maravilhosos? Essa é a fábrica da Skelligs Chocolate. Ao chegar lá já tinha um número de pessoas recém-chegadas e uma funcionária começou a fazer algumas demonstrações e nos servir vários tipos de chocolate para degustação. Olha, só posso dizer que... não sei dizer, apenas sentir. Que chocolates deliciosos!!!
Kerry é uma região muito visitada no verão, principalmente quando se trata da rota intitulada "Ring of Kerry". É um circuito que pode ser feito de carro ou ônibus (e os corajosos vão de bike!) que engloba vááárias paradas em lugares e paisagens incríveis, além das várias cidadezinhas charmosas.
Eu e R. fizemos esse trajeto no fim do verão do ano passado e sabíamos que voltaríamos, já que o ring todo é muito, muito lindo. Quando minha mãe comprou passagens pra vir pra cá, começamos a planejar alguns passeios e tínhamos certeza que Kerry certamente não ficaria de fora - até comentei no meu post que fazer esse circuito é como visitar a Irlanda toda de uma única vez, por conta da variedade de paisagens e coisas legais pra se visitar.
Dessa vez, começamos o passeio em Killarney, onde passamos a noite. Ficamos num hotel super legal pertinho do centro e saímos pra jantar fora. A cidade estava super cheia, com muitos turistas pelas ruas (principalmente americanos e alemães, para a nossa surpresa).
Eu e R. fizemos esse trajeto no fim do verão do ano passado e sabíamos que voltaríamos, já que o ring todo é muito, muito lindo. Quando minha mãe comprou passagens pra vir pra cá, começamos a planejar alguns passeios e tínhamos certeza que Kerry certamente não ficaria de fora - até comentei no meu post que fazer esse circuito é como visitar a Irlanda toda de uma única vez, por conta da variedade de paisagens e coisas legais pra se visitar.
Dessa vez, começamos o passeio em Killarney, onde passamos a noite. Ficamos num hotel super legal pertinho do centro e saímos pra jantar fora. A cidade estava super cheia, com muitos turistas pelas ruas (principalmente americanos e alemães, para a nossa surpresa).
Como eu sou da área de TESOL (Teaching English to Speakers of Other Languages) e me interesso muito por Linguística (inclusive ainda penso em fazer uma graduação ou alguma outra coisa mais específica nesse campo), tô sempre lendo muita coisa a respeito.
Na verdade, o meu interesse explodiu mesmo durante o curso de mestrado da UCD, já que tínhamos listas enoooormes de leitura pra fazer, e acredite, eu fazia quase tudo com muito gosto, porque é um assunto que me interessa, que me encanta.
Pois bem. Numa dessas leituras há um tempão atrás eu vi uma passagem que comentava sobre como era difícil pra casais multiculturais mudarem a língua de comunicação entre si após uma língua já ter sido estabelecida. No caso, se um casal se conheceu "em inglês", dificilmente eles mudariam essa língua pra outra, sabe?
Inclusive um dos artigos que fala sobre esse assunto é o "Language choice in bilingual, cross-cultural interpersonal communication" escrito por Ingrid Piller. Entre outras coisas, ela comenta que o fato dos casais terem dificuldade de mudar a língua de primeiro contato pode ser explicado pela relação entre língua e identidade. Em um estudo realizado por Koven em 1998, foi levantada a questão de que bilíngues se comportam diferentemente em suas línguas, o que significa que suas performances mudam pois contratam experiências e posições diferentes nas duas comunidades linguísticas:
Ao sair de Avoca, seguimos o GPS pra chegar em Brittas Bay, o que foi relativamente bem fácil. Quando estávamos perto, seguimos as placas e estacionamos (4 euros). A praia fica pertinho do estacionamento e o caminho até lá é pavimentado.
Não estava muito calor por causa daquela brisa de mar, mas o dia estava lindo, o céu azul e eu na melhor companhia que poderia ter - nada mal! <3
Na minha cabeça aquele lugar era famoso por algum motivo, eu já tinha lido em algum lugar. Não consegui lembrar na hora, mas depois em casa fui ler foi lá que algumas cenas de "O Conde de Monte Cristo" foram gravadas, rá! Como eu gostava desse filme quando era mais nova!
Não estava muito calor por causa daquela brisa de mar, mas o dia estava lindo, o céu azul e eu na melhor companhia que poderia ter - nada mal! <3
Na minha cabeça aquele lugar era famoso por algum motivo, eu já tinha lido em algum lugar. Não consegui lembrar na hora, mas depois em casa fui ler foi lá que algumas cenas de "O Conde de Monte Cristo" foram gravadas, rá! Como eu gostava desse filme quando era mais nova!
R. e eu comemoramos três anos de namoro e mesmo com a correria do dia-a-dia, resolvemos sair pro interior no fim-de-semana para descansar, curtir a companhia um do outro e tal. Não queríamos ir muito longe porque já tínhamos viajado bastante pela Irlanda recentemente e no verão viajaríamos mais com a visita da minha mãe em Dublin.
O R. deu a ideia de irmos pra Avoca, em Wicklow. Nós já tínhamos passado pela cidade e achado ela bonitinha, mas não é nada do outro mundo, sabe? É uma vila de menos de 800 habitantes envolta de muita natureza, montanhas e tal, então seria perfeito pra gente fazer uma caminhada, se hospedar num B&B bacana, etc.
Ficamos numa guesthouse localizada à meia hora do centro da cidade e gente, que lugar delícia! O quarto era muito confortável e cheiroso, o café-da-manhã tava uma delícia e fomos muito bem tratados!
Em Avoca fizemos a primeira parada no Meeting of the Waters, que é onde os rios Avonmore e Avonbeg se encontram. O lugar é famoso também porque Thomas Moore escreveu uma música sobre o lugar e aparentemente a inspiração veio quando ele sentou debaixo de uma árvore que fica ali na região.
O R. deu a ideia de irmos pra Avoca, em Wicklow. Nós já tínhamos passado pela cidade e achado ela bonitinha, mas não é nada do outro mundo, sabe? É uma vila de menos de 800 habitantes envolta de muita natureza, montanhas e tal, então seria perfeito pra gente fazer uma caminhada, se hospedar num B&B bacana, etc.
Ficamos numa guesthouse localizada à meia hora do centro da cidade e gente, que lugar delícia! O quarto era muito confortável e cheiroso, o café-da-manhã tava uma delícia e fomos muito bem tratados!
Em Avoca fizemos a primeira parada no Meeting of the Waters, que é onde os rios Avonmore e Avonbeg se encontram. O lugar é famoso também porque Thomas Moore escreveu uma música sobre o lugar e aparentemente a inspiração veio quando ele sentou debaixo de uma árvore que fica ali na região.
Eu sei que sou um papagaio porque tô sempre falando a mesma coisa aqui no blog, mas não tem jeito, essa sou eu. Eu já devo ter falado mil vezes por aqui que minha festa brasileira preferida é a Festa Junina e bem...
... eu também já devo ter falado mil vezes aqui que não vivo um mundinho brasileiro na Irlanda. Na verdade, eu sei que cada um vive a vida como quiser, mas me irrita demaissss ver gente que só vem pra morar aqui uns meses e fica em abstinência de comida brasileira, música brasileira, etc. Não consigo entender, mas ok, estou tentando ser uma pessoa evoluída e não julgar as escolhas dos outros.
E bem, eu de fato não sou de ir em festa brasileira e tal, não porque eu não me ache brasileira, mas porque não é o meu estilo de vida. Se nem no Brasil eu ia em festa ouvir música sertaneja, por que iria agora, morando na Irlanda? Se eu comia feijoada no máximo uma vez por ano no Brasil, por que iria toda semana morando na Irlanda?
No entanto, eu tenho percebido, principalmente depois da primeira ida ao Brasil depois de vir pra cá, que eu estou muito mais aberta à fazer umas coisinhas brasileiras de vez em quando sem culpa. Comida, por exemplo: aqui em casa cozinhamos tanto pratos irlandeses como brasileiros, e pra mim assim tá ótimo. Arroz & feijão todo dia é demais, então uma vez por semana mata a vontade e todo mundo fica feliz.
Aqui em Dublin a comunidade brasileira é muito ativa e o pessoal tá sempre organizando eventos e coisas. Na Copa, por exemplo, lembro de ter ido ver jogo num pub, vestimos verde e amarelo, comemoramos, foi bacana. Já no Carnaval, a festa mais popular do Brasil, eu fiquei no meu canto em casa. Não curto Carnaval e não faz sentido pra mim comemorar. Masssss não é assim que vejo a Festa Junina. Pra mim, a Festa Junina tem muito mais essa pegada tradicional, traz elementos culturais muito mais interessantes do que o Carnaval, além é claro, da comida, porque gordinha não é gordinha que se preze se não falar da comida maravilhosa da Festa Junina.
... eu também já devo ter falado mil vezes aqui que não vivo um mundinho brasileiro na Irlanda. Na verdade, eu sei que cada um vive a vida como quiser, mas me irrita demaissss ver gente que só vem pra morar aqui uns meses e fica em abstinência de comida brasileira, música brasileira, etc. Não consigo entender, mas ok, estou tentando ser uma pessoa evoluída e não julgar as escolhas dos outros.
E bem, eu de fato não sou de ir em festa brasileira e tal, não porque eu não me ache brasileira, mas porque não é o meu estilo de vida. Se nem no Brasil eu ia em festa ouvir música sertaneja, por que iria agora, morando na Irlanda? Se eu comia feijoada no máximo uma vez por ano no Brasil, por que iria toda semana morando na Irlanda?
No entanto, eu tenho percebido, principalmente depois da primeira ida ao Brasil depois de vir pra cá, que eu estou muito mais aberta à fazer umas coisinhas brasileiras de vez em quando sem culpa. Comida, por exemplo: aqui em casa cozinhamos tanto pratos irlandeses como brasileiros, e pra mim assim tá ótimo. Arroz & feijão todo dia é demais, então uma vez por semana mata a vontade e todo mundo fica feliz.
Aqui em Dublin a comunidade brasileira é muito ativa e o pessoal tá sempre organizando eventos e coisas. Na Copa, por exemplo, lembro de ter ido ver jogo num pub, vestimos verde e amarelo, comemoramos, foi bacana. Já no Carnaval, a festa mais popular do Brasil, eu fiquei no meu canto em casa. Não curto Carnaval e não faz sentido pra mim comemorar. Masssss não é assim que vejo a Festa Junina. Pra mim, a Festa Junina tem muito mais essa pegada tradicional, traz elementos culturais muito mais interessantes do que o Carnaval, além é claro, da comida, porque gordinha não é gordinha que se preze se não falar da comida maravilhosa da Festa Junina.