[livros] Conhecendo melhor o meu Brasil

/

Quando fui ao Brasil este ano acabei passeando (como sempre) pela Livraria Cultura do Conjunto Nacional. Não que não tenha livrarias legais aqui em Dublin, mas eu tenho um carinho especial por aquela livraria porque sempre comprei muito livro por lá! Já cheguei a ficar hooooras andando e admirando o lugar!

Estava lá com o R. procurando livros de português para estrangeiros quando lembrei, do nada, de um título que eu já tinha ouvido falar - "Guia politicamente incorreto da história do Brasil". Já que estava lá e o livro provavelmente não seria muito caro, acabei comprando.

Li o bichinho em praticamente duas sentadas, já que a leitura dele é muito agradável, simples e divertida. Sabe quando você se pega rindo ou sorrindo quando tá lendo alguma coisa? O autor procura desmistificar certos personagens da história brasileira, como a de que Santos Dumont não teria mesmo inventado o avião ou que Zumbi dos Palmares na verdade tinha escravos.

A própria descrição do livro é a seguinte:

Existe um esquema tão repetido para contar a história do Brasil, que basta misturar chavões, mudar datas ou nomes, e pronto. Você já pode passar em qualquer prova de história na escola. Nesse livro, o jornalista Leandro Narloch prefere adotar uma postura diferente – que vai além dos mocinhos e bandidos tão conhecidos. Ele mesmo, logo no prefácio, avisa ao leitor: “Este livro não quer ser um falso estudo acadêmico, como o daqueles estudiosos, e sim uma provocação. Uma pequena coletânea de pesquisas históricas sérias, irritantes e desagradáveis, escolhidas com o objetivo de enfurecer um bom número de cidadãos.” É verdade: esse guia enfurecerá muitas pessoas. Porém, é também verdade que a história, assim, fica muito mais interessante e saborosa para quem a lê.


Resenha: restaurante Indie Spice

/

Dia 12 de junho foi Dia dos Namorados do Brasil, mas como eu adoro ter uma desculpa pra ter um dia romântico com R., decidimos comemorar esse ano com presente e tudo que temos direito. A ideia era sair pra jantar na noite de sexta-feira, fazer alguma coisa diferente.

Como tínhamos ido num restaurante de comida mais "tradicional" há não muito tempo atrás, estávamos meio na dúvida de onde ir. Foi quando li um post da Nivea comentando que ela havia saído pra jantar com o marido "no melhor indiano da cidade". Fiquei curiosíssima, já que tanto eu como o R. adoramos comida indiana. Pedi mais detalhes e reservamos a mesa pro Indie Spice.

Gente! Gente! O restaurante tem uma decoração muito legal e é bem iluminado (prefiro, particularmente, as luzes mais baixas, mas ok). A música que tocava era bem pop e atual (nada de música indiana!) e os garçons extremamente simpáticos e solícitos. Super fofos mesmo!

Além do menu principal, há um menu promocional de entrada + sobremesa por 17 euros (preço excelente, já que geralmente você paga em torno de 15 só pelo prato principal).

Roacutan: minha experiência (4 meses)

/

Voltando aqui pra falar sobre a continuação da minha saga Roacutan...

Só pra refrescar a memória: estou tomando esse remédio por conta da minha acne persistente. Já tinha tentando vários métodos, pomadas, cremes e remédios e nada tinha dado cabo das minhas espinhas. Foi quando uma dermatologista aqui na Irlanda disse que eu poderia tomar Roacutan pra acabar de vez com o problema.

Nos dois primeiros meses tive muita dor no corpo e a secura da boca era bem forte, mas nada que me tirou o sono nem nada. Principalmente porque minha pele já demonstrava melhora.

No fim do terceiro mês eu não aguentava mais as dores de cabeça diárias e também a dor nas costas. Pedi pra dermatologista diminuir a minha dosagem - de 60mg por dia pra 40mg (apenas duas cápsulas). Isso desencadeou numa melhora dos meus efeitos colaterais e também do bolso, já que eu passei a gastar em torno de 20 euros a menos por mês, já que teria que comprar menos remédio.


O verdadeiro interior

/

Pra quem não sabe, o meu namorado é irlandês. Ele é de Cork, mas tem família em outros lugares da Irlanda também, sendo um deles o condado de Mayo.

Desde que nos conhecemos ele comenta que gostaria muito de me levar pra lá, já que ali era de fato o interior do país: casas no meio do nada, cidadezinhas minúsculas, aquela coisa toda. Acabou que nunca deu pra gente ir, mas no feriado que teve em junho acabamos unindo o útil ao agradável e fomos visitar alguns familiares dele em Newport.

Primeiro que o dia já começou beeeeeem miserable. Nós estávamos em Galway quando começamos a jornada até Mayo e cara, que desgraceira. Primeiro que a estrada não é uma estrada bonitinha, highway. Tipo, não é estrada de terra, mas não é um luxo: elas são estreitas e cheias de curvas, o que sempre me dá uma certa tensão, mesmo eu não sendo a motorista. Depois, como eu mencionei, o clima: bucketing rain, pra usar uma expressão bem irlandesa. Tava chovendo muito, chovendo forte, como há tempos eu não via. 

R. tava até meio "feliz" em poder me mostrar a verdadeira Irlanda, a Irlanda da qual ele se lembrava na infância quando ia pra Mayo...

Quase duas horas depois, chegamos. Mas o impacto de estar numa cidadezinha tão pequena não foi tão grande pelo simples fato deu já ter ido pra muita cidadezinha pequena por aqui. Então essa coisa da cidade com uma igreja, um banco, uma loja já não é novidade, sabe? Mesmo assim, eu ainda fico me perguntando como seria nascer e crescer num lugar assim tão menor comparado à megalópole de onde eu vim.

Cinemateca #7 - filmes de animação

/

Não sou a maior fã de animação - e não porque animação seja, supostamente, pra crianças, mas porque muitas vezes a trama não me atrai: tudo é muito Disneyzado, sabe? Não tenho muito saco pra esse tipo de história mais. No entanto, o tema desse mês do Cinemateca era exatamente esse e veio muito a calhar, já que dois filmes de animação incríveis estavam passando no cinema e consegui conferir os dois!

O primeiro é o irlandês Song of the sea. Eu tinha lido sobre ele no blog da Savana e gente, que filme é esse? O diretor é o mesmo do aclamado The Seceret of Kells, que o Rick comentou nesse post aqui e que eu ainda não conferi.

A história é baseada numa lenda irlandesa sobre as selkies, criaturas que são em sua essência focas mas que em terra se tornam seres humanos. Numa pequena ilha moram pai e os dois filhos e logo nos primeiros minutos você vê que a coisa é meio pesada, o pai claramente sem ação diante da falta que a mãe das crianças (que não está presente - e só descobrimos o porquê depois) faz. Com ele moram Ben e Saiorse - essa última uma menina de 6 anos que ainda não fala e que tem um grande destino pela frente. Juntos eles vão tentando desvendar toda essa lenda das selkies e se deparam com várias situações desafiadoras, doces e tristes também.


No olho do furacão

/

Todo dia eu tenho vontade de escrever mil coisas aqui no blog, mas essa rotina de professora de manhã, babá à tarde e dona-de-casa/namorada à noite não tá fácil.

Mas tá acabando.

Como eu mencionei nesse post aqui, fui contratada pra trabalhar numa escola de inglês por um período curto de tempo e esse contrato tá chegando ao fim - confesso que estou feliz com isso, já que apesar de contente, eu ainda estou totalmente overwhelmed e confusa com toda a experiência.

Eu sou uma pessoa que adora planejar - gosto de pensar nas coisas com calma, fazer mil e uma conjecturas, analisar o caminho A, o caminho B, o caminho C... não que eu não faça coisas às vezes por impulso (porque eu faço - é o lado cavalo do meu sagitário!), mas no geral eu adoro filosofar sobre cada passo que darei na vida (again, o lado homem do meu sagitário).

Aí que na minha cabeça, o plano era, algum dia, dar aula de inglês em Dublin sim. Mas esse dia não seria agora, Não seria em 2015. Na minha cabeça eu ia fazer um curso em alguma universidade por aqui, obter uma certificação local, tentar o emprego... e com sorte, conseguiria. Quando uma amiga de uma amiga me indicou pra essa vaga assim no susto e no mesmo dia fui entrevistada pra começar no dia seguinte, meu mundo virou de ponta cabeça, e não por que eu estaria dando aula, mas porque eu não tinha me preparado pra nada daquilo.


Quase ia esquecendo: primavera e verão 2015!

/

Desde que cheguei na Irlanda fiz posts sobre todas as estações que vivi por aqui - inclusive tem uma página no blog só sobre isso. Eu obviamente estava animada com a mudança da vegetação, com as flores na primavera, o verde do verão, o alaranjado do outono e o frio do inverno, que adoro!

Com o tempo essa animação tende a baixar, o que é super normal: estou na Irlanda há pouco mais de 2 anos e as coisas estão estáveis e minha adaptação aqui é total. Logo, acabei deixando pra lá de escrever alguma coisa sobre a primavera ou o verão, que esse ano está longe de ser tão quente quanto foi em 2013 e 2014.

Mesmo assim, me sinto na obrigação de deixar registrado pelo menos um pouquinho da primavera e verão desse ano! Afinal de contas, apesar da excitação inicial ter passado, eu ainda adoro presenciar as diferenças das estações por aqui.

A primavera foi fria e até o começo do verão estava tudo muito misto: numa semana fazia calor de derreter, na outra, frio e chuva quase todo dia. Ai tinha dia ensolarado que virava chuvoso e dia chuvoso que virava ensolarado. E tinha dia de vento de dar raiva de ter que pedalar - já não basta enfrentar o bendito no inverno, agora na primavera e verão também?!


[6 on 6] Stores

/

O último tema do projeto 6 on 6 era lojas, e confesso que esse foi fácil, fácil. Loja é o que não falta numa capital agitada como Dublin e tem pra todos os gostos!

Eu fiz as fotos há semanassssss mas bem no dia em que eu ia escrever e postar, rolou toda aquela confusão do emprego novo de verão e eu simplesmente não consegui terminar de escrever. Tá foda. Mas enfim.... estou atrasada mas viva para o último 6 on 6!

Particularmente acho que aqui dá pra se encontrar umas lojinhas super charmosas escondidinhas por aí - na região do Temple Bar, nas ruas que cruzam a Grafton Street e até mesmo na Capel St, mas por haver uma concentração muito maior de lojas no coração da cidade, resolvi fazer todas as fotos numa rua super famosa por seu comércio: a Henry Street.

[1] Tiger


O dia em que um emprego caiu no meu colo

/

Eu sumi do blog, e acho que nunca sumi por tanto tempo! Mas esse post não é um post pra pedir desculpa pela falta de posts. Esse é um post pra contar que eu estou trabalhando em dois empregos - o que eu já trabalhava, como babá pra família C. e também como professora, numa escola de inglês.

Exatamente: como professora de inglês. Em Dublin!

Que eu queria trabalhar como professora novamente todo mundo sabia, mas que isso aconteceria assim tão rápido?

O emprego praticamente caiu no meu colo!

Sabe aquela coisa da hora certa no lugar certo?

Uma amiga de uma amiga que mora aqui há um tempo me contatou no facebook pra saber se eu ainda estava em Dublin e se tinha disponibilidade pra dar aula agora no verão. Foi uma surpresa receber sua mensagem porque nos falamos muito pouco quando cheguei aqui em 2013 (e nos encontramos pessoalmente pela primeira vez sem querer!) e eu nem sabia que ela já estava dando aula de inglês aqui (ela era profª como eu). Animada, respondi que sim.

O que eu não esperava é que em menos de 1 hora eu receberia uma ligação da escola falando um pouco sobre a vaga e pedindo pra eu marcar uma entrevista por skype com uma outra pessoa, que ao final do dia eu já tinha um formulário pra preencher, entrevista marcada e currículo pra ser enviado.

TAG - Apaixonada por fotografia

/

Vi essa TAG no blog Borboletas na Carteira e como estou na vibe fotografia, resolvi responder as perguntas! Como eu conheço muita gente que lê o Barbaridades que também gosta de fotografia, convido muito essas pessoas a responderem também!



1 - Com quantos anos você teve sua primeira câmera fotográfica?
Na infância tivemos uma filmadora de mão e uma analógica e quando eu era adolescente, uma digital - mas não era miiiinha, era da família. Minha, minha mesmo, só lá pra 2011, quando eu tinha uns 23 anos.

2 - Prefere fotografar ou ser fotografada?
Os dois. Eu adoro fotografar e tiro muitas fotos - principalmente quando viajo - mas também quero sair nas fotos. Por sorte, o meu R. já pegou várias manhas e tira lindas fotos pra mim!

3 - Você tem uma boa câmera para fotografar?
Acredito que sim, já que é um DSLR de médio porte - Nikon D50.

4 - Você fotografa e publica suas fotos?
Sim! Além do blog, publico uma seleção no meu Facebook e algumas pelo Instagram.

5 - Tumblr, We heart it, ou instagram?
Já usei os três, mas prefiro o instagram, que é mais intuitivo e popular.

Web Analytics
Back to Top