O feriado e o interior

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A Irlanda é conhecida como a Ilha Esmeralda. E por quê? Porque tem muito verde aqui, mas verde de verdade, o verde mais verde que vi na minha vida. E esse verde todo tá espalhado por todo o país, mas de maneira mais abundante pelo interior, já que interior é sempre interior, né? Mais intocado e tal.

No feriado do mês passado estava planejando uma road trip com meus flatmates - a gente ia alugar um carro e passear por diversas cidades do interior. Só que a grande maioria das locadoras de carro só alugam pra quem tem mais de 25 anos e eu sou a única que tem 25 anos aqui em casa. Só que eu não trouxe minha habilitação porque não achei que fosse usá-la (fora o fato de que ela vence em agosto mesmo). Bom, aí tive que correr e pedir ajuda pro meu irmão querido pra ele me mandar por correio. A habilitação chegou, mas chegou tarde demais e perdemos o feriado de Abril.


Mas eu não sossego mesmo

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Pra ser sincera, eu queria ter cabelo azul. Mas o azul que eu queria não pegou - quer dizer, durou pouco tempo e acabou ficando muito mais verde do que azul

Eu já vinha pensando em mudar a cor. Primeiro pensei em roxo, mas mudar do roxo pra outra cor depois pode ser meio difícil, então pensei em alguma cor quente, já que cores quentes combinam mais com o meu tom de pele. 

Decidi rosa então - que nunca foi minha cor preferida e nem é uma cor quente no sentido literal, mas pode ser considerada uma prima, já que vem da mistura do vermelho (que é quente) com o branco. 

Mais metal

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Fazendo um parênteses nesse assunto de Irlanda e intercâmbio, porque afinal de contas, esse espaço é pra falar das minhas Barbaridades!

Pois é. Há alguns meses fiz uma série de posts sobre piercings: o meu primeiro, no tragus, o segundo na cartilagem da orelha e o último, do nariz

Tô começando a achar que essas porcarias viciam, porque tá me dando vontade de fazer mais um. Mas antes, vamos recapitular:


Mais um pouquinho de walking tour

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Como comentei aqui, no último domingo fiz a turista e participei de um walking tour pela cidade. O que foi ótimo, porque aprendi ainda mais sobre a história do país e curiosidades de seus prédios e monumentos. No último relato, parei na região mais boêmia de Dublin: o Temple Bar.



O Temple Bar é relativamente novo, começou a bombar nos anos 80 e tá sempre cheio de gente. Aos finais-de-semana tem feirinhas pelas ruas durante o dia - à noite, pubs, pubs e mais pubs. As ruas são todas de paralelepípedo e apesar de passar carro, é tranquilo pra andar no meio da rua mesmo.

Seguimos para a universidade mais tradicional de Dublin, a Trinity College.


Walking tour em Dublin

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Viver em Dublin é estar dividida entre ser uma turista a longo prazo ou uma moradora temporária. Gosto disso, porque me permito fazer coisas turísticas sem medo de ser feliz.

A Bia tava querendo fazer um walking tour no centro - ela já tinha feito em outras cidades e gostado bastante, então resolvemos encarar as 3 horas de tour no último domingo, e não poderíamos ter escolhido melhor data, porque tava um dia muito bonito e ensolarado.

O tour começa no Dublin Castle. O guia começou dando um panorama beeeem geral da história da Irlanda, fez algumas piadinhas e frisou que todos os planos que os irlandeses já tiveram na história nunca deram certo. Ele é bem simpático e tem um sotaque bem neutro, então não tem como usar a desculpa de que o sotaque do guia é difícil de entender.

Como o Dublin Castle está sendo a "matriz" da União Européia esse semestre, não dá pra entrar no castelo, mas o guia contou algumas histórias sobre ele, sobre a construção do prédio, sobre antigas famílias irlandesas, etc e tal.

A igreja do Castelo

Bóra trabalhar!

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Eu tinha feito aquele teste na outra semana no Tesco do shopping Dundrum e aparentemente gostaram de mim e me chamaram pra trabalhar novamente. Só que eu já tava com a passagem pra Liverpool comprada e  disse que não poderia trabalhar naquele final-de-semana - aí já achei que iam desistir de mim e tal, mas não! Me chamaram pra trabalhar na semana passada em outro Tesco, dessa vez em Sandymount.



Pra chegar lá tive que pegar o trem. São umas 4 estações depois do centro, então a jornada dura uns 10 minutos no máximo, bem pertinho.

Na quinta-feira cheguei lá às 11h pra me familiarizar com o local e procurar a supervisora, já que eu deveria estar com as coisas prontas pra começar a trabalhar às 11h30 - e sim, eu fui divulgar iogurte DE NOVO, mas dessa vez, de outra marca.

Descontos e Impostos

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Então me chamaram pra fazer aquele trampo de food demonstrator de novo. Pelo que entendi, é uma coisa meio "estamos precisado essa semana, você está disponível?", o que não é o ideal, mas já é ótimo. 

Tava toda feliz fazendo contas de quanto vou receber (eles não pagam semanalmente, mas no final do mês) e eis que me jogaram um balde de água fria: aqui na Irlanda também descontam impostos do salário do pobre trabalhador. 

O Davi me deu a dica de ir me registrar no Tax Office - dessa maneira, o desconto é bastante reduzido e mesmo assim você consegue reaver esse dinheiro na virada do ano ou quando sai da empresa. Se você não vai atrás disso, pode ter até 40% (uma espécie de taxa emergencial) do seu salário descontado!

Intuição - eu devia seguir mais vezes

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Então eu fiz a entrevista pra ser fundraiser. Então que fui fazer o treinamento semana passada. Então que eu já não tinha me empolgado com a vaga, mas fui mesmo assim.

Não tem jeito. Eu sempre tenho uma intuição (todo mundo tem, certamente) e às vezes não a sigo por diversos motivos diferentes. A questão é que eu já não tinha gostado do entrevistador nem da maneira como ele se portou. Além disso, sonhei naquela semana que algo dava muito errado lá - não lembro exatamente o quê, mas acordei me sentindo mal no dia. Enfim...

Cheguei pro treinamento um pouco antes do horário combinado. Me mandaram descer, não tinha ninguém lá embaixo, voltei pra recepção e me mandaram descer de novo. Era tipo a cozinha do prédio, sei lá. Aí logo veio um tal de Liam, que disse que daria o treinamento e pediu para acompanharmos um outro cara na sala correta.

Mil degraus depois, chegamos na sala - a mesma onde fiz a entrevista: eu, uma moça de Botsuana e um cara do Egito.

Um dia em Liverpool - a segunda parte

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Ontem contei um pouco sobre a chegada a Liverpool, o cartão do ônibus, o Museu dos Beatles, Elvis Presley e Museu de Liverpool.

Falei, falei, falei mas acabou faltando uma coisa muito, muito importante: meu primeiro karaokê fora do Brasil foi em Liverpool, cantando "Yellow Submarine" e "From me to you". Me senti realizada! (tinha uma cabine de karaokê no museu e foi muito, muito, muito divertido!)

Voltando à programação normal: saindo do museu, fomos para o terminal Liverpool One pegar o ônibus 76 com destino a Penny Lane - na verdade, outros ônibus passam lá também. Pedimos pro motorista avisar quando chegasse e uns 20 minutos depois, lá estávamos:

penny lane


Um dia em Liverpool - a primeira parte

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O vôo pra Liverpool sairia bem cedo no sábado, às 07h30 da manhã - na verdade, nem é assim tão cedo, mas não tinha ônibus pro aeroporto a essa hora e tivemos que dividir um transfer pra lá.

Chegamos no aeroporto, apresentamos o passaporte, passamos pela segurança e em pouco tempo embarcamos. Cerca de 25 minutos antes já estávamos dentro do avião esperando decolar.

Viagem curtinha, em menos de 40 minutos chegamos no John Lennon Liverpool Airport.

Primeiro passeio do nosso roteiro já matamos ali mesmo: foto com a estátua "do homem":



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