Intercâmbio - comprando as passagens

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Quando iniciei as pesquisas por passagem de avião pra Dublin, já sabia que ia ter que colocar a mão no bolso sem dó. Cotações de R$ 2.500,00 pra cima com empresas como British Airways, KLM, Ibéria, etc. 

Pesquisei, pesquisei, pesquisei. Usei Submarino viagens, Decolar, Skyscanner. Mas meu coração sempre batia mais forte quando a Turkish Airlines figurava entre as companhias mais baratas no vôo que eu buscava (SP - Dublin / Dublin - SP). 

Mas a Turkish? Eles são bons? Será que dava? 

E bora fazer mais pesquisas pra descobrir que essa empresa já ganhou prêmio de melhor companhia aérea e figura entre as melhoras da Europa. Hmmmm. Só que o avião pára primeiro em Istambul pra depoissss seguir pra Dublin. Eles pagam até hotel pra você não ter que passar a noite no aeroporto esperando o vôo. Aí pensei: se posso ficar uma noite na Turquia, por que não outras?


Buenos Aires: minha primeira viagem "pra fora"

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Minha primeira viagem internacional aconteceu no Carnaval de 2013. Após muitas tentativas de programar férias + dinheiro, minha amiga Letícia e eu acabamos deixando pra esse feriado como uma despedida antes deu partir pra Dublin.

Passagens compradas com antecedência, reserva no hostel feita com antecedência, blogs sobre Buenos Aires lidos com antecedência, lá fomos nós.

O vôo pela Aerolineas Argentinas foi bem tranquilo. As comissárias são sérias e argentinas, ou seja: espanhol já vai sendo praticado no vôo mesmo - "jugo de naranja, por favor! gracias".

Ao chegar no Aeroparque (2h e 30min de vôo), você entra na fila da imigração e apresenta o passaporte. O atendente perguntou onde ficaríamos, por quanto tempo, mas só isso. Ele foi bem simpático e estávamos oficialmente em solo hermano! Mas nem imaginávamos que ficaríamos ali por pelo menos 1 hora em busca de... moedas! A ideia era pegar o ônibus para San Telmo, onde ficamos hospedadas. E no ônibus só aceitam moedas. E ninguém no aeroporto trocava moedas pra gente, ninguém. Tivemos que sacar 10 pesos de um ATM pra tentar comprar alguma coisa e pedir o troco em moedas. 


Conhecendo minha cidade natal

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Uns dois ou três domingos atrás, eu, a Pati, minha prima Lu e o namorado demos início a alguns tours que faremos pela cidade. É que apesar de morar aqui há 25 anos, conheço pouca coisa de São Paulo. Tem o lance de tudo ser muito longe + a preguiça de ter que se locomover até os lugares. 

Fizemos uma listinha do que queríamos visitar:


Falta 1 mês (tecnicamente, menos ainda porque Fevereiro não tem 30 dias)

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E aí que esses dias me dei conta de que ficarei por pelo menos um ano sem ver familiares e amigos. Eu tava tão envolvida no meu mundinho de intercâmbio que não tinha percebido que essa hora chegaria. 

Ainda não fiz nenhuma despedida, mas recentemente, ao falar com uma velha amiga no chat do facebook, quase tive um troço de tanto chorar. Todo mundo que me conhece sabe que sou manteiga derretida, choro sempre e choro muito. Como é que vou ter emocional pra me despedir de todo mundo? Se eu já fico sem ar vendo episódio de seriado teen, como meu coração agüentará se despedir da minha mãe, irmão, vó, tios, primos e amigos?!


Ressonância magnética

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Lembra da minha dor na junta do dedão do pé? Fui ao médico e até comentei aqui.

Aí fui fazer a tal da ressonância magnética.


É muito futurista e assustador

Grand finale das férias de janeiro

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Eu já conhecia Cascavel, no Paraná. Mais ou menos, porque quando fui pra lá, passei menos de 48h na cidade. Fui pra formatura da minha amiga Carol.


Formatura da Carol em Fevereiro de 2012

Intercâmbio: escolhendo a agência e a escola

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Quando iniciei minhas pesquisas por intercâmbio na Irlanda, já sabia que a escolha da escola não seria um grande problema pra mim, porque afinal de contas, estudo inglês desde os 10 anos de idade, dou aula desde os 17... "Precisar" estudar fora não preciso. 

Sei que pode soar arrogante, mas nesses 8 anos como professora de inglês, aprendi uma coisa: morar fora não é garantia de fluência. E os alunos ficam surpresos quando digo que nunca nem pisei fora do país. Porque "morar fora" num consenso geral é sinônimo de ter um ótimo nível de inglês, é algo visto com admiração e respeito por todos. Mas não vou entrar nesse mérito aqui...


Salvador, uma grande decepção.

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Ainda falta eu registrar o finalzinho das minhas férias. Vamos lá então: Salvador, na Bahia.

Já haviam me dito pra tomar cuidado com os pedintes, ambulantes, trânsito. Mas eu ainda tinha aquela esperança de que a cidade é incrível desse jeito que todo mundo pinta. E não é.


Após um atraso no vôo, chegamos no final da tarde de sábado no hostel Laranjeiras - um casarão antigo bem no coração do Pelourinho. Isso foi ótimo porque estávamos bem localizados.

Demos uma voltinha por algumas ruas mas por conta do cansaço do vôo, atraso, fome, e por ter visto o enorme número de favelas e pedintes na rua, ficamos apreensivos e não tivemos boa primeira impressão.



No domingo, acordamos cedo pra tentar aproveitar o dia - e deu pra conhecer todos os pontos famosos da cidade com exceção das praias! Então se você pensa em passear pela capital da Bahia, um dia é suficiente. Vou dizer porquê (com acento mesmo? acho que não, né?).


A menos de 50 dias de distância do intercâmbio

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Quer dizer, mais ou menos, porque o intercâmbio começou quando tive a idéia e comecei a planejar!

Essa semana pedi demissão dos meus dois empregos pra deixar tudo acertado antes de ir pra Dublin. É, dois empregos. Já fiz essa pequena loucura outras vezes na vida: por um ano, quando fazia estágio na rádio da faculdade à tarde e dava aula na Winners à noite e aos sábados. Depois, em 2010, quando trabalhava na Fisk de manhã e na Winners à tarde/noite. Mas sem dúvida o mais cruel foi o ano de 2011, quando fui admitida na seleção da Cultura Inglesa. Eu já estava comprometida com turmas na Fisk, e como nunca tive coragem de deixar coisas profissionais no meio do caminho, trabalhava lá de manhã e na Cultura no resto do dia, até às 22:00. Só que em 5 meses eu já não agüentava mais, dormia pouco, vivia correndo e abandonei o barco da Fisk.  Eu gostava muito de trabalhar lá, tive alunos incríveis, mas precisei fazer essa escolha. 

Até agora, essa tinha sido a pior fase profissional na minha vida, no sentido de ser tudo corrido, puxado. Até agora. 


Porto de Galinhas - despedida em grande estilo

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Meu último dia em Porto de Galinhas não foi bem em Porto de Galinhas.

Saímos às 8:30 para um passeio. Destino: Praia dos Carneiros.

Marcamos esse passeio com uma das empresas que oferece serviços no calçadão principal da cidade. Foi 40,00 reais por pessoa para o dia todo, o que pra nós compensou, já que se tivéssemos fechado com a empresa parceira do hostel, teríamos pago 50 reais.

A Praia dos Carneiros fica no sul do estado, há uns 60 minutos de carro de Porto. Essa praia é de propriedade particular, por isso conta com uma tranqüilidade muito bacana.


praia dos carneiros
Praia dos Carneiros: sossego total!

praia dos carneiros

Chegando lá fizemos o passeio de catamarã, que já estava incluso no preço pago anteriormente. Fiquei apreensiva de me sentir enjoada, mas ela é bem larga e como o mar não tem ondas, quase não balança. Tinha um cara no microfone animando a galera e uns frevos tocando. A galera tava bem animada, dançando e bebendo.

A primeira parada foi nas piscinas naturais. É incrível porque a distância da beira da praia é bem considerável e mesmo assim a água bate no seu joelho. Nos recomendaram descer de chinelo pois por conta dos arrecifes e pedras, é muito fácil escorregar.

Conseguimos subir, caminhar um pouco entre as pedras e depois entrar um pouco na piscina, onde é possível ver peixinhos e muitos ouriços. Antes de entrar acabei escorrendo e ralei a perna, mas só isso.


Fazendo A RYCA

piscinas naturais na praia dos carneiros
Chegando nas piscinas naturais

Galera curtindo muito pisar nas pedras!

É lindo, mas perigoso. 
Após uns 30 minutos, retornamos ao catamarã para a segunda parada: bancos de areia. Isso é outra coisa sensacional porque você tá lá, no meio do mar, mas cercado de areia e água rasa - uma delícia!


banco de areia na praia dos carneiros
Banco de areia

Esse é o máximo de nudez permitida por aqui

Depois do banco de areia, passamos pelo mangue que tem no rio que vai de encontro com o mar. O guia falou o nome do rio mas infelizmente eu não entendi. De qualquer forma, é bem interessante a formação geográfica desses mangues.


~Manguetown~

Por fim, o banho de argila: a gente desce mais uma vez pra uma pequena ilha, onde é possível passar argila (já separada em baldes) no corpo, com a promessa de rejuvenescimento. Eu passei nos braços mas particularmente não gostei, então entrei logo na água pra tirar.

O passeio de catamarã dura 2 horas e meia e ele volta pro ponto inicial: a praia dos Carneiros. Lá existem barracas com guarda-sol e um restaurante pra atender o pessoal. Almoçamos e ficamos na beira da praia, pra depois entrar na água. É tão calmo que parece até um rio! Uma beleza incrível, um lugar privilegiado... Arrisco dizer que essa é a melhor praia que visitei na vida (por diversos fatores como beleza, estrutura, exclusividade, calmaria...).



Fim de tarde...


No meio da tarde pegamos a van de volta pra Porto e à noite comemos no centro e demos uma última volta pelas lojinhas e galerias. Porto de Galinhas é muito bom!

Mas ainda tem mais férias 2013, já que de lá seguimos pra primeira capital do Brasil: Salvador!
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