pra saber como cheguei até aqui, leia os posts:
E finalmente conheci a Noruega!
Oslo em 1 dia: Vigeland Park
Oslo em 1 dia: Oslo City Museum
O centro de Oslo nos surpreendeu um pouco, porque geralmente o centro das cidades é sujo, tem pedintes, trombadinhas, enfim, sabe como é o centrão, né? Em Oslo, não: é tão limpo quanto o centro, organizado, enfim, capital de primeiro mundo é outra coisa! hahaha
De lá andamos uns minutinhos até uma outra famosa atração da cidade: o prédio da Ópera.
A Oslo Opera House tem mais de mil cômodos por dentro, mas como não tínhamos interesse de ver nenhum espetáculo de ópera ou ballet, ficamos admirando a arquitetura do prédio, além de seu mármore italiano e granito branco. A impressão que dá, de longe, é que o lugar está saindo da água.
Por conta da rampa que o prédio acaba fazendo, é possível ter uma vista de cima da cidade, mas preferimos não subir - o chão estava meio escorregadio por causa do gelo e o prédio em si não é muuuito alto, ou seja, não veríamos Oslo assim tão de cima não.
Já com fome, paramos num pizza place ali perto e comemos uma pizza estilo nova-iorquino que estava deliciosa! Não foi barato, mas não pagaríamos muito menos por uma pizza daquela qualidade em Dublin anyway - como perdemos a noção do tempo conversando, quando saímos de lá já estava bem escuro, apesar de ser ainda pouco antes das 4h da tarde.
Demos de cara com a Karl Johans Gate, rua principal da cidade - ela conecta a estação central da cidade com o Palácio Real.
Andamos a rua toda, tiramos fotos do Palácio e voltamos para o centro dela, onde estavam tanto o mercado de Natal principal de Oslo como também uma pista de patinação ao ar livre.
O preço do aluguel de patins era 10 euros para o dia todo, o que convenhamos, é um preço muito bom (se pensarmos que em 2014 compramos um ticket pra pedalar no Dundrum on Ice aqui em Dublin e pagamos quase a mesma coisa pra pedalar numa pista muito menor e por apenas 40 e poucos minutos). A ideia era pedalar umas 2 ou 3 horas, mas não demos conta.
É que por termos pedalado no ano anterior aqui em Dublin, estávamos nos achando patinadores profissionais - RISOS. Assim que amarramos os cadarços dos patins e tentamos entrar na pista, bateu um arrependimento. A gente tava lutando pra não cair, se segurando nas poucas barras, com os pés e pernas doendo muito só de ficarmos em pé. O lance é que não havíamos amarrado os cadarços direito e por isso os patins não estavam firmes nos pés. Arrumamos um canto pra sentar, demos uma ajeitada nos patins e tentamos novamente - dessa vez, com muito mais firmeza, mas ainda assim, que sufoco! O pior é que não tinha nenhum lugar pra guardar as bolsas, então eu tava carregando câmera e bolsa e morrendo de medo de cair e quebrar a câmera.
Não foi fácil nem tão gracioso como eu achei que seria, mas pelo menos estou invicta e não caí!
Depois de quase duas horas de sofrimento, decidimos que já tínhamos matado a vontade de patinar no gelo num país frio em pleno inverno ao ar livre. Devolvemos os patins e fomos curtir o mercado de Natal, que não era muito grande (e nem me impressionou tanto quanto os mercados de Natal em Viena), mas super gostosinho.
Cansados e satisfeitos, voltamos ao apartamento pra fazer uma jantinha simples e dormir cedo, afinal de contas, acordaríamos às 6h pra poder dar tempo de nos arrumarmos e comermos antes de sair para o trem que partiria às 8h para Lillehammer.