E finalmente conheci a Noruega!

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Em julho de 2014 eu escrevi um post chamado "Noruega: uma obsessão". Eu tava louca pra ver aquelas paisagens maravilhosas de perto e vivenciar um inverno de verdade. Tinha, inclusive, convencido o R. de ir comigo, porque ele odeia frio e não tava muito feliz com a prospectiva de um inverno norueguês. Mas como ele me ama muito eu consegui convencê-lo, fiquei alerta para possíveis passagens baratas (perdemos a chance no inverno passado) e numa dessas promoções da Ryanair, compramos a passagem.

Algumas semanas depois de termos comprado as passagens, compramos também uma passagem de trem para uma região mais ao norte da Noruega, Lillehammer. Na verdade, eu sabia que em Oslo não veria muito frio e nem neve e por isso precisaríamos ir mais pro interior. A escolha por Lillehammer se deu pelo fato deu ter assistido ao seriado Lillyhammer na Netflix e me apaixonado pelo lugar, mas poderia ter sido qualquer lugar mais ao norte do país, sabe? E pra completar, pude conhecer a Marcela pessoalmente, já que ela mora mais ou menos por ali.



Desembarcamos em Oslo num fim de tarde de uma sexta-feira. Ficamos num apartamento reservado pelo AirBnb e já havíamos comprado também o ticket do ônibus que te leva do aeroporto (Rygge) até à estação central, o que dá em torno de uma hora.

O apartamento que alugamos ficava perto de uma estação de metrô, que por sua vez ficava à 15 minutos do centro (três estações pra ser mais exata). Acomodação em Oslo pode ser bem cara e apesar desse apê não ter sido exatamente baratíssimo, foi muito bom pois pudemos fazer compras no mercado e fazer algumas refeições "em casa", o que nos ajudou a economizar muito. Quando viajamos costumamos jantar fora e ter comprado os ingredientes pra fazer um jantar no apartamento e os cafés-da-manhã ajudou muito! Pão, frios, sucos, ovos, carne, biscoitos e macarrão deu coisa de pouco mais de 20 euros, o que não seria nem a conta de UMA refeição por lá.

Um dos motivos pelos quais os noruegueses falam um inglês tão impecável: programas legendados


Aliás, como a grana por aqui anda bem curta, não pagamos nenhuma atração em Oslo - quer dizer, pagamos pra patinar no gelo, mas em termos de museus e tal, não. Só fizemos passeios outdoors, o que me dá a chance de quem sabe um dia voltar à Noruega quando eu for mais rhyca, né?

E falando em economia... eu achava que a Noruega seria cara, mas sinceramente? Nada muito mais caro do que os preços que encontramos em Dublin. Sim, é sério. Dublin é uma cidade caríssima (jantar fora, pubs, essas coisas) e Oslo está pau a pau com a capital irlandesa. Comemos uma pizza num restaurante, por exemplo, e com as bebidas ficou coisa de 30 e poucos euros, valor que você facilmente paga num restaurante por aqui.

Na nossa primeira noite, acabamos só descansando um pouco no apartamento e saímos pra dar uma volta pela região, fizemos uma comprinha no mercado (sempre um desafio comprar coisas em outro idioma!) e jantamos no McDonald's pois estávamos muito cansados pra cozinhar. Nossas primeiras impressões sobre a cidade é de que ela é extremamente tranquila - pouco barulho na rua, sabe? Em compensação, vi muitos moradores de rua e pedintes, coisa que eu não esperava de "um país de primeiro mundo".

Vestido de noiva com um casaquinho por cima porque estamos na Noruega, né?


O transporte público é um espetáculo à parte. Caro, mas você paga sabendo que tá pagando por um bom serviço, sabe? Quando fui pra Copenhagen fiz uma comparação entre as linhas de trem de lá e de Dublin e novamente tomo a liberdade de fazer uma nova comparação:

De chorar.

Dá pra fazer muita coisa à pé, mas o ticket diário custa 7 euros e vale à pena, pois inclui ônibus, metrô e bondes por toda a cidade em 24 horas.

Enfim, daria pra ter preenchido dois inteiros com atrações pela cidade, mas resolvemos pegar leve e andar pela cidade meio sem rumo, sem muitos planos fixos demais. Era uma viagem pra descansar do estresse da faculdade (entreguei meu último assignment na manhã de quando viajamos, uma loucura) e da vida.
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