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No nosso último dia em Munique aproveitamos pra passear mais um pouco por alguns lugares pelos quais havíamos passado no dia do walking tour e também visitar um museu que o R. ama: o Deutsches Museum.
Começamos o dia tomando café num lugar indicado pelo guia do walking tour e apesar do serviço demorado, valeu muito a pena. Primeiro porque o lugar era lindo e phyno e nos lembrou muito os cafés vienenses; segundo porque a comida estava deliciosa! Merecíamos essa pausa porque o dia seria corrido!
De lá estávamos muito perto da Residência de Munique, palácio que foi residência de de diversos duques e reis da Baviera - trata-se do maior palácio urbano da Alemanha!
A entrada não é cara (não me lembro o preço) e pra quem não teve a experiência de conhecer esse tipo de atração, é bem interessante e vale a pena, principalmente porque tem aúdio-guia incluso no preço da entrada e dá pra aprender muita coisa sobre a história local com o guia. Agora, se você já fez esse tipo de passeio (não só na Alemanha) e tem outras opções de coisas pra fazer, acho que dá pra deixar passar.
O complexo todo tem mais de 130 salas mas obviamente que a gente não tem acesso à todas, inclusive porque estão restaurando algumas seções da Residência e em alguns pátios a entrada está restrita.
São diversos salões lindíssimos, salas chiquérrimas e móveis e decoração de cair o queixo. Rola uma mistura de estilos arquitetônicos e decorativos e você não precisa ser muito entendido de ~arte~ pra perceber diferença entre os cômodos de lá. É muita lyndeza e rhyqueza, Brasil!
Na época de Luís I já era permitido visitar o local, desde que o casal real não estivesse na residência. A intenção do monarca era que todos os súditos tivessem noção de como era a vida real.
A Residência de Munique foi extremamente danificada durante a 2ª Guerra (aliás, Munique inteira!) mas reconstruída em poucas décadas depois, apesar de alguns prédios não terem sido refeitos da maneira como eram, e sim simplificadamente.
Depois de andar bastante por lá e ter tirado algumas fotos no jardim externo, seguimos pro Deutsches Museum.
O Deutsches Museum é um museu dedicado à ciência e foi aberto em 1906 - é daquele tipo de museu que você poderia passar a vida toda conhecendo e ainda não veria tudo, sabe? É simplesmente gigantesco.
R. tinha comentado comigo de uma exibição de eletricidade que eles fazem todos os dias e corremos pra conseguir pegar a da tarde. A apresentação é legal, eles fazem uns experimentos com eletricidade numas máquinas gigaaaaantes, mas infelizmente a explicação toda acontece em alemão e a gente sabe que o alemão da pessoa aqui só se restringe ao Wieviel kostet das?, Wie geht's? e danke schön.
Como a gente estava bem cansado (eu já caindo pelas tabelas) e sabíamos que não daria pra ver tudo, escolhemos umas 2 ou 3 sessões do museu e demos uma voltinha por mais ou menos uma hora. Fomos na sala que falava sobre fabricação de papel, instrumentos musicais, e etc.
Eu não a pessoa mais interessada por ciência do mundo e aí juntando com o cansaço praticamente não aproveitamos. Mas tudo bem. Quando fomos pra Londres passamos um tempão no Science Museum e vi muita coisa legal daquela vez!
Do museu seguimos pra estação onde havíamos guardado nossas malas e seguimos pro aeroporto - porém antes fizemos uma parada de 1h hora na cidade de Freising. Foi lá que o R. morou por uns meses a trabalho e ele queria muito me levar pra conhecer. Só saímos da estação de trem, demos uma volta até o centro e voltamos pra pegar o ônibus pro aeroporto, que fica perto dali.
A cidade é pequena, coisa de 45 mil habitantes e muito fofinha, uma cidadezinha beeeeem característica da Baviera, segundo o R. Infelizmente já estava bem escuro e não tirei fotos!
Termino essa série de posts sobre Munique com um aperto no coração porque olha, eu amei esse lugar. Me lembrou demais a minha cidade preferida, Viena, e olha, se não fosse o alemão pra me desencorajar, eu ficaria extremamente tentada a de fato morar por aqueles lados do planeta!