Diário de casamento #7 - A festa no Brasil

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Demorou, mas o post final dessa série de casamentos veio! Quem diria que de ficarmos noivos em julho de 2019, arrastaríamos essa história de casamento por tanto tempo?! Logo eu, que nem nunca tive o sonho de me casar, me vi pensando e falando desse assunto por meses e meses da minha vida... maldita pandemia!


Como vocês sabem, nosso plano MESMO era reunir nossas famílias pra uma festa única aqui na Irlanda. Faríamos uma cerimônia bilíngue, no máximo um almoço pra amigos no Brasil que não poderiam vir pra cá e era isso. Mas, com isolamento, restrições e não sei mais o quê, no fim acabamos fazendo duas festas. A primeira aqui na Irlanda e a segunda, no Brasil.




Como vão as coisas ultimamente?

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Oi!

Faz muito tempo que eu não sento aqui pra escrever. Fico realmente mal com isso, porque escrever sempre foi uma coisa que me dá muito prazer e satisfação. Não sei o que tava acontecendo comigo, mas ultimamente me vi muito esgotada mentalmente e muito grudada no celular e redes sociais.


A verdade é que eu tenho passado muito tempo fazendo nada, lendo sobre coisas aleatórias na internet ou rolando o dedo no feed do Instagram, sendo que na verdade nem foto direito tem mais naquela rede. No entanto, eu amo a inteiração e a pequena comunidade que tenho ali. E como também gosto de me comunicar oralmente, acabo levando muitas reflexões pra lá.


Por mais que eu ainda prefira o blog e tal, eu sinto muita falta da interação que acontecia por aqui. E isso, felizmente, ainda acontece no Instagram. Reclamações à parte, eu tenho falado na terapia de como me sinto meio improdutiva desde que comecei nesse trabalho novo. A princípio eu achava que era estafa da pandemia - quem não ficou cansado de lockdown, restrições, limitações, doença e perda de entes queridos? No entanto, conversando com alguns amigos e conhecidos no Instagram, me surgiu essa possibilidade desse cansaço e sensação de procrastinação serem associados ao meu “novo” trabalho - que de novo não tem nada, já que vai fazer um ano que comecei!


Diário de casamento #6 - A festa na Irlanda

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O grande dia na verdade começou na manhã anterior - dia 02 de dezembro de 2021 . Tiramos o dia de folga pra finalizar as últimas coisas do casamento, como ir buscar o bolo e levá-lo, junto com alguns detalhes da decoração que usaríamos na cerimônia. Foi muito corrido, um vai pra lá e pra cá e a ansiedade crescendo.


À noite, minhas amigas N. e J. foram lá pra casa e o R. foi dormir num hotel. A gente preferiu dormir em lugares separados pra nos arrumarmos cada um em um local - ele acabou ficando num hotel perto de casa e eu com as meninas em casa mesmo.

Eu tinha a ilusão de que iríamos dormir super cedo, mas a verdade é que ficamos de papo até tarde da noite e no fim, porque tínhamos que acordar cedo no dia seguinte, dormimos super pouco. Mas a adrenalina dá conta da gente nesses momentos, então ter dormido pouco não afetou em nada.



Islândia #10 - Quanto custou a viagem?

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Faz muito tempo que eu deixei de escrever posts de viagem "informativos", com endereços, links, valores corretos. Eu desencanei do que eu achava que queria ser na internet, porque a verdade é que eu queria escrever um diário, escrever do coração. Já tem tanto site e blog na internet que cumpre esse papel, sabe?


Maaaaas como essa viagem pra Islândia foi meio diferente das outras viagens que fizemos e acho que muita gente tem interesse e curiosidade em saber valores das coisas, achei legal colocar aqui pra posteridade.


Pagamos quase tudo no cartão de crédito, mas sacamos dinheiro algumas vezes pra pagar os acampamentos que geralmente não aceitavam cartão. Sendo assim, foi fácil olhar no extrato e ver os valores das coisas certinho, então vamos de lista? Coloquei tudo mais ou menos na ordem em que fomos gastando.



Islândia #9 - Reykjavik e nosso último dia da lua-de-mel

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Nosso último dia na Islândia começou após uma noite super bem dormida numa cama de verdade após uma semana no motorhome. Fomos pra um café-da-manhã num café super fofo na frente do hotel e nosso único compromisso do dia era fazer um walking tour, que é uma coisa que eu sempre acho que vale muito a pena em viagens.


Após o café demos uma volta pela rua principal e tiramos umas fotos, mas o clima começou a virar e a chuva a cair. Voltamos pro hotel pra nos trocarmos e colocamos toda nossa roupa à prova d'água porque duas horas de caminhada naquela chuva não ia ser fácil. Também deixamos a mochila da câmera no hotel, porque não ia rolar mesmo fotografar na chuva.


Fomos pro ponto de partida do walking tour e logo foi chegando mais gente - fiquei bem surpresa. Não era alta temporada, em tempos de Covid, debaixo de chuva, e tinha bem mais de 20 pessoas se reunindo em volta do nosso guia, um americano-islandês cujo pai americano tinha ido pra Islândia a serviço militar e conheceu sua mãe, islandesa.


lua de mel na islandia, um dia em reykjavik

Islândia #8 - Blue lagoon e a primeira noite em Reykjavik

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Nossa viagem chegava ao fim, mas esse seria um dia especial: o dia em que conheceríamos a tal da Blue Lagoon! Estava empolgada! Antes de comprarmos os tickets online, ficamos na dúvida se dirigiríamos até o hotel em Reykjavik pra deixar as coisas e depois voltar pa devolver o carro, mas acho que o jeito que fizemos foi o melhor.


Antes de devolver o motorhome pra locadora de carros tivemos que limpá-lo - ou seja, ter certeza que tiramos todos a sujeira, dejetos, encher o tanque d'água. Paramos num posto indicado pela moça do acampamento onde passamos a noite anterior e lavamos ele por fora também. Tudo isso havia sido exigido pela empresa mediante multa caso não o fizéssemos.


Aí devolvemos o motorhome perto do aeroporto e de lá eles chamaram um táxi pra nós. O táxi pra Blue Lagoon custou 40 euros e a viagem levou mais ou menos 20 minutos. 



Islândia #7 - cachoeira atrás de cachoeira e uma cratera de vulcão

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Depois do perrengue da noite anterior tentando trocar o botijão de gás do carro, dormimos em Staður. Nosso plano inicialmente seria seguir mais ao norte e explorar aquela península, mas não tínhamos mais tanto tempo e pensando no que poderíamos visitar sem ficar muito corrido, decidimos abortar a missão.


Sendo assim, seguimos sentido Reykjavík e a primeira parada do dia foi pra ver duas cachoeiras meio escondidas: Benefoss e Ankafoss. Na verdade, não vi nada sobre essas cachoeiras em lugar nenhum, mas apareceu no Google Maps e resolvemos ir dar uma olhada. Já tínhamos visto mil cachoeiras? Sim, mas sempre tem espaço pra mais uma, né?




Islândia #6 - A segunda maior cidade, sorvete e cavalos islandeses, e perrengue, claro!

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Nosso sexto dia na Islândia totalizou quase 4 horas de estrada e foi tão cheio de aventuras quanto o dia anterior. Começou com um clima super delícia, céu azul, um solzinho gostoso e acolhedor - estávamos perto do lago Mytvan e a vista era fantástica! Do camping fomos direito pra uma cachoeira que eu tava bem ansiosa pra conhecer, a Godafoss


A água do rio Skjálfandafljót cai de uma altura de 12 metros e tem uma largura de 30! Há uma trilha na região, mas a gente preferiu só admirar a cachoeira do miradouro, de longe mesmo. Como a Godafoss tava no caminho pra nossa próxima parada, não foi um esforço dar uma paradinha lá.


Mytvan iceland

Mytvan iceland

Islândia #5 - Cachoeiras e atividade geotérmica

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Começamos o nosso quinto dia em solo islandês saindo de Egilsstaðir e esse foi o dia em que eu de fato dirigi! Até então tinha feito uns trechos curtos de 10 minutos aqui, 20 ali, 40 acolá. Dessa vez, foram duas horas direto. Pode parecer uma coisa simples, mas pra mim tinha três fatores que pesavam demais:


1) Eu tava dirigindo do outro lado, porque na Irlanda aprendi a dirigir na mão inglesa; 2) O motorhome é gigante, e mantê-lo dentro da pista do lado onde não tô acostumada a dirigir é bem mais difícil do que parece; 3) Eu tirei a habilitação em 2020 mas quase não peguei no carro por causa da pandemia. Ou seja, me senti muito vitoriosa por ter tido coragem de não só dirigir do outro lado como dirigir um carro enorme sendo uma motorista inexperiente!


Islândia #4 - Poucos km rodados devido à tempestade!

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 No nosso quarto dia de Islândia acordamos cedo na esperança da tempestade ter passado, mas tava só começando. Abrindo a porta do motorhome era uma mini-piscina, e foi um sufoco tirar o cabo da eletricidade sem pisar naquela super poça d'água pra poder simplesmente mudar o carro pra um lugar menos "fundo".


Passamos a manhã toda no motorhome sem fazer nada, porque ventava muito e não era seguro sair. Como citei no último post, a recomendação é de que se dirija um carro desse quando os ventos estão no máximo a 10km por segundo, mas na ocasião estava 14 com picos de 19 por segundo - não tinha condições. Comemos com calma, nos arrumamos, e depois de umas 3 ou 4 horas, achamos que dava pra seguir dirigindo devagarzinho - eu que comecei nesse dia.


Confesso que deu medo porque o carro balançava, mas eu estava bem abaixo da velocidade indicada e além disso, por aquelas bandas o vai-e-vem de carros era muito menor. Resolvemos fazer uma parada a uns 40 minutos do acampamento pra ver uma praia, mas veio a surpresa: quando parei o carro e puxei o freio de mão, o carro simplesmente não parou!



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