Islândia #9 - Reykjavik e nosso último dia da lua-de-mel

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Nosso último dia na Islândia começou após uma noite super bem dormida numa cama de verdade após uma semana no motorhome. Fomos pra um café-da-manhã num café super fofo na frente do hotel e nosso único compromisso do dia era fazer um walking tour, que é uma coisa que eu sempre acho que vale muito a pena em viagens.


Após o café demos uma volta pela rua principal e tiramos umas fotos, mas o clima começou a virar e a chuva a cair. Voltamos pro hotel pra nos trocarmos e colocamos toda nossa roupa à prova d'água porque duas horas de caminhada naquela chuva não ia ser fácil. Também deixamos a mochila da câmera no hotel, porque não ia rolar mesmo fotografar na chuva.


Fomos pro ponto de partida do walking tour e logo foi chegando mais gente - fiquei bem surpresa. Não era alta temporada, em tempos de Covid, debaixo de chuva, e tinha bem mais de 20 pessoas se reunindo em volta do nosso guia, um americano-islandês cujo pai americano tinha ido pra Islândia a serviço militar e conheceu sua mãe, islandesa.


lua de mel na islandia, um dia em reykjavik


O guia tinha um super conhecimento de história e deu um tour fascinante onde pudemos aprender muito sobre a história e geografia da Islândia, pontos importantes em Reykjavik, e curiosidades. Assim que acabou o tour e voltamos pro hotel pra nos secarmos e trocarmos de roupa, já fiz breves notas pra não esquecer quando fosse escrever esse post e cá estamos, quase oito meses depois!


lua de mel na islandia, um dia em reykjavik

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  • Pelo fato da Islândia ser tão isolada, a língua não sofreu grandes mudanças ao longo dos séculos. Sendo assim, um islandês hoje consegue entender um texto de Old Norse sem grandes dificuldades. Seria como a gente hoje entender algo em Latim, sabe?

  • A Islândia foi povoada por nórdicos vindo da Noruega lá pelo século 9. E o que rolou é que eles foram desmatando tudo pra construções com madeira (casas, barcos, etc.) e hoje quase não se vê árvores pela ilha inteira.

  • Reykjavik é a capital mais ao norte do mundo!

  • Islandeses amam piscinas, e faz parte da cultura você encontrar amigos nas piscinas públicas no país inteiro.

  • As universidades são grátis, e os impostos altíssimos. São três "faixas" de imposto direto na folha: 24, 26 ou 47% (imposto sobre vendas e rendimento também).

  • Não existem sobrenomes, o seu sobrenome é o nome do seu pai + um sufixo que muda dependendo se você é filho ou filha. Então se seu pai chama Jonas e você é o Thór, seu nome será Thor Jonasson. Se você chama Thóra, seu nome completo seria Thóra Jonasdóttir.

  • O nome Reykjavik significa baía esfumaçada. Esse nome foi dado pelos primeiros colonos no país, que viam a fumaça sendo cuspida do chão (devido à atividade geotérmica daquela ilha).

  • A Islândia caiu no domínio na Noruega no século 13, mas depois, com a união de outros territórios nórdicos, caiu na mão da Dinamarca. E foi indo por séculos e séculos, até que durante a segunda guerra mundial, em 1944, a Islândia conseguiu independência enquanto a Dinamarca era ocupada.

  • Um costume comum na Islândia é os pais saírem pra tomar um café e deixar os bebês no carrinho de bebê do lado de fora tomando um ar fresco (!).

  • 2/3 da população islandesa vive na capital, que foi desenvolvida por um tal de Magnusson que ajudou a organizar a indústria na cidade.

  • Um dado que me chocou: é possível fazer a sua árvore genealógica em até mil anos atrás! É que como tinha pouca gente no país, era fácil registrar essas informações. Tem tudo online e inclusive tem até app de namoro onde você consegue ver se não tem nenhum parentesco com a pessoa, porque a possibilidade é grande, hahaha.


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Depois desse walking tour maravilhoso, fomos pro hotel pra nos secarmos e nessa altura a chuva já tinha dado uma amenizada. Seguimos caminhando meio sem rumo, embasbacados com as lojinhas, os murais, a arte de rua. Tomamos café, tomamos sorvete, vimos a igreja famosa, e no fim, jantamos num restaurante indicado pelo guia onde pudemos experimentar algumas coisas famosas: o tubarão fermentado e uma vodka suuuuper forte. Odiei ambos, mas ao menos experimentei!


Com certeza eu gostaria de ter ficado mais um dia em Reykjavik porque apesar de pequena, tem alguns museus que gostaria de visitar, e simplesmente passear mais. Tem uma vibe de cidade de interior mas ao mesmo tempo um clima super hispster! Quem sabe no futuro?


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