Islândia #7 - cachoeira atrás de cachoeira e uma cratera de vulcão

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Depois do perrengue da noite anterior tentando trocar o botijão de gás do carro, dormimos em Staður. Nosso plano inicialmente seria seguir mais ao norte e explorar aquela península, mas não tínhamos mais tanto tempo e pensando no que poderíamos visitar sem ficar muito corrido, decidimos abortar a missão.


Sendo assim, seguimos sentido Reykjavík e a primeira parada do dia foi pra ver duas cachoeiras meio escondidas: Benefoss e Ankafoss. Na verdade, não vi nada sobre essas cachoeiras em lugar nenhum, mas apareceu no Google Maps e resolvemos ir dar uma olhada. Já tínhamos visto mil cachoeiras? Sim, mas sempre tem espaço pra mais uma, né?





Era uma tal de uma estradinha sem sinalização, parecia que estávamos no meio do nada - e bem, estávamos, né? Mas sim, paramos o carro e fomos, inclusive tivemos que pular uma cerca. Não sei se estávamos invadimos propriedade privada, mas prometo que só deixamos pegadas!







Saindo de lá, colocamos Glanni waterfall no GPS pra mais uma cachoeira. Mas aí no meio do caminho vimos uma escadaria enorme de longe na estrada e pensamos: "vamos parar?". Nem sabíamos o que era, mas se tratava do vulcão Grabrok - na verdade, duas crateras de vulcão. Essa cratera se formou há mais de 3 mil anos e é incrível. Eu já tinha visto uma cratera de vulcão na vida - quando visitei o Etna na Sicília. Mas olha, foi igualmente sensacional. 


Tem uma escadaria pra chegar lá no topo - ao todo são 600 degraus - e rola andar "na borda" da cratera. No caso, optamos por andar na cratera menor e ir curtindo a vista e o visual. O clima tava fresco e pudemos também observar vários cogumelos por ali, e é surreal como tem cogumelo lá nessa época do ano!









E saindo de lá enfim chegamos na cachoeira Glanni, que tem um formato mais aberto, coisa mais linda, mas ela não foi a grande estrela do dia! Tava começando a chover, e quando chegamos até a próxima cachoeira, a Hraunfossar, tivemos que colocar todo o aparato de proteção de chuva porque tava bem intenso! Mas de todo modo, essa segunda cachoeira foi espetacular, bem diferente de todas as outras, nós adoramos, mesmo tomando chuva!










Ali por perto tinha um spa de águas quentes chamado Krauma mas nem consideramos porque já tínhamos tido duas experiências e no dia seguinte iríamos na mais famosa - a Blue Lagoon! No entanto, a melhor que coisa que aconteceu naquele momento foi um gatinho perdido que veio pedir carinho, a coisa mais fofinha do mundo. Eu era uma gateira enrustida e não sabia!









Na volta a chuva deu uma amenizada, paramos pra comer um hambúrguer na estrada e vimos um pôr-do-sol maravilhoso no caminho pra Vogar. Esse é um camping indicado pra quem precisa devolver o carro pras locadoras perto do aeroporto, então o objetivo era chegar lá no fim do dia, dormir e devolver o motorhome no dia seguinte. O camping em si não tinha nada de especial, mas valeu pra passar a noite.


E aí, no dia seguinte, finalmente conhecemos a Blue Lagoon e a capital da Islândia!




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