A última vez que falei sobre dirigir na Irlanda foi agosto de 2018, e na ocasião, eu mencionei que fazia mais de um ano que eu não falava sobre o assunto. Well, well, well... parece que eu sou meio lerdinha em relação a isso, mas ok.
Na época eu estava fazendo aulas práticas e dirigindo aos fins de semana. Fiz também uns simulados, ou seja, paguei aulas com um professor pra me preparar melhor pra prova que aconteceu em novembro de 2018. Eu não passei na prova, mas fui muito melhor do que eu imaginava! É até engraçado pensar nisso, porque eu geralmente fico muito nervosa em situações de prova, apresentações importantes, muito mesmo. Fico tremendo, bochecha bem rosada, sangue quente nas veias. Mas por algum motivo inexplicável, eu fiquei muito tranquila na minha prova!
Você chega no centro de provas - na época, fiz em Finglas, e aguarda na sala de espera. Quando dá o horário que tava marcado pra você, te chamam. Você vai pra um escritório aberto com várias mesas, e a pessoa que vai te avaliar senta com você, confere seus documentos e faz umas perguntas teóricas, além de mostrar algumas placas que você tem explicar o que são. Aí você sai do local e vai em direção ao carro. Ele te pede pra abrir o capô, explicar onde fica o óleo, água, etc.
E aí quarenteners?
Imagino que nessa altura do campeonato você esteja quietinho em casa, angustiado, entediado, ansioso e preocupado com o que está acontecendo no mundo? Pois é, eu também.
Desde o meu último post, muita coisa mudou, mas nada mudou.
Dei aulas online por duas semanas, mas como eu previa, a situação foi reavaliada pelo management da escola e os professores todos foram dispensados temporariamente. Com isso, dei entrada no processo de seguro-desemprego aqui na Irlanda e segui a vida - não fiquei nem muito triste pra ser sincera, porque tudo foi acontecendo tão rápido que não deu tempo de ficar triste. Eu já esperava que a indústria de English Language Teaching ia sofrer um baque, e é isso mesmo.
Então o que tenho feito com os meus dias? Muita coisa, mas também nada! Tem dia que simplesmente passo horas fazendo nada no twitter e instagram; tem dias que passo horas estudando ou tocando piano; tem dias que só penso em comida o dia inteiro. E segue ad infinitum.
Imagino que nessa altura do campeonato você esteja quietinho em casa, angustiado, entediado, ansioso e preocupado com o que está acontecendo no mundo? Pois é, eu também.
Desde o meu último post, muita coisa mudou, mas nada mudou.
Dei aulas online por duas semanas, mas como eu previa, a situação foi reavaliada pelo management da escola e os professores todos foram dispensados temporariamente. Com isso, dei entrada no processo de seguro-desemprego aqui na Irlanda e segui a vida - não fiquei nem muito triste pra ser sincera, porque tudo foi acontecendo tão rápido que não deu tempo de ficar triste. Eu já esperava que a indústria de English Language Teaching ia sofrer um baque, e é isso mesmo.
Então o que tenho feito com os meus dias? Muita coisa, mas também nada! Tem dia que simplesmente passo horas fazendo nada no twitter e instagram; tem dias que passo horas estudando ou tocando piano; tem dias que só penso em comida o dia inteiro. E segue ad infinitum.
Só uma situação de calamidade pública pra me fazer escrever nesse humilde blog!!! Eu sei, faz semanas que não dou as caras por aqui, mas agora desconfio que terei bastante tempo pra voltar a atualizar esse diário virtual.
Não se fala em outra coisa nos últimos dias: corona vírus é mesmo o assunto do momento. Já está no nosso radar há um tempo, mas explodiu mesmo quando os casos na Itália chamaram a atenção - pelo menos na bolha eurocêntrica em que vivemos.
O fato é que o número de infecções está crescendo a cada dia, e na Irlanda não é diferente: se há duas semanas tínhamos apenas um caso que fez uma escola no lado norte de Dublin fechar por precaução, hoje, dia em que escrevo esse post, temos quase 400 casos confirmados. Na quinta passada, dia 12 de março de 2020, o primeiro ministro decretou que todas as escolas deveriam fechar até pelo menos o fim de março, e isso girou o meu mundo de ponta-cabeça.
Não se fala em outra coisa nos últimos dias: corona vírus é mesmo o assunto do momento. Já está no nosso radar há um tempo, mas explodiu mesmo quando os casos na Itália chamaram a atenção - pelo menos na bolha eurocêntrica em que vivemos.
O fato é que o número de infecções está crescendo a cada dia, e na Irlanda não é diferente: se há duas semanas tínhamos apenas um caso que fez uma escola no lado norte de Dublin fechar por precaução, hoje, dia em que escrevo esse post, temos quase 400 casos confirmados. Na quinta passada, dia 12 de março de 2020, o primeiro ministro decretou que todas as escolas deveriam fechar até pelo menos o fim de março, e isso girou o meu mundo de ponta-cabeça.
![]() |
Fonte |
Queridas e queridos leitoras e leitores do Barbaridades,
Feliz 2020! Como vocês estão? Passaram bem o Natal e Ano Novo?
Por aqui tudo bem. Desde a última vez que nos falamos, muitas coisas aconteceram.
Trabalhei até poucos dias antes do Natal mas estava contente porque tava todo mundo no clima de festas e cantamos músicas natalinas com o os alunos - amo! No fim de semana antes do Natal, minha mãe chegou do Brasil e meu irmão da Alemanha, onde ele está morando há quase um ano.
Os primeiros dias foram bacanas, eu e o R. queríamos fazer tudo pra garantir que minha família se divertiria e descansaria também. Cozinhamos, passeamos um pouco, e o Natal em si foi super legal. Acordamos de manhã, comemos um Irish breakfast, abrimos presentes, e eu e R. mandamos ver na cozinha pra preparar o jantar do dia 25.
No dia 28 fomos nós quatro pra Londres, e passamos o fim de ano por lá. Era a primeira vez tanto da minha mãe como do meu irmão lá, e foi bacana ver a cidade pelos olhos deles. Focamos em passear pela cidade mesmo ao invés de ficar indo em museus, e tivemos sorte com o clima que estava bem seco. Andamos muuuuito, uma média de 13 quilômetros por dia!
Feliz 2020! Como vocês estão? Passaram bem o Natal e Ano Novo?
Por aqui tudo bem. Desde a última vez que nos falamos, muitas coisas aconteceram.
Trabalhei até poucos dias antes do Natal mas estava contente porque tava todo mundo no clima de festas e cantamos músicas natalinas com o os alunos - amo! No fim de semana antes do Natal, minha mãe chegou do Brasil e meu irmão da Alemanha, onde ele está morando há quase um ano.
Os primeiros dias foram bacanas, eu e o R. queríamos fazer tudo pra garantir que minha família se divertiria e descansaria também. Cozinhamos, passeamos um pouco, e o Natal em si foi super legal. Acordamos de manhã, comemos um Irish breakfast, abrimos presentes, e eu e R. mandamos ver na cozinha pra preparar o jantar do dia 25.
No dia 28 fomos nós quatro pra Londres, e passamos o fim de ano por lá. Era a primeira vez tanto da minha mãe como do meu irmão lá, e foi bacana ver a cidade pelos olhos deles. Focamos em passear pela cidade mesmo ao invés de ficar indo em museus, e tivemos sorte com o clima que estava bem seco. Andamos muuuuito, uma média de 13 quilômetros por dia!
Sei que não posso reclamar de não ter viajado tanto - reconheço que sou extremamente privilegiada de morar onde moro, de ter a vida que tenho, e de ter tantas oportunidades de cair nesse mundão lindo. Comparando com anos anteriores, de fato não fizemos tantas coisas, mas mesmo que esse post saia um pouco menor como de costume, tá valendo, né?
O ano começou com uma viagem de ano novo que fizemos pra Suécia no fim de dezembro/18. Ficamos quatro dias super sossegados por lá, passemos por Estocolmo, visitamos amigos no interior, e tivemos uma virada de ano tranquila. Precisávamos descansar, e foi delicioso passar um friozinho em mais um país escandinavo!
Desse comecinho de ano até abril, não fizemos nada de especial, e nem passear pela Irlanda passeamos! A verdade é que com as coisas da casa, não tivemos grana nem cabeça pra pensar em viajar. Mas como sempre dizemos entre nós, it's a good problem to have.
O ano começou com uma viagem de ano novo que fizemos pra Suécia no fim de dezembro/18. Ficamos quatro dias super sossegados por lá, passemos por Estocolmo, visitamos amigos no interior, e tivemos uma virada de ano tranquila. Precisávamos descansar, e foi delicioso passar um friozinho em mais um país escandinavo!
Desse comecinho de ano até abril, não fizemos nada de especial, e nem passear pela Irlanda passeamos! A verdade é que com as coisas da casa, não tivemos grana nem cabeça pra pensar em viajar. Mas como sempre dizemos entre nós, it's a good problem to have.
Mais um ano que termina, e dessa vez, não só o fim do ano como o fim da década! Estou chocada que entraremos em 2020, um ano que parecia tão longínquo quando era mais nova.. mas é assim, a vida vai passando, e a Barbarella continua viva pra contar história e registrar no blog.
Falando em blog... esse ano eu postei muito, muito menos por aqui. Só pra efeito de comparação: comecei o blog no fim de 2012 e foram 20 posts naquele ano; em 2013, 244 posts; em 2014, 220; em 2015, 143 posts. E vejam como só foi diminuindo: em 2016, 120 posts; em 2017, 90; em 2018, 72 posts e nesse ano, até o presente momento, apenas 25!!! É uma queda gradual, e eu entendo isso de uma maneira muito natural: a vida foi ficando cheia, a novidade de ter me mudado pra Irlanda já não era tão novidade assim, e fico aqui na dúvida se em 2020 consigo superar a marca dos 20 e poucos posts escritos ou não.
Mas de qualquer forma, eu amo escrever aqui, e ainda que poucas pessoas leiam o que tenho pra dizer, sou muito grata a todos que me acompanham aqui há tanto tempo e também há pouco. Sou grata principalmente pelas inúmeras amizades que fiz através do blog, e esse é um dos motivos principais pelos quais eu não largo desse meu espaço na internet.
Agora, chega de conversa e bóra falar de 2019?
Falando em blog... esse ano eu postei muito, muito menos por aqui. Só pra efeito de comparação: comecei o blog no fim de 2012 e foram 20 posts naquele ano; em 2013, 244 posts; em 2014, 220; em 2015, 143 posts. E vejam como só foi diminuindo: em 2016, 120 posts; em 2017, 90; em 2018, 72 posts e nesse ano, até o presente momento, apenas 25!!! É uma queda gradual, e eu entendo isso de uma maneira muito natural: a vida foi ficando cheia, a novidade de ter me mudado pra Irlanda já não era tão novidade assim, e fico aqui na dúvida se em 2020 consigo superar a marca dos 20 e poucos posts escritos ou não.
Mas de qualquer forma, eu amo escrever aqui, e ainda que poucas pessoas leiam o que tenho pra dizer, sou muito grata a todos que me acompanham aqui há tanto tempo e também há pouco. Sou grata principalmente pelas inúmeras amizades que fiz através do blog, e esse é um dos motivos principais pelos quais eu não largo desse meu espaço na internet.
Agora, chega de conversa e bóra falar de 2019?
![]() |
Fonte |
Após um dia intenso, romântico e com uma surpresa inesperada no final, saímos de Ragusa com um aperto no coração e seguimos pra Agrigento. Essa seria nossa penúltima parada antes de seguirmos ao destino final: Ciminna, a cidade da vó do R. e onde aconteceria o encontro de família.
Tudo lindo, e faltou eu comentar três coisas importantes que foram acontecendo ao longo dessa viagem pela Sicília: 1) os sicilianos dirigem como loucos, e em muitos momentos vimos caminhões ultrapassando caminhões em manobras perigosíssimas - deu medo e não foi pouco; 2) consegui falar muito italiano por lá! Eu havia feito o meu exame na mesma semana e tava na vibe, e cara, além de conseguir entender praticamente 100% do que ouvia, pude falar, perguntar, pedir coisa em restaurante e me comunicar com locais, mas isso eu conto mais pra frente. Por fim, 3) as pessoas. A Sicília tem pessoas maravilhosas, e nunca me senti tão bem recebida na Itália, não tem comparação!
A viagem entre Ragusa e Agrigento levou umas 2 horas, e chegando lá, estacionamos o carro numa rua principal e fomos andando até a acomodação, que era um hotel mas parecia mais um B&B. Consegui ligar pro dono nos encontrar e entregar a chave, e nessa caminhada entre o carro e o local já senti que Agrigento seria muito mais cansativa por causa das ladeiras. Muita ladeira, escadaria... e aquele bafo de calor em pleno verão. Mas deu tudo certo, fizemos o check-in e já saímos pra explorar as ruelas e fiquei encantada... que lugar lindo!
Tudo lindo, e faltou eu comentar três coisas importantes que foram acontecendo ao longo dessa viagem pela Sicília: 1) os sicilianos dirigem como loucos, e em muitos momentos vimos caminhões ultrapassando caminhões em manobras perigosíssimas - deu medo e não foi pouco; 2) consegui falar muito italiano por lá! Eu havia feito o meu exame na mesma semana e tava na vibe, e cara, além de conseguir entender praticamente 100% do que ouvia, pude falar, perguntar, pedir coisa em restaurante e me comunicar com locais, mas isso eu conto mais pra frente. Por fim, 3) as pessoas. A Sicília tem pessoas maravilhosas, e nunca me senti tão bem recebida na Itália, não tem comparação!
A viagem entre Ragusa e Agrigento levou umas 2 horas, e chegando lá, estacionamos o carro numa rua principal e fomos andando até a acomodação, que era um hotel mas parecia mais um B&B. Consegui ligar pro dono nos encontrar e entregar a chave, e nessa caminhada entre o carro e o local já senti que Agrigento seria muito mais cansativa por causa das ladeiras. Muita ladeira, escadaria... e aquele bafo de calor em pleno verão. Mas deu tudo certo, fizemos o check-in e já saímos pra explorar as ruelas e fiquei encantada... que lugar lindo!
Hoje eu vim falar sobre vestido de noiva. E cara, esse é um assunto meio polêmico pra mim. Mas pega na mão e simbora pro post que explico tudinho!
Como eu já devo ter comentado em algum desses mais de 900 posts desse humilde blog, eu nunca tive esse sonho de casar de branco, na igreja, princesa e tal. Tive a minha fase rebelde sem causa de ser totalmente contra a "instituição casamento", mas depois que você vira adulta, conhece alguém legal e confirma que esse modelo de relação heteronormativa funciona pra você, aí é outra história.
Ao longo dos anos, principalmente desses quase 7 anos com o R., eu vi minha vida se transformar. A gente forma um time incrível, e nos damos muito bem dividindo nossas vidas um com o outro. Então a coisa de morar junto, se casar, foi se normalizando demais na minha cabecinha rebelde.
Como eu já devo ter comentado em algum desses mais de 900 posts desse humilde blog, eu nunca tive esse sonho de casar de branco, na igreja, princesa e tal. Tive a minha fase rebelde sem causa de ser totalmente contra a "instituição casamento", mas depois que você vira adulta, conhece alguém legal e confirma que esse modelo de relação heteronormativa funciona pra você, aí é outra história.
Ao longo dos anos, principalmente desses quase 7 anos com o R., eu vi minha vida se transformar. A gente forma um time incrível, e nos damos muito bem dividindo nossas vidas um com o outro. Então a coisa de morar junto, se casar, foi se normalizando demais na minha cabecinha rebelde.
A primeira vez que ouvi falar em Ragusa foi quando o R. me contou sobre sua primeira grande viagem internacional, sua visita para a Sicília aos 18 anos. Ele ficou encantado com a ilha, com as cidadezinhas, com o estilo de vida, e me contava com brilho nos olhos como Ragusa havia sido uma de suas paradas preferidas, a vista maravilhosa, etc.
Quando montamos nosso mini roteiro pela Sicília, fiquei muito na dúvida se queria conhecer Siracusa ou Ragusa, porque os dois não ia rolar. Como eram só 2 dias praticamente antes de termos que nos dedicar ao evento da família que rolaria por lá, a escolha tinha que ser certeira. No entanto, pelo fato do R. ter essa conexão com a Sicília eu já imaginei que um dia poderíamos voltar e ver outros lugares, e de fato quero muito fazer isso!
Mas voltando à Ragusa: essa é uma cidade de pouco mais de 70 mil habitantes que fica numa colina entre dois vales no sul da Sicília. Assim como muitas outras cidades na Europa, ela pode ser dividida entre cidade alta e cidade baixa - a alta sendo menos turística e mais moderna, e a baixa, mais barroca, charmosa, etc.
Quando montamos nosso mini roteiro pela Sicília, fiquei muito na dúvida se queria conhecer Siracusa ou Ragusa, porque os dois não ia rolar. Como eram só 2 dias praticamente antes de termos que nos dedicar ao evento da família que rolaria por lá, a escolha tinha que ser certeira. No entanto, pelo fato do R. ter essa conexão com a Sicília eu já imaginei que um dia poderíamos voltar e ver outros lugares, e de fato quero muito fazer isso!
Mas voltando à Ragusa: essa é uma cidade de pouco mais de 70 mil habitantes que fica numa colina entre dois vales no sul da Sicília. Assim como muitas outras cidades na Europa, ela pode ser dividida entre cidade alta e cidade baixa - a alta sendo menos turística e mais moderna, e a baixa, mais barroca, charmosa, etc.
A Sicília entrou na minha vida muito recentemente, porque apesar de estudar italiano há anos, eu nunca dei muita bola pra essa ilha ao sul do país. Mas aí um dia eu conheci o R., e ele me contou que sua vó paterna era siciliana. Desde então, ele sempre diz que gostaria de me levar lá pra conhecer de onde veio sua vó, pra provar a comida... a Sicília foi a primeira grande viagem internacional que ele fez quando tinha 18 anos, e como ele tem muitas boas memórias desse evento, natural que ele quisesse que eu vivenciasse coisas parecidas.
A vó do R. mora em Galway, e mesmo tendo 83 anos de idade, vai visitar seus primos e primas, sobrinhas e sobrinhos e outros familiares todo ano. E no ano passado ela encasquetou que queria trazer toda a família irlandesa pra fazer um grande evento por lá!
Muitos tios, tias e primos e primas do R. já tinham ido pra Sicília, mas nunca rolou de irem todos os filhos da senhora dona vó do R. juntos, então essa seria uma oportunidade incrível de ir pra Sicília. Como o plano era ir no verão de 2019, tive que pedir uns dias de folga com muita antecedência, porque teoricamente nem pegar folga no verão eu posso, mas deu tudo certo! R. e eu decidimos fazer uma mini-viagem de férias junto desse encontrão familiar siciliano-irlandês. Além disso, eu não sabia, mas R. se planejou pra me pedir em casamento lá, então isso fez a viagem se tornar ainda mais especial!
A vó do R. mora em Galway, e mesmo tendo 83 anos de idade, vai visitar seus primos e primas, sobrinhas e sobrinhos e outros familiares todo ano. E no ano passado ela encasquetou que queria trazer toda a família irlandesa pra fazer um grande evento por lá!
Muitos tios, tias e primos e primas do R. já tinham ido pra Sicília, mas nunca rolou de irem todos os filhos da senhora dona vó do R. juntos, então essa seria uma oportunidade incrível de ir pra Sicília. Como o plano era ir no verão de 2019, tive que pedir uns dias de folga com muita antecedência, porque teoricamente nem pegar folga no verão eu posso, mas deu tudo certo! R. e eu decidimos fazer uma mini-viagem de férias junto desse encontrão familiar siciliano-irlandês. Além disso, eu não sabia, mas R. se planejou pra me pedir em casamento lá, então isso fez a viagem se tornar ainda mais especial!