O treinamento

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Lá fui eu com cópias meus documentos e foto tipo passaporte pro treinamento da Concern na semana passada.

Mas antes de contar do treinamento, preciso comentar de algo que se passou comigo no caminho. Passei numa lojinha que faz cartões/cópias/xerox e fotos pra tirar a tal da foto de passaporte (eu trouxe uma 3x4 do Brasil, mas não ia adiantar). A moça da loja perguntou se poderia ajudar e eu disse que precisava da foto. Ela pediu pra eu sentar e logo percebi pelo sotaque dela que ela deveria ser brasileira, mas fiquei na minha. Aí ela viu a minha bolsa com as fitinhas do senhor do Bonfim e disse: "Cê é brasileira?"

Eu ri e disse que sim.

Começamos a bater-papo: perguntei há quanto tempo ela estava em Dublin, se gostava, de onde no Brasil ela era...

Aí ela me disse que estava em Dublin há 1 ano e meio e que trabalhava nessa loja há mais de ano, e emendou: "mas eu não falo inglês não, viu?".


Mais um final feliz (?)

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Há alguns dias comentei que fiz uma entrevista na Oxfam. Passei e fui chamada pra começar, mas optei por uma outra empresa que também havia me chamado. Eis a história:

Me ligaram pra fazer uma entrevista na Concern. Eu tinha aplicado pra essa vaga pelo jobs.ie - a vaga era pra ser door-to-door fundraiser (expliquei o que é fundraiser aqui).

O escritório deles é super chique e a entrevistadora era muuuuuito simpática. Na verdade, eram dois entrevistadores. 

Além de mim, haviam 4 candidatos: outro brasileiro, um polonês e uma irlandesa. 

Na primeira parte da entrevista, pediram pra que ficássemos em pé e nos apresentássemos. Até aí, nada de mais: falei minha idade, de onde sou, há quanto tempo estava em Dublin e um pouco da minha experiência. O entrevistador disse que meu inglês era muito bom e que sua esposa também era de São Paulo, do Alto da Lapa (mundo ridículo de pequeno, ridículo - mas acho que ganhei uns pontos aí...).

Dançando no rio

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Todo país tem a sua dança famosa, tradicional.

No Brasil tem o samba, na Argentina o tango, na Áustria a valsa, e por aí vai. A Irlanda não poderia ficar de fora, claro.

Quer dizer, não se trata de uma dança tradicional, das antigas, mas não deixa de ser irlandesa. Estou falando de Riverdance.

Riverdance na verdade foi um espetáculo elaborado para um intervalo de 7 minutos no Eurovision de 1994. A Irlanda era a anfitriã do festival  por vencer a edição de 1993 e escolheram a cultura celta como tema principal da apresentação.

A ideia é: sapateado (mas sapateado onde a parte de cima do tronco dos dançarinos quase não se move) com música irlandesa. É bonito de ver e de ouvir.

O que você sabe sobre a nossa empresa?

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Er........................... not much.

Mas deixa eu contar essa história do começo.

Como eu eu já comentei em diversas oportunidades aqui, tenho mandado currículos, me cadastrando em vagas, enfim, aquela coisa toda.

Semana passada me ligaram para uma entrevista na Oxfam - a vaga era pra ser door-to-door fundraiser (bater de porta em porta pedindo doações). Eu já tinha feito entrevista pra vaga parecida e também na Unicef e não tinha gostado. Massss, as circunstâncias mudam e eu preciso de emprego - então lá fui eu na sexta-feira passada.

O escritório deles fica na beira do rio mas bem escondidinho. Cheguei uns 20 minutos mais cedo mas a moça não me deixou subir porque eu deveria ter chegado NO HORÁRIO. Pois é. Fiquei lá fora esperando, ainda bem que não era um típico dia de chuva em Dublin!

Mãe, tô na TV!

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Um dia desses a coordenadora do coral em que sou voluntária me manda mensagem perguntando se eu poderia participar naquela semana, pois a RTÉ (maior canal de TV aqui) estava fazendo um programa sobre projetos sociais em Dublin e o coral era um deles. Uma chance de ver uma equipe internacional fazendo gravação da qual eu possa participar na frente das câmeras? (Porque apesar de ser formada em Rádio e TV, tenho calafrios em pensar no trabalho que dá fazer tudo isso) 

Topei na hora. 

Encontrei o pessoal no Spire pra ajudar o K. a se locomover, como de costume. A equipe estava lá - inclusive a apresentadora do programa, uma senhorinha toda fofa e simpática. 

O barato que quase saiu caro

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Em junho viajei pelo interior da Irlanda com meus ex-flatmates. Publiquei posts aqui, falei dos passeios e tudo mais.

Só que agora em julho aconteceu uma situação bem desagradável relacionada a isso. A empresa onde alugamos o carro cobrou 60 e poucos euros a mais da conta do Carlos sem nos dizer o porquê.

O Carlos me ligou pedindo pra eu ligar lá pra saber o motivo da cobrança. Liguei e depois de um bom chá de cadeira, o atendente disse que estavam cobrando essa taxa pois estacionamos o carro no lugar errado no estacionamento do aeroporto.

PÉRAI, PÉRAI, PÉRAI.

Cork City Gaol - a prisão

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Falei aqui sobre minha ida à Cork e alguns passeios que fiz por lá. Resolvei deixar a prisão de lado pra falar dela com mais carinho aqui.


Essa é a segunda prisão desativada que conheço. A primeira foi Kilmainham, no começo de abril. De fato, elas são bem parecidas fisicamente, mas acho que a grande diferença é que a prisão de Dublin recebia principalmente presos políticos, enquanto em Cork os prisioneiros eram "gente como a gente", pessoas que cometiam pequenos delitos.

4 meses... 4 MESES?????

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GENTE! Já são 4 meses morando aqui? Tem certeza? Não é possível! Passou muito rápido!

Escrevi sobre o primeiro mês aqui, sobre o segundo aqui e sobre o terceiro aqui.

Quatro meses. Do 3º mês pra cá, o emprego que arrumei não deu muito certo, já tive minha primeira despedida, já fiz tanta coisa...

Seguindo o padrão que venho seguindo:

Cork, a segunda maior

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Quando viajei pelo interior da Irlanda, dei uma passadinha em Cork mas só fiquei a noite lá e não pude ver muito da cidade. Mas eu sabia que ia voltar - só não imaginava que seria tão cedo!

Cork é a segunda maior cidade do país (e a terceira mais populosa) e os moradores de lá sempre se referem à cidade como "the real capital" (a capital de verdade) por conta do papel da mesma como centro das forças anti-tratados na Guerra Civil irlandesa.

Era um domingo, domingo de sol. Começamos o tour pela University College Cork (UCC), onde R. estudou. A UCC foi fundada em 1845 e fazia parte da Queen's Colleges - uma universidade que ganhou vários prêmios e buscava oferecer espaço a alunos de todas denominações religiosas na Irlanda. Ela foi denominada Universidade Irlandesa do Ano em 2003, 2005 e 2011.

O campus não é muitoooo grande, mas é todo charmoso. Tem capela, biblioteca, vários prédios, restaurante, enfim, tudo o que uma grande universidade tem.

Estou a dois passos... do paraíso...

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A Irlanda continua me surpreendendo, cara. Porque quando penso em Irlanda, penso em áreas verdes, penhascos e ovelhinhas. Não em sol, não em praia, não em mar de águas bonitas.

E aí que no último sábado acabei conhecendo um pedacinho muito, muito lindo no sul do país chamado Nohoval Cove.

Como comentei aqui, tem feito muito calor esses dias e a galera tem aproveitado indo à praia e tudo mais. Eu estava com o R. em Cork e a ideia era conhecer Nohoval e depois seguir pra Kinsale - cidade portuária cheia de restaurantes e que segundo o R., lota nos dias de sol e calor de gente querendo pegar uma praia.


A estrada pra Nohoval é bem estreita e difícil de achar - são poucas as placas no caminho e quase não há ninguém pra dar informações - demos sorte e encontramos um senhorzinho, que no seu sotaque inteligível de Cork, nos deu as direções e depois de algumas idas e vindas, conseguimos acertar o caminho. Pesquisando depois, descobri que Nohoval e Kinsale eram regiões "habitadas" por piratas e contrabandistas - deve ser pela localização.


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