Após ficarmos maravilhados com a Keem Beach, seguimos para Keel, a área principal da ilha. O local também tem praia (e inclusive própria para o surf) e alguns restaurante e cafés - paramos para um lanchinho no Beehive, um restauante e loja de artesanato. Tomamos uma sopa e comemos um caramel slice maravilhoso e com a energia resposta, continuamos nosso caminho até a tal da vila deserta.
Vale lembrar que tudo isso foi feito de carro, mas é possível alugar bicicletas e pedalar pela ilha. Não sei se qualquer um aguenta o tranco, já que há muitas montanhas e alguns trechos me pareceram praticamente impossíveis de serem pedalados. No entanto, pra quem curte, há opção de alugar bicicletas por lá!
A deserted village fica na área de Slievemore e consiste de 80 a 100 casas de pedra, construídas sem nenhum tipo de cimento ou nada que desse uma liga entre as pedras. Cada casa tinha um cômodo que era usado como a cozinha, quarto e até mesmo estábulo. Algumas dessas casas eram ocupadas no verão como 'booley homes'. Esse termo significa que as pessoas não se estabeleciam por lá pra sempre pois vagavam por vários lugares com seus animais e rebanhos em busca de melhores condições, principalmente nos períodos de inverno.
Em maio tínhamos um casamento de um colega de trabalho do R. pra ir. O casamento seria em Ballina, no condado de Mayo, e já que iríamos tão longe pra isso, resolvemos fazer um fim-de-semana dessa viagem e conhecer dois lugares que estavam na nossa lista: o Ballycroy National Park e a Achill Island.
R. já tinha ido pra lá quando criança mas não tinha memórias muito vivas da viagem - o que mudou quando ele pisou lá pela segunda vez, mas já já chegamos nessa parte.
Comecemos do começo: reservamos um quarto por uma noite num B&B e chegamos lá num sábado já no fim do dia. O clima não estava nada bom e não parava de chover o dia todo, então só descansamos um pouco e resolvemos sair pra jantar em algum lugar. Uma indicação que vimos no B&B foi de comer no Achill Cliff House Hotel. O restaurante não estava cheio - o único problema foi um grupo de pessoas que tava numa mesa próxima à nossa e que falava MUITO ALTO. No começo não estávamos tão incomodados, mas como depois de um tempo praticamente só havia nós dois e esse povo por lá, parecia que o barulho deles era ainda maior.
Em frente ao Belleek Castle, onde foi a festa de casamento bapho! |
R. já tinha ido pra lá quando criança mas não tinha memórias muito vivas da viagem - o que mudou quando ele pisou lá pela segunda vez, mas já já chegamos nessa parte.
Comecemos do começo: reservamos um quarto por uma noite num B&B e chegamos lá num sábado já no fim do dia. O clima não estava nada bom e não parava de chover o dia todo, então só descansamos um pouco e resolvemos sair pra jantar em algum lugar. Uma indicação que vimos no B&B foi de comer no Achill Cliff House Hotel. O restaurante não estava cheio - o único problema foi um grupo de pessoas que tava numa mesa próxima à nossa e que falava MUITO ALTO. No começo não estávamos tão incomodados, mas como depois de um tempo praticamente só havia nós dois e esse povo por lá, parecia que o barulho deles era ainda maior.
No primeiro fim-de-semana de Maio tivemos a oportunidade de finalmente conhecer o último parque nacional da Irlanda que faltava pra minha lista: o Ballycroy National Park, que fica no condado de Mayo.
Essa região foi estabelecida como parque em 1998 e possui 11 mil hectares - é muito, muito grande! Infelizmente, no dia em que estivemos por lá, o clima não estava nada bom. Chovia e ventava muito, mas mesmo assim, fizemos uma pequena trilha de 30 minutos que fica próxima do Visitor Centre.
Aliás, o Visitor Centre foi inaugurado em 2009 e é um prédio muuuito legal. Eles tem exposições que falam sobre a paisagem, flora e fauna do parque todo, além de informação sobre a área de um modo geral. Há algumas sessões interativas (você aperta o botão pra ouvir um pássaro específico ou pra ver um vídeo sobre algum aspecto da vida do interior), além de um café, estacionamento na porta e banheiros.
Essa região foi estabelecida como parque em 1998 e possui 11 mil hectares - é muito, muito grande! Infelizmente, no dia em que estivemos por lá, o clima não estava nada bom. Chovia e ventava muito, mas mesmo assim, fizemos uma pequena trilha de 30 minutos que fica próxima do Visitor Centre.
Aliás, o Visitor Centre foi inaugurado em 2009 e é um prédio muuuito legal. Eles tem exposições que falam sobre a paisagem, flora e fauna do parque todo, além de informação sobre a área de um modo geral. Há algumas sessões interativas (você aperta o botão pra ouvir um pássaro específico ou pra ver um vídeo sobre algum aspecto da vida do interior), além de um café, estacionamento na porta e banheiros.
Se tem uma coisa que me irrita profundamente é o uso da palavra "expatriado" (e variações como "expat"). Inclusive, até mencionei num post reflexivo sobre morar fora - O purê de batatas nunca mais será o mesmo - que eu achava esse termo um pouco inadequado.
Nos dias em que estamos vivendo, com a crise dos refugiados na Europa e tal, me parece que os conceitos de imigrante, refugiado e expatriado vieram à tona. E acho importante trazer essa discussão pra cá porque acho que as pessoas estão confundindo as coisas e pintando uma realidade que não existe.
As palavras podem ter um peso muito grande - elas exprimem conceitos, ideias, pensamentos... não à toa que no livro "1984", Orwell propõe uma reflexão acerca da novilíngua (newspeak), que se trata de uma língua fictícia criada pelo governo para que as pessoas tivessem seu pensamento restringido. As palavras carregam seu significado consigo e caso sua carga seja negativa, ela pode ser evitada e trocada por outra palavra.
Embora a definição que o dicionário de língua portuguesa dê para expatriado seja "que ou aquele que reside, voluntariamente ou não, fora da sua pátria", acredito que o uso dessa palavra exprima um conceito que vai além disso.
Nos dias em que estamos vivendo, com a crise dos refugiados na Europa e tal, me parece que os conceitos de imigrante, refugiado e expatriado vieram à tona. E acho importante trazer essa discussão pra cá porque acho que as pessoas estão confundindo as coisas e pintando uma realidade que não existe.
As palavras podem ter um peso muito grande - elas exprimem conceitos, ideias, pensamentos... não à toa que no livro "1984", Orwell propõe uma reflexão acerca da novilíngua (newspeak), que se trata de uma língua fictícia criada pelo governo para que as pessoas tivessem seu pensamento restringido. As palavras carregam seu significado consigo e caso sua carga seja negativa, ela pode ser evitada e trocada por outra palavra.
Embora a definição que o dicionário de língua portuguesa dê para expatriado seja "que ou aquele que reside, voluntariamente ou não, fora da sua pátria", acredito que o uso dessa palavra exprima um conceito que vai além disso.
Como comentei no post sobre a Dunaghmore Workhouse, num fim-de-semana em maio estávamos de bobeira e resolvemos visitar mais um condado da nossa lista: Laois. Uma das coisas que nos chamou a atenção nas pesquisas foi a Rock of Dunamase - e na verdade já tínhamos visto placas pra esse local nas nossas idas à Cork.
Pois bem. A Rock of Dunamase nada mais é do ruínas de um castelo - que antes disso havia sido um lugar de assentamento cristão, invasão vikings e muito mais.
No ano de 842, os vikings (que já encontravam-se na Irlanda) atacaram o local e somente no século XII, quando os normandos chegaram no país, é que a construção foi fortificada e transformada em castelo. Essa foi uma fortaleza importante para os normandos, já que localizada no topo de uma colina, permitia uma vista privilegiada da região, possibilitando uma melhor preparação contra possíveis ataques.
A chegada até o local é muito fácil e bem localizada, pois não é preciso sair muito da rodovia principal pra chegar até lá. Há uma placa com algumas informações e um portãozinho - o local fica aberto desde o nascer do sol até o fim do dia.
Pois bem. A Rock of Dunamase nada mais é do ruínas de um castelo - que antes disso havia sido um lugar de assentamento cristão, invasão vikings e muito mais.
No ano de 842, os vikings (que já encontravam-se na Irlanda) atacaram o local e somente no século XII, quando os normandos chegaram no país, é que a construção foi fortificada e transformada em castelo. Essa foi uma fortaleza importante para os normandos, já que localizada no topo de uma colina, permitia uma vista privilegiada da região, possibilitando uma melhor preparação contra possíveis ataques.
A chegada até o local é muito fácil e bem localizada, pois não é preciso sair muito da rodovia principal pra chegar até lá. Há uma placa com algumas informações e um portãozinho - o local fica aberto desde o nascer do sol até o fim do dia.
No comecinho do ano eu fiz um post contando um pouco de como foi a primeira parte do meu curso na UCD: os trabalhos, apresentações e notas. No geral eu fiquei bastante satisfeita com o conteúdo aprendido e com o que consegui absorver.
Bem, estamos em maio e as aulas acabaram no fim do mês passado. Eu estava esperando minhas notas saírem para que eu pudesse fazer um post contando sobre essa segunda parte, e já que elas saíram, vamos lá?
O segundo semestre do curso teve início em janeiro e foram, de novo, quatro disciplinas (três teóricas e uma prática). Se na primeira parte do curso estudamos Methodology, Discourse, Language Learning and Materials e Describing and Researching English, dessa vez tivemos os módulos de Researching TESOL, Assessment for Language Learning e Teachers in a Global Context, além da disciplina eletiva, que no meu caso (e de todo mundo da sala), foi Teaching Practice.
As professoras haviam dito que o volume de trabalho seria menor, mas acho que no fim das contas, tivemos tanta coisa pra fazer quanto antes. Foram apenas três apresentações (uma em dupla e duas individuais) e quatro trabalhos escritos, sendo que um deles valeu 100% da nota.
Um dos trabalhos que tivemos envolveu entrevistar duas pessoas que trabalhassem numa escola aqui em Dublin e investigar a estrutura organizacional da empresa, entre outras coisas. Foi um trabalho muito interessante de se fazer, um que certamente me inspirou demais. Um outro foi sobre criar um teste, aplicar o teste e dissertar sobre os resultados, positivos e negativos, que o mesmo teve sobre os alunos. Deu um trabalhão porque eram 4 mil palavras pra serem escritas, fora o lance de ter que criar um teste do zero. No fim, valeu a pena, porque aprendi alguns conceitos que não era familiarizada formalmente, mesmo sendo professora há tanto tempo.
Bem, estamos em maio e as aulas acabaram no fim do mês passado. Eu estava esperando minhas notas saírem para que eu pudesse fazer um post contando sobre essa segunda parte, e já que elas saíram, vamos lá?
O segundo semestre do curso teve início em janeiro e foram, de novo, quatro disciplinas (três teóricas e uma prática). Se na primeira parte do curso estudamos Methodology, Discourse, Language Learning and Materials e Describing and Researching English, dessa vez tivemos os módulos de Researching TESOL, Assessment for Language Learning e Teachers in a Global Context, além da disciplina eletiva, que no meu caso (e de todo mundo da sala), foi Teaching Practice.
As professoras haviam dito que o volume de trabalho seria menor, mas acho que no fim das contas, tivemos tanta coisa pra fazer quanto antes. Foram apenas três apresentações (uma em dupla e duas individuais) e quatro trabalhos escritos, sendo que um deles valeu 100% da nota.
Um dos trabalhos que tivemos envolveu entrevistar duas pessoas que trabalhassem numa escola aqui em Dublin e investigar a estrutura organizacional da empresa, entre outras coisas. Foi um trabalho muito interessante de se fazer, um que certamente me inspirou demais. Um outro foi sobre criar um teste, aplicar o teste e dissertar sobre os resultados, positivos e negativos, que o mesmo teve sobre os alunos. Deu um trabalhão porque eram 4 mil palavras pra serem escritas, fora o lance de ter que criar um teste do zero. No fim, valeu a pena, porque aprendi alguns conceitos que não era familiarizada formalmente, mesmo sendo professora há tanto tempo.
Como eu poderia saber que ao vir pra Irlanda eu encontraria a resposta pra uma pergunta que nem eu mesma sabia fazer?
Como eu poderia ter adivinhado que ao cruzar o oceano eu estaria vindo finalmente te encontrar, mesmo sem saber que você me esperava aqui?
Como posso agradecer todo o amor, carinho, respeito e cuidado que você tem comigo?
Como posso mensurar o quanto eu te amo e o quão importante você é pra mim?
Como posso explicar todas as coisas boas e mudanças positivas que você trouxe à minha vida?
Como devo me controlar, se mesmo depois de todo esse tempo, eu ainda sou totalmente apaixonada por você e não quero te largar nem por um minuto?
Como devo preservar sua identidade por aqui, quando na verdade eu queria contar aos quatro ventos como você é maravilhoso?
Como posso agradecer o seu interesse pela minha língua e cultura, me enchendo de orgulho cada vez mais?
Como eu tentaria viver uma vida diferente, se a nossa vida é a vida que me faz feliz?
Como posso ressaltar que você é a minha família nesse novo país, e que eu sou honrada em fazer parte da sua?
Como eu deveria saber que depois daqueles beijos na bochecha do primeiro encontro, você não teria medo de sair comigo novamente?
Como eu deveria ter me preparado para o fato de que nos tornamos namorados no nosso quarto encontro?
Como poderia esquecer do seu rosto e do seu perfume na noite do nosso primeiro beijo?
Como descrever a vontade que sinto de conversar com você o tempo todo, mesmo quando já passou da meia-noite e você diz que é hora de dormir?
Como eu poderia explicar o quão feliz sou ao dividir o mesmo teto com você?
Como eu poderia descrever o quão feliz sou ao dividir a minha vida com você?
Três anos...
Três anos de beiijnhos. Três anos de brigadeiro. Três anos de arroz & feijão. Três anos de purê de batata. Três anos de uma curiosidade e vontade insaciável de se conhecer mais. Três anos de "no Brasil é assim". Três anos de "na Irlanda é assado". Três anos de ouvir música juntos. Três anos de fazer air guitar, air drums e air qualquer instrumento que exista. Três anos de cantar juntos no carro. Três anos de cantar juntos ao acordar no fim de semana. Três anos de cantar juntos enquanto cozinhamos. Três anos de banoffee pie. Três anos de respeito e admiração um pelo outro. Três anos de Natais irlandeses. Três anos de férias brasileiras. Três anos de cartões de Valentine's Day. Três anos de cartões de Dias dos Namorados. Três anos de cartões de aniversário de namoro. Três anos de cartões de todo o tipo. Três anos de viagens juntos. Três anos de fazer planos juntos. Três anos de grude. Três anos de palavras novas em português. Três anos de palavras novas em irlandês. Três anos de trabalho em equipe. Três anos de chororô ao ter que dizer "tchau".
Três anos de R., do meu R., na minha vida. Que três anos mais felizes!
Como eu poderia ter adivinhado que ao cruzar o oceano eu estaria vindo finalmente te encontrar, mesmo sem saber que você me esperava aqui?
Como posso agradecer todo o amor, carinho, respeito e cuidado que você tem comigo?
Como posso mensurar o quanto eu te amo e o quão importante você é pra mim?
Como posso explicar todas as coisas boas e mudanças positivas que você trouxe à minha vida?
Como devo me controlar, se mesmo depois de todo esse tempo, eu ainda sou totalmente apaixonada por você e não quero te largar nem por um minuto?
Como devo preservar sua identidade por aqui, quando na verdade eu queria contar aos quatro ventos como você é maravilhoso?
Como posso agradecer o seu interesse pela minha língua e cultura, me enchendo de orgulho cada vez mais?
Como eu tentaria viver uma vida diferente, se a nossa vida é a vida que me faz feliz?
Como posso ressaltar que você é a minha família nesse novo país, e que eu sou honrada em fazer parte da sua?
Como eu deveria saber que depois daqueles beijos na bochecha do primeiro encontro, você não teria medo de sair comigo novamente?
Como eu deveria ter me preparado para o fato de que nos tornamos namorados no nosso quarto encontro?
Como poderia esquecer do seu rosto e do seu perfume na noite do nosso primeiro beijo?
Como descrever a vontade que sinto de conversar com você o tempo todo, mesmo quando já passou da meia-noite e você diz que é hora de dormir?
Como eu poderia explicar o quão feliz sou ao dividir o mesmo teto com você?
Como eu poderia descrever o quão feliz sou ao dividir a minha vida com você?
Três anos...
Três anos de beiijnhos. Três anos de brigadeiro. Três anos de arroz & feijão. Três anos de purê de batata. Três anos de uma curiosidade e vontade insaciável de se conhecer mais. Três anos de "no Brasil é assim". Três anos de "na Irlanda é assado". Três anos de ouvir música juntos. Três anos de fazer air guitar, air drums e air qualquer instrumento que exista. Três anos de cantar juntos no carro. Três anos de cantar juntos ao acordar no fim de semana. Três anos de cantar juntos enquanto cozinhamos. Três anos de banoffee pie. Três anos de respeito e admiração um pelo outro. Três anos de Natais irlandeses. Três anos de férias brasileiras. Três anos de cartões de Valentine's Day. Três anos de cartões de Dias dos Namorados. Três anos de cartões de aniversário de namoro. Três anos de cartões de todo o tipo. Três anos de viagens juntos. Três anos de fazer planos juntos. Três anos de grude. Três anos de palavras novas em português. Três anos de palavras novas em irlandês. Três anos de trabalho em equipe. Três anos de chororô ao ter que dizer "tchau".
Três anos de R., do meu R., na minha vida. Que três anos mais felizes!
Nossa primeira viagem juntos - Paris, Outubro de 2013 |
Eu sei que provavelmente você já se deparou com algum post ou vídeo no youtube que falava sobre os nomes irlandeses, eu sei. Mas é que esses dias a Vânia, do Diário de uma Teimosa, postou um lance no facebook que me fez ficar pensando sobre os sobrenomes na Irlanda e bem... resolvi juntar tudo numa coisa só e falar de nomes de maneira geral, uma coisa que nunca fiz aqui no Barbaridades!
Ahhhh, o que dizer dos nomes irlandeses?
Lembro muito bem do desespero dos meus primeiros dias aqui tentando adivinhar a pronúncia de nomes, principalmente quando eu ia ligar pra alguém a respeito de alguma casa. Eu googlava tudo! Felizmente, para a minha nossa felicidade, existem sites como o forvo que tem pronúncia de tudo quanto é coisa e ó, me salvou bem.
Apesar da maioria dos irlandeses não serem ligados à língua e cultura irlandesa fortemente, muitos acabam dando nomes tipicamente irlandeses pros seus filhos. Nomes como Cian, Seán, Siobhvan e Sinéad são super comuns, por exemplo. Esses são até bem populares, então a pronúncia deles é bem difundida, mas caso você não saiba, clique nos nomes pra ver como eles são ditos! :)
Quando você entra numa loja de cartões (já falei aqui diversas vezes o quanto os irlandeses amam mandar cartão pra tudo!) é comum ter uma prateleira com cartões de aniversário (principalmente infantis) que já vem com o nome da criança na frente. É um show de Aoife, Pádraig, Óisín, Ciarán, Caoimhe, Deirdre, Gráinne, Niamh, Saoirse, Darragh...
Ahhhh, o que dizer dos nomes irlandeses?
Lembro muito bem do desespero dos meus primeiros dias aqui tentando adivinhar a pronúncia de nomes, principalmente quando eu ia ligar pra alguém a respeito de alguma casa. Eu googlava tudo! Felizmente, para a minha nossa felicidade, existem sites como o forvo que tem pronúncia de tudo quanto é coisa e ó, me salvou bem.
Primeiro nome na Irlanda
Apesar da maioria dos irlandeses não serem ligados à língua e cultura irlandesa fortemente, muitos acabam dando nomes tipicamente irlandeses pros seus filhos. Nomes como Cian, Seán, Siobhvan e Sinéad são super comuns, por exemplo. Esses são até bem populares, então a pronúncia deles é bem difundida, mas caso você não saiba, clique nos nomes pra ver como eles são ditos! :)
Quando você entra numa loja de cartões (já falei aqui diversas vezes o quanto os irlandeses amam mandar cartão pra tudo!) é comum ter uma prateleira com cartões de aniversário (principalmente infantis) que já vem com o nome da criança na frente. É um show de Aoife, Pádraig, Óisín, Ciarán, Caoimhe, Deirdre, Gráinne, Niamh, Saoirse, Darragh...
Num fim-de-semana no começo de maio, decidimos fazer um passeio bate-e-volta ao condado de Laois, que eu ainda não havia conhecido. Pesquisamos algumas coisas para fazer por lá e duas nos chamaram a atenção: o Donaghmore Famine Workhouse Museum e o Rock of Dunmase (que fica pra um futuro post).
Eu já visitei muito museu e atração histórica aqui na Irlanda, mas mesmo nessas andanças, não lembrava de ter ouvido o termo 'workhouse'. E se prepara que lá vem post longo....
As workhouses são consideradas as instituições mais temidas e odiadas da Irlanda.
Elas foram introduzidas na Irlanda graças aos ingleses em 1838. A ideia era tentar implantar um sistema com um bom custo-benefício pra dar conta das pessoas mais pobres do país. Lembre-se que nessa época a Irlanda tinha 8 milhões de pessoas e muitos desses passavam e morriam de fome.
Basicamente, a workhouse era um lugar de último recurso pra alguém que não tivesse terras, trabalho, nem como se sustentar. Lá eles trabalhavam durante o dia em troca de abrigo e comida. Não era uma prisão, mas era, entende? As workhouses eram financiadas com o dinheiro dos impostos de donos de terras na região.
Eu já visitei muito museu e atração histórica aqui na Irlanda, mas mesmo nessas andanças, não lembrava de ter ouvido o termo 'workhouse'. E se prepara que lá vem post longo....
O que era essa tal workhouse?
As workhouses são consideradas as instituições mais temidas e odiadas da Irlanda.
Elas foram introduzidas na Irlanda graças aos ingleses em 1838. A ideia era tentar implantar um sistema com um bom custo-benefício pra dar conta das pessoas mais pobres do país. Lembre-se que nessa época a Irlanda tinha 8 milhões de pessoas e muitos desses passavam e morriam de fome.
Basicamente, a workhouse era um lugar de último recurso pra alguém que não tivesse terras, trabalho, nem como se sustentar. Lá eles trabalhavam durante o dia em troca de abrigo e comida. Não era uma prisão, mas era, entende? As workhouses eram financiadas com o dinheiro dos impostos de donos de terras na região.
A minha vida deu uma mudada inesperada nas últimas semanas, mas não tô reclamando não: toda mudança é sempre pra melhor, não é mesmo?
Começou com o trabalho. Eu já estava trabalhando como childminder desde julho/2014 com a mesma família. Após um ano, minhas horas foram reduzidas a meu pedido para que eu pudesse frequentar as aulas na faculdade. Assim seguimos por mais uns bons meses, até que minha chefe, que estava de licença-maternidade, me disse que voltaria a trabalhar e me fez uma proposta: que eu trabalhasse pra eles em período integral nos meses de maio à agosto e depois, em setembro, voltaria a trabalhar meio período.
Confesso que a proposta era de fato muito boa. Primeiro porque minhas aulas na faculdade acabaram em abril, então eu voltaria a ter disponibilidade total para trabalhar em maio. Segundo que, como eles me pagavam por hora, eu faria uma boa grana nesses meses de verão.
No entanto, eu já tinha planos de sair desse trabalho. Não porque eu não gostava - ao contrário! - mas porque eu queria voltar os meus dois olhos à minha carreira aqui na Irlanda. A escola onde dei aula ano passado me fez uma proposta para voltar esse ano, então eu meio que já tinha pra onde ir no verão. Claro, trabalhando como professora pra essa escola novamente não me garantiria um emprego depois, e caso eu resolvesse permanecer com a família C. teria meu emprego por quanto tempo fosse, mas pensei e resolvi negar a proposta.
Minha chefe, como sempre, foi suuuuper compreensiva, me apoiou e disse que no meu lugar, faria o mesmo, que eu era "too good for childminding". No fim, foi uma decisão mais minha do que deles.
Começou com o trabalho. Eu já estava trabalhando como childminder desde julho/2014 com a mesma família. Após um ano, minhas horas foram reduzidas a meu pedido para que eu pudesse frequentar as aulas na faculdade. Assim seguimos por mais uns bons meses, até que minha chefe, que estava de licença-maternidade, me disse que voltaria a trabalhar e me fez uma proposta: que eu trabalhasse pra eles em período integral nos meses de maio à agosto e depois, em setembro, voltaria a trabalhar meio período.
Confesso que a proposta era de fato muito boa. Primeiro porque minhas aulas na faculdade acabaram em abril, então eu voltaria a ter disponibilidade total para trabalhar em maio. Segundo que, como eles me pagavam por hora, eu faria uma boa grana nesses meses de verão.
No entanto, eu já tinha planos de sair desse trabalho. Não porque eu não gostava - ao contrário! - mas porque eu queria voltar os meus dois olhos à minha carreira aqui na Irlanda. A escola onde dei aula ano passado me fez uma proposta para voltar esse ano, então eu meio que já tinha pra onde ir no verão. Claro, trabalhando como professora pra essa escola novamente não me garantiria um emprego depois, e caso eu resolvesse permanecer com a família C. teria meu emprego por quanto tempo fosse, mas pensei e resolvi negar a proposta.
Minha chefe, como sempre, foi suuuuper compreensiva, me apoiou e disse que no meu lugar, faria o mesmo, que eu era "too good for childminding". No fim, foi uma decisão mais minha do que deles.