Oslo em 1 dia - Opera House, patinação no gelo e mercados de Natal

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pra saber como cheguei até aqui, leia os posts:

E finalmente conheci a Noruega!

Oslo em 1 dia: Vigeland Park

Oslo em 1 dia: Oslo City Museum


Ao sair do Vigeland Park, pegamos um bonde até o centro da cidade. O ticket diário custa 7 euros e te dá direito a usar qualquer transporte público na cidade, o que é ótimo - vale a pena!

O centro de Oslo nos surpreendeu um pouco, porque geralmente o centro das cidades é sujo, tem pedintes, trombadinhas, enfim, sabe como é o centrão, né? Em Oslo, não: é tão limpo quanto o centro, organizado, enfim, capital de primeiro mundo é outra coisa! hahaha

De lá andamos uns minutinhos até uma outra famosa atração da cidade: o prédio da Ópera.

opera house em oslo


A Oslo Opera House tem mais de mil cômodos por dentro, mas como não tínhamos interesse de ver nenhum espetáculo de ópera ou ballet, ficamos admirando a arquitetura do prédio, além de seu mármore italiano e granito branco. A impressão que dá, de longe, é que o lugar está saindo da água.

Por conta da rampa que o prédio acaba fazendo, é possível ter uma vista de cima da cidade, mas preferimos não subir - o chão estava meio escorregadio por causa do gelo e o prédio em si não é muuuito alto, ou seja, não veríamos Oslo assim tão de cima não.

Mestrado na Irlanda (fim da primeira parte!)

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Finalmente! A primeira parte do meu curso na UCD já acabou e aguardo o início das aulas no fim do mês para a segunda parte. Eu nem tinha me dado conta, mas a última vez que fiz dei notícias sobre o curso por aqui foi em setembro, e desde setembro muitas águas rolaram.

Mestrado? (post publicado em setembro/2015)

O primeiro semestre do curso foi bem puxado, já que tivemos muitas leituras e trabalhos pra fazer. Por um lado, foi muito satisfatório estar em contato com a minha área novamente, principalmente pela ótica acadêmica. Por outro, foi cansativo pois este é um curso fulltime - apesar de não termos aulas todos os dias, a ideia é que a pessoa não esteja trabalhando para se dedicar integralmente ao curso, o que não é o meu caso.

No mês de outubro tivemos quatro apresentações (três delas em dupla) que valeriam 40% da nota final. As primeiras apresentações foram muito boas, mas infelizmente as últimas duas não tanto - as notas caíram um pouco, mas até aí eu não estava muito preocupada pois sabia que podia recuperar através dos trabalhos escritos, que valeriam os restantes 60% da nota final.

E bem, novembro chegou e com ele, a promessa de entrega de dois trabalhos (+ outros dois em dezembro). A média de palavras entre os assignments foi de 2 mil palavras - o que não é muito, mas também não é pouco, especialmente quando você está falando de assuntos tão chatos acadêmicos.

Oslo em 1 dia - Oslo City Museum

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Nas premissas do Vigeland Park fica o Oslo City Museum, um pequeno museu (AND de graça!) que não julgamos ser muito interessante à primeira vista - o que, você vai descobrir lendo esse post - foi um engano.

O Oslo City Museum contém o acervo mais importante de fotos da Noruega, o que pudemos constatar através de uma das exibições que eles tinham no momento, sobre mulheres norueguesas. Além disso, assistimos um vídeo de uns 10 minutos sobre a história da cidade e ainda nesse andar nos emocionamos com a exibição "German Girls", sobre mulheres norueguesas que se envolveram com alemães na época da guerra.

Sério, só essa seção do museu já valeu a viagem toda pra Noruega, porque foi demais. A tradução em inglês estava impressa em um bloco de mais ou menos umas 20 folhas inteiras - e eu e R. lemos tudo, porque esse é um pedaço da história que eu, particularmente, não conhecia.

A verdade é que muitos alemães foram enviados à Noruega na época da guerra e moraram lá por muito tempo - e logo, iam ao cinema como os noruegueses, iam aos restaurantes como os noruegueses, enfim, faziam parte da vida local. Naturalmente algumas mulheres acabaram se envolvendo com esses alemães (soldados, cozinheiros, enfim, não só gente envolvida diretamente com as batalhas) e tendo filhos deles.

Oslo em 1 dia - Vigeland Park

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Oslo é um destino relativamente fácil de chegar saindo aqui de Dublin: sempre há vôos baratos pela Ryanair e apesar do aeroporto ser longe pra cacete não estar numa localização central, há ônibus saindo sempre 40 minutos depois do seu vôo pela Rygge Express que te deixam na estação central em 50 minutos.

Nossa primeira noite na cidade foi mais um reconhecimento de local e serviu pra tivéssemos tempo de fazer umas comprinhas no supermercado e jantássemos pela região do apartamento que alugamos pelo AirBnB, então o turismo meeeesmo só começou no dia seguinte, um sábado.

Acordamos bem cedo (como nunca fizemos em nenhuma outra viagem!) porque como teríamos pouca luz do dia, seria essencial que aproveitássemos ao máximo. Acordamos às 7h, nos arrumamos e tomamos um bom café-da-manhã e antes das 9h já estávamos na rua, quando os primeiros raios solares começavam a iluminar a cidade.

Por conta da nossa localização, nossa primeira parada foi fácil de encontrar: andamos por uns 15 minutos até chegar no Vigeland Park.

vigeland park, oslo, noruega

Este parque é simplesmente liiiiiindo, melhor do que eu esperava! Nele dá pra encontrar 212 esculturas enormes - todas feitas em bronze e granito pelo escultor norueguês Gustav Vigeland. De acordo com a Wikipedia, "as esculturas materializam inerências da existência humana, como o trabalho, a ira, a maternidade, o sexo, a fraternidade e etc.".

De fato, as esculturas são super gente como a gente, sabe? Não é como ver uma escultura de um corpo masculino perfeito grego ou de uma deusa, são pessoas fazendo cara feia, brincando com seus filhos, é tudo muito simples, curioso e natural. Lindas, de verdade!

E finalmente conheci a Noruega!

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Em julho de 2014 eu escrevi um post chamado "Noruega: uma obsessão". Eu tava louca pra ver aquelas paisagens maravilhosas de perto e vivenciar um inverno de verdade. Tinha, inclusive, convencido o R. de ir comigo, porque ele odeia frio e não tava muito feliz com a prospectiva de um inverno norueguês. Mas como ele me ama muito eu consegui convencê-lo, fiquei alerta para possíveis passagens baratas (perdemos a chance no inverno passado) e numa dessas promoções da Ryanair, compramos a passagem.

Algumas semanas depois de termos comprado as passagens, compramos também uma passagem de trem para uma região mais ao norte da Noruega, Lillehammer. Na verdade, eu sabia que em Oslo não veria muito frio e nem neve e por isso precisaríamos ir mais pro interior. A escolha por Lillehammer se deu pelo fato deu ter assistido ao seriado Lillyhammer na Netflix e me apaixonado pelo lugar, mas poderia ter sido qualquer lugar mais ao norte do país, sabe? E pra completar, pude conhecer a Marcela pessoalmente, já que ela mora mais ou menos por ali.



Retrospectiva 2015

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Mais um fim de ano e mais um post de retrospectiva, que já é figurinha carimbada desde o primeiro ano do blog!

Clique aqui para ler a retrospectiva de 2012, aqui para a de 2013 e aqui para a de 2014.

2015 foi o meu ano mais difícil na Irlanda. Não que difícil signifique ruim - pelo contrário - mas foram muitos problemas a serem resolvidos, muito pouco dinheiro entrando e algumas mudanças de percurso que não estavam previstas. No entanto, não posso de maneira nenhuma reclamar: tive a oportunidade de ir ao Brasil, viajei bastante, comecei um mestrado, passei a dividir o mesmo teto com o R., enfim, muitas coisas boas aconteceram também!


Preferidos de 2015 - filmes

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Eu comecei o ano toda animada, cheia de projetos cinematográficos e tudo furou. Quer dizer, o meu projeto de ver filmes do mesmo diretor ficou na gaveta, pois não dei conta de ver uma alta quantidade de filmes todo mês. A ideia permanece e se eu conseguir pelo menos continuá-lo de forma homeopática nos próximos anos, já tá bom demais.

O projeto com outros blogs - Cinemateca - começou super bem, mas perdeu força e morreu no final. Uma pena, porque eu lutei muito pra conseguir terminar o ano com os 12 temas que propusemos... paciência, né?

Em 2015 eu vi 33 filmes - muito mais do que em 2014 (18 filmes apenas). Principalmente no início do ano fiz um esforço consciente de aumentar essa lista, já que eu gosto muito de cinema e dedico muito pouco tempo à essa atividade atualmente. Espero manter o número alto pro ano que vem!


Preferidos de 2015 - séries

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2015 não foi um ano de séries pra mim. Apesar deu já ter me considerado uma série-maníaca no passado, não dá pra dizer o mesmo agora. Por motivos de vida real, não deu pra assistir taaanta coisa esse ano.

Foram 14 séries: algumas na sua reta final (que só assisti pra ter o sentimento de conclusão mesmo), outras novas e mais algumas que já acompanho há um tempo.


Glee e The Big Bang Theory só estão nessa lista porque eu gosto de sofrer - e Modern Family vai pro mesmo caminho. House of Cards, True Detective e minha queridinha Orphan Black não fizeram suas melhores temporadas, mas continuo gostando bastante.

Pra mim, as melhores séries esse ano foram:

- Unbreakable Kimmy Schmidt

Eu comecei essa série por recomendação de um amigo e me apaixonei. Primeiro que a abertura é viciante (uma sátira dessas músicas de auto-tune). Segundo que a atriz que faz a personagem da Kimmy é uma fofa, conhecida minha dos tempos de The Office. Terceiro porque a trama do seriado é tão surreal e fofa que não tem como não gostar. Menção honrosa para o amigo dela, Tituss, que tem tiradas e momentos engraçadíssimos em diversos episódios.

Banheiros irlandeses

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Quando pensamos na casa ideal, pensamos num quarto legal e aconchegante, uma sala confortável e uma cozinha bem espaçosa. Mas e o banheiro? Um cômodo da casa tão importante não pode ser esquecido, não é mesmo?

banheiros na irlanda


Na Irlanda, a primeira diferença que notei entre os banheiros brasileiros e os daqui foi o interruptor: fica do lado de fora do banheiro! Confesso que a localização do switch causou estranheza, mas hoje é tão automático que nem paro pra pensar.

Depois disso, o fator mais importante: na Irlanda o papel higiênico pode ser jogado dentro do vaso sanitário. E cara, essa é uma das melhores coisas da vida. Tipo, quando estamos acostumados a jogar o papel no lixo, como Brasil, a gente joga, mas depois de poder jogá-lo no vaso, a vida muda e voltar pro cesto de lixo é complicado.

Por conta disso, não é raro perceber que não há nenhum tipo de cesto de lixo nos banheiros irlandeses - às vezes um pequeno, para os rolos de papel vazios e outras coisas, mas só.

Matando as saudades das "minhas" meninas

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De agosto de 2013 à agosto de 2014 eu trabalhei com a família M. cuidado de duas meninas: a É. e a C.

Quando comecei a trabalhar pra eles, a É. tinha 2 anos e meio e a mais nova, C., 1 ano e 2 ou 3 meses. Super pequenininhas! Foram muitos momento fofos, estressantes, divertidos e que renderam muitos posts aqui no blog (se você clicar na tag "childminder em Dublin" vai poder ler as dezenas de posts que escrevi sobre o assunto).

Verão de 2014

Pois bem. Desde que saí de lá, mantive contato com a família pois gosto deles e tenho muito carinho pelas meninas. Os visitei a cada 3 ou 4 meses e hoje as meninas estão enormes: a mais velha com quase 5 e a mais nova com 3 e meio. Detalhe: minha ex-chefe tá esperando outro bebê! Fiquei super feliz por eles pois não imaginava que eles teriam mais uma adição à família.

Aí como todo ano, eu comprei uns presentinhos simples de Natal pras meninas e mandei mensagem pra mãe delas pra saber se eu podia passar lá essa semana pra entregá-los. Ela me disse que quarta-feira seria um bom e me perguntou se por algum acaso eu gostaria de ganhar uma graninha e cuidar das meninas naquela tarde, já que a atual babá deles havia comprado uma passagem de última hora pra passar o Natal no Brasil e eles estavam fazendo malabarismos para cuidar das duas.

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