Arquitetura em Dublin - esse é o tema do 6 on 6 de junho!
Eu quase não consegui fazer as fotos porque passei muitos fins de semana no último mês fora daqui - o jeito foi apelar pro celular e clicar alguns prédios assim, meio na pressa! :/
Well.... eu queria ter tirado fotos maravilhosas das casas georgianas na Fitzwilliam Square, fotos maravilhosas pela College Green, foto maravilhosa do prédio dos correios, entre outras coisas. Não ficaram maravilhosas, mas já dá pra ilustrar um pouquinho da arquitetura da cidade, né?
[1] Casas tradicionalmente irlandesas
Eu já tenho um post que fala bem desse estilo de casa, já que visitei o museu da cidade dedicada à elas. Basicamente, um estilo arquitetônico popular entre os 1700 e 1800 e que, em se tratando de casas, possui essas portas coloridas enquadradas num arco. Tem algumas regiões aqui da cidade onde você encontra mais casas desse estilo - que quase foram demolidas por representaram um estilo essencialmente britânico (e na época que a coisa fervia por aqui, quando os irlandeses buscavam sua independência, não era muito legal ter coisas inglesas por aqui, né?). Ainda bem que deixaram de lado essa ideia, já que hoje a Georgian Dublin atrai muita gente interessada por história e arquitetura, o contribui pro turismo da cidade, né?
Há uns bons meses vi a Carol indicar um livro muito bacana no blog dela, uma série chamada Culture Smart. Basicamente se tratam de livros que falam sobre cultura, história, estilo de vida e etecéteras de determinado país - achei super interessante e comprei a edição sobre o Brasil pro R. e a versão pra kindle sobre a Irlanda pra mim.
Nem preciso dizer que devorei cada página. E o livro é absolutamente spot-on: tudo que eles falam sobre os irlandeses, como eles são e o que eles gostam está lá, retratado de maneira exata. O engraçado é que enquanto eu achei o livro super fiel, R. achou a versão sobre o Brasil a mesma coisa. Resolvi então ler a edição sobre o Brasil pra poder comparar.
Os dois livros trazem temas parecidos divididos em capítulos parecidos: história e geografia, valores e atitudes (relações familiares, orgulho nacional, relacionamentos, etc), religião e tradições, como fazer amigos, irlandeses/brasileiros em casa, lazer e outros dois tópicos mais voltados pra business, que são comunicação e como é o estilo de trabalho em cada país.
Nem preciso dizer que devorei cada página. E o livro é absolutamente spot-on: tudo que eles falam sobre os irlandeses, como eles são e o que eles gostam está lá, retratado de maneira exata. O engraçado é que enquanto eu achei o livro super fiel, R. achou a versão sobre o Brasil a mesma coisa. Resolvi então ler a edição sobre o Brasil pra poder comparar.
Os dois livros trazem temas parecidos divididos em capítulos parecidos: história e geografia, valores e atitudes (relações familiares, orgulho nacional, relacionamentos, etc), religião e tradições, como fazer amigos, irlandeses/brasileiros em casa, lazer e outros dois tópicos mais voltados pra business, que são comunicação e como é o estilo de trabalho em cada país.
Imagine um lugar colorido, informal, despretensioso e com trilha sonora dos anos 80. Não, não é o paraíso da Barbara não - é o Tropical Popical, salão de unhas e cabelo localizado no centro de Dublin!
Eu nunca fui freqüentadora de salões de beleza. Ia quando precisava cortar o cabelo e só. Das minhas unhas sempre cuidei e pra mim estava de bom tamanho.
Corta pra outubro de 2014: minha chefe pediu pra eu trabalhar algumas horas a mais por uma semana já que os meninos não teriam escola na semana do Halloween. Eu topei. Ela me pagou as horas a mais e ainda me deu um cartão de agradecimento com um voucher pra eu me esbaldar num nail and hair salon.
Como ele tinha validade de um ano, resolvi guardá-lo pra uma boa oportunidade - que chegou antes deu ir pro Brasil. Resolvi dar um trato no meu pé, que tá sempre esquecido dentro dos meus tênis e botas. Ora, nunca usei sandálias no Brasil, imagine se na Irlanda já deixei meus pés de fora! Mas já que eu tinha um casamento pra ir (e usaria sandálias), resolvi colocar o voucher em ação.
Gente, fiquei apaixonada pelo salão!
Eu nunca fui freqüentadora de salões de beleza. Ia quando precisava cortar o cabelo e só. Das minhas unhas sempre cuidei e pra mim estava de bom tamanho.
Corta pra outubro de 2014: minha chefe pediu pra eu trabalhar algumas horas a mais por uma semana já que os meninos não teriam escola na semana do Halloween. Eu topei. Ela me pagou as horas a mais e ainda me deu um cartão de agradecimento com um voucher pra eu me esbaldar num nail and hair salon.
Como ele tinha validade de um ano, resolvi guardá-lo pra uma boa oportunidade - que chegou antes deu ir pro Brasil. Resolvi dar um trato no meu pé, que tá sempre esquecido dentro dos meus tênis e botas. Ora, nunca usei sandálias no Brasil, imagine se na Irlanda já deixei meus pés de fora! Mas já que eu tinha um casamento pra ir (e usaria sandálias), resolvi colocar o voucher em ação.
Gente, fiquei apaixonada pelo salão!
Amsterdã é uma cidade extremamente popular pra quem vem pra Europa - quase todo mundo que vem fazer um mochilão acaba includindo a capital da Holanda na lista. E não é à toa: canais lindos protegidos pela UNESCO, vibe animadíssima, possibilidade de fumar um baseado de buenas e pagar por serviços sexuais sem medo de ser feliz, já que é tudo dentro da lei.
Eu pessoalmente não tava interessada no ~movimento~ de lá a não ser o histórico, cultural, arquitetônico e bicicletístico. E até que fiquei satisfeita com o que vi, embora, honestamente, não tenha ficado fascinada com os canais - é que por morar em Dublin, uma cidade cortada por um rio e que possui diversas pontes pelo centro e também pela mesma ter um canal por onde pedalo todos os dias, a coisa romântica das pontes e da água não foi uma novidade, sabe? Mesmo assim, não deixa de ser bonito.
Eu pessoalmente não tava interessada no ~movimento~ de lá a não ser o histórico, cultural, arquitetônico e bicicletístico. E até que fiquei satisfeita com o que vi, embora, honestamente, não tenha ficado fascinada com os canais - é que por morar em Dublin, uma cidade cortada por um rio e que possui diversas pontes pelo centro e também pela mesma ter um canal por onde pedalo todos os dias, a coisa romântica das pontes e da água não foi uma novidade, sabe? Mesmo assim, não deixa de ser bonito.
E aí que no meu domingo de chuva em Amsterdã na companhia do meu R., da minha amiga Carol e do R. dela, tivemos a oportunidade de fazer um walking tour incrível, almoçar uma comidinha tipicamente holandesa (um purê de batata misturado com cenoura, carne e gravy), andar de tram pela cidade pra achar o museu do Van Gogh e se divertir na área mais animada da cidade à noite, o Red Light.
Por sorte e precaução, eu e R. já havíamos comprado ingresso pro Museu do Van Gogh e foi a melhor coisa que fizemos. As filas em Amsterdã são absurdamente imensas e mesmo num dia de chuva não deu trégua. Conseguimos "pular" a fila pois tínhamos o e-ticket e foi relativamente ok pra entrar (enquanto a Carol e o R. foram pra outro museu, já que não tinham ingressos pro Van Gogh).
Ao entrar no museu já fiquei incomodada com a quantidade de gente lá dentro. Pra fazer um novo paralelo de Amsterdã e Paris (como fiz no outro post), sabe aquelas filas pra entrar no Museu do Louvre? Pois é, elas são tão gigantes quanto, mas o Louvre é tão grande que você não se sente claustrofóbico lá dentro (a não ser perto dos quadros famosos, tipo a Monalisa). O Museu do Van Gogh, no entanto, não é tão grande e mal dá pra ver as coisas de tanta gente na sua frente, ao seu lado, atrás de você. Eu fiquei chateada de não ter curtido tanto o museu, mas fazer o quê?
Por sorte e precaução, eu e R. já havíamos comprado ingresso pro Museu do Van Gogh e foi a melhor coisa que fizemos. As filas em Amsterdã são absurdamente imensas e mesmo num dia de chuva não deu trégua. Conseguimos "pular" a fila pois tínhamos o e-ticket e foi relativamente ok pra entrar (enquanto a Carol e o R. foram pra outro museu, já que não tinham ingressos pro Van Gogh).
Ao entrar no museu já fiquei incomodada com a quantidade de gente lá dentro. Pra fazer um novo paralelo de Amsterdã e Paris (como fiz no outro post), sabe aquelas filas pra entrar no Museu do Louvre? Pois é, elas são tão gigantes quanto, mas o Louvre é tão grande que você não se sente claustrofóbico lá dentro (a não ser perto dos quadros famosos, tipo a Monalisa). O Museu do Van Gogh, no entanto, não é tão grande e mal dá pra ver as coisas de tanta gente na sua frente, ao seu lado, atrás de você. Eu fiquei chateada de não ter curtido tanto o museu, mas fazer o quê?
Nós já sabíamos que choveria no dia em que havíamos programado pra ir pra Amsterdã e por isso (ao menos eu) estávamos psicologicamente preparados (e meeeu, choveu o dia inteiro!). Fomos de carro da cidade de onde a Carol e o R. moram e ele estacionou no estádio olímpico, já que lá há um esquema de park & ride que sai super baratinho: você deixa seu carro lá e pega um tram até a cidade. Amsterdã não é lugar feito pra carros (e o estacionamento nas ruas de lá é o mais caro do mundo: 7 euros por hora!).
Chegamos no local onde começaria o walking tour (de praxe, já que em toda cidade onde o tour existe, estamos lá!) e qual foi nossa surpresa ao ver que o guia era irlandês! :)
O tour meio que já começa na Amsterdã Medieval, ou, em termos populares, o tal do Red Light District. Ali, bem no meio desse local conhecido por atividades ~adultas~ há uma igreja, local onde navegadores e marinheiros paravam pra pedir perdão aos padres pelos seus pecados (cometidos justamente com as prostitutas da área) - vale lembrar que o perdão era concedido com o pagamento de uma certa quantia.
Chegamos no local onde começaria o walking tour (de praxe, já que em toda cidade onde o tour existe, estamos lá!) e qual foi nossa surpresa ao ver que o guia era irlandês! :)
O tour meio que já começa na Amsterdã Medieval, ou, em termos populares, o tal do Red Light District. Ali, bem no meio desse local conhecido por atividades ~adultas~ há uma igreja, local onde navegadores e marinheiros paravam pra pedir perdão aos padres pelos seus pecados (cometidos justamente com as prostitutas da área) - vale lembrar que o perdão era concedido com o pagamento de uma certa quantia.
No mesmo dia em que visitamos o Keukenhof, parque das tulipas, passamos uma tarde na charmosinha e querida Rotterdam. Quer dizer, antes de seguir de Keukenhof pra lá paramos na estrada para um lanchinho rápido e tipicamente holandês: o kroket!
Gente, o que dizer desse salgado que conheço há pouco tempo mas que já considero pacas? Ainda mais servido num pão gostosinho?
De lá seguimos pra Rotterdam - uns 45min, 1 h de estrada mais ou menos.
Ao chegar lá, já vi que Rotterdam tinha cara de cidade "normal", nada muito diferente do que eu já tenha visto por esse lado do oceano e até mesmo em São Paulo. Alguns prédios altos, ruas e avenidas mais largas, nada de especial.
Até estacionarmos e irmos pro Markthal.
Se algum dia me dissessem que um dia eu visitaria o maior parque de flores do mundo, aquele que a gente vê o povo comentando e tal, eu jamais acreditaria.
Se algum dia me dissessem que eu reencontraria uma amiga da época da Cultura Inglesa nesse parque, eu jamais acreditaria.
Se algum dia me dissessem que eu ficaria apaixonada pela Holanda, eu jamais acreditaria.
E a verdade é que tudo isso aconteceu.
Se algum dia me dissessem que eu reencontraria uma amiga da época da Cultura Inglesa nesse parque, eu jamais acreditaria.
Se algum dia me dissessem que eu ficaria apaixonada pela Holanda, eu jamais acreditaria.
E a verdade é que tudo isso aconteceu.
Eu nunca achei que fosse um dia fazer uso desse remédio que causa tanto medo e burburinho por aí. Apesar de sempre ter tido acne, acreditava, com todo o meu coração, que quando me tornasse adulta a fase da acne ia passar.
Tentei tudo que é creme, pomada, remédio, nada resolveu, nada. Quando percebi já estava com 25 anos de idade e nada - ainda tinha pele de adolescente.
Antes de vir pra Irlanda fui num dermatologista que me passou um antibiótico (que eu podia pegar de graça no posto de saúde) e um creme. Deu uma boa melhorada, mas meses depois de já estar aqui, a acne voltou.
Foi quando procurei uma dermatologista aqui - até fiz um post na época. Ela me passou antibiótico e depois de algumas semanas notei alguma melhora, que chegou a durar alguns meses, pra logo depois falhar. Nenhum remédio funcionava pra mim!
Pode parecer frescura ou bobagem, mas só quem teve acne a vida inteira sabe o que é ter acne a vida inteira. É foda, é uó. Meu caso não era severo, mas era persistente, e aquilo já tava me matando.
Último post da série de participações do R. no blog (por enquanto!) - espero que vocês tenham gostado e R., muuuuuuuito obrigada por ter escrito mais uma vez no blog (e tenho certeza que você vai entender essa frase direitinho, sem precisar de google translator).
Living together
Speaking of unions, Brazilians view the step of moving in with one’s partner as being equivalent to marriage, which is a little strange to me. Bárbara has well explained the background for this to me – many Brazilians live with their parents until they get married because renting is not as commonplace and buying a house is extremely expensive. In Ireland, living together is still an important step for a couple to take together, but here it’s the norm for people to live together for a substantial amount of time before marrying, so there’s less significance to it than in Brazil – try before you buy being the rationale :)
Also, Bárbara told me that when people in Brazil decide to move in together before getting married, they tend to refer to their partner as husband/wife and people treat them as though they are married. Part of the reason for this might be due to the fact that if a couple live together for 2 years in Brazil they are considered to have a common law marriage.
Living together
Speaking of unions, Brazilians view the step of moving in with one’s partner as being equivalent to marriage, which is a little strange to me. Bárbara has well explained the background for this to me – many Brazilians live with their parents until they get married because renting is not as commonplace and buying a house is extremely expensive. In Ireland, living together is still an important step for a couple to take together, but here it’s the norm for people to live together for a substantial amount of time before marrying, so there’s less significance to it than in Brazil – try before you buy being the rationale :)
Also, Bárbara told me that when people in Brazil decide to move in together before getting married, they tend to refer to their partner as husband/wife and people treat them as though they are married. Part of the reason for this might be due to the fact that if a couple live together for 2 years in Brazil they are considered to have a common law marriage.