Resolvi inaugurar uma nova "catiguría" aqui no Barbaridades: resenhas! Na verdade, eu já meio que faço resenhas de várias coisas, mas de maneira mais aleatória - fiquei com vontade de gerar um conteúdo mais legal em relação à lugares/coisas não só aqui em Dublin como na vida.
Massss como esse blog é, em grande parte, sobre a minha vida na Irlanda, nada mais apropriado do que estrear essa "coluna" com a resenha de um restaurante irlandês!
(atenção: as fotos desse post não são minhas - no dia não tirei nenhuma foto, peguei tudo no google!)
Mesmo morando na Irlanda há dois anos, eu nunca tinha ido à um restaurante de comida totalmente irlandesa (e não, fish & chips não conta). A comida irlandesa não é exatamente famosa mundo afora, mas a gente gosta de comida e gosta de Irlanda, tem que experimentar, né?
R. me levou lá em comemoração ao meu aniversário de 2 anos por aqui - ele reservou uma mesa (e caso você vá aos finais-de-semana, recomendo que faça o mesmo: o restaurante tava bem cheio!) e fomos numa sexta à noite.
O restaurante se chama The Winding Stair e fica na Lower Ormond Quay (no centro, de frente ao Fitzsimons - mas do outro lado do rio). É uma entradinha meio escondida e de fato, o nome do local é justificado na sua entrada: com o teto meio baixo (deu até pra me sentir alta!) e escadas meio tortuosas, você logo dá de cara na porta que sai perto do salão principal com as mesas. O nome, além das escadas em si, vem de um poema do Yeats.
(ainda tô no Brasil mas tenho muita coisa pra contar de antes de vir pra cá!)
Pode parecer contradição eu dizer que comprei uma nova bicicleta quando escrevi um post falando sobre os vários problemas que a cidade enfrenta em relação às ciclovias. Inclusive uma amiga até veio comentar comigo que tava pensando em começar a pedalar, mas que depois do meu post ficou desencorajada.
Mas nããããão, o que eu quis dizer com aquele post é que Dublin tá longe de ser perfeita pros ciclistas. Muito longe, aliás! Mas isso não significa que não dá pra usar a bike como meio de transporte eficiente.
Ainda não seja perfeita, é a melhor opção pra eu, pessoalmente, me locomover por Dublin - ônibus pro meu trabalho não são frequentes e o LUAS é uma longa caminhada (além de longe da escola, me impedindo de ir pro trabalho direto da escola). Dublin Bikes só funciona no centro e portanto está fora de cogitação pra mim. Sendo assim, minha querida bicicleta é o único meio possível pra mim - pelo menos para os trajetos que faço no momento.
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Pode parecer contradição eu dizer que comprei uma nova bicicleta quando escrevi um post falando sobre os vários problemas que a cidade enfrenta em relação às ciclovias. Inclusive uma amiga até veio comentar comigo que tava pensando em começar a pedalar, mas que depois do meu post ficou desencorajada.
Mas nããããão, o que eu quis dizer com aquele post é que Dublin tá longe de ser perfeita pros ciclistas. Muito longe, aliás! Mas isso não significa que não dá pra usar a bike como meio de transporte eficiente.
Ainda não seja perfeita, é a melhor opção pra eu, pessoalmente, me locomover por Dublin - ônibus pro meu trabalho não são frequentes e o LUAS é uma longa caminhada (além de longe da escola, me impedindo de ir pro trabalho direto da escola). Dublin Bikes só funciona no centro e portanto está fora de cogitação pra mim. Sendo assim, minha querida bicicleta é o único meio possível pra mim - pelo menos para os trajetos que faço no momento.
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Eu e ela: um caso de amor
A parte ruim da bicicleta
O melhor da bicicleta
Sim, você não leu errado: agora somos 6 on 6!
E o que é o 6 on 6? 6 blogueiras de 6 lugares diferentes no mundo postam 6 fotos de um determinado tema todo dia 6.
Nós eramos 7, mas duas pessoas não puderam continuar e convidamos a Ray pra integrar o tema com lindas fotos da Suécia!
O tema do mês de abril era PLACAS.
Particularmente foi fácil pra mim porque placa tem em todo lugar, todo canto, né? Eu gostaria de ter tirado fotos no centro mas no dia em que estava no centro esqueci de levar a câmera e por isso acabei escolhendo lugares próximos de casa mesmo.
[1] Placas turísticas
Cada país adota um padrão de placa pra indicar lugares turísticos e importantes - no Brasil é marrom (e por aqui, nas estradas, também), mas em Dublin ela é azul. É muito comum ver essas placas espalhadas pelo centro e com elas, um mapa da região. Acho bem útil pra turistas e ajuda mesmo!
E o que é o 6 on 6? 6 blogueiras de 6 lugares diferentes no mundo postam 6 fotos de um determinado tema todo dia 6.
Nós eramos 7, mas duas pessoas não puderam continuar e convidamos a Ray pra integrar o tema com lindas fotos da Suécia!
O tema do mês de abril era PLACAS.
Particularmente foi fácil pra mim porque placa tem em todo lugar, todo canto, né? Eu gostaria de ter tirado fotos no centro mas no dia em que estava no centro esqueci de levar a câmera e por isso acabei escolhendo lugares próximos de casa mesmo.
[1] Placas turísticas
Cada país adota um padrão de placa pra indicar lugares turísticos e importantes - no Brasil é marrom (e por aqui, nas estradas, também), mas em Dublin ela é azul. É muito comum ver essas placas espalhadas pelo centro e com elas, um mapa da região. Acho bem útil pra turistas e ajuda mesmo!
Sábado, dia 28 de março, é o dia que embarquei de volta pro Brasil... de férias! Serão duas semanas em São Paulo (dessa vez não vai ter viagem - o que por um lado vai ser bom!) curtindo família e amigos.
Além disso, vou participar de outra cerimônia de casamento (como da outra vez que vim ao Brasil, no ano passado). Tô começando a achar que todas as minhas amigas vão casar tipo... uma a cada ano! hahaha
E assim como da outra vez, não embarquei nessa aventura sozinha: R. está aqui comigo novamente! Já temos uma nova lista de comidas praeu comer ele experimentar e também as comidas que mais gostamos pra comer de novo! Que vontade de tomar um suco de verdade, de comer um arrozinho com feijão, uma coxinha na Condessa, uma pizza de verdade, hmmm! Estou muito feliz e dessa vez vou ver se levo algumas coisinhas de volta na mala - no ano passado foi tudo tão corrido e intenso que nem no supermercado tivemos tempo de ir direito, eu simplesmente não levei nenhuma comida do Brasil de volta pra Irlanda!
Além disso, vou participar de outra cerimônia de casamento (como da outra vez que vim ao Brasil, no ano passado). Tô começando a achar que todas as minhas amigas vão casar tipo... uma a cada ano! hahaha
E assim como da outra vez, não embarquei nessa aventura sozinha: R. está aqui comigo novamente! Já temos uma nova lista de comidas pra
Eu estava com esse post no rascunho desde outubro de 2013 - pois é, todo esse tempo! É que como eu sempre encontrei inspiração pra escrever sobre tantas outras coisas, fui deixando esse texto de lado porque ele não era "urgente". Até agora.
A verdade é que eu adoro ler/saber mais/conversar sobre línguas e os processos que se dão no nosso cérebro (e alma) quando falamos nossa língua-mãe ou outras línguas. Sempre me interessei pelo assunto (ora, aos 10 anos de idade já dizia que gostava de "música inglesa" me referindo ao fato de que eu gostava de músicas cantadas em inglês) e não à toa me tornei professora de inglês - e mesmo não exercendo a profissão aqui na Irlanda, continuo extremamente ligada nesse assunto e estou sempre refletindo e estudando a respeito disso.
Desde que meu namoro com o R. (que é irlandês) começou a ficar mais ~sério~, ele sempre disse que um dia gostaria de aprender português. Seu argumento era que minha fala, por mais fluente que eu fosse em inglês, nunca seria a mesma porque não transmitiria os sentimentos da mesma forma com a qual e os expresso na minha língua. Ele falava que eu dizer "oh, that's so cute" não seria nunca eu dizer "aiiiii, que bonitiiiiiiinho".
E ele tinha razão.
A verdade é que eu adoro ler/saber mais/conversar sobre línguas e os processos que se dão no nosso cérebro (e alma) quando falamos nossa língua-mãe ou outras línguas. Sempre me interessei pelo assunto (ora, aos 10 anos de idade já dizia que gostava de "música inglesa" me referindo ao fato de que eu gostava de músicas cantadas em inglês) e não à toa me tornei professora de inglês - e mesmo não exercendo a profissão aqui na Irlanda, continuo extremamente ligada nesse assunto e estou sempre refletindo e estudando a respeito disso.
Desde que meu namoro com o R. (que é irlandês) começou a ficar mais ~sério~, ele sempre disse que um dia gostaria de aprender português. Seu argumento era que minha fala, por mais fluente que eu fosse em inglês, nunca seria a mesma porque não transmitiria os sentimentos da mesma forma com a qual e os expresso na minha língua. Ele falava que eu dizer "oh, that's so cute" não seria nunca eu dizer "aiiiii, que bonitiiiiiiinho".
E ele tinha razão.
E pra quem ainda não cansou de me ouvir de Dinamarca, prometo que este é o último post! Decidi falar sobre cinco tópicos que me chamaram a atenção de alguma forma por lá:
- Bicicletas
Coitada de mim achando que as pessoas pedalam em Dublin. RISOS. Não Barbarella, ninguém pedala em Dublin. Em Copenhagem sim, é que se pedala. Vimos muita gente pedalando pra todo canto: jovens, velhos, velhinhos, mulheres arrumadas pra balada, criança... todo mundo pedala! As ciclovias são largas, a cidade é toda plana e super segura. Vimos dezenas de bikes simplesmente encostadas na parede - sem nenhum tipo de cadeado! E os estacionamentos de bicicletas, com várias delas amontoadoas (e repito: muitas sem nenhum tipo de cadeado)? Lindo demais! Vai eu querer deixar minha bicicleta encostada na parede no centro de Dublin pra ver o que acontece...
- Bicicletas
Coitada de mim achando que as pessoas pedalam em Dublin. RISOS. Não Barbarella, ninguém pedala em Dublin. Em Copenhagem sim, é que se pedala. Vimos muita gente pedalando pra todo canto: jovens, velhos, velhinhos, mulheres arrumadas pra balada, criança... todo mundo pedala! As ciclovias são largas, a cidade é toda plana e super segura. Vimos dezenas de bikes simplesmente encostadas na parede - sem nenhum tipo de cadeado! E os estacionamentos de bicicletas, com várias delas amontoadoas (e repito: muitas sem nenhum tipo de cadeado)? Lindo demais! Vai eu querer deixar minha bicicleta encostada na parede no centro de Dublin pra ver o que acontece...
Voltamos aos posts sobre a viagem pra Copenhagen! Os primeiros posts estão aqui e aqui.
No domingo acordamos cedo, colocamos nossas mochilas no locker do hotel e seguimos pra primeira parada do dia: o Post & Tele Museum. Ele fica pertinho da Strøget, aquela rua que mencionei no segundo post da viagem, e fica um pouco escondidinho - mas dá pra achar pela proximidade com a Round Tower. Esse museu é de grááááátis e sério, eles deveriam cobrar, porque a qualidade é excepcional! A gente passou muito tempo lá dentro e dava pra ter ficado mais! Há muitas salas, muita informação, muitas fotos e objetos, sala de vídeo, etc, etc. Na entrada há uns selos gigantes com o buraco pra você encaixar sua cabeça, sabe? Não perdi a oportunidade:
No domingo acordamos cedo, colocamos nossas mochilas no locker do hotel e seguimos pra primeira parada do dia: o Post & Tele Museum. Ele fica pertinho da Strøget, aquela rua que mencionei no segundo post da viagem, e fica um pouco escondidinho - mas dá pra achar pela proximidade com a Round Tower. Esse museu é de grááááátis e sério, eles deveriam cobrar, porque a qualidade é excepcional! A gente passou muito tempo lá dentro e dava pra ter ficado mais! Há muitas salas, muita informação, muitas fotos e objetos, sala de vídeo, etc, etc. Na entrada há uns selos gigantes com o buraco pra você encaixar sua cabeça, sabe? Não perdi a oportunidade:
Então vocês já sabem que eu renovei o visto, né? Como comentei nesse post aqui, não foi difícil tomar essa decisão. Difícil mesmo foi ter que frequentar aula pra ter a frequência necessária pra poder renovar.
Tipo assim: com todo aquele bafafá de escolas que fecharam e/ou que estava em ameaça de fechar, as escolas passaram a levar a lista de presença a sério. Logo, não foi pra escola não tem como assinar lista, já que eles riscam o espaço onde você poderia ter assinado.
Obviamente que em alguns dias esporádicos, um ou outro professor esquecia de riscar os espaços e os alunos assinavam a presença do dia anterior - mas como eu disse, bem esporadicamente. Na maioria das vezes não foi, não assina a lista.
A minha escola (MEC) implantou um sistema muito legal na recepção para que pudéssemos ter acesso à nossa frequência: ao digitar seu nome e uma senha específica pra cada aluno, dá pra saber a sua porcentagem e quantas semanas faltam pra acabar o curso. Isso foi um grande alívio porque dava pra controlar bem e saber se dava pra dar uma faltada naquela semana, etc.
Tipo assim: com todo aquele bafafá de escolas que fecharam e/ou que estava em ameaça de fechar, as escolas passaram a levar a lista de presença a sério. Logo, não foi pra escola não tem como assinar lista, já que eles riscam o espaço onde você poderia ter assinado.
Obviamente que em alguns dias esporádicos, um ou outro professor esquecia de riscar os espaços e os alunos assinavam a presença do dia anterior - mas como eu disse, bem esporadicamente. Na maioria das vezes não foi, não assina a lista.
A minha escola (MEC) implantou um sistema muito legal na recepção para que pudéssemos ter acesso à nossa frequência: ao digitar seu nome e uma senha específica pra cada aluno, dá pra saber a sua porcentagem e quantas semanas faltam pra acabar o curso. Isso foi um grande alívio porque dava pra controlar bem e saber se dava pra dar uma faltada naquela semana, etc.
Quem acompanha meu blog desde o início (ou teve coragem de ler os mais de 500 posts), sabe de todo meu sacrifício e sufoco pra chegar na Irlanda. Foram muitas horas de trabalho pra juntar dinheiro, muito sufoco quando perdi o vôo em Istambul em março de 2013 quando vinha pra cá e muita insistência pra conseguir uma casa e emprego na cidade quando aqui já estava.
Fast-forward pra março de 2014 - decidi renovar meu visto de estudante e ficar mais um ano da terra dos leprechauns. Não foi uma decisão difícil - aliás, pra mim foi sempre muito claro, desde o começo.
Corta pra março de 2015 e cá estou eu, de visto recém-renovado pra mais um ano! Novamente, não foi uma decisão difícil - quanto mais tempo eu passo aqui, mas eu me sinto parte daqui. A família e os amigos fazem falta diariamente, mas por isso eu agradeço à tecnologia incrível que temos a nosso dispor: mensagens de texto, de voz, facebook, seja lá o que for, estamos em contato constante.
Eu abraço a Irlanda com os meus braços e todo meu amor: suas paisagens verdes, suas ovelhinhas brancas, suas cidadezinhas do interior, sua costa magnífica, sua sofrida e incrível história, seu povo descolado e sua capital borbulhante. E também abraço a Irlanda seu clima imprevisível, sua culinária simples, suas festas típicas, seu transporte público falho, seus preços exorbitantes e até mesmo sua pizza que de pizza não tem nada!
Esse país é maravilhoso, acolhedor e especial. E além disso, me deu de presente uma pessoa tão maravilhosa, acolhedora e especial quanto ele.
Obrigada, Irlanda. Obrigada, R.
Porque se o primeiro ano foi pouco e o segundo foi bom, o terceiro será ainda melhor.
Fast-forward pra março de 2014 - decidi renovar meu visto de estudante e ficar mais um ano da terra dos leprechauns. Não foi uma decisão difícil - aliás, pra mim foi sempre muito claro, desde o começo.
Corta pra março de 2015 e cá estou eu, de visto recém-renovado pra mais um ano! Novamente, não foi uma decisão difícil - quanto mais tempo eu passo aqui, mas eu me sinto parte daqui. A família e os amigos fazem falta diariamente, mas por isso eu agradeço à tecnologia incrível que temos a nosso dispor: mensagens de texto, de voz, facebook, seja lá o que for, estamos em contato constante.
Eu abraço a Irlanda com os meus braços e todo meu amor: suas paisagens verdes, suas ovelhinhas brancas, suas cidadezinhas do interior, sua costa magnífica, sua sofrida e incrível história, seu povo descolado e sua capital borbulhante. E também abraço a Irlanda seu clima imprevisível, sua culinária simples, suas festas típicas, seu transporte público falho, seus preços exorbitantes e até mesmo sua pizza que de pizza não tem nada!
Esse país é maravilhoso, acolhedor e especial. E além disso, me deu de presente uma pessoa tão maravilhosa, acolhedora e especial quanto ele.
Obrigada, Irlanda. Obrigada, R.
Porque se o primeiro ano foi pouco e o segundo foi bom, o terceiro será ainda melhor.
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De março 2014 à março 2015: muitas viagens e lembranças inesquecíveis! |
Depois de termos passado umas boas duas horas andando pelo Museu Nacional, resolvemos tentar encontrar a Strøget, a rua de comércio mais longa do mundo! Não que estivéssemos lá pra fazer compras nas centenas de lojas famosas e locais (porque gente, fazer compras na Dinamarca não rola, né?) mas porque eu adoro esses superlativos em viagens - a rua mais longa, a avenida mais larga, etc, etc.
Andar pela capital dinamarquesa é muito fácil - com um mapa simples você consegue se locomover pelo centro e caminhar facilmente de um local a outro. Transporte público só será necessário se você está hospedado mais afastado do centro ou se está indo visitar algum ponto turístico mais longe (aconteceu conosco, mas já chego lá). Aliás, o transporte da cidade é excelente, mas já chego lá também.
Andar pela capital dinamarquesa é muito fácil - com um mapa simples você consegue se locomover pelo centro e caminhar facilmente de um local a outro. Transporte público só será necessário se você está hospedado mais afastado do centro ou se está indo visitar algum ponto turístico mais longe (aconteceu conosco, mas já chego lá). Aliás, o transporte da cidade é excelente, mas já chego lá também.