Na minha terceira semana buscando emprego (começo de julho) e tentando o boca-a-boca forte com as minhas amigas au pairs e minders, acabei tendo a sorte de encontrar a B. no parquinho. Ela disse que também tava procurando outro emprego e que uma família tinha parecido muito bacana mas era longe pra ela e emendou perguntando se eu não queria que ela me indicasse pra eles.
Ela indicou e me passou o email da mulher, que também chamava Barbara. Seria um sinal?
Mandei meu email e ela respondeu super fofa marcando uma entrevista ainda pra mesma semana.
A residência dessa família fica um pouco longe do que tô acostumada - Stillorgan. Pedalando deu uns bons 50 minutos, mas isso porque eu não conhecia o caminho direito. Acredito que daria uns 45 se eu já conhecesse o caminho, mas num dia de vento com certeza daria uma hora. Enfim.
Geralmente as entrevistas duram meia hora; essa durou uma. A mulher era muito simpática e os meninos fofos - 2 e 5 anos. Ela conversou muito comigo e disse que tinha gostado de mim. No final da entrevista disse que na verdade tinha gostado muito de mim e que conversaria com o marido pra prosseguirmos com o processo de "admissão".
Que eu adoro visitar a Irlanda e conhecer tudo que é possível e está a meu alcance todo mundo já sabe. E aproveitando que tínhamos um final-de-semana livre, fui com o R. para o sudeste do país: Wexford e Waterford.
Na verdade a ideia era ter passado o dia todo em Wexford, dormir por lá e seguir pra Waterford no domingo. Os planos mudaram um pouco e não deu pra ver tudo, mas ó, gostamos tanto que estamos ansiosos pra voltar e ver mais!
Saímos de Dublin e fomos direto pra capital do condado. A origem do nome Wexford vem dos vikings que a chamaram de Veisafjǫrðr, entrada das casas de barro. E sim, ela foi nomeada por vikings porque foi fundada por eles lá pelo ano de 800 DC!
Massss em 1169 os Normandos invadiram o local e ali foram se estabelecendo. Histórias semelhantes se repetem em várias cidades da Irlanda: vikings invadem, Normandos invadem, etc, etc...
Enfim: o fato é que eu tinha muito interesse em saber mais da história da cidade e tinha até pesquisado sobre um walking tour que saía do Westgate Heritage Center todo dia de manhã e à tarde. Como chegamos lá um pouco antes do horário do tour da tarde, corremos pra tentar pegá-lo: checamos endereço no mapa e fomos caminhando até o local, mas o ponto de chegada que o mapa nos mostrava não era o local onde queríamos chegar! Depois de andar pelas mesmas ruas por quase uma hora achamos o bendito - pra descobrir que ele estava fechado.
Na verdade a ideia era ter passado o dia todo em Wexford, dormir por lá e seguir pra Waterford no domingo. Os planos mudaram um pouco e não deu pra ver tudo, mas ó, gostamos tanto que estamos ansiosos pra voltar e ver mais!
Saímos de Dublin e fomos direto pra capital do condado. A origem do nome Wexford vem dos vikings que a chamaram de Veisafjǫrðr, entrada das casas de barro. E sim, ela foi nomeada por vikings porque foi fundada por eles lá pelo ano de 800 DC!
Massss em 1169 os Normandos invadiram o local e ali foram se estabelecendo. Histórias semelhantes se repetem em várias cidades da Irlanda: vikings invadem, Normandos invadem, etc, etc...
Enfim: o fato é que eu tinha muito interesse em saber mais da história da cidade e tinha até pesquisado sobre um walking tour que saía do Westgate Heritage Center todo dia de manhã e à tarde. Como chegamos lá um pouco antes do horário do tour da tarde, corremos pra tentar pegá-lo: checamos endereço no mapa e fomos caminhando até o local, mas o ponto de chegada que o mapa nos mostrava não era o local onde queríamos chegar! Depois de andar pelas mesmas ruas por quase uma hora achamos o bendito - pra descobrir que ele estava fechado.
Dizem que quanto mais línguas você fala, mais fácil aprender outras. De fato, eu acreditava nessa teoria porque obviamente você associa vocabulário facilmente, faz comparações com a gramática, enfim, tem mais bagagem pra segurar bem o idioma novo, né? Infelizmente, tô começando a achar que isso é tudo mentira, porque pra mim tá dando tela azul!
Explico: estudo inglês desde os 10 anos de idade e dou aula desde os 17, ou seja: mais de 15 anos falando inglês e quase 10 em sala de aula - é bastante convivência com o idioma. Enquanto isso, estudei espanhol por 2 anos praticamente interruptos e estudava, fazia exercícios de gramática, ouvia música, etc. Aí fiz aulas de italiano em escola por 1 ano e estudei muito sozinha, bem mais do que qualquer outro idioma.
O que acontece é que eu misturo o espanhol com o italiano, quando na verdade queria era estar falando inglês.
Explico: estudo inglês desde os 10 anos de idade e dou aula desde os 17, ou seja: mais de 15 anos falando inglês e quase 10 em sala de aula - é bastante convivência com o idioma. Enquanto isso, estudei espanhol por 2 anos praticamente interruptos e estudava, fazia exercícios de gramática, ouvia música, etc. Aí fiz aulas de italiano em escola por 1 ano e estudei muito sozinha, bem mais do que qualquer outro idioma.
O que acontece é que eu misturo o espanhol com o italiano, quando na verdade queria era estar falando inglês.
Acordei às 5 da manhã hoje, chorando - tinha tido um pesadelo com as meninas. No sonho, eu me despedia delas, coisa que faria mais tarde ainda hoje. Eu não queria dizer tchau.
Foi um dia comum: fomos à biblioteca, parque, brincamos em casa, comemos juntas, vimos até um pouco de TV (porque era último dia e no último dia pode). Comprei sorvetes, que havia prometido há algumas semanas, e os devoramos após o dinner. A mais velha grudou em mim à tarde toda e disse, do nada, "I love you very very very very much".
Eu sabia que choraria, mas nossa, como doeu.
Até o pai delas chorava e dizia-se triste por eu não trabalhar mais com a família. Quando ele chegou às 17h pra que eu pudesse ir embora, elas entraram em estado de negação e se recusaram a me abraçar pra dizer tchau. Ficaram pulando e cantando alto na sala e não ouviam o pai as chamando pra se despedir de mim. Eu queria muito dar um abraço nelas, mas confesso que já estava tão triste que teria ido embora sem dizer nada mesmo.
Foi um dia comum: fomos à biblioteca, parque, brincamos em casa, comemos juntas, vimos até um pouco de TV (porque era último dia e no último dia pode). Comprei sorvetes, que havia prometido há algumas semanas, e os devoramos após o dinner. A mais velha grudou em mim à tarde toda e disse, do nada, "I love you very very very very much".
Eu sabia que choraria, mas nossa, como doeu.
Até o pai delas chorava e dizia-se triste por eu não trabalhar mais com a família. Quando ele chegou às 17h pra que eu pudesse ir embora, elas entraram em estado de negação e se recusaram a me abraçar pra dizer tchau. Ficaram pulando e cantando alto na sala e não ouviam o pai as chamando pra se despedir de mim. Eu queria muito dar um abraço nelas, mas confesso que já estava tão triste que teria ido embora sem dizer nada mesmo.
Em julho rolou o Festival of Curiosity em Dublin. Quando vi os cartazes na rua, fui pesquisar porque me considero uma super curiosa. O festival parecia bacana, mas infelizmente, nada era de graça. A situação financeira não tava ótima, mas resolvi me dar de presente a entrada pra algum evento, já que eu tinha conseguido emprego naquela semana e merecia comemorar!
Acabei escolhendo um tour que parecia muito interessante chamado "What's Dublin made of? Historic Streets, Stones and Stories".
O tour teria duração de 2 horas e o valor era 12 euros. Achei meio caro, mas como parecia muito legal, paguei com gosto. E domingão à tarde eu tava lá. O guia usava um jaleco branco e tinha mó cara de cientista doidão!
Acabei escolhendo um tour que parecia muito interessante chamado "What's Dublin made of? Historic Streets, Stones and Stories".
O tour teria duração de 2 horas e o valor era 12 euros. Achei meio caro, mas como parecia muito legal, paguei com gosto. E domingão à tarde eu tava lá. O guia usava um jaleco branco e tinha mó cara de cientista doidão!
Sempre fui uma pessoa curiosa. Desde criança, gostava de responder desafios da minha mãe (e confundia as palavas "pergunta" com "resposta" e pedia "mããããe, faz resposta!"), gostava de ouvir meu pai explicando o universo com as laranjas e adorava perguntar o porquê das coisas. Eu cresci e a curiosidade sempre esteve presente na minha vida.
Quando decidi fazer intercâmbio, comecei uma pesquisa incansável sobre a Irlanda. Li todos os blogs possíveis (até os mal-escritos! hahaha), li os grandes portais, contatei quem eu conhecia que já morava ou havia morado aqui... comprei guias turísticos, enfim, tentei me munir do máximo de informações e mesmo estando aqui, aprendo coisas novas o tempo todo.
Mas porque eu sou curiosa, mesmo antes de pensar em morar na Irlanda, eu já sabia algumas coisas sobre o país: passado tenso com a Inglaterra, A Grande Fome, Tigre Celta; já sabia alguma coisa de música: U2, Westlife (me julguem), Cranberries, Glen Hansard; já sabia vagamente sobre os grandes escritores - Joyce, Swift, Yeats; já tinha visto um ou outro filme irlandês/sobre a Irlanda.
Quando decidi fazer intercâmbio, comecei uma pesquisa incansável sobre a Irlanda. Li todos os blogs possíveis (até os mal-escritos! hahaha), li os grandes portais, contatei quem eu conhecia que já morava ou havia morado aqui... comprei guias turísticos, enfim, tentei me munir do máximo de informações e mesmo estando aqui, aprendo coisas novas o tempo todo.
Mas porque eu sou curiosa, mesmo antes de pensar em morar na Irlanda, eu já sabia algumas coisas sobre o país: passado tenso com a Inglaterra, A Grande Fome, Tigre Celta; já sabia alguma coisa de música: U2, Westlife (me julguem), Cranberries, Glen Hansard; já sabia vagamente sobre os grandes escritores - Joyce, Swift, Yeats; já tinha visto um ou outro filme irlandês/sobre a Irlanda.
O Casino Marino é uma construção que fica em, adivinha? Marino, em D3. É uma casa em estilo neo-clássico toda bonita, que parece pequena de fora, mas é gigante por dentro. Tá, gigante foi exagero, mas ela é muito maior por dentro do que aparenta.
Eu não lembro como fiquei sabendo da existência desse "monumento". Acho que ainda nas minhas pesquisas de pré-intercâmbio, sabe? Tentei fazer a visita com umas amigas no ano passado mas tava fechado porque só fica aberto no verão e não nos atentamos pra esse detalhe.
Eu não lembro como fiquei sabendo da existência desse "monumento". Acho que ainda nas minhas pesquisas de pré-intercâmbio, sabe? Tentei fazer a visita com umas amigas no ano passado mas tava fechado porque só fica aberto no verão e não nos atentamos pra esse detalhe.
Foto externa porque o Casino tava fechado! |
Sabe quando você tem um mindfuck?
Eu tive um mindfuck.
E sabe por quê?
Porque eu descobri que português é igual a russo. Igual. Igualzinho.
Mas como isso começou?
Eu tive um mindfuck.
E sabe por quê?
Porque eu descobri que português é igual a russo. Igual. Igualzinho.
Mas como isso começou?
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Ignore que o alfabeto russo é outro.... |
Como vocês sabem, eu tô tava desempregada. Só que quando minha ex-chefe me disse que não precisaria de mim por dois meses, ela especificou que na última semana de julho teria que trabalhar e que caso eu não tivesse arrumando nenhum trabalho nesse período, poderia trabalhar lá.
Eu não tinha conseguido nada até a última semana de julho - na verdade, tinha, mas pra começar sóóóó no fim de agosto. Sendo assim, eu topei - precisava do dinheiro pra pagar as contas!
Foi uma delícia rever as meninas. Elas estão grandes, espertas e divertidas. A É. há tempos já não tem aquelas crises chatas, enquanto a C., apesar de estar muito reclamona, continua divertida e fofa. Foi uma festa quando me viram e grudaram imediatamente: se eu vou na cozinha, vão atrás, se vou no banheiro, vou atrás. Mas já acostumei e acho até graça.
Confesso que foi foda trabalhar das 9h às 17h com as duas no meu pé por 5 dias seguidos quando estava desacostumada com essa rotina. Depois do primeiro dia parecia que um caminhão tinha passado em cima de mim! De forma geral, foi bom voltar e passar o tempo não só com elas, mas também as meninas que trabalham de childminder ali na região - vez ou outra combinamos playdates com as crianças à tarde e é bom. Também deu pra rever a Nivea e o E.!
Eu não tinha conseguido nada até a última semana de julho - na verdade, tinha, mas pra começar sóóóó no fim de agosto. Sendo assim, eu topei - precisava do dinheiro pra pagar as contas!
Foi uma delícia rever as meninas. Elas estão grandes, espertas e divertidas. A É. há tempos já não tem aquelas crises chatas, enquanto a C., apesar de estar muito reclamona, continua divertida e fofa. Foi uma festa quando me viram e grudaram imediatamente: se eu vou na cozinha, vão atrás, se vou no banheiro, vou atrás. Mas já acostumei e acho até graça.
Confesso que foi foda trabalhar das 9h às 17h com as duas no meu pé por 5 dias seguidos quando estava desacostumada com essa rotina. Depois do primeiro dia parecia que um caminhão tinha passado em cima de mim! De forma geral, foi bom voltar e passar o tempo não só com elas, mas também as meninas que trabalham de childminder ali na região - vez ou outra combinamos playdates com as crianças à tarde e é bom. Também deu pra rever a Nivea e o E.!
Meu visto vence em março de 2015 e ainda é cedo pra dizer se vou renová-lo mais uma vez ou não, mas o fato é que ainda tem muito lugar que quero visitar na Europa. São muitos mesmo, mas sou realista e sei que não daria tempo e eu nem teria dinheiro pra tanta viagem. Sendo assim, reduzi a lista a 7 em ordem aleatória. Será que ainda dá?
7 - Barcelona, Espanha
A Espanha nunca esteve no topo da minha lista, mas deveria estar - afinal de contas, o Hernandes no meu nome vem de lá! Apesar de saber que vou curtir a culinária, sempre tive uma impressão de que cidades como Barcelona são badalação demais, embora eu veja pelas fotos que a cidade é linda. Tenho muitos amigos que já foram e todo mundo fala muito bem!
7 - Barcelona, Espanha
A Espanha nunca esteve no topo da minha lista, mas deveria estar - afinal de contas, o Hernandes no meu nome vem de lá! Apesar de saber que vou curtir a culinária, sempre tive uma impressão de que cidades como Barcelona são badalação demais, embora eu veja pelas fotos que a cidade é linda. Tenho muitos amigos que já foram e todo mundo fala muito bem!