Gente, como o tempo voa?! Como é que já tô completando 1 ano e 2 meses de Irlanda?!!!
Jamais poderia imaginar que tantas coisas boas aconteceriam pra mim. No meu post de "2 meses de Irlanda", há um ano, eu ainda não tinha trabalho fixo, não tinha saído do país... quanta coisa muda! E que bom que elas mudam!
Mas hoje eu tô é cheia das exclamações!
É que estou feliz. Nesse último mês morando aqui, eu fui pra Edimburgo, realizei o sonho de conhecer Londres e de maneira inesperada, viajei sozinha pra Portugal.
Dia 2: Sintra
No meu segundo dia em Portugal, acordei cedo e tomei café da manhã no hostel. Não dormi muito bem a noite porque tinha um cara roncando no quarto, mas ok. Me informei sobre como chegar até a estação de trem Rossio pois é de lá que sai o trem pra Sintra, uma vila no distrito de Lisboa com pouco mais de 300 mil habitantes. A vila é considerada Patrimônio Mundial da UNESCO.
Estação de trem Rossio |
Como comentei ontem, e comentarei pra vida inteira, Portugal é um país maravilhoso e Lisboa é uma cidade foda, apenas foda. Mas deixa eu continuar o meu relato porque não dá pra escrever um texto só de elogios à cidade, né?
Ainda no dia 1: Lisboa (e Belém)
Depois de ir pra Belém e ver o Mosteiros dos Jerônimos por fora, atravessei pro outro lado e fiquei apreciando aquela vista maravilhosa. Aí vim andando de volta pra chegar no Padrão dos Descobrimentos, monumento que homenageia os descobrimentos portugueses.
Pra quem quiser, dá pra entrar no monumento e ver Belém de cima, além de poder aprender um pouco mais sobre os descobrimentos e tal, mas cêis lembram que a viagem foi low-cost, né? Então não entrei. Fiquei por ali admirando o monumento e segui pra ver a Torre de Belém. Nossa, que belezinha essa torre!
Há umas duas semanas minha chefe veio comentar que a família tiraria uma semana de férias e que por conta disso, eu também teria uma semana de folga (sem receber, claro). Fiquei feliz e frustrada ao mesmo tempo, porque queria ter tido mais tempo de me programar pra fazer alguma viagem, né?
Pesquisei por cima e vi vôos MUITO BARATOS pra Portugal.
Portugal nunca esteve na lista imediata de lugares que eu gostaria de conhecer, mas com passagens baratas e lembranças na memória de gente que foi e só voltou falando bem da terrinha, comprei as passagens. Foi 30 euros pra ir e 30 pra voltar - mas voei em dias meio esdrúxulos, tipo quarta de manhã. Resolvi também que aproveitaria a viagem e passaria um dia na cidade do Porto - tenho amigos que moraram/moram lá pelo Ciências sem Fronteiras e sempre falaram muito bem da cidade. Então voei pra Lisboa mas voltei do Porto.
No último dia em Londres tínhamos 3 coisas programadas: atravessar uma das ruas mais ~famosas~ do mundo, a Abbey Road; tirar foto na plataforma 9 e 3/4 do Harry Potter na estação King's Cross e conhecer o Science Museum. Conseguimos fazer tudo em tempo!
Não tinha como ir pra Londres e não ir tirar foto atravessando a Abbey Road. O dia tava lindo e tinha uma galerinha tirando foto por lá - é engraçado porque é uma rua comum, passa carro normalmente e muitos motoristas diminuem a velocidade porque já sabem como que é por ali.
Não tinha como ir pra Londres e não ir tirar foto atravessando a Abbey Road. O dia tava lindo e tinha uma galerinha tirando foto por lá - é engraçado porque é uma rua comum, passa carro normalmente e muitos motoristas diminuem a velocidade porque já sabem como que é por ali.
Após ter visitado o British Museum e a St. Paul's Cathedral e ter corrido e andado pra caramba, chegamos na Tower of London. Lá é o lugar onde originalmente os monarcas eram abrigados, mas hoje é mais um museu mesmo, onde é possível dar uma olhadinha nas jóias da coroa, mas ó, pagar 20 libras é de foder, né? Quem sabe numa outra vida, quando eu for rica, eu visito a torre por dentro?
Logo ali do ladinho da torre tava ela, a Tower Bridge. Foi lá que penduraram as argolas símbolo das Olimpíadas em 2012 - e olha, foi um dos lugares mais lindos que vi na cidade. Que ponte linda! Dá pra vê-la por dentro numa exposição que pareceu bacana, mas adivinha? Custa caro. Vamos deixar pra próxima.
Logo ali do ladinho da torre tava ela, a Tower Bridge. Foi lá que penduraram as argolas símbolo das Olimpíadas em 2012 - e olha, foi um dos lugares mais lindos que vi na cidade. Que ponte linda! Dá pra vê-la por dentro numa exposição que pareceu bacana, mas adivinha? Custa caro. Vamos deixar pra próxima.
Meu segundo dia em Londres começou cedo - após um rápido café-da-manhã, pegamos o metrô pra chegar no British Museum. Aliás, que foda escolher qual museu visitar na cidade, né? São muitos e, pra alegria de estudantes como eu, de graça. Sim, R. e eu consideramos ir no famoso Madame Tussaud, já que o preço dele combinado com a London Eye acaba compensando. No entanto, chegamos à conclusão que ficaríamos boas horas nesse museu, quando preferiríamos gastar o tempo na nossa primeira ida a Londres com outras coisas. Nada contra museus de cera, ainda mais esse que parece ser muito legal e tal, mas em vista de outros museus que pareceram bem mais interessantes, achamos que seria meio bobo ir pra lá.
Voltando: desculpa o vocabulário, mas puta merda, o British Museum é muito grande, um dos maiores do mundo. Nem que quiséssemos conseguiríamos ver tudo. Decidimos então, fazer como fizemos ao visitar o Louvre, em Paris: dar umas voltinhas por umas 2 horas e ir embora. Até dá pra ficar mais, mas cara, depois de 2 horas o cérebro (e as pernas) não aguentam, não adianta ficam zanzando (faz tempo que não uso essa palavra!) pelo museu sem estar lá de fato, mas só de corpo presente, né?
No último post eu terminei de contar do ótimo walking tour que fizemos em Londres, mas acabei não dando detalhes da parada final dele, o local mais famoso da cidade: o Big Ben.
Pra começar: Big Ben não é o nome da torre, e sim do sino que fica lá dentro da torre no palácio de Westminster. Ele foi colocado lá na gestão de um cara chamado Benjamin, e como ele era grandão e tal, apelidaram o sino de Big Ben. Em 2012 eles mudaram o nome da torre e do relógio para Elizabeth Tower, em homenagem aos 60 anos de reinado da rainha Elizabeth II.
Aliás, eu ainda não falei da rainha aqui! É que ela tá prestes a ganhar da Rainha Victoria em tempo de reinado - Victoria reinou por 63 anos e 216 dias; Elizabeth por 62 anos e 96 dias. O guia do walking tour brincou e disse que a Elizabeth vai passar fácil da Victoria. Será? Quem não deve ficar contente com a longevidade da rainha é seu filho Charles, coitado. Quando assumir o comando já terá mais que 65 anos de idade, e se não seguir os passos da mãe no quesito "tempo de vida", não será rei por muito tempo.
A chegada
Saímos de Dublin num sábado bem cedinho e às 8 e pouco já estávamos no aeroporto de Stansted - o foda de voar pra Londres é que os aeroportos são todos longe e você tem que pegar um ônibus até a cidade (que muitas vezes pode custar quase o mesmo da passagem aérea e levar mais tempo do que a própria).
Então às 9 e pouco chegamos no centro, na Liverpool Street. A ideia era fazer check in no hotel e voltar pra estação Covent Garden de onde o walking tour começa, mas não ia dar tempo de fazer todo o trajeto, então resolvemos tomar café por ali mesmo e ir direto pro walking tour. Isso só foi possível também porque tínhamos mochilas pequenas e relativamente leves.
Se você já pesquisou o assunto "cinema irlandês" no google, certamente se deparou com títulos como "Michael Collins", "The Magdalene Sisters", "Leap Year", etc. O meu post não é nenhuma lista dos melhores filmes irlandeses ou dos mais importantes, mas dos que realmente vale a pena ver na minha opinião.
Começo a lista com o meu preferido, "Once". Esse filme entrou na minha vida através do meu irmão, que o viu numa sala ~alternativa~ em São Paulo e voltou pra casa enchendo a minha paciência, dizendo que eu amaria o filme. Na época morar em Dublin não passava pela minha cabeça, mas como eu gosto de musicais, assim que saiu o filme ele comprou o dvd pra gente ver junto e foi amor à primeira vista! O sotaque irlandês, as músicas, a simplicidade do filme... é sensacional. Já vi várias vezes e não me canso, é lindo! Aliás, até Oscar de Melhor Canção eles ganharam.
Começo a lista com o meu preferido, "Once". Esse filme entrou na minha vida através do meu irmão, que o viu numa sala ~alternativa~ em São Paulo e voltou pra casa enchendo a minha paciência, dizendo que eu amaria o filme. Na época morar em Dublin não passava pela minha cabeça, mas como eu gosto de musicais, assim que saiu o filme ele comprou o dvd pra gente ver junto e foi amor à primeira vista! O sotaque irlandês, as músicas, a simplicidade do filme... é sensacional. Já vi várias vezes e não me canso, é lindo! Aliás, até Oscar de Melhor Canção eles ganharam.
A Bia tem dois posts no blog dela sobre o filme - um com as impressões de antes e outro com impressões de depois de morar em Dublin. Vale a leitura!