Essa é a mistura do Brasil com Eg... China! (ou um post sobre Macau)

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A primeira vez que me lembro de ouvir falar de Macau e que lá falava-se português foi em 2013, antes deu vir pra Irlanda, num vídeo no falecido Museu da Língua Portuguesa (que fui outra vez antes de pegar fogo uns anos atrás, uma tristeza, uma perda muito grande!). Como assim se fala a língua de Camões na China?!

Naquela época eu jamais poderia imaginar, nem nos meus sonhos mais loucos, que um dia eu teria o privilégio de ver esse lugar com meus próprios olhos. E meus amigos, que experiência mais bizarra e surreal!

Mas comecemos do começo: chegar em Macau, partindo de Hong Kong, é super fácil. As cidades ficam a mais ou menos 1h de distância de ferry (e daqui a poucos meses uma ponte entre os dois lugares será inaugurada, se já não foi!) e é bem fácil chegar no terminal e comprar o ticket. Nós mal subimos no andar onde se encontram as bilheterias e já veio uma mulher nos direcionando pro guichê da empresa deles, e compramos o ticket pro ferry que sairia em uns 15 minutos. Não me lembro quanto custou, mas não foi caro, e já compramos o ticket de volta também - você pode voltar em qualquer horário no mesmo dia e nessa empresa, o limite seria voltar às 10 da noite.


Todos os bairros onde morei em Dublin

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Depois de mais cinco anos morando em Dublin, posso dizer que conheço a cidade relativamente bem. Trabalhei e morei em diversos bairros, andei muito de ônibus (mas principalmente de bicicleta) pra cima e pra baixo, e por isso, tenho um certo conhecimento das regiões aqui.

Além disso, para um novo projeto meu e do R, tivemos que fazer uma pesquisa extensa sobre quase todos os bairros aqui, listas e listas de lugares bons pra se morar, etc, etc. Então achei que poderia juntar o útil ao agradável e contar por aqui um pouco mais sobre as regiões onde já morei na cidade - assim, além de ficar registrado pra posteridade, pode ajudar alguma alma que esteja procurando moradia por aqui.

Quando cheguei em Dublin em março de 2013, fiquei uma semana num hostel chamado Avalon House. Na época, paguei 198 euros por 7 noites num quarto com banheiro privativo. Eu não queria dividir quarto com estranhos, ainda mais chegando assim sozinha, primeira vez fora do Brasil, etc. Pode parecer muito dinheiro, mas na época, o euro estava na faixa de R$ 2,60.

Mais um castelo irlandês pra coleção

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Faz bem mais de um ano que tirei minha habilitação de aprendiz e tenho tentado praticar o meu driving sempre que dá. Quando vamos ao mercado eu dirijo, às vezes no fim de semana saímos pra dirigir também. O R tem muita paciência e me incentiva muito a dirigir, afinal de contas devo muitos quilômetros rodados a ele, hahaha.

Brincadeiras à parte, um sábado desses uns meses atrás a previsão era de sol e dia quente, e resolvemos aproveitar o dia e ir pra algum lugar - comigo dirigindo, claro. Procurei no google lugares legais perto de Dublin e me deparei com um tal de Birr Castle.

Eu nunca tinha ouvido falar nesse castelo e nos interessamos porque parecia ser lindo, além do fato de que eu praticaria bastante minha direção - o local fica a 1 hora e meia de Dublin, mas pela rodovia principal, onde não posso dirigir ainda. Então fomos pelas back roads, vias secundárias e passando por várias cidadezinhas e no fim levamos 2h e meia pra chegar.

O que fazer em Hong Kong #2

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Esse post é a continuação do que fizemos em Hong Kong no começo desse ano. Leia o primeiro post pra entender melhor a sequência dos eventos! Mas enfim, no nosso segundo ou terceiro dia a gente pegou o metrô pra eu ver e fotografar o tal do Monster Building - esse é um lugar que está super "em alta" no instagram, e na verdade é só um dos milhares de prédios monstruosos da cidade que impressionam quem não tá acostumado com tanta verticalidade. Mas a verdade é que mesmo tendo nascido e sido criada em São Paulo, uma selva de pedra, e ter vivido em apartamento a vida toda, fiquei embasbacada com o tal do monster building - surreal!

Eu tirei algumas fotos dos prédios e só depois vi uma placa que pedia para que turistas não tirassem fotos dos prédios nem das pessoas - a placa era de janeiro desse ano, então acredito que muita gente sem noção vai lá fazer fotos blogueyrinha, enche o saco dos moradores e incomoda as pessoas e por isso a placa tá lá. Fiquei envergonhada de não ter visto a placa antes, mas nós literalmente ficamos lá uns 5 minutos no máximo e espero não ter incomodado ninguém!


O que fazer em Hong Kong? #1

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Não faltam atrações para passar uns bons dias entretidos em Hong Kong, mas eu vou te dizer que depois de seis semanas de viagem, com diarréia, eu queria que o tempo passasse rápido pra voltar pra casa logo! Não que eu não tenha curtido HK; pelo contrário! Mas, honestamente, no nosso último dia por exemplo já estávamos até um pouco entediados, mas acho que isso se deve exclusivamente ao fato de já estarmos cansados da viagem mesmo.

Antes de começar, acho importante falar que Hong Kong na verdade consiste em váááárias ilhas diferentes, sendo que as principais são Kowloon, Honk Kong Island e Lantau. Nós ficamos hospedados na pontinha sul de Kowloon, no bairro de Tsim Sha Tsui, lugar que super recomendo. Essa parte da cidade é bem mais chinesa, menos internacional e com ótimo acesso ao metrô, mercados, lojas, etc. No metrô nós compramos o tal do Octopus Card, que você compra e já vem com um crédito de 100 dólares de HK... aí quando você vai embora, pode devolver o cartão e pegar o dinheiro do depósito + crédito remanescente no cartão de volta!

Bom, então a primeira coisa que fizemos em Hong Kong foi andar um pouco por Tsim Sha Tsui e ir em busca de algum lugar pra tomar café - nessa altura do campeonato, eu não queria mais saber de provar comidas locais nem nada do tipo. Cara, eu não aguentava mais noodles e arroz. E eles comem comida, comida de verdade, pro café. Então não foi fácil achar um lugar que servia umas torradinhas ou ovos mexidos, mas achamos.


Wishlist #4 - Fim de ano

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Tava olhando nos arquivos do blog e notei que o último post de compras que escrevi foi há um ano! Isso significa que a Becky Bloom não baixou em mim? Pelo contrário, rs. Mas a verdade é que esse ano foi ocupado com tantas outras coisas que não fiquei desejando muitos itens não - além do mais, muita coisa que eu tava querendo, consegui comprar eu mesma ou desisti pelo caminho.

Pode parecer bobagem, mas uma coisa que tem me ajudado com essa "vontade de comprar" que às vezes vem, é literalmente ir no site, colocar tudo que quero comprar no carrinho, olhar tudo, analisar, escolher as cores, tudo, como se fosse comprar mesmo. Aí no fim, simplesmente fecho a página, hahahhaa. Sério, tem funcionado muito!

Mas o combo aniversário + Natal está chegando pra mim, e é uma ótima oportunidade de colocar pro universo o que ando querendo. Pra ser sincera, as coisas que geralmente mais quero são cosméticos, mas esse ano foi uma merda com essa alergia que eu achei que tinha melhorado mas voltou. Então até testei algumas coisas esse ano e usei alguns dos produtos que comprei na Ásia, mas não tenho me arriscado muito porque a alergia não deu trégua.



Hong Kong: uma cidade ou um país?

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Acho que foi uma excelente ideia termos ido pra hong Kong nessa viagem pela Ásia. Apesar de HK já não ser parte do sudeste asiático em si, vimos a possibilidade de voar de volta pra Dublin saindo de lá e seria bacana por vários motivos - sendo que um deles seria o fato de que estaríamos numa grande metrópole, então mudaríamos um pouco o cenário de lugares mais rurais por onde passamos.

Pois bem. É até difícil começar um post sobre esse lugar porque foram vários mixed feelings nos dias em que estivemos por lá. A verdade é que por um lado estávamos super cansados da viagem e por outro, animados por estar num lugar tão único no mundo - Hong Kong tem uma população de mais de 7 milhões de pessoas e é a quarta região mais densa do planeta - ou seja, tem muita, muita gente por lá!

Além disso, tem toda aquela história de HK ter sido parte do Império Britânico e devolvida à China em 1997. Basicamente e bem resumidamente, os britânicos (mais uma vez) não gostaram de decisões tomadas pelo imperador na época de banir o comércio de ópio na região. Os britânicos na época plantavam ópio na Índia e vendiam na China, já que havia uma população enorme dependente da substância. Mas aí como não concordaram com a decisão do tal imperador, atacaram a região (obviamente tinham melhores estratégias militares, equipamentos e armas) e a tomaram para si. Tipo criança que fica revoltadinha quando não fazem o que ela quer, sabe?



Singapura - primeiro mundo mesmo!

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Nosso choque em Singapura se dava a todo momento. Primeiro porque apesar de termos ficado somente 3 dias lá, nós passeamos por vários bairros diferentes, pegamos metrô, ônibus, uber, então deu pra cobrir uma boa área da cidade/país. Então nós vimos muita coisa diferente, e a verdade é que aquele país é um exemplo a ser seguido.

As ruas são extremamente limpas, há uma mistura linda de urbano com natureza, várias praças e parques públicos, transporte de primeira qualidade, bem sinalizado... fora vários incentivos do governo para que os cidadãos cooperem em sociedade.

Sob o comando de Lee Kuan Yew, Singapura foi de "terceiro mundo" a "primeiro" em uma só geração. Um lugar estratégico usado pelos britânicos e território invadido pelos japoneses durante a segunda guerra, Singapura hoje é sinônimo de educação e tecnologia de ponta, inovação, logística, turismo, comércio, e muito mais, além de figurar sempre nas listas de "melhor X" do mundo. Quando ganharam independência nos anos 60, se separaram também da Malásia por diferenças ideológicas e apesar da falta de recursos naturais, se desenvolveram rapidamente através de forte comércio exterior e força de trabalho.


Singapura - curiosidades e restaurante Michelin!

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No nosso segundo dia em Singapura, acordamos cedo pra ir pra Arab Street e região, onde encontramos muitas lojas vendendo tecidos e artigos árabes absolutamente maravilhosos - pena que tínhamos restrição de peso na mala!

De lá, andamos até a região de Little India - na verdade, as duas grandes etnias que compõem Singapura são os chineses e indianos. Então você pode ir pra bairros específicos que possuem toda uma arquitetura e estilo conectado à etnia do local, e é muito legal poder se sentir visitando um novo país dentro de um país. Apesar de que tenho certeza que a Little India de Singapura é muito mais ocidentalizada e organizada do que a Índia de verdade!

Vimos muitas casinhas coloridas lindas, tiramos muitas fotos, almoçamos e pegamos o metrô pra perto da região da Marina Bay, onde ficava o Museum of Asians Civilisations.


Chegando em Singapura e os jardins mais lindos do mundo

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Singapura foi o nosso segundo país asiático na viagem que fizemos em março/abril deste ano (e não acredito que tô levando mais de 6 meses pra falar de tudo, mas a vida anda corrida, fazer o quê?). Confesso que era um dos lugares que eu mais tinha interesse em conhecer: uma cidade-Estado com um dos maiores índices de desenvolvimento na Ásia, quatro línguas oficiais, espaços urbanos misturados com vegetação e natureza... e Singapura atingiu todas as nossas expectativas, que país incrível!

Já começando pelo aeroporto: super espaçoso, com vários jardins internos, plantas, a coisa mais linda! Pegamos um ônibus que nos levou até a estação de metrô, mas a fila pra comprar o bilhete tava enorme e nos atrapalhamos um pouco porque não tínhamos 3G no celular. Optei por não comprar o chip com dados por lá porque era muito caro e efetivamente só ficaríamos 2 dias por lá. Então fui na fé de que teria wifi nos lugares - e sim, teve - mas ao chegar na estação de metrô nos demos conta de que não tínhamos as direções para ir até o hotel.

Tipo, nós tínhamos o endereço do hotel, mas não sabíamos onde descer. Então tentando usar o google maps sem estar 100% funcionando corretamente e seguindo nossa intuição, não só conseguimos descer na estação certa como andamos ali uns 15 minutos também na direção certa pro hotel.


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