Antes de começar, acho importante falar que Hong Kong na verdade consiste em váááárias ilhas diferentes, sendo que as principais são Kowloon, Honk Kong Island e Lantau. Nós ficamos hospedados na pontinha sul de Kowloon, no bairro de Tsim Sha Tsui, lugar que super recomendo. Essa parte da cidade é bem mais chinesa, menos internacional e com ótimo acesso ao metrô, mercados, lojas, etc. No metrô nós compramos o tal do Octopus Card, que você compra e já vem com um crédito de 100 dólares de HK... aí quando você vai embora, pode devolver o cartão e pegar o dinheiro do depósito + crédito remanescente no cartão de volta!
Bom, então a primeira coisa que fizemos em Hong Kong foi andar um pouco por Tsim Sha Tsui e ir em busca de algum lugar pra tomar café - nessa altura do campeonato, eu não queria mais saber de provar comidas locais nem nada do tipo. Cara, eu não aguentava mais noodles e arroz. E eles comem comida, comida de verdade, pro café. Então não foi fácil achar um lugar que servia umas torradinhas ou ovos mexidos, mas achamos.
De lá, fomos até o Museu de História de Hong Kong, que tem entrada franca e conta tooooooda a história de HK, desde criação do universo até uns 20 anos atrás, quando HK foi devolvida à China pelos britânicos. Recomenda-se passar pelo menos 2h no museu e realmente, ele é enorme, mas nem tudo achei interessante não. As primeiras salas, que falam mais da parte geográfica, vulcões, montanhas e coisas do tipo não chamaram a minha atenção - até porque eu tinha que procurar um banheiro a cada 30 minutos (hashtag realidades de viajante na Ásia), e foi somente quando chegamos nas salas sobre a chegada dos britânicos ali é que me interessei mais.
No outro post sobre Hong Kong eu falei um pouco sobre esse rolê dos britânicos em HK, então não serei repetitiva.
Uma outra coisa bem legal que eu não sabia, nem fazia ideia, é que nos anos 60 HK teve um boom muito grande de população, gente vindo da China, gente nascendo, enfim, aquela loucura. O governo acabou começando a construir condomínios pra esse monte de gente morar e ali começava essa de coisa de prédios enormes e mega populosos na cidade. Alguns apartamentos eram minúsculos e só tinham um cômodo que comportava 7, 8 pessoas!!!
Saindo do museu comemos alguma coisinha e seguimos para o ponto turístico mais visitado em Hong Kong: o Victoria Peak. Essa é uma montanha que fica em HK Island que te dá uma visão maravilhosa da baía, dos prédios, da cidade toda. Muita gente sobe de tram, mas as filas tem a fama de serem quilométricas e a gente queria ver se era isso mesmo. Resultado: sim! As filas são enormes. Pegamos um táxi mesmo (deu em torno de 6 euros pra subir) e foi bem tranquilo.
A entrada pra atração em si fica dentro de um shopping e você tem que comprar um ingresso, claro. Nós chegamos lá umas 5 da tarde porque queríamos ter a visão de dia - e de noite. Vou te dizer que esperar até umas 7 pra escurecer não foi o programa mais legal do mundo porque após às 18h o lugar não parava de encher e não tem onde sentar. Até sentamos no chão, num cantinho ali, mas os seguranças vinham mandar a gente levantar, então foi um alívio quando finalmente escureceu e voltamos pros corredores apertados pra tentar registrar Hong Kong à noite em todo seu esplendor!
No próximo post eu vou falar um pouco sobre o walking tour e nosso último dia na cidade, a loucura das compras em lojas de luxo e algumas outras curiosidades!