O dia em que recusei uma promoção no trabalho

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Só hoje vim perceber que não escrevo - e nem posto - nada no blog há mais de uma semana. Não abandonei esse espaço - ainda é um prazer, um refúgio, um passatempo delicioso dividir minhas experiências e vida por aqui, mas não está fácil. Tenho trabalhado muito, muitas horas por dia, e tenho feito coisas além trabalho quase todo dia da semana. Isso somado à cuidar da vida doméstica, encontrar amigos, falar com família e amigos o Brasil, pronto, acabou o tempo livre, mesmo!

Mas eu queria vir contar sobre uma coisa que aconteceu comigo nesse mês de agosto que mexeu muito comigo.

Todo mundo que me acompanha aqui sabe quem sou, da minha trajetória: sou professora de inglês desde os 17 anos de idade, amo o que faço, mas tive meus momentos de estresse. Justamente pra ter uma pausa vim pra Irlanda passar uma temporada - cof cof - que acabou virando uma mudança ~permanente~ mesmo. Mas o fato é que quando me vi construindo uma nova vida aqui, não pensei que poderia fazer outra coisa a não ser ensinar. É isso o que sei fazer, o que amo fazer e o que tenho qualificação pra fazer.


Atenas #2 - a Acrópole

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Ir à Atenas e não visitar a Acrópole é como ir à Paris e não visitar a Torre Eiffel. Mas multiplicado por mil. Não tem como não ter a curiosidade de querer ver de perto um local tão importante, imponente e interessante. De pensar em como viviam os gregos. Em como se desenrolou a coisa da filosofia, matemática, política e democracia na Grécia. No legado que eles deixaram para o mundo...

Então no nosso segundo dia em Atenas acordamos super cedo, tomamos café no hotel na hora que o café abriu - as 7h30 da manhã - e pouco antes das 9 da manhã estávamos na entrada na Acrópole entregando os nossos ingressos (comprados no dia anterior na Ágora de Atenas) pra começar a subida.

Segundo o Wikipédia, Acrópole é a parte da cidade construída nas partes mais altas do relevo da região. A posição tem tanto valor simbólico (elevar e enobrecer os valores humanos) como estratégico, pois dali podia ser melhor defendida. Era na acrópole das diversas cidades que se construíam as estruturas mais nobres, tais como os templos e os palácios dos governantes.

acropole de atenas

Atenas #1 - a Ágora de Atenas e o Museu Arqueológico

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Atenas é uma cidade muito importante para nossa civilização. E apesar da recente crise na Grécia, protestos, desemprego e não sei mais o quê, não tem como não fechar os olhos quando se pensa em Atenas e não pensar em filosofia, deuses, templos e tudo relacionado ao assunto.

Então antes mesmo de pesquisar sobre a cidade já sabia que ia ter muito templo e museu pra visitar e que eu não queria ficar saturada de tudo. Então vimos o que o Acropolis pass englobava (falei dele nesse post aqui) e a única coisa que não estava inclusa que queríamos ver era o Museu Arqueológico.

Massss, depois de ter visitado o museu da Acrópole que custou metade do preço e foi muito mais interessante, não sei se recomendaria fortemente o Museu Arqueológico, que saiu 10 euros. Mas tá, se você tem tempo, interesse e o dinheiro não vai apertar, se joga!

museu arqueologico de Atenas


Santorini #2 - As praias e o quadriciclo

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Quando batemos o martelo em conhecer Santorini, sabíamos que este não era exatamente um destino praiano. Sim, é uma ilha, mas é uma ilha vulcânica. E isso significa que as praias são de areia escura e pedrinhas - o que não necessariamente é ruim. Mas já tínhamos em mente que ficar de boas na areia fofinha não ia rolar.

E tudo bem, nem tínhamos planos de ir pra praia mesmo. Tanto é que reservamos um hotel com piscina justamente pra curtir um refresco no verão grego, mas sem precisar sair da vila de Oía, não queríamos ficar nos deslocando pra lá e pra cá - como já íamos pra Atenas no fim da semana, o negócio era ficar 3 dias e meio em Santorini fazendo nada e 3 dias explorando Atenas.

Massss, a gente eu não consigo me aquietar. E no dia da viagem a Grécia (o voo saiu de Dublin às 22h), eu postei uma foto no Instagram pedindo dicas e sugestões de lá e algumas pessoas me deram a dica de alugar um quadriciclo por lá e explorar a ilha. Quadriciclo? Em nenhum lugar que eu havia lido sobre Santorini falava-se sobre isso. Mas achei uns blogs recomendando a experiência e nos interessamos. Seria uma aventura legal, a ilha é pequena, daria pra conhecer algumas coisas no nosso ritmo - alugaríamos o tal do quadriciclo por um dia só. Ai lá vai a Bárbara caçar preços na internet - nós estaríamos na ilha já no dia seguinte, alta temporada, rolou um medo de não acharmos nada.

black beach, santorini, grecia

Santorini #1 - Oía, um cartão-postal

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Ahhhh Santorini. Que lugar maravilhoso! Fotogênico! Coisa de cartão-postal mesmo. Mas antes que você já se anime pesquisando passagens pra ir pra lá agora, um conselho da tia: Santorini não é inteira de casinha branca com portas e janelas azuis não. Essa paisagem incrível é encontrada na vila de Oía (pronuncia-se Ía), no norte da ilha.

Como já sabíamos desse fato antes de irmos, nem cogitamos ficar em outro lugar, ainda que Oía seja um pouco mais cara. Eu queria fazer minhas fotos naquele lugar e pronto!

E olha, Oía nem foi tão cara assim não, porque conseguimos encontrar restaurantes relativamente ok (preços de Dublin), não gastamos com nada por lá a não ser comida (tem coisa melhor?) e obviamente, muita água, sorvete e coisas pra refrescar, porque o calor tava cruel! A rua principal da vila não tem absolutamente nenhuma árvore nem sombra então o único jeito de ter um respiro era entrando nos cafés e lojas.

oia, santorini, grecia

Grécia, uma introdução

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Claro que que a Grécia sempre esteve no meu imaginário - aliás, deve estar no imaginário de todos! Filosofia, democracia, ilhas paradisíacas, tanta coisa vinda daquele pais no mediterrâneo e eu sabia que um dia, quando a oportunidade surgisse, eu pisaria naquele lugar.

Não tínhamos a Grécia no topo da nossa lista de viagens - aliás, nossa lista nem tem uma classificação de preferência, porque o que dá pra fazer, fazemos. Seja passar um feriado em Budapeste ou um fim de semana entre amigos em Bruxelas, o fato é que se dá pra viajar, estamos viajando. Mas tínhamos sim uma prioridade pro verão de 2017: viajar pra algum destino de verão.

Pra quem não sabe, eu amo o frio e inverno. Sempre gostei. E mesmo quando me diziam: mas você mora no Brasil, não faz frio suficiente pra você gostar de frio, meeeesmo assim, eu sabia das minhas preferências. E não preciso nem dizer que mesmo tendo vindo pra Irlanda há mais de quatro anos, eu curti demais o "frio" de cara - entre aspas porque sabemos que o clima daqui é bem do temperado. Então pra quem não gosta, de fato é frio, mas por que tô falando disso mesmo?

Ah sim. Eu amo frio. E por conta disso, fizemos duas viagens de inverno pra lugares de inverno - Noruega em dezembro de 2014 e Finlândia em dezembro de 2015.


Coordenadora de escola de verão: como foi?

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No momento em que escrevo esse post, são 4 horas da tarde. Estou esperando a turma que tem aulas até as 5pm acabar para que eu possa ir embora - um pouco mais cedo, já que oficialmente meu horário é as 6pm.

Mas essa semana - e semana antes deu viajar pra Grécia - foram extremamente atípicas na minha vida de assalariada de maneira geral. Isso porque sendo professora, eu sempre, sempre, sempre estive ocupada no trabalho. Os únicos momentos de folga eram entre os intervalos das aulas ou épocas mais calmas na escola mas ainda assim, nunca fiquei sem ter o que fazer. Tem prova pra corrigir, aula pra preparar, ligação pra pais, enfim, uma infinidade de coisas.

Sendo babá na Irlanda, mesma coisa: tinha ali uma meia horinha que as crianças dormiam ou brincavam sozinhas, mas de maneira geral, estava sempre ocupada.

Quando comecei a desempenhar esse papel de coordenadora de uma escola de verão, foi muito, muito avassalador. Fiquei assustada, cansada, chorava todo dia... fiquei perdida, sem saber o que fazer, como resolver, como perguntar. Mas foi indo, fui lidando com as situações, resolvendo os problemas e 5 semanas passaram e eu estava viva! Viva, com a escola de pé - e não somente isso, como tive que lidar com uma inspeção do ACELS. Sozinha, eu e os caras!


Dublin é uma boa cidade pra se morar?

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Tenho pensado muito sobre como é morar em Dublin ultimamente. Não sei se foi por causa de conversas que tive com algumas professoras na escola de verão, mas o fato é que quanto mais o tempo passa, mais parece que eu consigo enxergar essa cidade pelo que ela realmente é.

Porque não tem jeito. Vindo de uma cidade como São Paulo, onde nasci e cresci, e vindo parar numa ilha do tamanho da Irlanda, não tem como não comparar. Mas obviamente eu nunca vim pra cá achando que moraria aqui. Pra mim eu tava fazendo um intercâmbio, ficaria um ano, no máximo uns dois, e voltaria pra casa.

Mas o conceito de casa já mudou faz tempo e quanto mais os anos passam, mais eu me sinto à vontade na capital da Irlanda. Sei onde comprar tudo que preciso, conheço vários lugares (mercado, padaria, cafés, etc), sei os nomes das ruas, essas coisas que passam desapercebidas no dia-a-dia, que a gente nem se dá conta, sabe? No entanto, se por um lado eu me sinto à vontade em morar em Dublin, parece que por outro, só agora os rose tinted glasses caíram.

Falando assim parece que tô fazendo um puta drama, que hoje acho a cidade uó, perigosa, suja, e outras coisas negativas. E não vou mentir não. Dublin é sim uma cidade perigosa, suja, e outras coisas negativas. Mas não na proporção que a minha cultura brasileira/paulistana enxerga. Quando cheguei aqui, fiquei deslumbrada com a arquitetura, com as casinhas, com os prédios baixos do centro, com as lojas fofas da região da South William Street. E ainda sou. Ainda paro pra ouvir os músicos na Grafton, ainda acho a Fitzwilliam Square uma graça, ainda me vejo tirando fotos no centro da cidade quando vejo algo que me agrada os olhos.


Testados e aprovados #1

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Inaugurando mais uma sessão de posts aqui no blog! Eu sempre quis fazer um lance tipo Favoritos do mês, cheguei a escrever uns dois posts mas nunca publiquei, sei lá. Acabava não curtindo muito o resultado, e olha que esse é tipo de post que adoro ler em blogs, sempre pego dicas boas e tal.

E a verdade é que acho que a internet está aí para isso, pra ajudar, pra nos dar ideias, e por que não espalhar pelo mundo coisas que testei, experimentei, gostei e aprovei?

Nos últimos meses eu fiz dois posts com wishlists e de lá pra cá acabei adquirindo/ganhando muitas coisas daquelas listas, então acho que nada mais justo do que começar por alguns dos itens que estavam presentes!



Base Diorskin Forever - Dior


Eu sou muito metida à besta pra querer comprar produto da Dior, mas o fato é que desde que comecei a ler blogs de maquiagem, em meados de... sei lá, 2010, eu sempre ouvi falar dessa base e o quão maravilhosa ela era pra pele oleosa.

Então um dia desses fui num stand da Dior lá na Debenhams como quem não quer nada, olhei uns batons e quando a vendedora veio oferecer ajuda, não resisti e perguntei da base. Ela me fez sentar, limpou meu rosto e passou um pouco da base no meu queixo - porque não tem jeito, provar base no dorso da mão não é a mesma coisa que testar no rosto! E cara, eu curti muito o resultado na hora.

Produto da Dior não tem nem preço ali, mas como eu já tinha pesquisado na internet e sabia do preço, resolvi me dar esse presente. Agora, o melhor ainda estava por vir: como eu tenho o cartão de pontos da Debenhams acabei ganhando 10 euros de desconto! Além disso, ela colocou um pouco da base numa miniaturazinha fofa justamente pra eu testar a cor, porque se não gostasse, poderia voltar na loja e trocar o produto - desde que não tivesse aberto a caixa, claro. Então foi ótimo porque a amostra, que era realmente minúscula, durou a semana inteira d'eu usando a base todo dia. Além disso ela me deu uma amostra de um tal de colágeno pra aumentar os lábios, mas sempre esqueço de passar!

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Clarisonic 


Olha, essa belezinha foi cara mas tem valido cada centavo. Primeiro que a massagem que ela faz no rosto é uma delícia, eu sinto que tem limpando a cara de verdade mesmo. Segundo que a bateria dura horrores (em meses só carreguei duas vezes) e olha que uso todo dia no banho. No começo eu não me acertei muito com ela, mas agora uso pra fazer a segunda limpeza e acho que ajuda bem, viu? Mas assim, benefícios, benefícios meeesmo acho que só dá pra ver com uso contínuo e a longo prazo, então continuemos a usá-la.

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Kerastase Bain De Force Architecte


Esse shampoo e creme são porreta mesmo! Os cabelos ficam cheirosos, macios, delícia. O shampoo durou um tempão pra mim, que só lavo o cabelo duas vezes por semana. Já o creme durou menos porque uso bastante misturado com tinta pra manter o rosa no cabelo.

Agora, essa linha específica da Kerastase infelizmente não é pra mim. Apesar dos produtos serem bons, eu tenho cabelo tingido, aliás, cabelo descolorido que foi pintado de rosa. Então shampoo que tem sulfato não adianta, por mais incrível que seja, tira a cor muito rápido. Toda vez que usava o shampoo chorava de ver a tinta rosa indo embora. Mas o negócio não foi barato então usei até o fim, mas agora quero investir num Kerastase sem sulfato pra cabelo tingido. Já até cheguei a colocar no carrinho de compras algumas vezes, mas sempre desisto de última hora porque velho... eu tenho muito shampoo em casa. Mas não é só um ou dois não. É uma porrada. Adoro ir tentando as coisas e na última vez no Brasil trouxe vários... então tô bem provida de shampoo até o fim do ano tranquilo.

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Braun Silk-épil Cordless Epilator


O R. me deu o epilator e ainda tô me entendendo com essa maquininha. Prós: depila rapidinho, a pele fica lisa e macia por mais tempo do que quando uso gilete. Contras: dói pra caralho, principalmente no começo. Quer dizer, as pernas doeram, mas ok, super suportável. A axila doeu bem mais. E a virilha... JESUS. Dói muito. Ainda tô aprendendo a usar direito nas regiões mais sensíveis, então vamos esperar, mas por enquanto, tô dando graças de não ter mais que usar a droga do gilete!

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Iluminador da Becca


Um dia tava andando na Grafton e entrei na Space NK, uma loja maravilhosa e rhyca que só vende cosmético high end, coisa phyna mesmo. Tanto é que o segurança até ficou olhando estranho pra mim, que tava de tênis, mochila e segurando o capacete da bike, mas gente!

Fui olhando as coisas e nenhuma vendedora veio encher o saco, então foi ótimo. Comprei algumas miniaturas de algumas coisinhas e quando vi os produtos da Becca, não resisti ao iluminador que tava na minha lista. Comprei. Ele é muito rico, fico me sentindo linda quando passo - e tenho usado praticamente todo dia. Vejo muita diferença na pele, dá um glow lindo mesmo! A princípio eu passava com um pincel grande, mudei pra um pequeno, mas tô querendo achar o pincel perfeito pra esse produto.

Fonte



E você, tem alguma coisa que comprou/ganhou/usou recentemente e que recomenda?

Show do U2 em Dublin

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Ir num show do U2 nunca foi um item a ser riscado da minha bucketlist porque eu nunca fui grande fã de shows de qualquer maneira. A verdade é que nunca me considerei fã da banda, apesar de ter crescido ouvindo suas músicas graças ao meu pai.

Mas o que é fã anyway? Cresci ouvindo U2, passei a adolescência baixando outros álbuns da banda e minha vida adulta toda sempre teve U2 como trilha sonora - seja no dia-a-dia, seja numa festa ou até usando músicas deles em aula, não tinha como fugir.

Desde que vim pra Irlanda, no entanto, uma chama em mim se acendeu - não seria uma oportunidade única ver a banda tocando em casa? Pois é. Mas eu tava tão ocupada conhecendo a Irlanda, me adaptando, viajando, que nunca parei pra ver agenda de shows de ninguém, a não ser da Laura Pausini, claro! hahaha

Então no começo do ano, quando o U2 anunciou que faria uma turnê de comemoração aos 30 anos de lançamento do álbum Joshua Tree, meu coração bateu mais forte. R., apesar de não ser super fã da banda, também gosta muito de algumas músicas e sabia que eu ficaria muito feliz em ver os caras tocando em Dublin. E la vai o R. tentar comprar o ingresso na Ticketmaster, que obviamente esgotou em 2 minutos ou sei lá o que.

show u2 dublin croke park 2017


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