A internet já está cheia de posts sobre o Phoenix Park e eu recomendo dar uma lida nesse aqui da Tarsila que resume bem o que é parque e as atrações que ali se encontram.
Eu morei perto do Phoenix Park em diversas ocasiões mas nunca fui frequentadora dele. Quer dizer, já tinha ido caminhar, tomar sorvete ou andar de bike algumas vezes, mas nada demais. O que eu tava faltando, no entanto, na minha experiência Phoenix Park completa, era ver os tais do veados que habitam por lá.
O tipo de veado que enche os campos desse parque é o fallow deer. Eles estão lá desde o século 17 quando eram caçados por esporte e nem sempre foram vistos com bons olhos. Na época da Segunda Guerra Mundial houve uma pressão muito grande por mais espaço no Phoenix Park para que os carros pudessem passar e mais de mil veados foram mortos!
Hoje eles são extremamente queridos e estima-se que 200 filhotes nasçam todo ano por lá. Assim que eles nascem ganham uma tag para que possam ser acompanhados, cuidados, ter seu DNA estudado, etc.
Faz tempo que eu não publicava mais um Links Legais - na verdade o último foi em junho e eu nem vi o tempo passar. Foi tanta coisa acontecendo - mestrado, curso de professores, trabalho no verão, preparativos pra viagem ao Brasil, que quase esqueci, mas antes que isso acontecesse, aqui está! Os temas dessa edição englobam viagem, música, reflexões e coisas aleatórias.
Passeio de Elefante na Tailândia - sabe aquela história que os leões e tigres naquele zoológico da Argentina vivem dopados pros turistas poderem tirar suas fotos com eles? Eu não imaginava que esse tipo de abuso também acontecia na Tailândia. Vale a leitura - é de partir o coração!
Museu dos Corações Partidos - um museu em Los Angeles que abriga lemrbranças enviadas por pessoas de seus antigos relacionamentos. Cartas, objetos, diversas coisas que fizeram parte da história de um casal. Quero muito visitar!
Viagem
Museu dos Corações Partidos - um museu em Los Angeles que abriga lemrbranças enviadas por pessoas de seus antigos relacionamentos. Cartas, objetos, diversas coisas que fizeram parte da história de um casal. Quero muito visitar!
Música
Música "Me adora" da Pitty tocada por uma Orquestra Sinfônica - eu amo Pitty e seus rocks, mas também adoro essas versões instrumentais que fazem para rocks. Sensacional!
Um belo dia recebemos um cheque no valor de 525 euros da Ryanair. Isso mesmo, da infame companhia aérea que cobra pouco por passagens, mas muito por qualquer outro serviço.
Mas pra contar essa história precisamos voltar pra dezembro de 2015, mais precisamente no dia 14, quando R. e eu voltávamos de uma rápida viagem à Noruega. Nosso vôo estava programado pra sair às 11h da manhã às 10h já havíamos passado pela segurança e aguardávamos o horário do embarque.
Passei pela imigração, carimbaram meu passaporte, subimos no avião, colocamos as malas no bagageiro e aguardamos. Apesar de todo mundo já estar sentado e pronto, nada do avião sair do lugar - até o piloto anunciar que devido à uma peça estar congelada e eles não estarem conseguindo arrumar, todos precisariam sair do avião e voltar pro aeroporto.
Frustrados, pegamos nossas malas e voltamos pro salão do aeroporto pra aguardar mais informações. Alguns minutos depois, o pessoal da Ryanair avisa que infelizmente não havia um engenheiro em solo norueguês que pudesse arrumar a peça e que por causa disso, o vôo atrasaria bastante. Aliás, teríamos que esperar o vôo que vinha de Dublin chegar em Oslo pra que pudéssemos embarcar de volta no mesmo avião.
E como tínhamos que "voltar" pra Noruega (tecnicamente o passaporte dos não-europeus haviam sido carimbados como se tivéssemos saído do país), os oficiais anularam o carimbo de saída e pudemos voltar ao salão principal do aeroporto pra esperar.
O aeroporto na ocasião era o Rygge, super minúsculo com poucas opções de entretenimento. O jeito foi simplesmente sentar e esperar.
A Ryanair deu pra cada passageiro um voucher de 5 euros (!) e mais ou menos uma hora depois, outro voucher de 5 euros. Gente, 10 euros num aeroporto na Noruega não compra absolutamente nada, nem um amendoim. Tivemos que almoçar pagando do nosso bolso e ficamos muito putos.
Mas pra contar essa história precisamos voltar pra dezembro de 2015, mais precisamente no dia 14, quando R. e eu voltávamos de uma rápida viagem à Noruega. Nosso vôo estava programado pra sair às 11h da manhã às 10h já havíamos passado pela segurança e aguardávamos o horário do embarque.
Passei pela imigração, carimbaram meu passaporte, subimos no avião, colocamos as malas no bagageiro e aguardamos. Apesar de todo mundo já estar sentado e pronto, nada do avião sair do lugar - até o piloto anunciar que devido à uma peça estar congelada e eles não estarem conseguindo arrumar, todos precisariam sair do avião e voltar pro aeroporto.
Frustrados, pegamos nossas malas e voltamos pro salão do aeroporto pra aguardar mais informações. Alguns minutos depois, o pessoal da Ryanair avisa que infelizmente não havia um engenheiro em solo norueguês que pudesse arrumar a peça e que por causa disso, o vôo atrasaria bastante. Aliás, teríamos que esperar o vôo que vinha de Dublin chegar em Oslo pra que pudéssemos embarcar de volta no mesmo avião.
E como tínhamos que "voltar" pra Noruega (tecnicamente o passaporte dos não-europeus haviam sido carimbados como se tivéssemos saído do país), os oficiais anularam o carimbo de saída e pudemos voltar ao salão principal do aeroporto pra esperar.
O aeroporto na ocasião era o Rygge, super minúsculo com poucas opções de entretenimento. O jeito foi simplesmente sentar e esperar.
A Ryanair deu pra cada passageiro um voucher de 5 euros (!) e mais ou menos uma hora depois, outro voucher de 5 euros. Gente, 10 euros num aeroporto na Noruega não compra absolutamente nada, nem um amendoim. Tivemos que almoçar pagando do nosso bolso e ficamos muito putos.
Desde que vi o post da Adriana Miller num campo de lavanda na Inglaterra em agosto do ano passado, surtei que queria ir em um também. Na verdade, campo de lavanda bonitão meeeeeesmo, só esses da França, mas até aí, tudo bem. Eu não tenho mania de grandeza e um campozinho com umas lavandas já me deixaria feliz.
Comecei a pesquisar sobre campos de lavanda na Irlanda, mas já com uma tristeza no coração, porque poxa, pra lavanda crescer bonita e cheirosa, precisa rolar um sol, né? Ficava pensando naqueles campos franceses imaginando que ia ter que esperar umas férias por lá pra poder ver lavanda de pertinho...
Massss quem procura, acha! E eu achei! Uma fazenda em Wexford que em 2013 plantou aproximadamente 6.500 mudas de uma variante da lavanda chamada 'grosso', que é um híbrido entre lavanda de verdade e uma tal de lavandin.
Comecei a pesquisar sobre campos de lavanda na Irlanda, mas já com uma tristeza no coração, porque poxa, pra lavanda crescer bonita e cheirosa, precisa rolar um sol, né? Ficava pensando naqueles campos franceses imaginando que ia ter que esperar umas férias por lá pra poder ver lavanda de pertinho...
Massss quem procura, acha! E eu achei! Uma fazenda em Wexford que em 2013 plantou aproximadamente 6.500 mudas de uma variante da lavanda chamada 'grosso', que é um híbrido entre lavanda de verdade e uma tal de lavandin.
Onde já se viu uma mulher beirando os 30 querer inventar de fazer piercing? Pois é. Na verdade, eu tive uma fase que quis experimentar com essas coisas e fiz três piercings: um no tragus direito, um na cartilagem esquerda e um no nariz.
O do tragus chegou a ficar inchado no começo, mas nuuuunca deu problema, cicatrizou numa boa. O da orelha também ficou bem ok por um bom tempo, mas acho que pelo fato deu dormir daquele lado da orelha com frequência, ele ficava irritado e começou a inchar - resolvi tirar.
O do nariz é um capítulo à parte, eu insisti até o fim mas não deu certo. Ele inchou, inflamou, uó. Troquei a jóia, cuidei, mas nada resolveu. Tirei também e tô feliz assim.
No entanto, eu queria muito ter mais piercings na orelha, principalmente porque sou alérgica à brincos, então é uma forma de ter algo decorativo na cara sem ter problema, sabe? Massss, como me furar de novo com esse histórico meio fracassado?! O meu piercing no tragus já tem uns bons 4 anos ou mais e está super ok - pensei: bem, e se eu furar do outro lado?
Numa rápida pesquisa pelo Google achei alguns estúdios que pareceram muito bons aqui em Dublin, mas optei pelo Wildcat pela localização. Me comuniquei por email com dois estúdios (incluindo esse) que foram super solícitos ao responderem minhas dúvidas, me passaram preços, etc.
E lá vai a Bárbara furar a orelha.
O do tragus chegou a ficar inchado no começo, mas nuuuunca deu problema, cicatrizou numa boa. O da orelha também ficou bem ok por um bom tempo, mas acho que pelo fato deu dormir daquele lado da orelha com frequência, ele ficava irritado e começou a inchar - resolvi tirar.
O do nariz é um capítulo à parte, eu insisti até o fim mas não deu certo. Ele inchou, inflamou, uó. Troquei a jóia, cuidei, mas nada resolveu. Tirei também e tô feliz assim.
No entanto, eu queria muito ter mais piercings na orelha, principalmente porque sou alérgica à brincos, então é uma forma de ter algo decorativo na cara sem ter problema, sabe? Massss, como me furar de novo com esse histórico meio fracassado?! O meu piercing no tragus já tem uns bons 4 anos ou mais e está super ok - pensei: bem, e se eu furar do outro lado?
Numa rápida pesquisa pelo Google achei alguns estúdios que pareceram muito bons aqui em Dublin, mas optei pelo Wildcat pela localização. Me comuniquei por email com dois estúdios (incluindo esse) que foram super solícitos ao responderem minhas dúvidas, me passaram preços, etc.
E lá vai a Bárbara furar a orelha.
"Man about dog" é um filme de comédia de 2004 dirigido por Paddy Breathnach. A trama gira em torno de três amigos de Belfast interessados em corridas de cachorros que acabam se envolvendo em muitos problemas e situações engraçadas por conta disso. Eles são viciados em apostas e depois de perder uma delas, acabam fugindo pra não ter que pagar o cara que venceu.
Quando comecei a namorar com o R., ele fez uma lista de filmes irlandeses para eu ver. Essa lista incluía alguns clássicos e outros mais alternativos e ao longo do tempo fomos conferindo todos. Confesso que nem todos os títulos me atraem de primeira, mas ele insistiu muito para que víssemos "Man about dog" e resolvi encarar, muito tempo depois.
Quando comecei a namorar com o R., ele fez uma lista de filmes irlandeses para eu ver. Essa lista incluía alguns clássicos e outros mais alternativos e ao longo do tempo fomos conferindo todos. Confesso que nem todos os títulos me atraem de primeira, mas ele insistiu muito para que víssemos "Man about dog" e resolvi encarar, muito tempo depois.
A melhor coisa de dar aula aqui em Dublin é sem dúvida, a experiência multicultural. Assim como no ano passado, tive contato com alunos de diferentes partes da Espanha, Itália, Rússia e Alemanha, mas além disso, acrescentei três novos países pra minha vivência como professora: Suíça, Croácia e Turquia.
Ter esse contato com alunos vindo de diferentes lugares é um negócio muito legal. Como pessoa, eu fico super curiosa pra saber mais sobre os lugares de onde ele vêm, o que estudam na escola, suas impressões sobre a Irlanda... e como professora, aumento meu repertório e experiência com alunos que tem línguas-maternas diferentes da minha.
Eu li muitos textos sobre uso de língua-materna no mestrado e sou super à favor do professor saber a L1 dos alunos (inclusive tem um post onde falo mais sobre o assunto aqui). No Brasil eu me sentia totalmente à vontade e confortável pra lidar com dúvidas e erros comuns dos alunos, já que muitos desses vêm de interferência da língua-materna (no caso, português), além de poder usar o português com o intuito de fazer uma brincadeira, explicar instruções mais complexas, etc.
No entanto, apesar deu saber espanhol e italiano ("saber" é bem generoso - estou num nível intermediário, entre o B1 e B2 do CEFR), na escola onde trabalhei nesse e no verão passado, não podia dizer aos alunos que eu sabia essas línguas. Eles querem obviamente maximar o uso de inglês em sala de aula, e se os alunos souberem que você fala a língua deles, não vão tentar se esforçar pra falar inglês (essa é a teoria). Na prática, me senti meio mentirosa.
Ter esse contato com alunos vindo de diferentes lugares é um negócio muito legal. Como pessoa, eu fico super curiosa pra saber mais sobre os lugares de onde ele vêm, o que estudam na escola, suas impressões sobre a Irlanda... e como professora, aumento meu repertório e experiência com alunos que tem línguas-maternas diferentes da minha.
Eu li muitos textos sobre uso de língua-materna no mestrado e sou super à favor do professor saber a L1 dos alunos (inclusive tem um post onde falo mais sobre o assunto aqui). No Brasil eu me sentia totalmente à vontade e confortável pra lidar com dúvidas e erros comuns dos alunos, já que muitos desses vêm de interferência da língua-materna (no caso, português), além de poder usar o português com o intuito de fazer uma brincadeira, explicar instruções mais complexas, etc.
No entanto, apesar deu saber espanhol e italiano ("saber" é bem generoso - estou num nível intermediário, entre o B1 e B2 do CEFR), na escola onde trabalhei nesse e no verão passado, não podia dizer aos alunos que eu sabia essas línguas. Eles querem obviamente maximar o uso de inglês em sala de aula, e se os alunos souberem que você fala a língua deles, não vão tentar se esforçar pra falar inglês (essa é a teoria). Na prática, me senti meio mentirosa.
Que a Irlanda é um país lindo e verde todo mundo sabe - a belíssima costa oeste, o interior, as praias, são muitas belezas espalhadas pela ilha toda. Dentre todas essas maravilhas podemos encontrar também os Parques Nacionais: são seis parques distribuídos por diferentes condados na Irlanda.
Eu tive a oportunidade e alegria de visitar, nesses quase três anos e meio de Irlanda, todos os parques nacionais e apesar de ter post de todos eles por aqui, queria fazer um texto reunindo o melhor de cada um. Nenhuma das fotos desse post foi tirada do google - é tudo do Barbaridades!
Vamos lá? (clicando no título você chega no post principal sobre cada parque)
O mais extenso National Park, com 205km². Ele foi estabelecido em 1991 e fica no condado de mesmo nome, Wicklow, apesar de também pegar um pouco de South Dublin - ou seja: ele fica bem próximo da capital e é o parque mais fácil de visitar pra quem está em Dublin.
Eu tive a oportunidade e alegria de visitar, nesses quase três anos e meio de Irlanda, todos os parques nacionais e apesar de ter post de todos eles por aqui, queria fazer um texto reunindo o melhor de cada um. Nenhuma das fotos desse post foi tirada do google - é tudo do Barbaridades!
Vamos lá? (clicando no título você chega no post principal sobre cada parque)
Parques Nacionais na Irlanda
Wicklow Mountains
O mais extenso National Park, com 205km². Ele foi estabelecido em 1991 e fica no condado de mesmo nome, Wicklow, apesar de também pegar um pouco de South Dublin - ou seja: ele fica bem próximo da capital e é o parque mais fácil de visitar pra quem está em Dublin.
Não sei de onde tiro essas ideias, mas a verdade é que não consigo ficar parada por muito tempo. E no caso, eu não posso - quero ter a chance de obter um bom emprego aqui, e não qualquer emprego: quero fazer o que sei e amo, que é dar aulas de inglês.
Massssss, é claro que haveria dificuldades e aos poucos vou superando-as.
A primeira é óbvia: não sou irlandesa. Parece uma coisa simples, mas ser professor de inglês num país de língua inglesa não é tarefa fácil não, acredite. Existem dezenas, centenas de professores de inglês irlandeses disponíveis - por que me contratariam, não é mesmo?
A segunda é ter uma qualificação reconhecida por aqui. Eu tenho a qualificação? Bem, tenho e não tenho.
Massssss, é claro que haveria dificuldades e aos poucos vou superando-as.
A primeira é óbvia: não sou irlandesa. Parece uma coisa simples, mas ser professor de inglês num país de língua inglesa não é tarefa fácil não, acredite. Existem dezenas, centenas de professores de inglês irlandeses disponíveis - por que me contratariam, não é mesmo?
A segunda é ter uma qualificação reconhecida por aqui. Eu tenho a qualificação? Bem, tenho e não tenho.
O Irish Rock n' Roll Museum Experience é uma atração relativamente nova em Dublin: aberto em julho de 2015, a promessa é de que o museu leve o visitante numa jornada pelo fascinante mundo da música na Irlanda.
De fato, o museu é incrível, a começar pela localização: no coração do Temple Bar, o local engloba a famosa casa de shows Button Factory e os estúdios onde o filme Once foi filmado, além de ter contado com outras pessoas gravando álbuns por lá, como Christy Moore, Rihanna, Will.I.Am e The Script.
Nós fizemos o tour (que dura 1h) quando minha mãe veio nos visitar. Foi um pouco difícil ouvir o tour e traduzir em tempo real pra minha mãe (intérpretes: RESPECT), mas acho que ela curtiu, afinal de contas, somos todos fãs de um bom e velho rock!
De fato, o museu é incrível, a começar pela localização: no coração do Temple Bar, o local engloba a famosa casa de shows Button Factory e os estúdios onde o filme Once foi filmado, além de ter contado com outras pessoas gravando álbuns por lá, como Christy Moore, Rihanna, Will.I.Am e The Script.
Nós fizemos o tour (que dura 1h) quando minha mãe veio nos visitar. Foi um pouco difícil ouvir o tour e traduzir em tempo real pra minha mãe (intérpretes: RESPECT), mas acho que ela curtiu, afinal de contas, somos todos fãs de um bom e velho rock!