A beleza de fugir dos padrões e ser feliz com suas escolhas

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Eu nem havia me dado conta de que o Red Lips Day 2016 já estava aí, dando as caras. Todo ano em junho a campanha ganha destaque nas redes sociais e a mulherada sai postando fotos usando batom vermelho.

Como a Michelli comentou nesse post aqui, o movimento criado pela Mulher Vitrola começou de mansinho e mais como forma de diversão mas ganhou proporções maiores, além de se tratar muito do empoderamento feminino, sabe? Sei que hoje em dia tudo vira empoderamento (o que quero dizer é que as pessoas tem amado usar essa palavra recentemente), mas é importante ressaltar, por exemplo, que estamos em 2016 e que as pessoas ainda defendem estuprador. Sim. Uma conhecida, super querida minha, saiu defendendo os estupradores daquele caso que aconteceu um tempo atrás porque a menina "não se deu o valor" ou algo assim.

Por isso é importante debater o papel da mulher, o poder da mulher, o direito da mulher.

Links Legais #8

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Oitava edição do Links Legais invadindo a sua telinha, uhuuu! Hoje temos um monte de links bacanas que venho salvando há umas boas semanas: línguas (como sempre), algumas curiosidades, cabelo colorido, brasileiros, amizades no exterior e muito mais!

Curiosidades


A ginasta mais velha do mundo (88 anos!)



Línguas


Por que o nome de alguns países muda de acordo com a língua? - Título auto-explicativo. Amo esse tipo de assunto!

Trying to grasp the English language - video do seriado "I love Lucy" super engraçado onde o personagem Ricky tem dificuldade em pronunciar palavras que aparentemente são parecidas, como 'tough', 'through', 'cough', etc.

Susana Chavez-Silverman lê suas crônicas do livro Killer Crónicas - Eu descobri essa autora numa leitura desses sites sobre aprender línguas e bilinguismo que sempre leio. Ela tem uma proposta super diferente, já que usa seu bilinguismo em sua obra e escreve numa mistura de inglês em espanhol. Nesse link ela faz a leitura de algumas de suas crônicas e vou te dizer, é um negócio super diferente e lindo! Amo codeswitching!

Tag - 50 questions honestly answered

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Ahhh, não resisto uma tag. Vi essa no blog da Paula e depois no da Gabi e cá estou pra respondê-la também!

tag 50 questions honestly answered


1: What are you wearing?

Calça preta, um sweater fininho, havaianas.

2: Ever been in love?

Claro!

3: Ever had a terrible breakup?

Sim.

4: How tall are you?

Míseros 1m58cm. Triste ser baixinha - só vale a pena no avião!

Achill Island #3: Minaun Heights e Atlantic Drive

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Continuando a série sobre a Achill Island, começo pelas Minaun Heights. Nosso interesse pelo lugar se deu porque o próprio site oficial de turismo na ilha fez a indicação. Pela estrada principal que passa pela vila de Dooega, você segue as placas pra chegar até lá.

A estrada é muito, mas muito íngreme, do tipo que parece que o carro não vai aguentar. Sem contar o fato de que muitas vezes, por conta do formato da estrada que dá voltas na montanha, em alguns momentos você perde um pouco o ponto de referência... como se não desse pra ver o que vem a seguir, sabe? Dá um medinho, por isso recomendo um motorista experiente, como o meu R. :)

Como o dia estava claro e quente com o céu bem azul, deu pra ter uma vista maravilhosa de quando paramos lá em cima. Muito vento, claro, mas maravilhoso!

achill island, ireland

Achill Island #2: vila abandonada e muitas ovelhinhas

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Após ficarmos maravilhados com a Keem Beach, seguimos para Keel, a área principal da ilha. O local também tem praia (e inclusive própria para o surf) e alguns restaurante e cafés - paramos para um lanchinho no Beehive, um restauante e loja de artesanato. Tomamos uma sopa e comemos um caramel slice maravilhoso e com a energia resposta, continuamos nosso caminho até a tal da vila deserta.

Vale lembrar que tudo isso foi feito de carro, mas é possível alugar bicicletas e pedalar pela ilha. Não sei se qualquer um aguenta o tranco, já que há muitas montanhas e alguns trechos me pareceram praticamente impossíveis de serem pedalados. No entanto, pra quem curte, há opção de alugar bicicletas por lá!

A deserted village fica na área de Slievemore e consiste de 80 a 100 casas de pedra, construídas sem nenhum tipo de cimento ou nada que desse uma liga entre as pedras. Cada casa tinha um cômodo que era usado como a cozinha, quarto e até mesmo estábulo. Algumas dessas casas eram ocupadas no verão como 'booley homes'. Esse termo significa que as pessoas não se estabeleciam por lá pra sempre pois vagavam por vários lugares com seus animais e rebanhos em busca de melhores condições, principalmente nos períodos de inverno.

achill island, ireland

Achill Island #1: Keem Beach, uma praia de cair o queixo

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Em maio tínhamos um casamento de um colega de trabalho do R. pra ir. O casamento seria em Ballina, no condado de Mayo, e já que iríamos tão longe pra isso, resolvemos fazer um fim-de-semana dessa viagem e conhecer dois lugares que estavam na nossa lista: o Ballycroy National Park e a Achill Island.

Em frente ao Belleek Castle, onde foi a festa de casamento bapho!

R. já tinha ido pra lá quando criança mas não tinha memórias muito vivas da viagem - o que mudou quando ele pisou lá pela segunda vez, mas já já chegamos nessa parte.

Comecemos do começo: reservamos um quarto por uma noite num B&B e chegamos lá num sábado já no fim do dia. O clima não estava nada bom e não parava de chover o dia todo, então só descansamos um pouco e resolvemos sair pra jantar em algum lugar. Uma indicação que vimos no B&B foi de comer no Achill Cliff House Hotel. O restaurante não estava cheio - o único problema foi um grupo de pessoas que tava numa mesa próxima à nossa e que falava MUITO ALTO. No começo não estávamos tão incomodados, mas como depois de um tempo praticamente só havia nós dois e esse povo por lá, parecia que o barulho deles era ainda maior.

Ballycroy National Park

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No primeiro fim-de-semana de Maio tivemos a oportunidade de finalmente conhecer o último parque nacional da Irlanda que faltava pra minha lista: o Ballycroy National Park, que fica no condado de Mayo.

Essa região foi estabelecida como parque em 1998 e possui 11 mil hectares - é muito, muito grande! Infelizmente, no dia em que estivemos por lá, o clima não estava nada bom. Chovia e ventava muito, mas mesmo assim, fizemos uma pequena trilha de 30 minutos que fica próxima do Visitor Centre.

Aliás, o Visitor Centre foi inaugurado em 2009 e é um prédio muuuito legal. Eles tem exposições que falam sobre a paisagem, flora e fauna do parque todo, além de informação sobre a área de um modo geral. Há algumas sessões interativas (você aperta o botão pra ouvir um pássaro específico ou pra ver um vídeo sobre algum aspecto da vida do interior), além de um café, estacionamento na porta e banheiros.


Expatriado ou imigrante?

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Se tem uma coisa que me irrita profundamente é o uso da palavra "expatriado" (e variações como "expat"). Inclusive, até mencionei num post reflexivo sobre morar fora - O purê de batatas nunca mais será o mesmo - que eu achava esse termo um pouco inadequado.

Nos dias em que estamos vivendo, com a crise dos refugiados na Europa e tal, me parece que os conceitos de imigrante, refugiado expatriado vieram à tona. E acho importante trazer essa discussão pra cá porque acho que as pessoas estão confundindo as coisas e pintando uma realidade que não existe.

As palavras podem ter um peso muito grande - elas exprimem conceitos, ideias, pensamentos... não à toa que no livro "1984", Orwell propõe uma reflexão acerca da novilíngua (newspeak), que se trata de uma língua fictícia criada pelo governo para que as pessoas tivessem seu pensamento restringido. As palavras carregam seu significado consigo e caso sua carga seja negativa, ela pode ser evitada e trocada por outra palavra.

Embora a definição que o dicionário de língua portuguesa dê para expatriado seja "que ou aquele que reside, voluntariamente ou não, fora da sua pátria", acredito que o uso dessa palavra exprima um conceito que vai além disso.

Rock of Dunamase

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Como comentei no post sobre a Dunaghmore Workhouse, num fim-de-semana em maio estávamos de bobeira e resolvemos visitar mais um condado da nossa lista: Laois. Uma das coisas que nos chamou a atenção nas pesquisas foi a Rock of Dunamase - e na verdade já tínhamos visto placas pra esse local nas nossas idas à Cork.

Pois bem. A Rock of Dunamase nada mais é do ruínas de um castelo - que antes disso havia sido um lugar de assentamento cristão, invasão vikings e muito mais.

rock of dunamase


No ano de 842, os vikings (que já encontravam-se na Irlanda) atacaram o local e somente no século XII, quando os normandos chegaram no país, é que a construção foi fortificada e transformada em castelo. Essa foi uma fortaleza importante para os normandos, já que localizada no topo de uma colina, permitia uma vista privilegiada da região, possibilitando uma melhor preparação contra possíveis ataques.

A chegada até o local é muito fácil e bem localizada, pois não é preciso sair muito da rodovia principal pra chegar até lá. Há uma placa com algumas informações e um portãozinho - o local fica aberto desde o nascer do sol até o fim do dia.


Mestrado na Irlanda (fim da segunda parte!)

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No comecinho do ano eu fiz um post contando um pouco de como foi a primeira parte do meu curso na UCD: os trabalhos, apresentações e notas. No geral eu fiquei bastante satisfeita com o conteúdo aprendido e com o que consegui absorver.

Bem, estamos em maio e as aulas acabaram no fim do mês passado. Eu estava esperando minhas notas saírem para que eu pudesse fazer um post contando sobre essa segunda parte, e já que elas saíram, vamos lá?

O segundo semestre do curso teve início em janeiro e foram, de novo, quatro disciplinas (três teóricas e uma prática). Se na primeira parte do curso estudamos Methodology, Discourse, Language Learning and Materials e Describing and Researching English, dessa vez tivemos os módulos de Researching TESOL, Assessment for Language Learning e Teachers in a Global Context, além da disciplina eletiva, que no meu caso (e de todo mundo da sala), foi Teaching Practice.

As professoras haviam dito que o volume de trabalho seria menor, mas acho que no fim das contas, tivemos tanta coisa pra fazer quanto antes. Foram apenas três apresentações (uma em dupla e duas individuais) e quatro trabalhos escritos, sendo que um deles valeu 100% da nota.

Um dos trabalhos que tivemos envolveu entrevistar duas pessoas que trabalhassem numa escola aqui em Dublin e investigar a estrutura organizacional da empresa, entre outras coisas. Foi um trabalho muito interessante de se fazer, um que certamente me inspirou demais. Um outro foi sobre criar um teste, aplicar o teste e dissertar sobre os resultados, positivos e negativos, que o mesmo teve sobre os alunos. Deu um trabalhão porque eram 4 mil palavras pra serem escritas, fora o lance de ter que criar um teste do zero. No fim, valeu a pena, porque aprendi alguns conceitos que não era familiarizada formalmente, mesmo sendo professora há tanto tempo.

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