No verão de 2014 eu fiz uma pesquisa no blog pra saber mais sobre quem lia o Barbaridades. Na verdade, eu tava curiosa porque meu blog estava ganhando acesso e eu não sabia quem eram essas pessoas, já que a grande maioria não dá as caras, não comenta.
A pesquisa foi ótima porque deu pra saber um monte de coisa legal sobre quem lê, além deu ter tido várias sugestões de posts. O blog é um hobby pra mim, e apesar deu já ter feito um dinheirinho muito mínimo com uns publi posts, a verdade é que isso aqui está longe de se tornar um negócio. E nem acho que vá, sabe? Eu gosto de escrever, me dá prazer, e por isso continuo escrevendo.
Esse ano o blog completa 4 anos e já estamos nos quase 700 posts. Setecentos! Não sei de onde a inspiração continua vindo - mas ela continua. Como eu já disse milhões de vezes por aqui, amo o registro escrito, e acrescentando o fato de que fiz várias amizades e conheci muita gente bacana por aqui, não penso em parar tão cedo! Será que vocês vão me ver aqui, velhinha de cabelo azul, ainda postando? Será que blogs ainda vão existir daqui a 10, 20, 30 anos?
Divagações à parte, gostaria muito que você tomasse 10 minutinhos do seu tempo pra responder a pesquisa. É rápido e indolor e vai me fazer muito feliz! :)
Caso a pesquisa não tenha aparecido aqui no blog direitinho, clique aqui!
É oficial. Agora esse blog terá uma sessão de filmes irlandeses porque... são tantos! Eu tenho dois posts aqui no Barbaridades onde falo sobre filmes da Irlanda:
Massss eu já vi muitos outros filmes que mereciam ser mencionados aqui no blog e eu juntei a vontade de escrever com a de ver filmes. Aliás, a vontade só aumentou quando fui conferir "Sing Street" na semana passada.
"Sing Street" é um filme dirigido por John Carney, o mesmo de "Once" (o meu filme irlandês preferido!) e de "Begin Again" (que não é irlandês, mas que amo também). Ele foi lançado esse ano, no festival de Sundance (e ovacionado, inclusive!).
A história se passa na capital irlandesa, Dublin, em 1985 e gira em torno de Conor, um menino de 15 anos que inventa que tem uma banda para impressionar uma garota e se vê tendo que levar a ideia adiante. Mas obviamente esse filme é muito mais do que um adolescente querendo ficar com uma linda garota, como você já pode imaginar.
Filmes irlandeses legais
Filmes irlandeses e esteriótipos
Massss eu já vi muitos outros filmes que mereciam ser mencionados aqui no blog e eu juntei a vontade de escrever com a de ver filmes. Aliás, a vontade só aumentou quando fui conferir "Sing Street" na semana passada.
"Sing Street" é um filme dirigido por John Carney, o mesmo de "Once" (o meu filme irlandês preferido!) e de "Begin Again" (que não é irlandês, mas que amo também). Ele foi lançado esse ano, no festival de Sundance (e ovacionado, inclusive!).
A história se passa na capital irlandesa, Dublin, em 1985 e gira em torno de Conor, um menino de 15 anos que inventa que tem uma banda para impressionar uma garota e se vê tendo que levar a ideia adiante. Mas obviamente esse filme é muito mais do que um adolescente querendo ficar com uma linda garota, como você já pode imaginar.
O condado de Monaghan fica na província de Ulster e embora pareça estar na Irlanda da Norte, faz parte da República. A população é de 60 mil pessoas - o quarto menor condado em termos de população.
Na verdade, não teríamos nenhum motivo pra ir parar nessa parte do país, mas o fato é que como passamos o Valentine's Day descansando num hotel em Louth, resolvemos dar uma esticada nas pernas - e nos planos - e riscar mais um condado da minha nossa lista. Sim, porque a essa altura, o R. está mais do que nunca no projeto de conhecer todos os condados de seu país!
Uma rápida pesquisa no google mostrou um lugar que parecia bem gostoso de visitar: o lago Muckno, na cidade de Castleblayney. Essa cidade tem uma população de apenas 3 mil habitantes, dá pra acreditar?
Na verdade, não teríamos nenhum motivo pra ir parar nessa parte do país, mas o fato é que como passamos o Valentine's Day descansando num hotel em Louth, resolvemos dar uma esticada nas pernas - e nos planos - e riscar mais um condado da minha nossa lista. Sim, porque a essa altura, o R. está mais do que nunca no projeto de conhecer todos os condados de seu país!
Uma rápida pesquisa no google mostrou um lugar que parecia bem gostoso de visitar: o lago Muckno, na cidade de Castleblayney. Essa cidade tem uma população de apenas 3 mil habitantes, dá pra acreditar?
Cara, nessas últimas semanas eu tava numa abstinência absurda de dar aula. Mas antes, um parênteses: ontem eu dei uma aula na CITAS, escola no centro onde meu colega da UCD trabalha. Dei uma aula lá porque eu precisava ser observada para um módulo no curso e como não estou trabalhando como professora no momento, esse colega gentilmente cedeu uma hora da aula dele. A saudade virou uma adrenalina, um negócio que não dá pra explicar. É muito bom estar na sala de aula.
Mas a saudade que eu sinto não é só de dar qualquer aula não, eu tô morrendo de saudade dos meus alunos.
Claro que quando a gente pensa em situações com um olhar nostálgico, naturalmente elas parecerão muito melhores do que realmente eram. O cansaço de preparar aulas por hooooras, a pressão de ligar pra responsáveis e pais de alunos, a loucura de dar aula o dia todo e até no sábado. Tudo isso praticamente o dia todo, todo dia. Correções de prova, correção de redação, preencher relatórios, observação de aula, treinamentos, workshops... Eu fazia tudo. Era uma workaholic de primeira.
No entanto, quando olho pra trás, lembro de tanta coisa boa, de tanta gente legal que conheci, de todos os momentos bacanas em sala dos professores, dos colegas de trabalho - muitos deles que são amigos até hoje. Mas de quem mais sinto saudades mesmo, é dos meus alunos.
Foram centenas e centenas de alunos, mas eu me lembro de cada um deles: das crianças, dos adolescentes, dos adultos, dos alunos particulares. As pessoas dizem que um professor pode marcar muito a vida de um aluno, mas o que elas não sabem é que muitas vezes, o aluno pode marcar ainda mais o professor. Quase sempre lembro do nome, da profissão, de como era essa pessoa em sala, de onde ela era... acredite, se você foi meu aluno, eu me lembro de você!
Mas a saudade que eu sinto não é só de dar qualquer aula não, eu tô morrendo de saudade dos meus alunos.
Claro que quando a gente pensa em situações com um olhar nostálgico, naturalmente elas parecerão muito melhores do que realmente eram. O cansaço de preparar aulas por hooooras, a pressão de ligar pra responsáveis e pais de alunos, a loucura de dar aula o dia todo e até no sábado. Tudo isso praticamente o dia todo, todo dia. Correções de prova, correção de redação, preencher relatórios, observação de aula, treinamentos, workshops... Eu fazia tudo. Era uma workaholic de primeira.
No entanto, quando olho pra trás, lembro de tanta coisa boa, de tanta gente legal que conheci, de todos os momentos bacanas em sala dos professores, dos colegas de trabalho - muitos deles que são amigos até hoje. Mas de quem mais sinto saudades mesmo, é dos meus alunos.
Foram centenas e centenas de alunos, mas eu me lembro de cada um deles: das crianças, dos adolescentes, dos adultos, dos alunos particulares. As pessoas dizem que um professor pode marcar muito a vida de um aluno, mas o que elas não sabem é que muitas vezes, o aluno pode marcar ainda mais o professor. Quase sempre lembro do nome, da profissão, de como era essa pessoa em sala, de onde ela era... acredite, se você foi meu aluno, eu me lembro de você!
Você é brasileiro e mora na Irlanda? Sente saudade de alguns produtos típicos do nosso país? Não consegue só viver com as comidinhas irlandesas? Seus problemas acabaram, esse post é pra você!
E caaaaalma, que hoje é 1º de Abril mas o que eu vou te contar aqui não é mentira nããããooooo!
E caaaaalma, que hoje é 1º de Abril mas o que eu vou te contar aqui não é mentira nããããooooo!
Desde antes de vir pra Irlanda eu já sabia que rolavam lojas e restaurantes brasileiros aqui, mas no meu primeiro ano de Irlanda sempre evitei frequentar esses lugares. Não me leve à mal, mas eu tava numa vibe de intercâmbio mesmo, de experimentar coisas que eu não tinha o hábito de experimentar, de comer bolachas diferentes, tomar chás diferentes, viver o intercâmbio de verdade, né?
Tem gente que mora aqui 6 meses, 1 ano e vive comprando comidas brasileiras, indo em festa brasileira... eu sempre falo disso aqui no blog: se você curte fazer essas coisas, ok, que bom pra você, mas não consigo entender a pessoa gastar uns 20 mil reais pra vir pra Irlanda viver o Brasil, sabe?
Fecha parênteses. Depois que fui ao Brasil a passeio em 2014, voltei muito mais brasileira. Poderia usar a desculpa de ter um namorado não-brasileiro e dizer que começamos a comprar coisas brasileiras pra ele, mas o fato é que isso não é 100% verdade. O R. gosta muito da cozinha brasileira, mas o fato é que eu comecei a sentir muito mais falta de certas coisas e produtos.
Assim, eu nasci brasileira e morrerei brasileira. Mesmo que eu more aqui na Irlanda pro resto da vida, serei sempre brasileira. Não vou deixar de amar feijão carioca, quindim, brigadeiro, doce de leite, farofa, etc, etc, etc, mas isso não significa que eu só coma essas coisas, sabe? Aqui em casa o negócio é balanceado: comemos o combo brasileiro arroz & feijão uma vez por semana, mas também comemos o combo irlandês batata & legumes & carne uma vez por semana. Tomamos chá irlandês, mas a cada dois, três meses compramos guaraná ou suco de goiaba na loja brasileira pra matar a saudade. E vamos seguindo assim. Me sinto privilegiada de ter o melhor dos dois mundos!
Maaaaaaaas, apesar de lojas brasileiras existirem aqui em Dublin, elas não são nada baratas. Você mata a saudade da comidinha verde-amarela, mas paga caro por isso.
Quando vi essa tag sendo respondida pela Michelli do Tinha que ser a Chell, não resisti, tive que vir responder! Afinal de contas, são muitos anos indo e vindo com o cabelo colorido, não é mesmo?
1 - Há quanto tempo você pinta o cabelo de colorido?
Comecei a pintar em 2008 ou 2009, não me lembro. Depois tive uma pausa de cabelo colorido em 2011 e 2012, quando trabalhei na Cultura Inglesa (não podia ter cabelo colorido trabalhando lá!). Depois voltei a ter ele colorido quando vim pra Irlanda em 2013.
2 - Quais foram suas inspirações para começar a pintar o cabelo?
Não me lembro direito. Um dia me deu a louca, comecei a pesquisar fotos de gente com cabelo colorido e fiquei com muita vontade de fazer também. Não tem muita gente que pinta o cabelo de cor fantasia, muito menos gente que eu conhecia pessoalmente na época.
3 - Qual foi a primeira cor que você pintou?
Laranja. Pintei só as pontas. Não ficou tão laranja porque acabou desbotando pra um amarelão, mas enfim.
1 - Há quanto tempo você pinta o cabelo de colorido?
Comecei a pintar em 2008 ou 2009, não me lembro. Depois tive uma pausa de cabelo colorido em 2011 e 2012, quando trabalhei na Cultura Inglesa (não podia ter cabelo colorido trabalhando lá!). Depois voltei a ter ele colorido quando vim pra Irlanda em 2013.
2 - Quais foram suas inspirações para começar a pintar o cabelo?
Não me lembro direito. Um dia me deu a louca, comecei a pesquisar fotos de gente com cabelo colorido e fiquei com muita vontade de fazer também. Não tem muita gente que pinta o cabelo de cor fantasia, muito menos gente que eu conhecia pessoalmente na época.
3 - Qual foi a primeira cor que você pintou?
Laranja. Pintei só as pontas. Não ficou tão laranja porque acabou desbotando pra um amarelão, mas enfim.
O ano escolar na Europa tem início no mês de Setembro e vai até o fim de Maio. Logo, os meses de verão (Junho, Julho e Agosto) são os meses das férias. E por que eu comecei o post com essa informação? Quem me conhece e/ou me acompanha por aqui, sabe que comecei um curso na University College Dublin em Setembro do ano passado (2015). Legal, bacana, parabéns. No entanto, meu visto venceria em Março de 2016. Ué, mas como ficar no país até o curso terminar no verão?
Na verdade, pra entender essa história temos que voltar um pouco: na verdade eu havia me matriculado na MEC e renovado o visto com eles novamente. Iria fazer mais um ano de aulas de inglês só pra cumprir tabela mesmo - a ideia era ter o ano de 2015 pra juntar mais grana pra começar um mestrado/pós-graduação em 2016. No entanto, a MEC fechou em Abril de 2015 e com isso, perdi dinheiro mas não o visto. Na época o governo irlandês disse que os alunos que estavam matriculados nas escolas que fecharam estariam com os vistos válidos, porém deveriam comprovar que estavam estudando caso fossem permanecer no país após a expiração do visto.
Ou seja, se eu fosse embora depois dos meus 3 anos como aluna de inglês aqui, eu simplesmente poderia ter trabalhado tranquila o ano todo de 2015 até Março de 2016, sem me preocupar em ir pra outra escola. Masssss a ideia não era essa: eu queria ficar. Por conta disso, tive que usar algumas economias e pedir ajuda dos universitários pra começar a faculdade já no ano de 2015.
Quando fui aceita na UCD, entrei em contato com departamento que lida com alunos internacionais para checar se eu precisaria ir na imigração "avisar" que estava matriculada lá. Me disseram que não teria problema, que eu deveria ir só quando meu visto estivesse para expirar. Sendo assim, nunca contatei a imigração e segui a vida.
Eu nunca passei uma Páscoa na Irlanda.
Quer dizer, no meu primeiro ano nesse país, em 2013, eu estava aqui durante a Páscoa. No entanto, eu era recém-chegada, não tinha muitos amigos, não conhecia muitas coisas na cidade... acho que fiquei em casa e nem cheguei a comprar chocolates nem nada do tipo.
Em 2014 eu fui com o R. pra Edimburgo e passamos o domingo de Páscoa por lá e ganhei um ovo lindo da Butlers, rede de cafés/chocolateria (existe essa palavra? o corretor tá me dizendo que não) irlandesa.
No ano passado estávamos no Brasil para o casamento da minha prima e trocamos ovos de Páscoa: eu encomendei uns ovos caseiros com uma amiga no Brasil pro R. e ele me deu um ovo super gostoso da Lily O'Briens, outra chocolateria irlandesa.
Esse ano decidimos que trocaríamos ovos, mas nada gigante ou extravagante. Mas antes, tchô falar uma coisa: não conheço muito as tradições de Páscoa irlandesa, portanto esse post só focará no chocolate. Como vocês sabem, a Irlanda é um país católico, portanto, muita coisa é parecida com o que fazemos no Brasil - peixe na Sexta-feira Santa, caça aos ovos de chocolate, etc. A diferença que eu noto é que nós damos muuuito mais importância aos ovos de Páscoa propriamente dito.
Quer dizer, no meu primeiro ano nesse país, em 2013, eu estava aqui durante a Páscoa. No entanto, eu era recém-chegada, não tinha muitos amigos, não conhecia muitas coisas na cidade... acho que fiquei em casa e nem cheguei a comprar chocolates nem nada do tipo.
Em 2014 eu fui com o R. pra Edimburgo e passamos o domingo de Páscoa por lá e ganhei um ovo lindo da Butlers, rede de cafés/chocolateria (existe essa palavra? o corretor tá me dizendo que não) irlandesa.
No ano passado estávamos no Brasil para o casamento da minha prima e trocamos ovos de Páscoa: eu encomendei uns ovos caseiros com uma amiga no Brasil pro R. e ele me deu um ovo super gostoso da Lily O'Briens, outra chocolateria irlandesa.
Esse ano decidimos que trocaríamos ovos, mas nada gigante ou extravagante. Mas antes, tchô falar uma coisa: não conheço muito as tradições de Páscoa irlandesa, portanto esse post só focará no chocolate. Como vocês sabem, a Irlanda é um país católico, portanto, muita coisa é parecida com o que fazemos no Brasil - peixe na Sexta-feira Santa, caça aos ovos de chocolate, etc. A diferença que eu noto é que nós damos muuuito mais importância aos ovos de Páscoa propriamente dito.
O Links Legais tarda mas não falha! Venho salvando links há semanas e agora tive a oportunidade de juntar tudo num post só. Vai que algum desses links interessa alguém? Só continuo fazendo essa coluna no blog porque adoro ler essa mesma coluna em outros lugares também! :)
O certo é biscoito ou bolacha? - regionalismos à parte (todos sabemos que o certo é bolacha, rá!), as origens dos nomes é bem interessante e curiosa.
O quão parecidos espanhol e português são? - Texto super interessante que achei meio sem querer sobre a porcentagem de vocabulário compartilhada entre as duas línguas. Fiquei surpresa com o quão relacionadas elas são!
Línguas
O certo é biscoito ou bolacha? - regionalismos à parte (todos sabemos que o certo é bolacha, rá!), as origens dos nomes é bem interessante e curiosa.
O quão parecidos espanhol e português são? - Texto super interessante que achei meio sem querer sobre a porcentagem de vocabulário compartilhada entre as duas línguas. Fiquei surpresa com o quão relacionadas elas são!
Dia 30 de março de 2016: o dia em que completo três anos morando nessa ilha - dá pra acreditar? Foram 3 anos, 36 meses, 156 semanas, quase 1100 dias aqui!
Quando eu tive a ideia de morar fora lá nos idos de 2011, 2012, não pensei em Irlanda de primeira. Eu queria mesmo era morar na Itália por um mês e melhorar meu italiano, já que eu estudava o idioma na época. Não via motivos pra ir pra um país de língua inglesa, já que já era fluente e proficiente no idioma, dava aulas desde os 17 anos e tinha me pós-graduado em Ensino de Língua Inglesa. Eu achava que seria perda de dinheiro, sabe?
No entanto, essa ideia de ir pra Itália se mostrava muito ambiciosa e até mesmo arriscada, já que eu teria que investir uma boa grana pra ficar esse mês fora - sem contar que eu teria que ir no meu período de férias do trabalho, o que significaria que eu provavelmente ficaria super cansada pelo resto do ano.
Aí conversei meio sem querer com alguns amigos que já tinham morado fora - coincidentemente na Irlanda - e parece que um novo mundo se abriu pra mim. Eu nunca tinha pesquisado nem sabia muito sobre essa coisa de intercâmbio na Irlanda, não imaginava que era um negócio tão grande.
Quando eu tive a ideia de morar fora lá nos idos de 2011, 2012, não pensei em Irlanda de primeira. Eu queria mesmo era morar na Itália por um mês e melhorar meu italiano, já que eu estudava o idioma na época. Não via motivos pra ir pra um país de língua inglesa, já que já era fluente e proficiente no idioma, dava aulas desde os 17 anos e tinha me pós-graduado em Ensino de Língua Inglesa. Eu achava que seria perda de dinheiro, sabe?
No entanto, essa ideia de ir pra Itália se mostrava muito ambiciosa e até mesmo arriscada, já que eu teria que investir uma boa grana pra ficar esse mês fora - sem contar que eu teria que ir no meu período de férias do trabalho, o que significaria que eu provavelmente ficaria super cansada pelo resto do ano.
Aí conversei meio sem querer com alguns amigos que já tinham morado fora - coincidentemente na Irlanda - e parece que um novo mundo se abriu pra mim. Eu nunca tinha pesquisado nem sabia muito sobre essa coisa de intercâmbio na Irlanda, não imaginava que era um negócio tão grande.