A Expedia me convidou* para falar sobre viajar no Brasil e a primeira coisa que me veio à cabeça foi o Rio. Apesar deu ser de São Paulo e os paulistanos serem famosos por não gostarem dos cariocas (e vice-versa), minha viagem pra lá em 2014 serviu pra me mostrar que essa rivalidade é uma grande bobagem. Eu me senti extremamente confortável no Rio de Janeiro, conheci lugares maravilhosos e me enchi de orgulho de ter uma cidade daquelas no meu próprio país.
Na época minha motivação foi levar o namorado irlandês pra conhecer a cidade brasileira mais famosa no exterior - afinal de contas, eu havia morado 25 anos em São Paulo e nunca tinha pensado em ir pro Rio. No entanto, esses dias por lá me fizeram concluir que não podemos perder tempo: o Rio de Janeiro é lindo e merece ser visitado - tanto por nós, brasileiros, como por qualquer um de qualquer lugar do mundo.
Tivemos a sorte de ter amigos nos hospedando, mas tenho certeza que sozinhos teríamos dado conta de tudo: é fácil de se locomover na cidade e não tivemos problema de usar ônibus, metrôs e táxis. Além disso, todo mundo foi extremamente solícito quando perguntávamos por direções nas ruas.
De todas as coisas que gostaríamos fazer no Rio, não deu tempo de fazer tudo em apenas 3 dias. Se eu pudesse voltar, conseguiria fazer um roteiro para outros 3 dias, mas também gostaria de repetir alguns programas:
Em agosto de 2014 eu escrevi um post entitulado "7 lugares que eu ainda quero visitar na Europa". Eu fiz uma lista de lugares que eu gostaria muito de visitar nos meus meses restantes do 2º visto que tive aqui na Irlanda e que seriam mais ou menos possíveis de conhecer até meu visto expirar.
Meu visto expirou, o renovei novamente e cá estou prestes a completar 3 anos morando na Irlanda.
Dessa lista de sete lugares, eu consegui visitar cinco (Barcelona, Amsterdã, Munique, Bruxelas e Noruega) em pouco mais de um ano, o que é maravilhoso e sensacional! O problema é que pra cada lugar novo que eu vou, dois ou três novos acionam o meu radar e eu acabo querendo conhecer mais e mais lugares... haja tempo, dinheiro e férias pra dar conta, né?
Sendo assim, resolvi fazer uma nova lista: já que ficarei mais tempo por aqui mesmo e as companhias aéreas de baixo custo ainda existem e ainda fazem preços razoáveis, quais seriam os tais novos lugares que eu gostaria de conhecer na Europa? (não vou fazer uma lista mundial porque aí já é covardia - quando eu ficar rhyca e tal a gente conversa sobre isso).
Antes de começar, um adendo: como não consegui conhecer a região da Cracóvia e Budapeste, elas seguem fortes na lista.
Meu visto expirou, o renovei novamente e cá estou prestes a completar 3 anos morando na Irlanda.
Dessa lista de sete lugares, eu consegui visitar cinco (Barcelona, Amsterdã, Munique, Bruxelas e Noruega) em pouco mais de um ano, o que é maravilhoso e sensacional! O problema é que pra cada lugar novo que eu vou, dois ou três novos acionam o meu radar e eu acabo querendo conhecer mais e mais lugares... haja tempo, dinheiro e férias pra dar conta, né?
Leia também:
3 dias em Barcelona
Fim-de-semana prolongado em Amsterdã
Munique e arredores
Um fim-de-semana em Bruxelas
Finalmente conheci a Noruega!
Sendo assim, resolvi fazer uma nova lista: já que ficarei mais tempo por aqui mesmo e as companhias aéreas de baixo custo ainda existem e ainda fazem preços razoáveis, quais seriam os tais novos lugares que eu gostaria de conhecer na Europa? (não vou fazer uma lista mundial porque aí já é covardia - quando eu ficar rhyca e tal a gente conversa sobre isso).
Antes de começar, um adendo: como não consegui conhecer a região da Cracóvia e Budapeste, elas seguem fortes na lista.
Eu vi muita gente respondendo essa tag e a Katarina do Outro blog me convidou pra responder - achei super legal, já que é uma tag rápida e sobre um assunto que eu adoro: viagens!
São Paulo, capital.
Dublin, Irlanda, desde março de 2013.
Fomos visitar a Carol e o Rutger na Holanda novamente! Dessa vez conhecemos Leiden, Den Haag e passamos um dia em Amsterdã - posts estão por vir.
1. Onde você nasceu?
São Paulo, capital.
2. Onde você mora hoje?
Dublin, Irlanda, desde março de 2013.
3. Qual foi o destino da sua última viagem?
Fomos visitar a Carol e o Rutger na Holanda novamente! Dessa vez conhecemos Leiden, Den Haag e passamos um dia em Amsterdã - posts estão por vir.
E mais uma vez o R. participa do blog! Dessa vez ele fala um pouco sobre a experiência de aprender português. Já fiz uns posts a respeito disso, mas nada melhor do que ele próprio contando a experiência, né?
Oi gente! Tudo bem? To animado de escrever aqui de novo!
As Bárbara has previously mentioned, during the course of our relationship I've picked up quite a bit Portuguese, and it's happened quite by accident. We thought it would be fun to share some of my experiences on the blog, so that’s what I’m here to tell you about.
Semana passada umas 5 pessoas diferentes me mandaram um link sobre uma reportagem cujo título é "As babás brasileiras humilhadas e sexualmente assediadas na Irlanda". Inclusive uma das pessoas a me mandar a matéria foi a minha mãe - imagina a preocupação dela, né? (em tempo: eu já tinha lido coisa parecida no ano passado)
Pois bem. Amigos e familiares que se preocuparam e me mandaram o link, podem ficar tranquilos: eu estou bem. Aliás, se tem uma pessoa que deu muita sorte em relação à ser babá aqui na Irlanda, essa pessoa foi eu. Trabalhei 1 ano para uma família que sempre me tratou bem, deu presentes e fez questão de manter o contato mesmo depois deu não mais trabalhar com eles. Depois passei a trabalhar com a família com a qual trabalho até hoje - no verão já serão 2 anos com eles. Eu tenho a chefe mais foda do mundo, eles são extremamente generosos e sempre me trataram muito bem - inclusive as crianças.
Tudo isso pra dizer que essa não é a realidade de muitas meninas brasileiras que fazem intercâmbio na Irlanda. Não é de hoje que ouço relatos de meninas que já sofreram humilhações e de gente que pegou traumas de trabalhar como babá por aqui. O artigo do Pragmatismo Político traz alguns relatos, como o de uma menina que diz:
Já ouvi história de menina que foi expulsa da casa sem motivo aparente, gente que já viu o pai das crianças aparecer pelado na frente dela de propósito, entre muitas outras coisas....
Pois bem. Amigos e familiares que se preocuparam e me mandaram o link, podem ficar tranquilos: eu estou bem. Aliás, se tem uma pessoa que deu muita sorte em relação à ser babá aqui na Irlanda, essa pessoa foi eu. Trabalhei 1 ano para uma família que sempre me tratou bem, deu presentes e fez questão de manter o contato mesmo depois deu não mais trabalhar com eles. Depois passei a trabalhar com a família com a qual trabalho até hoje - no verão já serão 2 anos com eles. Eu tenho a chefe mais foda do mundo, eles são extremamente generosos e sempre me trataram muito bem - inclusive as crianças.
Tudo isso pra dizer que essa não é a realidade de muitas meninas brasileiras que fazem intercâmbio na Irlanda. Não é de hoje que ouço relatos de meninas que já sofreram humilhações e de gente que pegou traumas de trabalhar como babá por aqui. O artigo do Pragmatismo Político traz alguns relatos, como o de uma menina que diz:
"Ela [a patroa] me xingava, sugeria que eu era ignorante e preguiçosa. O fato de eu comprar os mesmos produtos que ela no supermercado incomodava."
Já ouvi história de menina que foi expulsa da casa sem motivo aparente, gente que já viu o pai das crianças aparecer pelado na frente dela de propósito, entre muitas outras coisas....
Eu já vi listas de 30 coisas pra se fazer antes dos 30 em diversos sites e blogs afora. Vários mesmo! e eu sempre pensava que não faria uma lista dessa porque já faço listas demais - e também porque eu nunca faria 30 anos. 30 anos era idade de ser adulto, não?
Well, well, well... como os 30 são the new 20, não tenho mais medo de completar três décadas de vida. Com a maturidade vêm muitas coisas boas e eu não trocaria minha vida de 28 pela minha vida de 18, não meeeesmo!
Sendo assim, aos poucos fui montando essa lista de 30 itens que desejo colocar em prática antes de completar 30 anos, em dezembro de 2017. Obviamente tentei me manter o mais realista possível, porque dizer que viajar pra Austrália ou que ficarei rica são coisas muito distantes e/ou irreais. A ideia era focar em coisas pequenas e médias que eu posso alcançar aos poucos nesses próximos (pouco menos de) dois anos. A lista é aleatória - ou seja, o item 1 não é mais importante que o item 2 e assim sucessivamente.
Well, well, well... como os 30 são the new 20, não tenho mais medo de completar três décadas de vida. Com a maturidade vêm muitas coisas boas e eu não trocaria minha vida de 28 pela minha vida de 18, não meeeesmo!
Sendo assim, aos poucos fui montando essa lista de 30 itens que desejo colocar em prática antes de completar 30 anos, em dezembro de 2017. Obviamente tentei me manter o mais realista possível, porque dizer que viajar pra Austrália ou que ficarei rica são coisas muito distantes e/ou irreais. A ideia era focar em coisas pequenas e médias que eu posso alcançar aos poucos nesses próximos (pouco menos de) dois anos. A lista é aleatória - ou seja, o item 1 não é mais importante que o item 2 e assim sucessivamente.
Mas quais são as suas 30 metas para antes dos 30 anos, dona Bárbara?
No post de ontem o R. participou falando sobre como é namorar uma estrangeira - ele citou coisas como diferenças culturais e barreira da língua. Hoje voltamos com a segunda parte do post - e R., mais uma vez obrigada por ter topado participar do blog!
One cultural difference between Brazil and Ireland which might cause some issues is public displays of affection. In general, Brazilians are much more touchy-feely than the Irish, who tend to be more closed. For example, the second time we visited Brazil, Bárbara's brother and uncle greeted me with a hug. That's not so strange, even to an Irish person – we had travelled a long way and it had been a long time since we had seen each other – a hug was certainly appropriate.
Relationship with affection
Mais uma participação do R. aqui no blog, aê!!!! Ele já fez alguns posts no Barbaridades, tanto da primeira vez que fomos ao Brasil como da segunda vez. Todos os posts estão concentrados numa única categoria no blog, que você pode ler aqui:
Opiniões de um irlandês
Confesso que me dá muita preguiça de traduzir, então me desculpem! Pra quem não lê em inglês, tenho certeza que o google tradutor vai ajudar. Caso alguém tenha alguma pergunta ou dúvida pode deixar nos comentários porque o R. sempre lê tudo! Dividi esse post em duas partes porque senão ficaria gigante!
Some time ago, I promised Bárbara that I would write a post in the blog on a topic of her choice. Recently she wrote on the subject of dating a foreigner, and we decided it would make a good topic for my post - to add a non-Brazilian perspective to the mix.
É sempre natural pra quem vem morar na Irlanda se interessar um pouco pela produção cinematográfica do país. Aliás, vários dos blogs sobre intercâmbio na Irlanda fazem posts sobre os filmes clássicos e famosos daqui.
Eu mesma tenho um post intitulado "Filmes irlandeses legais", onde tentei fugir um pouco do lugar-comum e falar de filmes que podem não ser considerados clássicos ou imperdíveis, mas que de uma forma ou de outra, me surpreenderam por suas histórias e que coincidentemente eram irlandeses.
E bem, eu queria fazer um post sobre dois filmes suuuuuuper comentados nos blogs de intercâmbio, que são o "P.S. Eu te amo" e "Casa comigo?" e já que saiu um novo filme irlandês que está bombando nos cinemas (o mais visto na estréia aqui desde "Michael Collins", de 1996) e indicado a alguns Oscars, "Brooklyn".
Eu vi esse filme muitos anos antes de sequer imaginar que um dia moraria naquele país tão verde, lindo e romântico que exibiam na tela. Ele é baseado num romance publicado por Cecilia Ahern, que é irlandesa, o que justamente me frustra um pouco hoje, já que agora sei que ela poderia ter evitado muitos clichês babacas sobre a Irlanda e o povo irlandês.
Eu mesma tenho um post intitulado "Filmes irlandeses legais", onde tentei fugir um pouco do lugar-comum e falar de filmes que podem não ser considerados clássicos ou imperdíveis, mas que de uma forma ou de outra, me surpreenderam por suas histórias e que coincidentemente eram irlandeses.
E bem, eu queria fazer um post sobre dois filmes suuuuuuper comentados nos blogs de intercâmbio, que são o "P.S. Eu te amo" e "Casa comigo?" e já que saiu um novo filme irlandês que está bombando nos cinemas (o mais visto na estréia aqui desde "Michael Collins", de 1996) e indicado a alguns Oscars, "Brooklyn".
P.s. Eu te amo (P.s. I love you) - 2007
Eu vi esse filme muitos anos antes de sequer imaginar que um dia moraria naquele país tão verde, lindo e romântico que exibiam na tela. Ele é baseado num romance publicado por Cecilia Ahern, que é irlandesa, o que justamente me frustra um pouco hoje, já que agora sei que ela poderia ter evitado muitos clichês babacas sobre a Irlanda e o povo irlandês.
Uns dias antes do Natal acompanhei o R. na tradicional festa de fim de ano da empresa para qual ele trabalha. Foi minha segunda vez numa festa dessas e apesar deu não ser muito chegada no glamour de jantares regados à vinhos e tudo mais, é sempre uma ocasião divertida onde posso conversar com quem passa tanto tempo com o R. no trabalho e conhecê-los melhor.
Pois bem. A festa acabou lá pras 2 da manhã, quando o bar parou de servir bebidas e pegamos nossos casacos. Partimos pra rua, onde o plano era relativamente simples: pegar um táxi de volta pra casa.
Eu estava sóbria e R. tinha bebido um pouco, mas tudo sob controle, nada anormal.
Como o hotel onde a festa havia acontecido era numa rua meio vazia, andamos sentido Stephen's Green pra pegar um táxi. Eu não estava de salto, mas o sapato que eu usava na ocasião estava machucando meu pé, já que o único tipo de calçado que agrada meus pés é o bom e velho tênis.
Andamos por uns 15 minutos e nenhum táxi disponível. Claro: às 2 e pouco da manhã tá todo mundo saindo dos pubs e táxis são a coisa mais valiosa e procurada do momento.
R. teve a ideia de andarmos sentido Rathmines, de onde os táxis estão vindo pro centro pra pegá-lo antes dele chegar na Camdem Street, onde há inúmeros pubs, uma região agitada mesmo. E a visão ao chegarmos por lá era caótica: me senti num episódio do The Walking Dead.
Pois bem. A festa acabou lá pras 2 da manhã, quando o bar parou de servir bebidas e pegamos nossos casacos. Partimos pra rua, onde o plano era relativamente simples: pegar um táxi de volta pra casa.
Eu estava sóbria e R. tinha bebido um pouco, mas tudo sob controle, nada anormal.
Como o hotel onde a festa havia acontecido era numa rua meio vazia, andamos sentido Stephen's Green pra pegar um táxi. Eu não estava de salto, mas o sapato que eu usava na ocasião estava machucando meu pé, já que o único tipo de calçado que agrada meus pés é o bom e velho tênis.
Andamos por uns 15 minutos e nenhum táxi disponível. Claro: às 2 e pouco da manhã tá todo mundo saindo dos pubs e táxis são a coisa mais valiosa e procurada do momento.
R. teve a ideia de andarmos sentido Rathmines, de onde os táxis estão vindo pro centro pra pegá-lo antes dele chegar na Camdem Street, onde há inúmeros pubs, uma região agitada mesmo. E a visão ao chegarmos por lá era caótica: me senti num episódio do The Walking Dead.