Meus essenciais de fotografia

/

Eu sempre gostei de fotos, mas nunca fui um grande talento na área. Tivemos câmera analógica e digital, mas quando ela quebrou, ficamos sem câmera lá em casa por um bom tempo.

Na faculdade tive um ano de aulas de fotografia mas não foi aquela paixão, já que perdemos muito tempo revelando filme no estúdio, coisa que eu particularmente sempre achei perda de tempo, já que estávamos num curso de Rádio e TV, e não fotografia. De qualquer forma, deu pra aprender uma ou outra coisa sobre enquadramento, exposição, diafragma, etc.

Corta pra 2011 - acho que foi 2011! A minha amiga Lê viu umas câmeras semi-novas em promoção numa rua do centro de SP e resolvemos adquiri-las. Não lembro quanto custou na época... 500 reais? Só sei que foi uma alegria ter uma câmera ~de verdade~ em mãos.

Dei uma lida no manual, mas confesso que nos primeiros meses, e até ano, só usei a câmera no automático. Desculpa, mas se você tem uma câmera desse porte pra usar no automático você jogou dinheiro fora, né?

Depois de ter tido a experiência de fotografar em alguns eventos e viagens de família, comecei a ter mais coragem de usar o manual e de fato mexer em exposição, ISO, etc. Ainda não era aquela coisa, mas já dava pro gasto. Eu adoro a minha Nikon véia de guerra, mas ela é suuuuper pesada e em viagens isso me cansa um pouco. Não dá pra colocar numa bolsa, porque ela é grande. E ficar carregando no pescoço machuca! Pelas fotos, eu faço o sacrifício, mas faz tempo que tô querendo uma nova, mais moderna e mais leve (coisa que vai demorar, já que não tenho o dinheiro pra isso nem nos meus sonhos).

Toda essa introdução pra dizer que vou contar nesse post o que eu uso pra fazer minhas fotos em viagens e eventos do dia-a-dia - não tem nenhum segredo, mas podem ser dicas pra alguém que tá querendo dicas, né?


Mais cafés em Dublin

/

Há muuuuito tempo eu fiz um post com os melhores cafés em Dublin. Desde então voltei em muitos daqueles e conheci outros também, mas tava salvando tudo nas anotações pra esperar juntar e poder escrever um pouquinho sobre mais alguns.

Eu adoro essa cultura de cafés europeus. Tava até conversando sobre isso com a Carol outro dia - nos EUA, por exemplo (onde ela já morou), tem as grandes redes como o Starbucks mas nada muito charmoso, pessoal, pequeno, local, sabe? No Brasil a gente não tem cultura do café - quer dizer, as pessoas bebem café, mas não existem lugares bonitinhos, tranquilos, nessa vibe europeia, né?

Sendo assim, vamos à minha lista de 5 cafés aqui em Dublin - lembrando que ainda há muitos lugares onde quero ir, mas haja tempo! hahaha

Keogh

Fui no Keogh duas vezes. A primeira, com a Tarsila, quando provei o muffin de raspberry com coco (por recomendação dela) que tava delícia demais! Aliás, o muffin é gigante! O lugar não é muito pequeno, tem assentos confortáveis e toca música legal. Da segunda vez, comi um prato quente, já que era inverno. A localização é ótima e tudo muito gostoso, recomendo!

The Bakehouse

Esse é um café que fica pertinho do centro, de frente pra ponte Ha'Penny. É tudo muito fofinho, com uma trilha sonora meio 50's e tal. Na época em que fui (faz teeeeempo), comi um raspberry muffin super gostosinho e tomei xícaras e xícaras de chá na companhia da Manu (que já voltou pra Brasília, buá!).

Links legais #5

/

Links legais de número 5 na área! Fui salvando um monte de link que achei sem querer ou que pessoas compartilharam nas timelines alheias. E tem bastante coisa boa, viu?

Curiosidades

- Você já se perguntou o porquê dos ônibus terem assentos com estampa colorida? Acredite, acho que eu preferia não ter descoberto a razão.

- A garota que ganhou o título de Miss Japão causando pelo simples fato dela não parecer japonesa. Eu particularmente achei ela LINDA e ao ver sua entrevista, fiquei esperando um sotaque bem americano quando na verdade ela fala japonês igual às japonezinhas que falam baixinho e dando risadinha, sabe? Que doidera essa coisa das nossas expectativas e pré-conceitos!


Línguas

- Um videozinho muito fofo explicando a evolução das línguas.

Crianças ensinam estrangeiros a falar com o sotaque Dublinense - confesso que acabei vendo os vídeos todos e dei altas gargalhadas com o R. aqui. Só morando aqui ou ter tido a experiência de falar com alguém de Dublin pra entender e achar graça!

- Eu gostei dessa entrevista in so many levels que quero casar com esse texto. Sabe paixão? É isso. Basicamente é uma entrevista com o doutor e linguista Marcos Bagno, que explica o porquê de achar que o português brasileiro deve ser reconhecido como uma língua à parte, desvinculada do português europeu. Eu concordo com praticamente tudo que ele diz na entrevista, principalmente esse trecho aqui: "É impossível ensinar a ler e a escrever sem ensinar gramática; porém, não é preciso essa gramática nesse sentido tradicional, de esquartejar frases ridículas tiradas do bolso e fazer classificações. É refletir sobre a língua em uso, a partir de textos autênticos e, para isso, nenhuma gramática normativa serve — principalmente porque, se ela é uma gramática normativa, ela é baseada no português europeu, escrita no século 19. Nem para Portugal serve mais."

Cinemateca #6 - Filmes do Oriente Médio

/

O tema do mês de junho do Cinemateca era filmes provenientes do Oriente Médio. Confesso que estava um pouco insegura com o tema, já que eu nunca tinha visto nenhum filme daquela parte do mundo.


Fui perguntar aos universitários e o google me deu uma lista de um monte de filmes. Só que eu simplesmente não sabia o que assistir - queria algum que estivesse, de preferência, no Netflix, assim eu não teria que baixar nada.

Pois bem. Entre os títulos todos, um me chamou a atenção: "5 broken cameras". Fiquei curiosa a respeito do que isso poderia ser... fui ler uma sinopse e me interessei! Trata-se de um documentário sobre um cara numa vilazinha chamada Bil'in, na Palestina. Ele compra uma câmera pra filmar o crescimento de seu 4º filho mas acaba pegando gosto pela coisa e passa a filmar os acontecimentos da cidade, principalmente os que estão relacionados à ocupação israelita na área.

A casa do Father Ted

/

Eu já falei de Father Ted aqui no blog, logo quando cheguei na Irlanda. Na verdade, essa foi uma indicação do R. e eu simplesmente me apaixonei pela série. Com apenas 2, 3 meses de Irlanda eu já tinha vivido o suficiente pra achar as situações e piadas do programa super divertidas e inteligentes. Não à toa o programa é comentado até hoje por pessoas de diferentes idades...

A coisa ainda é mais forte porque o ator principal da série morreu de ataque cardíaco UM DIA DEPOIS de terminarem as gravações da 3ª temporada. Ele tinha 45 anos.

Então rola muito uma nostalgia, uma adoração do país pelo Father Ted e os outros personagens - seja Father Jack e Dougal (meu preferido) ou os aleatórios que surgiam pelos episódios afora. As pessoas vivem citando frases citadas na série, situações, etc. Tipo a gente com o Chaves no Brasil (ou algumas pessoas com Friends).

Enfim. Tudo isso pra dizer que a casa onde a série foi filmada existe de verdade, mas não fica em nenhuma ilha não (na série a parochial house fica em Craggy Island, que é fictícia) - ela fica no condado de Clare, pertinho do The Burren, no meio do nada.


Desabafo: as novas regras pra estudantes na Irlanda

/

Não sei se vocês sabem, mas o governo publicou, recentemente, novas regras pra estudantes não-europeus aqui na Irlanda. Mais especificamente sobre alunos de inglês.

Com aquele número absurdo de escolas fechando desde o ano passado, o estopim foi o fechamento das escolas Carlyle, NCBA e MEC (onde eu estava). Houve um protesto no mês de maio e há algumas semanas o governo, como prometido um tempo antes, elaborou e divulgou mudanças que vão afetar bastante quem está pensando em vir pra Irlanda.

Basicamente, o que mudou:

- O cara que pisar aqui a partir do dia 1º de outubro e pegar o visto de estudante só terá direito à 8 meses, ao invés de 12. Isso significa que ele estudará por 6 meses e terá 2 de férias. Ele pode trabalhar 20h semanais no período todo, mas durante o verão (e Natal) pode trabalhar full-time, caso ele já tenha concluído 1/3 do curso. Ou seja: o cara chega aqui em outubro, por exemplo. Aí ele estuda outubro e novembro. Em tese, ele poderia tirar férias da escola e trabalhar período integral entre dezembro e janeiro e depois tem que voltar pra escola. Aí estuda janeiro, fevereiro, março e abril e pum: visto acabou.

- Esse lance de visto de 8 meses valerá também pra quem já está aqui e vai renovar o visto a partir de outubro.

- O estudante ainda pode renovar o visto por duas vezes, então no total ele poderá ficar aqui por 2 anos, não 3 como antes.

TAG - Uma lista sobre o tempo

/

Vi essa tag no blog da Marcela e resolvi fazer também. Adoro essas listas e tags! Quem quiser responder também, está mais do que convidado.

Dez anos atrás:
1. Tinha 17 anos e estava no último ano da escola 
2. Já trabalhava como professora de inglês
3. Escrevia num blog (que ainda deve estar no ar, mas não associado ao meu nome - rá!)
4. Ia pro cursinho de manhã, dava aula à tarde e ia pra escola à noite. Que correria!

Cinco anos atrás:
1. Havia me formado na faculdade de Rádio e TV
2. Trabalhava na Fisk (em duas unidades diferentes)
3. Estudava italiano no Instituto Cultural Ítalo-Brasileiro
4. Fazia espanhol de graça na Fisk


Formatura com as minhas duas vós! <3

Dois anos atrás:
1. Estava na Irlanda, procurando emprego
2. Já tinha feito minhas primeiras viagens internacionais: Buenos Aires, Istambul, Dublin e Liverpool
3. Fiz uma road trip com amigos aqui na Irlanda
4. Estava namorando com o R. há exatamente um mês


2 anos e 3 meses de Irlanda (and counting!)

/

Ahhhhhhh, como faz tempo que eu não faço esses posts de mêsversário!

A verdade é que depois de 2 anos aqui, parece que uma grande página virou na minha vida de intercambista. Somehow eu não me sinto intercambista na maior parte do tempo - tenho um emprego estável (registrada, férias pagas, tudo direitinho), estou morando numa casa muito melhor do que morava antes, divido a minha rotina e vida com o R., faço minhas coisas tranquilamente, resolvo problemas, me localizo pela cidade nem nenhum tipo de problema, sou independente no meu trajeto de casa pro trabalho... enfim, o intercâmbio é mais vida normal do que qualquer outra coisa, sabe?

Ainda mais agora que, depois de ter renovado o visto, a minha escola fechou. Como ainda não resolvi o problema estou com as manhãs livres e o fato de não ir pra escola me faz esquecer que eu estou na Irlanda como uma simples estudante.

Mas tudo bem.

Desde que renovei o visto no final de março muita coisa aconteceu!

Mais um parque nacional: The Burren

/

Existem seis parques nacionais na Irlanda e ainda faltavam dois pra eu conhecer. Como no feriado de junho fomos passear por aí, acabei visitando o The Burren - e nossa, que experiência única!

Primeiro porque ele realmente dá a impressão de você estar no meio do absoluto nada. Você dirige em estradas estreitas por um bom tempo até chegar lá - e não há placas nem nada indicando que você chegou, a não ser alguns avisos sobre as trilhas.


Não tem estacionamento, não tem banheiro (aliás, passei uma situação bem constrangedora por causa disso! hahaha), não tem porra nenhuma. É só o parque e sua imensidão de pedras e vegetação prontas pra serem observadas e exploradas.

O castelo que faltava

/

A Irlanda tem muitos, muitos castelos. Mas não é bem aquele castelo alemão da Disney, sabe? Os castelos aqui tem mais aquela pegada medieval, de pedra, sendo que muitas vezes são mais ruínas do que castelos.

Eu gosto de qualquer tipo de castelo, mas vou ser sincera: curto mais aquela coisa pomposa, sofisticada. Mesmo assim, eu ainda adoro os castelos irlandeses. Na verdade, eu acho os castelos daqui lindos por fora, mesmo! Já por dentro às vezes não tem nada, só degraus estreitos e ruínas, fico meio desanimada.


Não imaginava que um dos lugares mais visitados do país, o Bunratty Castle, seria assim também. Ele é lindo por fora e os arredores fazem os 15 euros (10 online!) valer a pena, mas só. Nem tivemos paciência de acompanhar o tour dentro do castelo em si porque é bem mais do mesmo. Eu, por exemplo, já tinha visitado o castelo de Trim quando minha amiga Lê veio visitar no verão de 2013 e o tour de lá foi muito melhor!

Web Analytics
Back to Top