St. Patrick's Cathedral

/

[Esse ano não vai ter post de St. Patrick's Day porque eu não fiz absolumente nada pra comemorar a data - o acúmulo de coisas por aqui, preparações para ir ao Brasil e cansaço acumulado fizeram com que eu e o R. decidíssimos ficar de boa esse ano. Mas como hoje é um dia especial, não quis deixar passar batido no blog e resolvi publicar sobre minha visita à Catedral que leva o nome "do hômi"!]

Eu moro em Dublin há quase dois anos e nunca tinha pisado em nenhuma igreja nessa cidade. Não tenho nenhuma religião e apesar de me interessar um pouco por arquitetura, ver as belíssimas Catedrais de St. Patrick e a Christchurch por fora já estava de muito bom tamanho.

Aí um dia, há meses, vi um voucher no groupon para duas pessoas visitarem a St. Patrick's e lembrei da Taís, que havia comentado em algum post que queria fazer mais coisas em Dublin. Ela aceitou o meu convite na hora e comprei o ingresso, mas por conta de inúmeros compromissos e desencontros, nosso passeio só foi acontecer duas semanas atrás.

Já adianto que todas as fotos de dentro da Catedral (e cemitério) são de minha autoria - a foto de frente da Catedral roubei do Google porque o sol tava nas costas dela e minha foto não saía boa DE JEITO NENHUM, acabei desistindo.


Copenhagen e um final-de-semana (1/4)

/

No ano passado eu e o R. fomos pras Aran Islands, na costa oeste irlandesa, pra comemorar o Valentine's Day. Foi tão especial e bacana que eu queria muito repetir a dose esse ano e ir pra um lugar bacana, de preferência com neve.

Vocês lembram daquele meu post sobre ir pra Noruega no inverno? Pois é. Seria unir o útil ao agradável e aproveitar o inverno pra finalmente ver paisagens lindas de neve, mas infelizmente, não rolou. A Ryanair não colaborou e não achamos passagens pra viajar no fim-de-semana, que era o que tínhamos disponível. Sendo assim, começamos a procurar outros lugares que poderiam ter neve, mas nada cabia no tempo e orçamento.

Foi quando eu vi passagens baratas pra Copenhagen, capital da Dinamarca.

Dos países nórdicos, acho que a Dinamarca era o último da minha lista, mas não é que eu adorei os dois dias que passamos lá?


Gerenciamento de pessoas

/

Da próxima vez que eu atualizar o meu currículo, ele certamente ganhará uma nova linha na parte onde descrevo minhas qualidades: excelente gerenciamento de pessoas.

Porque dar aula pra um grupo de 20 adolescentes não é nada perto de sair com duas crianças na rua. Explico: lembra daquele post onde comentei ter trabalhado o dia todo, mais de 10 horas seguidas com os meninos? Foi super estressante e cansativo, mas aquele primeiro texto não descrevia nem metade da minha saga...

Após o almoço, as escrituras na parede e os escândalos pra sair de casa, conseguimos iniciar a jornada de ir até à biblioteca. Foi tranquilo, sossegado. Os meninos leram seus livros e pintaram por mais ou menos 1 hora antes de ficarem entediados. Como a mãe deles já havia me dito que podíamos tomar um café e comer um bolo à tarde (ela é tão fofa que até o dinheiro já tinha deixado), fomos até uma Starbucks que fica ali próxima. E aí amigo, aí é que o bicho pegou.

Você está empurrando um carrinho com uma criança de 3 anos e de olho no outro de 5 anos e meio em seu patinete. Você precisa abrir a porta (pesada) do Starbucks. Você faz um malabarismo e consegue colocar o mais velho pra dentro e empurrar o carrinho sozinha. Yes!

Desafio de filmes - Mês 02

/

Atrasada, mas ainda por aqui! A vida ainda não acalmou desde a virada do ano e são tantas coisas pra fazer e resolver que eu e o R. estamos contando os segundos pra irmos pro Brasil logo pra poder recarregar as energias e dar uma desacelerada.

Por conta dessas mudanças por aqui, não tô conseguindo cumprir o desafio que me propus direito e percebi que fui deveras ambiciosa: quatro filmes do mesmo diretor por mês é muita coisa! Resolvi então que se eu conseguir ver um ou dois já está de bom tamanho. Afinal de contas, o que importa é qualidade e não quantidade, né?

Fevereiro era mês do espanhol Almodóvar e eu estava particularmente empolgada porque gosto muito do estilo dele e queria ver os quatro filmes que havia selecionado, mas por falta de oportunidades, só consegui ver dois. Vamos a eles?

[7 on 7] Food

/

E o segundo mês do projeto 7 on 7 vem com um assunto que eu adooooooooooro: comida!

(e eu sei que hoje é dia 8, mas eu tô aqui!)

Nós decidimos deixar o assunto bem livre, ou seja: podiamos falar de pratos típicos do local onde moramos, das comidas preferidas dos locais, das nossas comidas preferidas nesses lugares, etc, etc... Eu acabei fazendo uma lista que misturava as mais comuns com as minhas preferidas, mas surgiu um problema: eu queria fazer algumas fotos no supermercado e fiquei com medo. Sim, porque eu sei que é proibido fazer fotos em alguns lugares tipo mercados e não queria confusão pro meu lado. Foto escondida também não compensa, então acabei fazendo algumas fotos com a câmera e a algumas com o celular mesmo, no trabalho. Me desculpem! Esse mês foi (e está sendo) uma correria com as coisas do visto e minha ida ao Brasil, portanto, prometo fotos mais elaboradas pro próximo tema! (ou não, porque dia 7 de abril estarei no Brasil, ai ai)


[1] Minha comida preferida na Irlanda

Se você pesquisar o termo "Irish breakfast" vai ver essa citação em diversos posts meus - eu simplesmente adoro! Nunca me esqueço a primeira vez que o R. o cozinhou pra mim e eu, filha da minha mãe como sou, fiquei olhando com aquela cara de "e você acha que vou comer esse óleo e fritura todo?". Mas o café-da-manhã irlandês me conquistou - não foi amor à primeira vista, mas no nosso segundo encontro eu já estava apaixonada. Feijão, ovos fritos, torrada, pudding, rashers, linguiça, às vezes cogumelos, tomate.... é tudo muito muito muuuito delicioso!



Tag - minha vida em músicas

/

Vi duas tags musicais em dois blogs diferentes lááááááá no final de Janeiro. Inclusive a Taís me indicou pra respondê-la - você me perdoa a demora, Taís? A vida tava doida demais (e ainda tá, mas a gente dá um jeito).

Como eu adorei as duas tags que vi, resolvi juntá-las e responder tudo numa só!

Qual seu estilo musical favorito?
Eu adooooro música dos anos 80. Toda aquela breguice de A-ha, Cindy Lauper, Madonna, Tears for Fears, etc etc. Sabe essas coleções com "as melhores dos anos 80"? Eu vou gostar de tudo. Mas eu também ouço anos 70, 90, pop rock, rock brasileiro, etc.


Cinemateca #2 - Filmes do Oscar

/

E o Cinemateca desse mês não podia ser de tema diferente: o Oscar!

Quando eu era adolescente adoraaaava assistir o Oscar e conforme fui crescendo e comecei a trabalhar, acompanhava trechos da cerimônia pela internet no dia seguinte. O fato é que, daqui da Irlanda, não dá pra ver o Oscar por causa da diferença de horário, passa muuuuuito tarde. Então eu leio os resumos, vejo uns vídeos no YouTube e fica por isso mesmo. 

A diferença é que esse ano eu havia me proposto ver todos os filmes indicados ao prêmio de Melhor Filme. Não consegui, mas já estou bem satisfeita pois tive a oportunidade de ver quase todos, só faltaram dois!

Esse post contém leves spoilers.


Links legais #3

/

E não é que tô conseguindo postar a ~coluna~ "Links legais" ao final de todo mês? Queria estar postando no blog com a mesma frequência de antes (4, 5 vezes por semana), mas nessa reta final de ir pra escola todo dia pra manter frequência, trabalhar, adaptar na casa nova... não sobra muito tempo.

Bóra lá!

LÍNGUAS

Como sempre, alguns links sobre aprender idiomas, porque eu não me canso de ler sobre o assunto!

What's missing in English - 5 coisas que fazem falta na língua inglesa, como o uso diferencial do "we" e diminutivos. Eu não poderia concordar mais com esse texto!



Saved by song: can singing improve your language skills? - Um texto muito bacana sobre como a música pode fazer a diferença no seu aprendizado (sou prova viva, obrigada Backstreet Boys!). O engraçado é que o autor do texto fala justamente sobre melhorar o seu português através da música.

Super poliglotas - Como funciona a cabeça das pessoas que aprendem dezenas de idiomas? Isso mesmo, dezenas! Será que um dia chego lá?

A verdade sobre as bicicletas em Dublin

/

Quando eu comecei a pedalar em Dublin, fiquei maravilhada com a facilidade e praticidade de ver várias ciclovias e tanta gente utilizando a bike como meio transporte. E não era pra menos: em São Paulo eu andava de bicicleta uma vez por ano, quando ia ao parque Villa-Lobos e alugava uma bike por 2 horas. Mas mal sabia eu que andar de bicicleta na capital irlandesa não era bem essas mil maravilhas.

A começar pelo problema principal: o clima. Lembro que quando dizia pras pessoas que pedalei no inverno passado ouvi vários "que corajosa!", "nossa, parabéns" e eu não entendia o porquê. Sim, chovia às vezes, ventava bastante, mas nada que me impedisse de pedalar pro trabalho - dava pra contar nos dedos de uma mão os dias em que precisei deixar a bike em casa por causa das condições climáticas.

Só que aí chegou o inverno 2014/15 e pude entender a surpresa das pessoas com a minha "coragem": que difícil pedalar nessa estação esse ano! Não por causa do frio (apesar dos dedos doerem de frio mesmo usando duas luvas), mas porque pedalar na chuva e/ou contra o vento é frustrante, cansativo e perigoso. No início de janeiro cheguei a deixar a bicicleta quase uma semana parada simplesmente porque não dava pra pedalar. E quando achei que o clima tava melhorando, essa semana começou tão windy que abandonei a bicicleta no caminho na segunda, corri pro Stephen's Green e peguei um Luas pro trabalho.

11 horas direto

/

Tudo começou numa quinta-feira às oito e meia da manhã. A chefe havia pedido que eu trabalhasse o dia todo já que os meninos estavam de mid-term break tanto naquele dia como na sexta (mas eu ganhei a sexta de folga pra compensar as horas extras de quinta!). Já tinha ficado com os meninos o dia todo outras vezes e sabia que não seria fácil por motivos de: ficar com duas crianças por mais de 10 horas seguidas sem poder ligar televisão é osso.

Cheguei e logo o pai dos meninos saiu pro trabalho. Eles estavam tomando café, então aproveitei pra fazer uma torrada e tomar um chá com eles.

As primeiras horas não foram tão ruins: brincamos de lego, corremos pela casa, fizemos vários quebra-cabeças e tudo tava indo bem. A ideia era almoçar e depois ir até à biblioteca local pra ler uns livros, dar uma andada e tal.

E foi um pouco antes do almoço que tudo começou a desandar.

Primeiro que o J. é um poço de impaciência. A cada 5 minutos me perguntava se já era hora de almoçar pra poder sair de casa. Segundo que criança dentro de casa por muito tempo é criança que vai dar problema, porque logo eles começaram a implicar um com o outro.

Web Analytics
Back to Top