Antes de mais nada, eu queria dizer uma coisa: esse post tá pra ser escrito há muito, muito, muuuito tempo. Tipo assim, de comecinho de namoro com o R., sabe?
Se você não lê o blog há muito tempo, tchô explicar: o R. é meu namorado. E ele é irlandês.
Não que isso seja um
big deal, porque não é. Já
falei sobre isso aqui no blog: pra mim ele é o meu R., não importa se irlandês ou brasileiro... (mas não vou mentir que o charme irlandês me conquistou).
Bem, o R., assim como eu, gosta de aprender novos idiomas. Ele fala um pouco de irlandês, alemão e agora italiano, já que sua vó é siciliana e ele quis se aproximar mais de suas raízes ao aprender a língua. Esse foi um ponto em comum que tivemos logo de cara, porque eu também estudo italiano, apesar de não ter raiz nenhuma.
Logo no início do namoro eu ensinei palavras aqui e ali em português, que ele sempre tentou reproduzir com o maior cuidado - ele sempre demonstrou muito respeito e interesse pela minha lígua. Mas gente, desculpa, eu sou professora. Não vou deixar o meu gringo abrir a boca pra falar português e soar muito... gringo. Não dá! Sempre peguei no pé da pronúncia dele e o som nasal, aquele do ÃO, demorou meeeeses pra sair certo. Mas esse mérito não é meu não - é dele, que foi procurar vídeos no youtube de professores brasileiros explicando a pronúncia correta.