Não tinha como ir pra Londres e não ir tirar foto atravessando a Abbey Road. O dia tava lindo e tinha uma galerinha tirando foto por lá - é engraçado porque é uma rua comum, passa carro normalmente e muitos motoristas diminuem a velocidade porque já sabem como que é por ali.
No último dia em Londres tínhamos 3 coisas programadas: atravessar uma das ruas mais ~famosas~ do mundo, a Abbey Road; tirar foto na plataforma 9 e 3/4 do Harry Potter na estação King's Cross e conhecer o Science Museum. Conseguimos fazer tudo em tempo!
Não tinha como ir pra Londres e não ir tirar foto atravessando a Abbey Road. O dia tava lindo e tinha uma galerinha tirando foto por lá - é engraçado porque é uma rua comum, passa carro normalmente e muitos motoristas diminuem a velocidade porque já sabem como que é por ali.
Não tinha como ir pra Londres e não ir tirar foto atravessando a Abbey Road. O dia tava lindo e tinha uma galerinha tirando foto por lá - é engraçado porque é uma rua comum, passa carro normalmente e muitos motoristas diminuem a velocidade porque já sabem como que é por ali.
Após ter visitado o British Museum e a St. Paul's Cathedral e ter corrido e andado pra caramba, chegamos na Tower of London. Lá é o lugar onde originalmente os monarcas eram abrigados, mas hoje é mais um museu mesmo, onde é possível dar uma olhadinha nas jóias da coroa, mas ó, pagar 20 libras é de foder, né? Quem sabe numa outra vida, quando eu for rica, eu visito a torre por dentro?
Logo ali do ladinho da torre tava ela, a Tower Bridge. Foi lá que penduraram as argolas símbolo das Olimpíadas em 2012 - e olha, foi um dos lugares mais lindos que vi na cidade. Que ponte linda! Dá pra vê-la por dentro numa exposição que pareceu bacana, mas adivinha? Custa caro. Vamos deixar pra próxima.
Logo ali do ladinho da torre tava ela, a Tower Bridge. Foi lá que penduraram as argolas símbolo das Olimpíadas em 2012 - e olha, foi um dos lugares mais lindos que vi na cidade. Que ponte linda! Dá pra vê-la por dentro numa exposição que pareceu bacana, mas adivinha? Custa caro. Vamos deixar pra próxima.
Meu segundo dia em Londres começou cedo - após um rápido café-da-manhã, pegamos o metrô pra chegar no British Museum. Aliás, que foda escolher qual museu visitar na cidade, né? São muitos e, pra alegria de estudantes como eu, de graça. Sim, R. e eu consideramos ir no famoso Madame Tussaud, já que o preço dele combinado com a London Eye acaba compensando. No entanto, chegamos à conclusão que ficaríamos boas horas nesse museu, quando preferiríamos gastar o tempo na nossa primeira ida a Londres com outras coisas. Nada contra museus de cera, ainda mais esse que parece ser muito legal e tal, mas em vista de outros museus que pareceram bem mais interessantes, achamos que seria meio bobo ir pra lá.
Voltando: desculpa o vocabulário, mas puta merda, o British Museum é muito grande, um dos maiores do mundo. Nem que quiséssemos conseguiríamos ver tudo. Decidimos então, fazer como fizemos ao visitar o Louvre, em Paris: dar umas voltinhas por umas 2 horas e ir embora. Até dá pra ficar mais, mas cara, depois de 2 horas o cérebro (e as pernas) não aguentam, não adianta ficam zanzando (faz tempo que não uso essa palavra!) pelo museu sem estar lá de fato, mas só de corpo presente, né?
No último post eu terminei de contar do ótimo walking tour que fizemos em Londres, mas acabei não dando detalhes da parada final dele, o local mais famoso da cidade: o Big Ben.
Pra começar: Big Ben não é o nome da torre, e sim do sino que fica lá dentro da torre no palácio de Westminster. Ele foi colocado lá na gestão de um cara chamado Benjamin, e como ele era grandão e tal, apelidaram o sino de Big Ben. Em 2012 eles mudaram o nome da torre e do relógio para Elizabeth Tower, em homenagem aos 60 anos de reinado da rainha Elizabeth II.
Aliás, eu ainda não falei da rainha aqui! É que ela tá prestes a ganhar da Rainha Victoria em tempo de reinado - Victoria reinou por 63 anos e 216 dias; Elizabeth por 62 anos e 96 dias. O guia do walking tour brincou e disse que a Elizabeth vai passar fácil da Victoria. Será? Quem não deve ficar contente com a longevidade da rainha é seu filho Charles, coitado. Quando assumir o comando já terá mais que 65 anos de idade, e se não seguir os passos da mãe no quesito "tempo de vida", não será rei por muito tempo.
A chegada
Saímos de Dublin num sábado bem cedinho e às 8 e pouco já estávamos no aeroporto de Stansted - o foda de voar pra Londres é que os aeroportos são todos longe e você tem que pegar um ônibus até a cidade (que muitas vezes pode custar quase o mesmo da passagem aérea e levar mais tempo do que a própria).
Então às 9 e pouco chegamos no centro, na Liverpool Street. A ideia era fazer check in no hotel e voltar pra estação Covent Garden de onde o walking tour começa, mas não ia dar tempo de fazer todo o trajeto, então resolvemos tomar café por ali mesmo e ir direto pro walking tour. Isso só foi possível também porque tínhamos mochilas pequenas e relativamente leves.
Se você já pesquisou o assunto "cinema irlandês" no google, certamente se deparou com títulos como "Michael Collins", "The Magdalene Sisters", "Leap Year", etc. O meu post não é nenhuma lista dos melhores filmes irlandeses ou dos mais importantes, mas dos que realmente vale a pena ver na minha opinião.
Começo a lista com o meu preferido, "Once". Esse filme entrou na minha vida através do meu irmão, que o viu numa sala ~alternativa~ em São Paulo e voltou pra casa enchendo a minha paciência, dizendo que eu amaria o filme. Na época morar em Dublin não passava pela minha cabeça, mas como eu gosto de musicais, assim que saiu o filme ele comprou o dvd pra gente ver junto e foi amor à primeira vista! O sotaque irlandês, as músicas, a simplicidade do filme... é sensacional. Já vi várias vezes e não me canso, é lindo! Aliás, até Oscar de Melhor Canção eles ganharam.
Começo a lista com o meu preferido, "Once". Esse filme entrou na minha vida através do meu irmão, que o viu numa sala ~alternativa~ em São Paulo e voltou pra casa enchendo a minha paciência, dizendo que eu amaria o filme. Na época morar em Dublin não passava pela minha cabeça, mas como eu gosto de musicais, assim que saiu o filme ele comprou o dvd pra gente ver junto e foi amor à primeira vista! O sotaque irlandês, as músicas, a simplicidade do filme... é sensacional. Já vi várias vezes e não me canso, é lindo! Aliás, até Oscar de Melhor Canção eles ganharam.
A Bia tem dois posts no blog dela sobre o filme - um com as impressões de antes e outro com impressões de depois de morar em Dublin. Vale a leitura!
Eu sempre gostei muito de ir ao cinema, mas confesso que em São Paulo me dava um certo desespero: fila pra comprar o ingresso, fila pra pipoca, fila pra entrar na sala. Se não fosse o Bourbon com o sistema de poder escolher assentos, eu acho que teria ido bem menos ao cinema do que eu costumava.
A primeira vez que fui ao cinema aqui em Dublin fiquei chocada: não compramos ingressos com antecedência e foi super tranquilo. Aliás, chegamos coisa de 10 minutos antes do filme começar e entramos numa boa, pegamos bons lugares... Que libertador. No ano passado fui pouquíssimas vezes ao cinema, mas só nesse começo de 2014 devo ter ido mais vezes do que ano passado inteiro.
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É só entrar? Não tem fila????!!!! |
Não acho muito barato aqui não - ao contrário, em comparação com outras atividades que faço em Dublin, ir ao cinema sai bem caro - não tem desconto de estudante e o ingresso gira em torno de 9, 10 euros. Pipoca, assim como Brasil, também é bem cara.
Bom, já que fui a alguns cinemas diferentes na cidade, resolvi fazer umas observações báááásicas:
Cineworld
O cineworld fica bem no centro, na Parnell, e é um cinema enoooorme. São 3 andares e muitas salas, além de um bar, doceria, sorveteria, etc. Tem muita variedade de filmes e é bem confortável! Eles tem um lance de uma carteirinha que você paga 20 euros por mês e pode ir quantas vezes quiser ao cinema, além de ganhar 10% de desconto dos comes e bebes. Acho que pra quem mora perto de lá, é super vantagem, já que mais de 2 filmes por mês já paga a carteirinha.
Savoy
O savoy é um cinema bonitão localizado no coração da cidade, na O'Connell Street. É lá que acontecem as grandes estréias e onde celebridades passam no tapete vermelho, caso seja um filme bem famoso e tal. Ele tem uma decoração mais clássica por dentro, mas nada de mais. Me lembrou muito o falecido Gemini, na Paulista.
Lighthouse cinema
O Lighthouse está em Smithfield, num lugar meio escondidinho entre uns cafés e restaurantes. Ele é tipo moderninho, do tipo que a galera "alternativa" freqüenta. Foi uma ótima surpresa conhecer esse cinema e as salas (pelo menos a que eu fui) parecem ser enormes.
Vue cinema
Essa rede seria o mais parecido com o que eu estava acostumada em São Paulo: dentro do shopping, bilheteria na frente e salas ao fundo, etc. Nada de mais, mas é bom porque já conseguimos pegar umas sessões nuns horários mais tarde, coisa que não conseguimos em outros cinemas.
Irish film institute - IFI
Ah, esse sim é totalmente ~alternativo~. Esse cinema fica dentro do instituto irlandês de cinema, no Temple Bar. Tem um café que parece ser bem gostoso (tava lotado) e as salas são pequenas e aconchegantes - me lembrou um cinema que eu ia na Pompéia, que tinha umas salinhas super gostosas. A seleção de filmes é mais diversificada, então é possível ver filmes que estão fora do grande circuito.
É claro que ainda há outros cinemas na cidade, mas estes foram o que freqüentei até agora. Quem sabe até o fim do ano eu não conheça outros?
Desde quando vim pra Dublin observei que há muitos, muitos ônibus de turismo pela cidade. Tendo morado a vida toda em São Paulo, nunca tinha visto nada igual.
Além dos ônibus comuns de turismo, eu sempre via um tal de ghost bus e que parecia ser legalzinho, mas eu tava tão ocupada com tanta coisa que fui deixando pra depois. Até que um dia, há uns meses, R. viu uma promoção no groupon pra fazer o tour - que custa 28 - por 12 euros cada. Ótimo, né? Compramos os vouchers e ele ligou lá pra agendar o dia.
No sábado que iríamos fazer o tour, não deu certo: um dos ônibus da frota deles havia quebrado e não tinha nada que pudesse ser feito. Que pena! Tivemos que voltar pra casa e marcamos uma nova data.
O ônibus sai da O'Connell, em frente ao escritório do Dublin Bus. Há um ator que faz o tour todo - ele faz várias piadinhas sem graça e tal, mas muita coisa foi bem divertida. Não acho que seja um passeio pra ser levado muito a sério, é mais a diversão mesmo! O ônibus por dentro é todo decorado e escuro.
Eu sou professora de inglês desde os 17 anos de idade e já participei de inúmeros treinamentos. Sério, não consigo nem contabilizar porque foram muitos meeeesmo. E sobre todo tipo de assunto relacionado ao ensino de língua que você possa imaginar.
Quando eu trabalhava na Cultura sempre rolava treinamento e coaching (alguns professores eram "acompanhados" semanalmente por outro professor mais experiente ou do departamento acadêmico a fim de melhorar suas aulas e tal) e sempre rolava um papo que eu já tava cansada de ouvir: instrução, modelos e repetição. Eu não aguentava mais ouvir esses termos ou seus sinônimos, por mais que eu acreditasse neles - era bem aquela coisa "ahhh meu, já sei disso, já sei, não quero mais ouvir falar!!!".
Só que só agora, na pele de aluna (de básico 1 de alemão) eu vejo ali na minha frente o quão certeiro é esse tal "mantra".
Quando eu trabalhava na Cultura sempre rolava treinamento e coaching (alguns professores eram "acompanhados" semanalmente por outro professor mais experiente ou do departamento acadêmico a fim de melhorar suas aulas e tal) e sempre rolava um papo que eu já tava cansada de ouvir: instrução, modelos e repetição. Eu não aguentava mais ouvir esses termos ou seus sinônimos, por mais que eu acreditasse neles - era bem aquela coisa "ahhh meu, já sei disso, já sei, não quero mais ouvir falar!!!".
Só que só agora, na pele de aluna (de básico 1 de alemão) eu vejo ali na minha frente o quão certeiro é esse tal "mantra".
Eu sei, vivo falando da fala das meninas de 3 e quase 2 anos que cuido. Mas é que elas não páram de me surpreender. A cada dia, a cada semana, eu vou vendo o quão fluída é a fala delas e o quão esperta elas são e fico me perguntando: como não vi isso acontecer?
Quando comecei a trabalhar lá, a mais velha, na época com pouco menos de 2 e meio, já falava tudo. A mais nova só tinha algumas palavrinhas e aos poucos foi adquirindo linguagem de uma maneira espantosa. Muito disso certamente deve-se ao fato de que ela tem a irmã pra usar de exemplo: a C. é um verdadeiro papagaio, copia TUDO que ouve ao seu redor. Aliás, tenho que tomar cuidado com o que falo porque ela repete tudo e acha a maior graça.
Quando comecei a trabalhar lá, a mais velha, na época com pouco menos de 2 e meio, já falava tudo. A mais nova só tinha algumas palavrinhas e aos poucos foi adquirindo linguagem de uma maneira espantosa. Muito disso certamente deve-se ao fato de que ela tem a irmã pra usar de exemplo: a C. é um verdadeiro papagaio, copia TUDO que ouve ao seu redor. Aliás, tenho que tomar cuidado com o que falo porque ela repete tudo e acha a maior graça.
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Não vou expô-las, mas acredite, elas são lindas! |