Ao chegar no parque, paramos o carro na entrada e seguimos a pé. Tem um quadro com algumas informações sobre o local, além de um mapa e sanitários próximos também.
No final de semana retrasado fui mais uma vez pra Cork com o R. Fizemos o que tínhamos pra fazer, vimos quem tínhamos que ver, e antes de voltar pra Dublin, R. sugeriu de irmos num lugar ali perto. Eram as Farran Woods - ele me disse que sempre tinha excursão da escola pra lá quando ele era pequeno e que tinha boas lembranças da época.
Desde que cheguei em Dublin, sequei minha roupa no varal na maioria das vezes. É que dei aquela sorte de pegar o melhor verão em anos daqui e ao colocar a roupa lá fora, ela secava em poucas horas.
Mudei de casa e continuei no meu esquema de pendurar a roupa no varal lá fora. Sim, já dei azar de sair de casa e chover e ter que pendurar a roupa na janela e porta do guarda-roupa no quarto pra elas poderem secar depois, mas nada incômodo, sabe?
No entanto, agora fico fora de casa grande parte do dia devido ao trabalho. O outono chegou e vez ou outra cai uma chuvinha inesperada, me impedindo de colocar roupa pra secar lá fora. Resolvi então fazer o que todo mundo nesse pais faz: secar a roupa num varal portátil dentro de casa.
Seguindo o plano de gravação do programa "O mundo segundo os brasileiros" paramos em Malahide pra falar um pouco do castelo, dos fantasmas que o assombram e de quem ali viveu. Eu já tinha ido pra lá num lindo dia de sol e tinha gostado muito dos jardins e do castelo em si, então me senti um pouco mais "em casa".
A gente chegou super em cima da hora de fechar, mas conseguimos pegar o último tour. Nessa parte eu não precisei fazer nada pois eles tavam pegando imagens do castelo e da guia explicando os cômodos.
Depois disso nos deixaram sozinhos lá dentro por uns 10 minutos pra gente gravar as partes que eu ia falar. Sozinhos no castelo, cara! O triste é que, apesar deu ter lido bastante a respeito do castelo e já ter feito o tour, não consegui desenvolver muita coisa em frente às câmeras. Edição, salva eu!
O staff todo foi extremamente simpático e prestativo, uns fofos. Ainda ofereceram da gente conhecer uns jardins por ali, mas só passamos rapidinho pra correr pro ultimo destino: Howth.
O staff todo foi extremamente simpático e prestativo, uns fofos. Ainda ofereceram da gente conhecer uns jardins por ali, mas só passamos rapidinho pra correr pro ultimo destino: Howth.
Como citei no post anterior, participei de uma gravação para um programa de TV sobre brasileiros na Irlanda. Acabei seguindo o roteiro proposto, que incluía um dos pontos turísticos mais famosos do país: Newgrange.
Eu já tinha lido sobre Newgrange mas coloquei ele em algum lugar da cabeça que não tava muito acessível, tipo esqueci completamente. Se eu soubesse que esse lugar era assim espetacular, eu teria ido antes, muito antes.
Você na verdade vai até o Visitor Centre. Lá você compra as entradas e pode ver algumas fotos e ler informações sobre o local - tem lanchonete com comida gostosa e banheiros, mesas pra sentar e tal.
Quando você compra o ingresso eles informam a hora que o seu ônibus vai pra Newgrange - é que como o lugar é bem protegido, simplesmente não dá pra pegar seu carro e ir, sabe? Só com os ônibus do tour. Em 5 minutos eles te deixam "na porta" praticamente.
Num belo sábado de preguiça, já no final da tarde, recebo uma ligação da Tarsila. Ela dizia que tinha uma proposta pra me fazer.
Por estar doente, Tarsila não poderia participar da gravação de um programa chamado "O mundo segundo os brasileiros" que passa na Band e também é colocado no YouTube. Ela estava me convidando pra participar no lugar dela.
Fiquei meio sem reação mas topei. Logo em seguida a produtora do programa me ligou para combinarmos o que seria feito no dia seguinte - o roteiro na verdade já havia sido discutido com a Tarsila. O plano era sair de Dublin e ir pra Newgrange, Howth e Malahide.
Já fiz dois posts falando sobre o sotaque irlandês e até algumas expressões utilizadas pelo pessoal aqui. No primeiro post, que publiquei em Maio, foquei em alguns sons específicos e no segundo, publicado em Agosto... er, no segundo também.
Esse post não vai ser sobre sotaque de novo, mas sobre três coisas que notei recentemente: o uso das palavras "now" e "alright" e a estrutura de "to be + after + verbo com ing" ao invés do present perfect.
Esse post não vai ser sobre sotaque de novo, mas sobre três coisas que notei recentemente: o uso das palavras "now" e "alright" e a estrutura de "to be + after + verbo com ing" ao invés do present perfect.
Quando a gente está se preparando pro intercâmbio (e também quando já esta nele), economia é a sua melhor amiga.
Ainda no Brasil, eu fiquei meses sem comprar nenhuma roupa, bolsa ou maquiagem pra poder juntar dinheiro pra vir pra cá. Aqui, não comprei nada significativo (meia-calça de 2 euros não conta, né?) por uns 5 meses, já que não tinha emprego fixo e não podia sair gastando. Mas essas são minhas prioridades. Se por um lado não comprei "bens materiais", não hesitei em gastar com entrada em museus e jantares com o R.
E nessa história de economiza daqui pra gastar ali, várias pessoas ficam meio perdidas, já que costumavam comprar coisas x e utilizar serviços y que nao são os mesmos que os do Brasil. Fazer as unhas, depilação, corte de cabelo, essas são so algumas das coisas que a gente (meninas) precisa mas não sabe bem como vai fazer.
Estou incrédula. Incrédula.
Como assim já foi metade do meu intercâmbio e eu nem vi?
6 meses passaram num piscar de olhos. 50% do meu visto aqui já foi usado. Mas eu ainda nem comecei!
Do 5º mês pra cá, consegui um emprego estável, conheci o Print Museum e o Post Office Museum, Newgrange, apareci na televisão, gravei participação pra um programa de TV brasileiro, corri numa maratona em Belfast, fui ao zoológico de Dublin...
Fiz muita coisa, como em todos os meus meses aqui.
Mas ainda falta tanto, ainda quero muito mais! Tenho uma lista enorme de lugares pra visitar em Dublin, na Irlanda e na Europa.
Rapidinhas:
Fiz muita coisa, como em todos os meus meses aqui.
Mas ainda falta tanto, ainda quero muito mais! Tenho uma lista enorme de lugares pra visitar em Dublin, na Irlanda e na Europa.
Rapidinhas:
Amanhã serão 4 semanas de trabalho completas como childminder - vulgo babá.
Nesses 30 dias, aprendi a trocar fralda e roupa de criança, mesmo quando ela não quer fazê-lo.
Cortei muita batata e cenoura pro jantar.
Limpei baba e catei pedacinhos de comida cuspidos pela casa - sempre que eu via alguma mãe fazendo isso pensava: que nojo, credo. O mundo dá voltas! Rá!
Levantei, sentei, levantei e agachei quatrocentas mil vezes.
Empurrei carrinhos pesados e fiz lanches para o parque.
Brinquei com quebra-cabeça, boneca e cozinha de mentirinha.
Dancei e cantei "Itsy Bitsy Spider" umas 37 vezes.
Aprendi a cantar "Row row row your boat" e "Jelly on a plate".
Li muitos livros, mas praticamente o "Fox on the box" todo dia.
Busquei na escola no sol, no vento e na chuva.
Dei bronca séria.
Pedi abraços em vão, para semanas mais tarde, ao dizer "Will you give Barbara a big hug?!" ganhar um abraço gostoso.
Respondi a muitos "why".
Falei "good girl", "thanks for being a good girl" e "very good" umas 569 vezes.
Expliquei "let's wait for the green man" ao atravessar a rua umas 23 vezes.
Ri, me surpreendi e me irritei.
As crianças são fascinantes, mas a melhor parte do dia é quando a mãe delas chega e eu vou pra minha casa sozinha. Não nasci pr'essas coisas não, meu!
Nesses 30 dias, aprendi a trocar fralda e roupa de criança, mesmo quando ela não quer fazê-lo.
Cortei muita batata e cenoura pro jantar.
Limpei baba e catei pedacinhos de comida cuspidos pela casa - sempre que eu via alguma mãe fazendo isso pensava: que nojo, credo. O mundo dá voltas! Rá!
Levantei, sentei, levantei e agachei quatrocentas mil vezes.
Empurrei carrinhos pesados e fiz lanches para o parque.
Brinquei com quebra-cabeça, boneca e cozinha de mentirinha.
Dancei e cantei "Itsy Bitsy Spider" umas 37 vezes.
Aprendi a cantar "Row row row your boat" e "Jelly on a plate".
Li muitos livros, mas praticamente o "Fox on the box" todo dia.
Busquei na escola no sol, no vento e na chuva.
Dei bronca séria.
Pedi abraços em vão, para semanas mais tarde, ao dizer "Will you give Barbara a big hug?!" ganhar um abraço gostoso.
Respondi a muitos "why".
Falei "good girl", "thanks for being a good girl" e "very good" umas 569 vezes.
Expliquei "let's wait for the green man" ao atravessar a rua umas 23 vezes.
Ri, me surpreendi e me irritei.
As crianças são fascinantes, mas a melhor parte do dia é quando a mãe delas chega e eu vou pra minha casa sozinha. Não nasci pr'essas coisas não, meu!
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Eu e as meninas versão suricate |
No final de julho comentei aqui que o coral onde eu era voluntária havia participado de gravações para um documentário. O que não sabíamos é que o documentário era só fachada, já que estávamos participando do programa "Secret Millionaire" sem saber.
Esse programa mostra pessoas que têm dinheiro e querem doar pra alguma instituição. Nesse episódio, mostram a Margareth (que chegou a me entrevistar no dia) que tem uma empresa de distribuição de ovos e por ser bem-sucedida, resolveu ajudar doando cheques bem generosos.
Quando consegui emprego na Concern, parei de ir no coral pois os horários não bateriam - e depois acabei conseguindo mais alunos particulares e mais tarde o emprego atual, então infelizmente não pude mais comparecer aos ensaios nem caminhar com o K. até o local.
No entanto, estive presente num evento que aconteceu mês passado num pub pra arrecadar fundos e também na celebração de ontem - todo mundo se reuniu no pub The Church com familiares e amigos pra ver o programa na TV num telão.
Esse programa mostra pessoas que têm dinheiro e querem doar pra alguma instituição. Nesse episódio, mostram a Margareth (que chegou a me entrevistar no dia) que tem uma empresa de distribuição de ovos e por ser bem-sucedida, resolveu ajudar doando cheques bem generosos.
Quando consegui emprego na Concern, parei de ir no coral pois os horários não bateriam - e depois acabei conseguindo mais alunos particulares e mais tarde o emprego atual, então infelizmente não pude mais comparecer aos ensaios nem caminhar com o K. até o local.
No entanto, estive presente num evento que aconteceu mês passado num pub pra arrecadar fundos e também na celebração de ontem - todo mundo se reuniu no pub The Church com familiares e amigos pra ver o programa na TV num telão.