Coisas de irlandês

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Eu moro na Irlanda há praticamente 5 meses, mas contato com irlandeses e convivência com os locais tive pouco, já que não morei em casa de família quando cheguei (fiquei em hostel) nem fiz amizades com pessoas daqui, a não ser um ou outro contato nos trabalhos e tal.

No entanto, nos últimos meses, tenho observado bem de perto algumas características da vida dos irlandeses. Desculpa R., não resisti! Preciso compartilhar essas coisas:

1) DIZENDO OI
Irlandeses não se tocam. Não dão beijo pra cumprimentar, nada disso. Já vi amigos se cumprimentando e basicamente eles dizem "hey, tudo bem?" e pronto. Pra despedidas é a mesma coisa: nada de beijo no rosto, de abraço, de aperto de mão. Imagina a cara do R. quando eu o cumprimentei com beijo no rosto nas primeiras vezes em que nos vimos? hahaha!

Assim também nunca vi

Relembrar é viver: Brasília

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Estive na capital do Brasil em março de 2009.

Na época, até criei um blog pra contar da viagem, mas fiz uns 3 posts e ficou por aquilo mesmo. Aí resolvi rever as anotações e fazer um post só aqui pro Barbaridades.

Era aniversário de um grande amigo, o Thiago. A gente se conheceu pela internet lá pelos idos de 2004 e desde então, foram muitos encontros em São Paulo e este em Brasília. O aniversário era dele mas quem ganhou o presente fui eu: Thi pagou minha passagem de ida e volta e ofereceu estadia na casa dele, na época, uma kitnet super pequenininha!

Cheguei relativamente cedo ao aeroporto em São Paulo, e fiquei aguardando o horário do meu vôo. Logicamente já fui ouvindo uma das mais famosas bandas de Brasília (e minha banda nacional preferida): Legião Urbana – pra ir entrando no clima.

Entrevista de emprego: childminder

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Eu tô há meses mandando currículo para um monte de vagas diferentes: assistente em loja, operadora de telemarketing, recepcionista, vendedora, etc.

Cheguei a mandar alguns currículos pra ser au pair live out (cuidar de crianças, mas que não mora com a família), mas não tive resposta. Me cadastrei no Au Pair World, no Kangaroo, e nada.

Quando a Bia ainda tava aqui, ela me falou de um site chamado Roller Coaster - tem vários artigos e fóruns para mães no geral, e uma sessão de anúncios de nanny, childminder, au pair, etc. Você lê o anúncio, e se interessar, manda mensagem pra pessoa. A partir daí, vocês podem trocar email ou telefone pra combinar entrevistas e tal.

Museu de Cera

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No mesmo sábado que visitei a Science Gallery também dei uma passadinha no Museu de Cera que fica ao lado do Banco da Irlanda.

Sélim me acompanhou. Logo na entrada, já paramos pra tirar foto na forca:



A entrada de estudante custa 10 euros (salgadinha, mas ao contrário do Leprechaun Museum, aqui vale mais a pena) e o passeio é livre: você entra nas salas que quiser, lê as placas sobre as estátuas que quiser e se tiver a fim, aperta o botão verde na entrada das salas pra ouvir um pouco mais sobre aqueles personagens.

Ilusões

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Sábado retrasado tava um dia meio graça. Eu acordei desanimada, com vontade de ficar na cama o dia todo. R. tava ocupado e eu tinha o dia todo livre.

Ainda na cama, chequei meus emails do celular: tinha um da Lê dizendo pra eu não desanimar e pra fazer alguma coisa no sábado, ir passear. Ao mesmo tempo, meu amigo francês me mandou mensagem no facebook perguntando como eu estava.

Digitei "free things to do in Dublin" no navegador do celular e das opções da lista me restaram poucas, já que visitei bastante lugar por aqui. Tinha uma tal de "Science Gallery" que pareceu interessante e convidei o Sélim pra ir comigo.

A galeria fica na Pearse Street e não tem como não vê-la porque a entrada é enorme e tem um letreiro grandão no muro.

Uma vez professora, sempre professora

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"Filha de peixe, peixinha é", mas no meu caso, "irmã de peixe, peixinha é", "prima de peixe, peixinha é", "sobrinha de peixe, peixinha é" e derivados.

Tem mó galera na família que é professor. De inglês especificamente, somente eu e o Cé.

No ano passado eu tava meio puta e fiz um post falando que tava cansada de ser professora. Mas isso logicamente era stress de final de semestre e alguns meses depois, me deu muita saudade de dar aula.

Sugeriram que eu oferecesse aulas de inglês aqui em Dublin. A princípio, não imaginei que as pessoas fossem querer - afinal de contas, eu sou só mais uma brasileira, e gringo é que é bom professor.

Anunciei aulas no grupo de Dublin no facebook e tive um bom retorno. Várias pessoas interessadas, mas quando eu falava o preço (que NÃO É ALTO, veja bem, praticamente metade do que eu cobraria no Brasil), as pessoas diziam que "iam ver". Algumas chegaram até a marcar aula, mas desmarcaram em cima da hora e desanimei.

Pede pra sair! feat. Reencontros

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Eu não aguentei o emprego na Concern.

Desde o primeiro dia não me senti bem, não me senti confortável. Não ia dar conta, não gostei das pessoas, percebi que aquilo não era pra mim. Achei melhor "pedir as contas".

"Pede pra sair, porra!"

Mas a busca por emprego continuou: mandei currículo, saí entregando, me inscrevi em outros sites de au pair e na terça-feira fui pra uma entrevista.

Confesso que tinha mandado e entregado tanto currículo que não sabia nem qual era a vaga direito. Sabia que era relacionado à vendas, mas nem nos meus piores pesadelos pensei que fosse acontecer o que aconteceu.

Mas deixa eu começar do começo.

Mais sotaque irlandês

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Em maio eu fiz um post falando do sotaque irlandês. Na ocasião, comentei do som do TH, do U, do R e de algumas expressões/palavras muito utilizadas por aqui.

De maio pra cá tive muito mais contato com irlandeses e tenho tido a oportunidade quase diária de conversar com os locais (certo, R.?).

E aí que minha percepção sobre o sotaque irlandês mudou um pouco e aprendi novas coisas também.

Não consegui pensar em foto melhor pra ilustrar o post...

Relembrar é viver: férias em Natal (parte II)

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Ontem comentei da primeira parte das minhas férias em Natal, no Rio Grande do Norte. Agora voltei pra contar mais...

No dia em que chegamos lá, pegamos um táxi pra voltar do supermercado, onde passamos pra comprar coisinhas pra fazer de janta (economia em primeiro lugar, já que no hotel tinha cozinha no quarto). Fizemos amizade com o taxista e pegamos seu cartão - ele ofereceu um passeio de um dia inteiro pelo litoral sul do Rio Grande do Norte, já que comentamos que faríamos o litoral norte na nossa estadia lá.

Ele cobrou 100 por pessoa. Minha mãe não estava inclinada a fazer o passeio, mas já estávamos lá, qual a probabilidade de voltarmos? Bóra fazer o passeio e pronto.

Acordamos cedo no dia após ao passeio de buggy e o taxista nos esperava na recepção.

A primeira parada foi a Praia do Cotovelo:


Relembrar é viver: férias em Natal (parte I)

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Em janeiro de 2012 estive na capital do Rio Grande do Norte, Natal. Foi uma viagem muito gostosa e bacana, mas na época eu não tinha o blog e nunca escrevi a respeito.

Esses dias tava lembrando da viagem quando conversava sobre praias com minha flatmate e me deu vontade de escrever sobre o RN porque se eu não escrever, esqueço. Esqueço fácil!

Como comentei aqui, tenho família em Pernambuco, e nas férias de 2012, eu, minha mãe e meu irmão decidimos conhecer as maravilhas de Natal depois de passar uns dias na casa da minha família. Decidimos tudo com 6 meses de antecedência numa agência da CVC (CVC é amor) e parcelamos as passagens + hotel em umas 5 vezes, por aí.

O hotel a princípio era simples mas bem localizado, na praia de Ponta Negra.

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