Tromso, Noruega - Animais do ártico e alimentando as renas

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Começamos nosso último de passeio em Tromso acordando um pouco mais tarde, tomamos café mais tranquilos e chegamos no aquário Polaria em coisa de 10 minutos a pé. O bom de Tromso é que é uma cidade bem compacta, e as atrações interessantes pros turistas são super perto uma da outra.


Eu não tinha muitas expectativas pra esse museu/aquário mas me surpreendi muito! Além de um cinema onde eles exibem vídeos temáticos a cada meia hora mais ou menos, há várias telas interativas espalhadas pelo local onde você pode ir clicando e aprendendo sobre vários animais da região do ártico, principalmente animais marinhos, mas também os famosos como o urso polar, a raposa do ártico, etc.


Por exemplo, eu não sabia que a raposa do ártico era tão mortal: ela caça pássaros, focas, e até mesmo baleias! Também não sabia que o urso polar na verdade tem a pele escura por baixo do pelo, que é não branco porém "transparente", e apenas reflete a cor da neve. Jogamos uns joguinhos nessas telas interativas também, e depois de mais de uma hora zanzando, ainda tínhamos a parte do aquário em si, onde é possível ver estrelas do mar, cavalos marinhos, diversos peixes e as atrações principais: as focas barbadas! 











Elas são a coisa mais fofa e gorducha do mundo, muito lindas com aqueles bigodões enormes, e embora eu achasse que esse passeio seria mais "jogo" pra famílias com crianças, no geral eu achei ele excelente pra todo mundo! 


Quando saímos, já começava a escurecer. Almoçamos super tranquilos, voltamos pro hotel pra reforçar as roupas de frio, e saímos pro nosso último rolê dessa viagem: um passeio para alimentar renas. A gente já tinha reservado isso antes, e optamos por fazê-lo à noite pra ter a chance de quem sabe ver a autora boreal de novo. Dessa vez, era um ônibus grande de viagem com muitos turistas, e com menos de meia hora chegamos nessa fazenda de renas. Foi um super subida, e grávida na neve eu demorei o dobro do tempo pra chegar na cabana principal!





Lá dentro, o guia explicou como alimentaríamos as renas, e que após essa atividade, em torno das 8 da noite voltaríamos pra dentro dessa cabana (que era enorme, tinha um fogueira enorme dentro) pra comermos o jantar e ouvir histórias. Eles nos dão um baldinho com a comida das renas, e a gente pode apoiá-lo na perna pra elas comerem. Foi bem legal! Eu não sabia, mas nessa época do ano, as renas que ainda tem os chifres são fêmeas, pois elas só os perdem na primavera quando nascem os filhotes. Já os machos os perdem no inverno, e isso acontece todo ano.


As renas eram bem menores do que eu esperava e super boazinhas. Achei que elas iam querer vir com  muita sede ao pote, mas acredito que eles devem alimentá-las antes justamente pra elas ficarem mais de boa. Conseguimos alimentar várias, ver de pertinho, tirar foto.... e uma tímida aurora boreal surgiu no céu. Foi lindo!









Depois dessa aventura, entramos na cabana onde nos serviram uma salada de salmão como entrada, um cozinho tradicional com legumes e carne de rena como prato principal, e um bolo de chocolate como sobremesa, além de chá, café e biscoitos.


No fim da noite, a guia contou histórias e explicou sobre a cultura sami. 







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