Vilnius, capital da Lituânia

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Chegamos em Vilnius num ensolarado sábado à tarde. A temperatura estava em torno de 3 graus, não me lembro ao certo. Só sei que foi uma surpresa ao sair do pequeno aeroporto e dar de cara com um monte de neve! Eu estava acompanhadno a temperatura semanas antes de embarcarmos e fiquei surpresa ao ver que a sensação térmica tinha chegado a -18º. No entanto, uns dias antes de irmos propriamente dito, as temperaturas subiram, então não levamos bota de neve nem nada disso, mas bem que poderíamos, viu? Porque a verdade é que na segunda-feira o frio bateu forte, fez sensação de -12º (e o R. quase congelou, enquanto eu felizona da vida).

Usamos o Uber para chegar até o hotel, que foi o City Hotels Rudninkai. Pagamos 80 euros por duas noites, o que é um preço excelente pelo que o hotel oferece e sua localização: a pouquíssimos minutos da praça da prefeitura, centrinho histórico, estação de ônibus... e a apenas 15 minutos de carro do aeroporto. O hotel era super confortável, espaçoso e confortável, não temos mesmo do que reclamar!

Como já era meio da tarde e não queríamos perder as últimas horas de luz do dia, saímos pra explorar o centro histórico sentido Museu Nacional da Lituânia, que fecharia às 18h. No caminho compramos um lanche pra ir comendo mesmo e chegamos no museu um pouco depois das 16h.

vilnius, lituania, no inverno


vilnius, lituania, no inverno


Museu Nacional da Lituânia


A entrada do museu custa apenas 2 euros e ele não é muito grande não. Mesmo assim, são dois andares e várias salas que contam a história da independência da Lituânia através de fotos, maquetes, objetos, etc. São mais de 300 mil itens que cobrem todo o período da formação do Estado da Lituânia até hoje. Também tem muita coisa relacionada à tradições e folclore lituanos, como artesanatos, roupas tradicionais, esculturas de madeira, utensílios domésticos, tecidos...

Há vários outros prédios e construções que fazem parte do complexo todo, como as Gediminas' Tower, que infelizmente estavam fechadas para restauração (já sabíamos disso, então sem frustrações).

Eu nunca fui num museu tão silencioso na minha vida. Algumas pessoas faziam desenhos, outras observavam tudo com muita atenção, e eu tive que me esforçar pra ficar quietinha também, rs. Mas ok, vimos todas as exposições permanentes e nos aquecemos um pouco antes de seguirmos em busca de um lugar pra jantar.






Restaurante: Forto Dvaras


Essa dica é bem manjada, visto que a encontramos em vários e vários blogs pela internet afora. Trata-se de um restaurante com comida e decoração típica lituanas. Ele tem aquela pegada meio medieval, as garçonetes usam roupas típicas, beirando aquela coisa bem caricata, sabe?

Os preços eram bem convidativos e conseguimos uma mesa rapidamente, mas honestamente não amamos a comida, infelizmente. Eu pedi uns dumplings famosos (já desconfiada, porque comi esse tipo de comida na República Checa e não gostei) e só confirmei o que já esperava: não é pra mim. O R. até gostou da comida dele, mas não amou também não. Também pedi umas panquecas de batata chamadas Bulvinai Blynai ou Zamaiticki Blynai. É uma mistura de batata ralada com farinha e ovos e fritas em óleo servidas com sour cream. Eu gostei, mas achei um pouco sem gosto.





Saímos do restaurante em busca de uma sobremesa (não queríamos arriscar sobremesa lá!) e fomos num café/doceria ali na rua principal, bem pertinho do Forto Dvaras: bolos maravilhosos e super baratinhos. Quem quiser saber, o nome do lugar é: Fionos Cukrainė (endereço: Pilies g. 7, Vilnius).

No dia seguinte, fizemos um walking tour muito legal e passamos por vários lugares interessantes, mas vou fazer um post separado sobre ele porque valeu muito a pena. Então vamos pra última atração que visitamos em Vilnius: o Museu das Ilusões!

Museum of Illusions


O Museum of Illusions não é exclusividade de Vilnius não, várias cidades pela Europa tem museus parecidos (eu já tinha conhecido o de Edimburgo). Apesar do preço dele não condizer muito com os preços na cidade de forma geral, achamos que seria uma boa ideia pra passar o tempo, já que visitamos o país no inverno e consequentemente escurecia cedo AND tava bastante frio pra ficar zanzando pelas ruas.

A entrada custa 10 euros cada, mas fizemos questão de aproveitar bem. Acho que ficamos lá umas duas horas - e o bom é que o museu fecha tarde, então você não fica naquelas de "ah, mas já vai fechar logo". Os funcionários ficam perto das exposições pra te explicar como elas funcionam, tirar fotos suas se você quiser, etc. Nós demos muita risada e foram muitos sons de surpresa que saíram de nossas bocas, fora os "Olha, R.!" e "Look, Bárbara!" ao longo do tempo em que passamos lá, rs.

Eles tem muita coisa legal, como aquelas ilusões de ótica onde uma pessoa parece maior que a outra, desenhos e pinturas que parecem se mover, rostos na parede que parecem te seguir com os olhos não importa pra onde você vá, esculturas e pinturas que interagem com você... fora outras coisas curiosas, científicas e surreais, prato cheio pra quem gosta desse tipo de coisa!

Foi uma experiência super divertida e no final ainda pudemos usar um óculos de realidade virtual (eu nunca tinha usado) e é absurdoooo, eu não parava de rir e me sentir boba. Inesquecível, quero de novo!






Restaurante: Bistro 18


Uma última coisinha que eu queria falar é sobre um restaurante maravilhoso onde jantamos na nossa última noite lá. Como eu fiquei ficamos  um pouco traumatizados com a comida lituana propriamente dita, fomos caçar no google outras recomendações de restaurantes legais por lá. Achei achamos um bistrozinho bem cotado pelos usuários no google, e como era perto do nosso hotel, arriscamos.

Ele chama Bistro 18 (endereço: Stiklių g. 18, Vilnius) e serve uma comida MARAVILHOSA. Pedimos entrada (eu pedi uma sopa de abobrinha deliciosa), prato principal e sobremesa e estava tudo divino, de dar água na boca mesmo. E o melhor, claro, foi a conta no final, que se não me engano foi uns 60 euros total. Jamais você paga 60 euros num three-course-meal num restaurante até meia-boca na Irlanda, jamais! Então foi um super bom negócio e uma ótima maneira de nos despedirmos da Lituânia!




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