Ontem foi a data mais importante e comemorada na Irlanda, o St. Patrick's Day! Vou evitar a fadiga e poupá-los da explicação da origem da data, até porque eu falei levemente sobre isso nesse post aqui de 2014.
Bem, a verdade é que esse foi o meu terceiro St. Paddy's Day aqui na Irlanda e como no ano passado eu não fiz nada na data, me senti culpada de ficar em casa de novo, sabe? O R. na verdade nem queria muito ir no centro, já que é aquela história: been there, done that. A festa do padroeiro da Irlanda é animada e tal, mas uma vez que você já tenha visto o desfile e ido nos pubs, você meio que eliminou essa tarefa da sua lista de coisas pra fazer na Irlanda, sabe?
De qualquer forma, como eu estava me sentindo culpada de MORAR aqui e não ter comemorado no ano passado, lá fomos nós enfrentar as multidões no centro da cidade. No entanto, não foi tão ruim assim.
Ah, antes que você pense: lá vem a Bárbara reclamando de novo, tchô explicar... não é ruim comemorar o St. Patrick's Day! O foda é que a cidade fica totalmente abarrotada (no jornal ouvi comentários de que eram aproximadamente meio milhão de pessoas no centro da cidade!) e é difícil até andar de uma rua à outra. Pra mim, do alto dos meus 1.58cm de altura, fica complicado. Além disso, tem a sujeira, tem a galera ultra bêbada, tem os pubs lotados.... é divertido, é legal, mas tem que ter um pouco de paciência e meio que não se deixar abalar pela parte negativa da coisa.
Pelo lado bom, pude colocar minha roupinha verde, passar minha sombra verde, batom laranja e me emperiquitar (ótimo verbo pra ensinar pro R., aliás!) com acessórios verdes, além de ter feito as unhas em homenagem à bandeira irlandesa também, claro!
No fim-de-semana de Valentine's Day em fevereiro resolvemos nos hospedar num hotel tranquilo pra descansar, aproveitar a companhia um do outro e dar uma nadadinha na piscina e tal. Achamos um com um bom preço em Co. Louth, quase na divisa com a Irlanda do Norte. Como não fica muito longe de Dublin, fomos.
Aí que no fim do primeiro dia, queríamos sair pra esticar as pernas e dar uma caminhada. Perguntamos na recepção se tinha algum lugar por ali e nos deram direções para chegar num lugar chamado Slieve Gullion.
Seguimos as direções (que obviamente, por se tratar de Irlanda, incluíam um item tipo "quando chegar no pub Murphy's, vire à direita") só que ao chegar lá, notamos que o estacionamento já estava fechado pois o parque todo fecharia em uns 30 minutos. Voltamos pro hotel e resolvemos fazer esse passeio no dia seguinte pela manhã.
A Slieve Gullion é uma montanha que fica no condado de Armagh, Irlanda do Norte. É o ponto mais alto do condado e aparentemente, num dia claro, é possível ver Antrim, Dublin e Wicklow do topo.
Aí que no fim do primeiro dia, queríamos sair pra esticar as pernas e dar uma caminhada. Perguntamos na recepção se tinha algum lugar por ali e nos deram direções para chegar num lugar chamado Slieve Gullion.
Seguimos as direções (que obviamente, por se tratar de Irlanda, incluíam um item tipo "quando chegar no pub Murphy's, vire à direita") só que ao chegar lá, notamos que o estacionamento já estava fechado pois o parque todo fecharia em uns 30 minutos. Voltamos pro hotel e resolvemos fazer esse passeio no dia seguinte pela manhã.
A Slieve Gullion é uma montanha que fica no condado de Armagh, Irlanda do Norte. É o ponto mais alto do condado e aparentemente, num dia claro, é possível ver Antrim, Dublin e Wicklow do topo.
Lembra quando você aprende na escola sobre as unidades de medida? Pois é. No Brasil (e praticamente no resto do mundo todo) usamos o Sistema Internacional de Medidas (SI), que é aquele que fala de centímetros, metros, quilômetros, etc.
Pois bem. A Irlanda faz parte da União Européia e por conta disso, foi obrigada à utilizar o SI. Em 2005 o país ainda tinha placas de velocidade em milhas por hora e o Ministério do Transporte teve que rever todos os limites de velocidade.
No entanto, não é raro você ainda encontrar placas em milhas e não quilômetros por aí, principalmente nas entradas do interior.
Bem, se essa confusão ficasse restrita somente à estradas, não seria um grande problema. O problema é que por conta da Irlanda ter ficado sob domínio inglês por séculos, o sistema de medidas não-oficial por aqui é o Sistema Imperial.
Isso significa que eu fico perdida em TODAS as conversas que envolvem inches, feet, miles, lbs (pounds), etc.
Pois bem. A Irlanda faz parte da União Européia e por conta disso, foi obrigada à utilizar o SI. Em 2005 o país ainda tinha placas de velocidade em milhas por hora e o Ministério do Transporte teve que rever todos os limites de velocidade.
No entanto, não é raro você ainda encontrar placas em milhas e não quilômetros por aí, principalmente nas entradas do interior.
Bem, se essa confusão ficasse restrita somente à estradas, não seria um grande problema. O problema é que por conta da Irlanda ter ficado sob domínio inglês por séculos, o sistema de medidas não-oficial por aqui é o Sistema Imperial.
Isso significa que eu fico perdida em TODAS as conversas que envolvem inches, feet, miles, lbs (pounds), etc.
Olha, eu já sabia que março e abril seriam meses punk, mas não imaginava que essa primeira semana já me deixaria no chão. Eu sei que parece que esse post será um poço de lamentações... e, bem, é exatamente disso que ele trata. Preciso reclamar!
Acordei segunda passada com muita tosse, mas até aí, ok. Fui pra faculdade, assisti aula, fiz minhas coisas e pedalei de volta. À noite percebi que tava sentindo muito mais frio do que costumo sentir e na hora de dormir constatamos que eu estava com febre.
Fazia muito tempo que eu não tinha febre e dormi muito mal nessa de sentir frio de morrer e suar como se estivesse pulando no Carnaval. Foi horrível. No entanto, não acordei tão mal na terça e fui trabalhar.
Uma das crianças não estava bem também: inflamação na garganta e febre. Comentei com a chefe que era uma estranha coincidência, já que na noite anterior eu tinha tido febre e.... levei uma mega bronca! A chefe ficou brava que eu apareci no trabalho. Ela me mandou voltar e descansar.
Voltei pra casa e percebi que estava piorando. Nessa altura já tava espirrando e tossindo horrores, a febre havia voltado... R. voltou à noite do trabalho preocupado, fez o jantar, cuidou de mim, mas ainda assim, tive febre à noite. O pior de tudo é que na quarta eu tinha um trabalho em dupla pra apresentar na faculdade, valendo nota, claro. Eu encontraria o menino da minha dupla mais cedo para praticarmos, então na quarta tive que ir maisss cedo do que o comum pra faculdade. Passei o dia por lá. Depois de apresentar o trabalho eu não vim embora porque a segunda aula seria importante. Quando deu 18h eu já tava me arrastando e ainda tinha que pedalar uns bons 40 minutos pra chegar em casa - na subida, contra o vento.
Acordei segunda passada com muita tosse, mas até aí, ok. Fui pra faculdade, assisti aula, fiz minhas coisas e pedalei de volta. À noite percebi que tava sentindo muito mais frio do que costumo sentir e na hora de dormir constatamos que eu estava com febre.
Fazia muito tempo que eu não tinha febre e dormi muito mal nessa de sentir frio de morrer e suar como se estivesse pulando no Carnaval. Foi horrível. No entanto, não acordei tão mal na terça e fui trabalhar.
Uma das crianças não estava bem também: inflamação na garganta e febre. Comentei com a chefe que era uma estranha coincidência, já que na noite anterior eu tinha tido febre e.... levei uma mega bronca! A chefe ficou brava que eu apareci no trabalho. Ela me mandou voltar e descansar.
Voltei pra casa e percebi que estava piorando. Nessa altura já tava espirrando e tossindo horrores, a febre havia voltado... R. voltou à noite do trabalho preocupado, fez o jantar, cuidou de mim, mas ainda assim, tive febre à noite. O pior de tudo é que na quarta eu tinha um trabalho em dupla pra apresentar na faculdade, valendo nota, claro. Eu encontraria o menino da minha dupla mais cedo para praticarmos, então na quarta tive que ir maisss cedo do que o comum pra faculdade. Passei o dia por lá. Depois de apresentar o trabalho eu não vim embora porque a segunda aula seria importante. Quando deu 18h eu já tava me arrastando e ainda tinha que pedalar uns bons 40 minutos pra chegar em casa - na subida, contra o vento.
Uma das coisas mais lindas da Europa são os parques - seja no verão, quando eles ficam lotados de pessoas felizes tomando um sol, ou no inverno, com as árvores secas e aquela luz invernal que nada consegue superar.
Tenho gostado muito de conhecer parques em outras cidades além de Dublin e por isso nessa última visita à Amsterdã queria muito conhecer o mais famoso de lá - conseguimos passar um tempinho caminhando e conversando pelo Vondelpark, criado em 1864 e que recebe 10 milhões de visitantes por ano.
O parque é bem grande e achei consideravelmente agitado para uma segunda-feira à tarde de inverno. Pessoas se exercitando, caminhando com seus cães ou cruzando a pista de bicicleta, é um clima delicioso e inexplicavelmente lindo!
Tenho gostado muito de conhecer parques em outras cidades além de Dublin e por isso nessa última visita à Amsterdã queria muito conhecer o mais famoso de lá - conseguimos passar um tempinho caminhando e conversando pelo Vondelpark, criado em 1864 e que recebe 10 milhões de visitantes por ano.
O parque é bem grande e achei consideravelmente agitado para uma segunda-feira à tarde de inverno. Pessoas se exercitando, caminhando com seus cães ou cruzando a pista de bicicleta, é um clima delicioso e inexplicavelmente lindo!
Amsterdã não me surpreendeu de primeira. Me deixei impressionar pelas vitrines do Red Light district, pelos coffee shops e pelo número assustador de turistas. No entanto, nessa segunda ida à cidade pude aproveitá-la mais vazia, com um clima melhor (da outra vez choveu o dia todo!) e com mais tranquilidade, sem precisar ficar correndo de um ponto turístico ao outro.
A primeira vez que pisei em Amsterdã foi no começo de maio de 2015 e confesso que apesar de achar a cidade charmosa, fiquei um pouco decepcionada com algumas coisas, como o número excessivo de turistas até mesmo num dia de chuva. O museu do Van Gogh tava tão lotado que mal consegui ver as coisas com calma e bem... nem preciso dizer que entrar na casa da Anne Frank passou longe de ser real, já que numa segunda às 9 da manhã a fila já estava gigante.
Dessa vez, não tínhamos muitos lugares na lista, sabe? Já havíamos feito um walking tour e aprendido muito sobre a cidade; já tínhamos tirado foto no letreiro I Amsterdam e também havíamos visitado um museu, a parte medieval da cidade, caminhado muito pelos canais e até por um mercado de rua. Queríamos uma coisa mais light e foi exatamente o que aconteceu, o que acabou fazendo com que aproveitássemos melhor a cidade e a companhia.
Como a Carol tinha um museum card (que usamos no museu Naturalis em Leiden), conseguimos entrar no Rijksmuseum "de graça". De graça não foi porque a Carol pagou mais de 50 euros nesse cartão, porém contribuímos com uma quantia e todo mundo saiu feliz - afinal de contas, pagar 18 euros pra entrar no museu não estava me deixando muito animada, sabe?
Aliás, essa é uma observação que eu já tinha feito da outra vez que fui pra Holanda: cidade caríssima pra turismo. Se você pesquisar "coisas pra fazer de graça em Amsterdã" achará pouquíssimas opções.
A primeira vez que pisei em Amsterdã foi no começo de maio de 2015 e confesso que apesar de achar a cidade charmosa, fiquei um pouco decepcionada com algumas coisas, como o número excessivo de turistas até mesmo num dia de chuva. O museu do Van Gogh tava tão lotado que mal consegui ver as coisas com calma e bem... nem preciso dizer que entrar na casa da Anne Frank passou longe de ser real, já que numa segunda às 9 da manhã a fila já estava gigante.
Dessa vez, não tínhamos muitos lugares na lista, sabe? Já havíamos feito um walking tour e aprendido muito sobre a cidade; já tínhamos tirado foto no letreiro I Amsterdam e também havíamos visitado um museu, a parte medieval da cidade, caminhado muito pelos canais e até por um mercado de rua. Queríamos uma coisa mais light e foi exatamente o que aconteceu, o que acabou fazendo com que aproveitássemos melhor a cidade e a companhia.
Como a Carol tinha um museum card (que usamos no museu Naturalis em Leiden), conseguimos entrar no Rijksmuseum "de graça". De graça não foi porque a Carol pagou mais de 50 euros nesse cartão, porém contribuímos com uma quantia e todo mundo saiu feliz - afinal de contas, pagar 18 euros pra entrar no museu não estava me deixando muito animada, sabe?
Aliás, essa é uma observação que eu já tinha feito da outra vez que fui pra Holanda: cidade caríssima pra turismo. Se você pesquisar "coisas pra fazer de graça em Amsterdã" achará pouquíssimas opções.
Haia é a terceira maior cidade da Holanda e tem 600 mil habitantes e é praticamente a capital do país. Sim, a capital oficial é Amsterdã, mas todas as câmaras, embaixadas e ministérios ficam em Haia, assim como a Suprema Corte e outros prédios importantes.
E bem, eu nunca tinha ouvido falar de Haia. Quer dizer, tinha visto rapidamente uma menção à cidade no blog Ducs Amsterdam mas não me aprofundei no assunto.
Aí quando estávamos pensando em que lugares poderíamos passear logo a Carol sugeriu a cidade pois seu namorado trabalha por lá e conhece bem o local, além do fato de que vários prédios importantes da Holanda se encontram na cidade. Sendo assim, em menos de meia hora de trem da casa deles chegamos na estação central de Haia.
Em inglês a cidade é chamada The Hague, mas em holandês, Den Haag. Parece que antes em português também havia um artigo definido na frente, mas não mais.... E que surpresa boa conhecer essa cidade - é como se fosse uma Amsterdã light: as mesmas coisas menos o vuco-vuco de turistas e cheiro de maconha no ar.
E bem, eu nunca tinha ouvido falar de Haia. Quer dizer, tinha visto rapidamente uma menção à cidade no blog Ducs Amsterdam mas não me aprofundei no assunto.
Aí quando estávamos pensando em que lugares poderíamos passear logo a Carol sugeriu a cidade pois seu namorado trabalha por lá e conhece bem o local, além do fato de que vários prédios importantes da Holanda se encontram na cidade. Sendo assim, em menos de meia hora de trem da casa deles chegamos na estação central de Haia.
Em inglês a cidade é chamada The Hague, mas em holandês, Den Haag. Parece que antes em português também havia um artigo definido na frente, mas não mais.... E que surpresa boa conhecer essa cidade - é como se fosse uma Amsterdã light: as mesmas coisas menos o vuco-vuco de turistas e cheiro de maconha no ar.
A Holanda é um país lindo: tulipas, moinhos, canais, stroopwafels, são muitas delícias a serem conhecidas e apreciadas. Na nossa viagem pra lá em 2015 visitamos o parque Keukenhof, a segunda maior cidade do país, Rotterdam, e a famosa e popular entre os turistas Amsterdã. Eu estava muito a fim de voltar e ver mais de outras cidades pelo país porque tive uma experiência muito boa na Holanda!
No entanto, nós não imaginávamos que voltaríamos tão cedo pra lá - eu havia gostado muito da Holanda, mas as passagens pra Amsterdã nunca são muito baratas. Felizmente, por volta de novembro vimos uma passagem super legal da Aer Lingus e não pensamos duas vezes: fomos visitar a Carol e o Rutger novamente!
Como tínhamos acomodação na casa de amigos, a viagem saiu bem mais barata e super, super agradável e divertida. Sabe aquela coisa de dar risada, conversar até perder a hora e comer comidas gostosas? Pois é. Foi maravilhoso!
Aproveite para ler ou reler os relatos daquela viagem!
A linda Holanda e o maior parque de flores do mundo
Rotterdam, a 2ª maior da Holanda
Amsterdã, uma cidade pioneira
Amsterdã, uma cidade cultural (e liberal)
Amsterdã, uma cidade lotada
No entanto, nós não imaginávamos que voltaríamos tão cedo pra lá - eu havia gostado muito da Holanda, mas as passagens pra Amsterdã nunca são muito baratas. Felizmente, por volta de novembro vimos uma passagem super legal da Aer Lingus e não pensamos duas vezes: fomos visitar a Carol e o Rutger novamente!
Como tínhamos acomodação na casa de amigos, a viagem saiu bem mais barata e super, super agradável e divertida. Sabe aquela coisa de dar risada, conversar até perder a hora e comer comidas gostosas? Pois é. Foi maravilhoso!
No domingo eu me apresentei na segunda conferência anual organizada pelo ELT Ireland. Não foi a primeira conferência da qual eu participei - pelo menos não como palestrante. Foi uma experiência muito legal e interessante e confesso que gostei tanto que já quero mais!
Tudo começou quando a professora do mestrado comentou que dois speakers da conferência tiveram que cancelar de última hora e que por isso, havia duas vagas sobrando. A presidente da ELT Ireland, conhecendo minha professora (e sabendo que ela também é diretora do curso de mestrado da UCD) ofereceu essas vagas para duas pessoas da minha sala. Na hora fiquei meio assim, insegura - mas foi só perguntar o que o R. achava pra receber uma enxurrada de "você tem que ir", "isso vai ser muito bom", "candidate-se".
A professora mesmo tinha dito que poderíamos usar uma das apresentações que fizemos no ano passado - era só dar uma incrementada. Sendo assim, escolhi a minha apresentação preferida (e a que tive maior nota também!) e mandei um resumo para a presidente da ELT Ireland. Qual a minha surpresa quando, no dia seguinte, recebo um email dela dizendo que eles ficariam "delighted to have me" e que eu poderia participar?!
Foi aquela bagunça de sentimentos, aquela coisa de alegria com medo - mas mais alegria do que medo, ainda bem!
Fui resgatar essa apresentação, acrescentei uns slides, mandei uma bio para os organizadores da conferência e fui me preparando - na verdade, eu só tive mesmo uma semana e meia para fazer tudo. Como eu já tinha um esqueleto muito bom pronto, serviu como uma super base, mas ainda assim, dá aquela insegurança, né?
Tudo começou quando a professora do mestrado comentou que dois speakers da conferência tiveram que cancelar de última hora e que por isso, havia duas vagas sobrando. A presidente da ELT Ireland, conhecendo minha professora (e sabendo que ela também é diretora do curso de mestrado da UCD) ofereceu essas vagas para duas pessoas da minha sala. Na hora fiquei meio assim, insegura - mas foi só perguntar o que o R. achava pra receber uma enxurrada de "você tem que ir", "isso vai ser muito bom", "candidate-se".
A professora mesmo tinha dito que poderíamos usar uma das apresentações que fizemos no ano passado - era só dar uma incrementada. Sendo assim, escolhi a minha apresentação preferida (e a que tive maior nota também!) e mandei um resumo para a presidente da ELT Ireland. Qual a minha surpresa quando, no dia seguinte, recebo um email dela dizendo que eles ficariam "delighted to have me" e que eu poderia participar?!
Foi aquela bagunça de sentimentos, aquela coisa de alegria com medo - mas mais alegria do que medo, ainda bem!
Fui resgatar essa apresentação, acrescentei uns slides, mandei uma bio para os organizadores da conferência e fui me preparando - na verdade, eu só tive mesmo uma semana e meia para fazer tudo. Como eu já tinha um esqueleto muito bom pronto, serviu como uma super base, mas ainda assim, dá aquela insegurança, né?
Não vou mentir e dizer que sempre gostei de viajar. Na verdade, a minha família nunca foi de fazer viagens pelo Brasil ou ir de carro pra praia - posso contar nos dedos o número de vezes que fizemos essas viagens em família. Quer dizer, como tenho família em Pernambuco, íamos pra lá - não sempre, porque fazer uma viagem de 3 dias e 3 noites num ÔNIBUS não é pra qualquer um, né?
Pois bem. Na minha adolescência, toda vez que eu lia descrições do meu signo (sagitário), eu achava que eles erravam no aspecto viagem. Toda descrição de sagitariano fala que sagitariano adora viajar, etc, etc, etc. Retirado do Ig Turismo:
No entanto, quando eu comecei a trabalhar aos 17 anos as coisas começaram a mudar. Passamos a ir pro nordeste com mais frequência visitar a família e a aproveitar as idas à PE pra esticar pra outros estados da região. Foi assim que conhecemos o Rio Grande do Norte, Salvador e Porto de Galinhas.
No mesmo ano em que passei a ter meu próprio salário, fiz minha primeira viagem sozinha: entrei num ônibus e fui parar em Belo Horizonte visitar uns amigos do meu pai e um grande amigo meu (que vi algumas vezes depois em SP e no Rio em 2014).
Pois bem. Na minha adolescência, toda vez que eu lia descrições do meu signo (sagitário), eu achava que eles erravam no aspecto viagem. Toda descrição de sagitariano fala que sagitariano adora viajar, etc, etc, etc. Retirado do Ig Turismo:
Nativos do signo de Sagitário tendem a ser dinâmicos, inquietos e descontraídos. Gostam de viajar em grupo, mas também ficam bem sozinhos [...] Apreciam culturas exóticas e não têm medo de conhecer o novo. São sempre otimistas.
No entanto, quando eu comecei a trabalhar aos 17 anos as coisas começaram a mudar. Passamos a ir pro nordeste com mais frequência visitar a família e a aproveitar as idas à PE pra esticar pra outros estados da região. Foi assim que conhecemos o Rio Grande do Norte, Salvador e Porto de Galinhas.
No mesmo ano em que passei a ter meu próprio salário, fiz minha primeira viagem sozinha: entrei num ônibus e fui parar em Belo Horizonte visitar uns amigos do meu pai e um grande amigo meu (que vi algumas vezes depois em SP e no Rio em 2014).