Banheiros irlandeses

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Quando pensamos na casa ideal, pensamos num quarto legal e aconchegante, uma sala confortável e uma cozinha bem espaçosa. Mas e o banheiro? Um cômodo da casa tão importante não pode ser esquecido, não é mesmo?

banheiros na irlanda


Na Irlanda, a primeira diferença que notei entre os banheiros brasileiros e os daqui foi o interruptor: fica do lado de fora do banheiro! Confesso que a localização do switch causou estranheza, mas hoje é tão automático que nem paro pra pensar.

Depois disso, o fator mais importante: na Irlanda o papel higiênico pode ser jogado dentro do vaso sanitário. E cara, essa é uma das melhores coisas da vida. Tipo, quando estamos acostumados a jogar o papel no lixo, como Brasil, a gente joga, mas depois de poder jogá-lo no vaso, a vida muda e voltar pro cesto de lixo é complicado.

Por conta disso, não é raro perceber que não há nenhum tipo de cesto de lixo nos banheiros irlandeses - às vezes um pequeno, para os rolos de papel vazios e outras coisas, mas só.

Matando as saudades das "minhas" meninas

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De agosto de 2013 à agosto de 2014 eu trabalhei com a família M. cuidado de duas meninas: a É. e a C.

Quando comecei a trabalhar pra eles, a É. tinha 2 anos e meio e a mais nova, C., 1 ano e 2 ou 3 meses. Super pequenininhas! Foram muitos momento fofos, estressantes, divertidos e que renderam muitos posts aqui no blog (se você clicar na tag "childminder em Dublin" vai poder ler as dezenas de posts que escrevi sobre o assunto).

Verão de 2014

Pois bem. Desde que saí de lá, mantive contato com a família pois gosto deles e tenho muito carinho pelas meninas. Os visitei a cada 3 ou 4 meses e hoje as meninas estão enormes: a mais velha com quase 5 e a mais nova com 3 e meio. Detalhe: minha ex-chefe tá esperando outro bebê! Fiquei super feliz por eles pois não imaginava que eles teriam mais uma adição à família.

Aí como todo ano, eu comprei uns presentinhos simples de Natal pras meninas e mandei mensagem pra mãe delas pra saber se eu podia passar lá essa semana pra entregá-los. Ela me disse que quarta-feira seria um bom e me perguntou se por algum acaso eu gostaria de ganhar uma graninha e cuidar das meninas naquela tarde, já que a atual babá deles havia comprado uma passagem de última hora pra passar o Natal no Brasil e eles estavam fazendo malabarismos para cuidar das duas.

Viagens do ano

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Viajar é muito bom, né? Sou privilegiada por poder viajar tanto morando aqui na Irlanda, ainda que eu tenha um emprego de babá meio-período. Graças à companhias de vôos baratos (e economia na hora de escolher acomodação, atrações, etc), fica possível viajar pra muitos lugares nesse mundo lindo!

Como estamos em Dezembro e Dezembro pede retrospectivas, resolvi começar por essa que sempre me traz sorrisos e aquece o coração: viagens de 2015!

Comecei Janeiro em Barcelona, com os amigos Rick e Bia. A Bia tinha vindo pra Irlanda passar o Ano Novo e programamos essa viagem em trio pra conhecer esse destino tão querido pelos viajantes. De fato, Barcelona é uma delícia, cabe no bolso, tem comida deliciosa e o clima tava super fresquinho, bom demais!




Fevereiro trouxe o Valentine's Day e após pesquisar alguns destinos pra comemorar essa data fora com o R., vimos passagens baratas pra Copenhagen, capital da Dinamarca. Não pensamos duas vezes, compramos os tickets e passamos um fim-de-semana super tranquilo e gostoso (leia-se 'frio') por lá!

Links legais #6 - o último do ano

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A última edição do Links Legais foi em julho e com motivo: depois que comecei o curso na UCD a vida ficou muuuito ocupada e não tenho conseguido dedicar tanto tempo ao blog quanto gostaria. Achei que ainda daria pra postar antes do fim do ano, mas não rolou. De qualquer forma, fui salvando links e cá estão:

Séries e TV
Narco cultura e narco séries - um texto muito legal sobre como esse assunto se popularizou recentemente no mundo da TV - de Breaking Bad à Narcos....

Ariana Grande sendo engraçadinha - eu sou velha e nem sei direito quem é essa garota, mas que ela imita a Aguilera, a Britney e a Celine Dion direitinho, ah, isso sim!

Os discursos de Stella Gibson - Stella Gibson se tornou uma das minhas personagens preferidas de série EVER. O tipo de filosofia e diálogo que sai da boca dessa mulher na série "The Fall" nao é pra qualquer um mesmo. Que mulher!


Vinte e oito

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Essa semana foi o meu aniversário - 28 anos completados no dia 1º de dezembro! Confesso que não estava muito animada como costumo estar porque essa, pra mim, é data mais difícil de passar fora do Brasil. Pode parecer egoísta, mas não estar com os meus nesse dia é mais sofrido pra mim do que festas de fim de ano, por exemplo - é foda!

De qualquer forma, eu sempre faço questão de comemorar (meu lema de vida é comemorar!) e por isso fizemos várias coisas legais: na segunda passada, dia 30, fui jantar com o R. num restaurante chamado Kinara Kitchen. É um restaurante paquistanês inaugurado em 2010 em Ranelagh (D6). É meio caro, e olha que restaurantes em Dublin costumam ser caros mesmo, e portanto, ir um pouquinho mais cedo (até às 7h30pm) garante o Early Bird menu, que é um menu mais restrito, mas que engloba entrada + prato principal + sobremesa por um preço bem mais affordable.

Eu nunca tinha comido comida paquistanesa mas o R. já tinha me dado a dica de que seria parecido com a indiana (que ambos amamos) e por isso saí de lá mais do que satisfeita: que comida deliciosa! Eu pedi um curry que tinha um frango tão macio, mas tão macio, que quase perguntei pro garçom como cozinhava daquele jeito delicioso! Bom demais!

Na terça fomos no pub Doyles assistir a Ruby Sessions, que já comentei aqui no blog há um tempão. Nesse dia se apresentaram três artistas diferentes: uma banda que já havíamos visto tocar lá numa outra ocasião (Basciville), uma cantora chamada Rachael Lavelle (canta bem, mas o estilo não nos agradou) e Leila Jane, uma cantora folk que parece ter saído dos anos 50/60's. Super fofa!

Máquina do tempo

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Ontem, pra distrair a cabeça em meio à tantos assignments da faculdade, me deparei pesquisando sobre os blogs que eu já tive pela internet afora... na verdade, o blog que mantive de 2004 à 2006 está fora do ar. Porém, existem maneiras de recuperar informações de sites que existiram na internet (gente, às vezes a internet dá medo) e eu acabei encontrando algumas preciosidades.

Vi um post que escrevi um junho de 2004 e confesso que me deu um aperto no coração. Já faz mais de 10 anos que escrevi isso?


Como é que num espaço de pouco mais de 10 anos a gente pode mudar tanto, né? Quer dizer... nessa época eu tinha 16 anos e era cheia de sonhos. Não que eu não tenha sonhos agora - tenho muitos! - mas acho que agora, depois de já ter uma certa vivência, eu consigo sonhar um pouco mais com os pés no chão. A vida acaba fazendo a gente ser um pouco menos sonhador, mais realista, mas mesmo assim, eu ainda gosto muito de sonhar.

A minha área - no Brasil e na Irlanda

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Antes de começar o mestrado em TESOL na UCD eu já tinha uma ideia de como era o mercado de trabalho pra professores de inglês aqui na Irlanda: não muito animador.

Mas ser professora de inglês era assim tão bom no Brasil?


Aliás, nem no Brasil é muito animador, mas se você tem boas qualificações e experiência e trabalha numa escola séria, dá pra ter bons empregos. Eu já trabalhei em escolas pequenas, médias e grandes e cheguei a ter um bom salário em algumas delas. Na Fisk, por exemplo, eu não ganhava tão bem por hora, mas tinha alguns adicionais, férias pagas, convênio médico e odontológico, vale-alimentação, vale-transporte, enfim, todas aquelas coisas que qualquer emprego registrado em carteira oferece - e que MUITAS ESCOLAS de inglês não oferecem. A realidade em muitas escolas, na verdade, é que você tem um contrato e ganha as horas trabalhadas. Só. Com sorte eles incluem também o vale-transporte, mas só. Se você não trabalha nos meses de férias, não recebe nada, o que é uma droga, porque você tem que guardar uma boa grana durante o ano pra não passar aperto nos meses de férias.

Mas voltando: na Fisk, além desses benefícios, nós tínhamos avaliação profissional contínua, além de cursos e workshops toda sexta-feira (já que às sextas não dávamos aula). Esses cursos às sextas não eram pagos, mas eu não achava de todo ruim porque aprendi muito e os coordenadores das unidades que davam cursos eram sempre excelentes. O coordenador que eu tive por lá era maravilhoso, tinha um inglês impecável, era super organizado e profissional. Foi muito bom trabalhar por lá, mas eu queria mais e foi aí que entrou a Cultura.

Resenha: Sweet Republic, um lugar pra formigas como eu!

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Quando viajamos pra Bristol (Inglaterra) em agosto, paramos num lugar super bacana pra comer uma sobremesa deliciosa - nesse dia até agradeci aos céus pela tal rede de sobremesas não existir em Dublin, porque formiga como sou, não ia conseguir viver numa cidade que oferecesse esse tipo de guloseima.

Ou pelo menos eu achava que não existia.

Há algumas meses vi a Savana comentando de uma tal doceria no centro chamada Sweet Republic. Só pelo nome meus sensos formiguísticos já ficaram em alerta e ao clicar na página deles no facebook e ver as fotos não tive escolha a não ser ir no local. Fui obrigada, gente.

Sim, porque um lugar que oferece milkshakes maravilhosos, cookies, sorvetes, pizzas doces, waffles e outras coisas do tipo merece muito o nosso amor e carinho.



BTTF e uma das melhores experiências da minha vida

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Pode parecer exagero, mas domingo passado tive uma experiência que foi, sem dúvidas, uma das melhores da minha vida.

Tudo começou quando vi a página do meu filme preferido, Back to the Future, no facebook, mencionando um evento que aconteceria em Dublin no Board Gáis Theatre. Eu como boa fã já fui olhar o que era e quase caí pra trás quando vi que o filme seria exibido num telão acompanhado de uma orquestra tocando toda a trilha sonora ao vivo.

Não precisei de muito pra convencer o R. (que também gosta do filme!) e mesmo o ingresso tendo sido um pouco salgado (40 euros), valeu cada centavo do meu suado dinheirinho.

Esse ano o filme completa 30 anos e rolou muita coisa legal pela internet afora pra comemorar o feito: lançaram um documentário sobre o filme (chama-se "Back in time" e já está no Netflix mas não gostei taaanto - é mais sobre o legado da trilogia do que a trilogia em si), os atores participaram de diversos programas de TV, vários artigos discutiram o que os criadores do filme acertaram ou não em relação às previsões para 2015, enfim, muita coisa legal de verdade.

Mas essa exibição do filme com a orquestra, cara, essa foi a cereja do bolo, um presente de aniversário adiantado.

Munique, uma cidade interessante

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Antes de ler esse post, leia também:

Munique e o Castelo da Disney


No nosso último dia em Munique aproveitamos pra passear mais um pouco por alguns lugares pelos quais havíamos passado no dia do walking tour e também visitar um museu que o R. ama: o Deutsches Museum.

Começamos o dia tomando café num lugar indicado pelo guia do walking tour e apesar do serviço demorado, valeu muito a pena. Primeiro porque o lugar era lindo e phyno e nos lembrou muito os cafés vienenses; segundo porque a comida estava deliciosa! Merecíamos essa pausa porque o dia seria corrido!

De lá estávamos muito perto da Residência de Munique, palácio que foi residência de de diversos duques e reis da Baviera - trata-se do maior palácio urbano da Alemanha!


A entrada não é cara (não me lembro o preço) e pra quem não teve a experiência de conhecer esse tipo de atração, é bem interessante e vale a pena, principalmente porque tem aúdio-guia incluso no preço da entrada e dá pra aprender muita coisa sobre a história local com o guia. Agora, se você já fez esse tipo de passeio (não só na Alemanha) e tem outras opções de coisas pra fazer, acho que dá pra deixar passar.

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