Tag - minha vida em músicas

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Vi duas tags musicais em dois blogs diferentes lááááááá no final de Janeiro. Inclusive a Taís me indicou pra respondê-la - você me perdoa a demora, Taís? A vida tava doida demais (e ainda tá, mas a gente dá um jeito).

Como eu adorei as duas tags que vi, resolvi juntá-las e responder tudo numa só!

Qual seu estilo musical favorito?
Eu adooooro música dos anos 80. Toda aquela breguice de A-ha, Cindy Lauper, Madonna, Tears for Fears, etc etc. Sabe essas coleções com "as melhores dos anos 80"? Eu vou gostar de tudo. Mas eu também ouço anos 70, 90, pop rock, rock brasileiro, etc.


Cinemateca #2 - Filmes do Oscar

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E o Cinemateca desse mês não podia ser de tema diferente: o Oscar!

Quando eu era adolescente adoraaaava assistir o Oscar e conforme fui crescendo e comecei a trabalhar, acompanhava trechos da cerimônia pela internet no dia seguinte. O fato é que, daqui da Irlanda, não dá pra ver o Oscar por causa da diferença de horário, passa muuuuuito tarde. Então eu leio os resumos, vejo uns vídeos no YouTube e fica por isso mesmo. 

A diferença é que esse ano eu havia me proposto ver todos os filmes indicados ao prêmio de Melhor Filme. Não consegui, mas já estou bem satisfeita pois tive a oportunidade de ver quase todos, só faltaram dois!

Esse post contém leves spoilers.


Links legais #3

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E não é que tô conseguindo postar a ~coluna~ "Links legais" ao final de todo mês? Queria estar postando no blog com a mesma frequência de antes (4, 5 vezes por semana), mas nessa reta final de ir pra escola todo dia pra manter frequência, trabalhar, adaptar na casa nova... não sobra muito tempo.

Bóra lá!

LÍNGUAS

Como sempre, alguns links sobre aprender idiomas, porque eu não me canso de ler sobre o assunto!

What's missing in English - 5 coisas que fazem falta na língua inglesa, como o uso diferencial do "we" e diminutivos. Eu não poderia concordar mais com esse texto!



Saved by song: can singing improve your language skills? - Um texto muito bacana sobre como a música pode fazer a diferença no seu aprendizado (sou prova viva, obrigada Backstreet Boys!). O engraçado é que o autor do texto fala justamente sobre melhorar o seu português através da música.

Super poliglotas - Como funciona a cabeça das pessoas que aprendem dezenas de idiomas? Isso mesmo, dezenas! Será que um dia chego lá?

A verdade sobre as bicicletas em Dublin

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Quando eu comecei a pedalar em Dublin, fiquei maravilhada com a facilidade e praticidade de ver várias ciclovias e tanta gente utilizando a bike como meio transporte. E não era pra menos: em São Paulo eu andava de bicicleta uma vez por ano, quando ia ao parque Villa-Lobos e alugava uma bike por 2 horas. Mas mal sabia eu que andar de bicicleta na capital irlandesa não era bem essas mil maravilhas.

A começar pelo problema principal: o clima. Lembro que quando dizia pras pessoas que pedalei no inverno passado ouvi vários "que corajosa!", "nossa, parabéns" e eu não entendia o porquê. Sim, chovia às vezes, ventava bastante, mas nada que me impedisse de pedalar pro trabalho - dava pra contar nos dedos de uma mão os dias em que precisei deixar a bike em casa por causa das condições climáticas.

Só que aí chegou o inverno 2014/15 e pude entender a surpresa das pessoas com a minha "coragem": que difícil pedalar nessa estação esse ano! Não por causa do frio (apesar dos dedos doerem de frio mesmo usando duas luvas), mas porque pedalar na chuva e/ou contra o vento é frustrante, cansativo e perigoso. No início de janeiro cheguei a deixar a bicicleta quase uma semana parada simplesmente porque não dava pra pedalar. E quando achei que o clima tava melhorando, essa semana começou tão windy que abandonei a bicicleta no caminho na segunda, corri pro Stephen's Green e peguei um Luas pro trabalho.

11 horas direto

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Tudo começou numa quinta-feira às oito e meia da manhã. A chefe havia pedido que eu trabalhasse o dia todo já que os meninos estavam de mid-term break tanto naquele dia como na sexta (mas eu ganhei a sexta de folga pra compensar as horas extras de quinta!). Já tinha ficado com os meninos o dia todo outras vezes e sabia que não seria fácil por motivos de: ficar com duas crianças por mais de 10 horas seguidas sem poder ligar televisão é osso.

Cheguei e logo o pai dos meninos saiu pro trabalho. Eles estavam tomando café, então aproveitei pra fazer uma torrada e tomar um chá com eles.

As primeiras horas não foram tão ruins: brincamos de lego, corremos pela casa, fizemos vários quebra-cabeças e tudo tava indo bem. A ideia era almoçar e depois ir até à biblioteca local pra ler uns livros, dar uma andada e tal.

E foi um pouco antes do almoço que tudo começou a desandar.

Primeiro que o J. é um poço de impaciência. A cada 5 minutos me perguntava se já era hora de almoçar pra poder sair de casa. Segundo que criança dentro de casa por muito tempo é criança que vai dar problema, porque logo eles começaram a implicar um com o outro.

Pra morrer de amor

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No ano passado eu fiz um post todo bonitinho contando um pouco do Valentine's Day - como surgiu e como é celebrado na Irlanda. Além disso, havia comentado dos meus planos pra passar o fim de semana fora comemorando com o meu Valentine, o R., nas Aran Islands, um passeio que amei do fundo do meu coração.

Acabei nem comentando naquele post, mas no Valentine's Day os presentes costumam ser bem tradicionais: flores, cartões, chocolate. R. me deu um buquê lindo de rosas e uma caixa de chocolate da Cadbury em formato de coração e eu fiz uma cesta de "café-da-manhã" pra ele - não foi bem de café-da-manhã mas tinha um monte de doces, fotos, etc. Não encontrei nenhum lugar na Irlanda que faça esse tipo de serviço num preço razoável (os sites que achei faziam cestas com vinhos caros e tal) e acabei improvisando: comprei a cesta no ebay, papel de seda numa papelaria no Jervis, coloquei as coisas dentro e embrulhei eu mesma.

Esse ano a minha ideia surgiu em janeiro, quando procurávamos uma casa - achei que uma foto nossa seria bacana, mas não uma foto num porta-retrato! Bárbara Hernandes pensa grande e mandei fazer logo uma foto nossa num quadro pra pendurar na parede!

Não vou mostrar tudo porque o R. não gosta

Praticamente dois

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Dia 20 de fevereiro do ano passado eu tava falando um monte de ladainha sobre como os meus 11 meses na Irlanda passaram rápido. Hoje eu continuo na ladainha, com a diferença de que agora não são 11, mas 23: quase dois anos de Irlanda nas costas!

Mas caaaaalma: a retrospectiva é só mês que vem.

Por enquanto, vamos falar do que aconteceu desde o post de 22 meses de Irlanda?

- Passei semanas procurando uma nova casa, fiz visitas, troquei dezenas de emails com o R. sobre o assunto e no fim, depois de muito stress, achamos uma casa numa região MUITO melhor de onde eu morava antes. Além disso, a casa onde moro agora é ótima, super quentinha, tranquila e temos um banheiro só pra nós, que maravilha!


- Continuo me arrastando pra ir pra escola de manhã, mas agora falta só um mês. A minha escola perdeu a qualificação ACELS (que em tese seria obrigatória pra todas as escolas que recebem alunos internacionais, mas por causa de um court case no mês passado esse selo não é mais obrigatório por enquanto), o que gerou um grande bafafá e medo por parte dos alunos da escola fechar. Por enquanto, tudo normal.

Não me leve a mal, mas...

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... essa, pra mim, é a melhor época pra estar bem longe do Brasil.

Explico: eu sou brasileira, adoro datas comemorativas brasileiras, mas Carnaval, bem, Carnaval não é bem my cup of tea.

Nunca fui dessas de sair pulando em clube, carnaval de rua, bloquinhos, escola de samba e trio elétrico. Respeito quem gosta, quem se dedica, claro - tenho amigos que desfilam em escolas em São Paulo, compram as fantasias, toda aquela coisarada e poxa, que legal que eles gostam! Eu passo longe.

Claro que é bonito de ver a alegria das pessoas que se interessam pelo Carnaval, a emoção de ver sua escola de samba vencer, de seguir os trios elétricos bacanudos, ou até mesmo a galera que gosta de ver os desfiles pela TV mesmo - eu não consigo ficar horas vendo imagens da mesma coisa (desconfio que se reprisar desfile de anos passados poucos notarão a diferença). Estar na muvuca então, deus me livre!


Ano novo, casa nova!

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Que alívio poder sentar uns minutinhos pra me dedicar à uma das coisas que mais gosto nessa vida, o blog!

Pra quem me acompanha sabe que costumo postar 4, 5 vezes por semana e nos últimos tempos o número de posts novos diminuiu drasticamente.

Muita coisa aconteceu ao mesmo tempo, mas a que tomou mais a minha atenção e que me deu dor de cabeça foi a mudança de casa.

Fazia tempo, muito tempo que eu não me mudava em Dublin. Tipo, desde quando vim pra cá praticamente - a primeira semana foi aquele sufoco pra achar uma casa que me aceitasse. Depois de dois meses acabei me mudando pra D8, onde fiquei até semana passada. Foi muito tempo morando naquela região puramente pelo preço, porque a área em si... well, passe longe de Inchicore, viu?

Na primeira vez que procurei moradia na cidade eu estava sozinha e dessa vez a situação era diferente - e eu honestamente achava que procurar casa em casal seria mais fácil, ledo engano! Pouquíssimas casas anunciadas no Daft aceitam casal (o que vocês tem contra casal, gente? já morei com vários e não tive problema!), o que nos impulsionou a tentar a lugar uma casa do zero.

Desafio de filmes - Mês 01

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Pra quem não viu o post, explico: chateada com o pequeno número de filmes vistos em 2014, resolvi chutar o balde e fazer uma lista de grandes diretores e seus filmes mais famosos/recomendados/etc pra ver em 2015. Selecionei alguns diretores e por ordem alfabética a lista saiu - janeiro começou com Allen (Woody Allen).

Woody Allen não é um diretor estranho pra mim - eu já tinha visto vários de seus filmes e gostado bastante de todos. Mas ainda faltavam os "clássicos" do neurótico nova-iorquirno, e com a ajuda de amigos aqui e no Facebook, minha lista ficou:

- A rosa púrpura do Cairo
- Manhattan
- Noivo Nervoso, Noiva Neurótica
- ??? (fiquei de escolher mais um título pra última semana do mês, mas no fim... bom, calma que já explico)

A Rosa Púrpura é um filme muuuito gostosinho de se assistir. Não tem aquela pretensão toda nem aqueles personagens cheios de si típicos dos filmes do Allen. Aqui, a mocinha é uma fascinada por cinema e vive sonhando com os personagens e locações que ela vê na telona. Na vida real, sua vida não é muito bacana: trabalha numa lanchonete com um chefe uó e tem um marido agressivo.


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